A corrente Ecetistas em Luta está disputando a eleição para o Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo) para defender um programa combativo para a luta da categoria. Desde o fraudulento acordo bianual na greve de 2009, cuja aprovação se deu contra a vontade dos trabalhadores, a categoria está em luta contra a burocracia sindical. Os traidores da direita do PT e do PCdoB, que sistematicamente traíram as últimas campanhas salariais da categoria em troca de cargos e privilégios na empresa, estão nesse momento enfrentando uma crise terminal, resultante da completa insatisfação dos trabalhadores em relação ao acordo bianual.
A corrente Ecetistas em Luta, que trava uma luta em todo o País contra os traidores e organiza oposições em vários estados, convoca os trabalhadores a se mobilizar e organizar, a partir dos setores, para derrotar de uma vez por todas a máfia que domina hoje o sindicato em São Paulo.
Essa máfia, escondida atrás da sigla PCdoB (Partido Comunista do Brasil) está completamente ligada aos interesses da direção da empresa contra os trabalhadores. O PCdoB foi colocado na diretoria do Sintect-SP para ser um braço patronal dentro do movimento sindical, para facilitar os planos do governo e da empresa de privatizar os Correios.
A chapa 3, do PCdoB S.A. é a chapa que representa os interesses da direção da ECT. A chapa do sucateamento da empresa, do excesso de trabalho, das convocações para o final de semana, das dobras, da super-exploração dos trabalhadores e da privatização.
Da mesma maneira, a chapa 2, “Oposição unificada pela base”, tenta se fazer de oposição mas é a chapa do atual secretário-geral da Fentect, Jose Rivaldo Talibã. Talibã é homem de confiança da cúpula da empresa, fazendo parte da Articulação sindical do PT, mesmo grupo do ex secretário-geral, Manoel Cantoara, que hoje faz parte da direção da empresa, com um cargo de R$ 16 mil.
Também faz parte da chapa 2 o PSTU/Conlutas, que abandonou o programa da Frente dos 17 sindicatos contrários ao Acordo Bianual e à privatização para entregar a tesouraria da chapa para o Talibã, o principal carrasco do acordo bianual.
As duas chapas são as chapas que estão comprometidas com os interesses da direção da ECT e dos patrões. Por isso, a corrente Ecetistas em Luta, chapa 4, formou uma chapa com trabalhadores da base dos principais setores de São Paulo, que estão à frente da luta nos Correios e que querem lutar contra os traidores e a direção dos Correios, que vêm sistematicamente atacando a categoria.
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