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domingo, 7 de novembro de 2010

PSTU/Conlutas se une com Talibã da Articulação/PT para dar a vitória ao PCdoB no Sintect-SP

Eleições Sintect-SP
PSTU Conlutas forma chapa com o autor do acordo bianual para inviabilizar chapa de oposição unitária e dar, uma vez mais, a vitória para o PCdoB, partido da privatização
O PSTU tomou conscientemente a decisão de inviabilizar a chapa de oposição. Realizou, pelas costas do bloco oposicionista, uma negociata com o principal chefe da burocracia sindical dos correios, o dirigente da Articulação Sindical do PT, conhecido como “Talibã”


A eleição para o Sintect-SP teve um desenvolvimento inesperado, mas totalmente de acordo com o que vem acontecendo na categoria dos correios.
Diante da atual diretoria, formada pelo PCdoB, partido que vem sustentando a política de privatização dos correios, o PCO chamou à formação de uma chapa unitária de oposição com o PSTU e o MRL, um grupo de militantes do correios ligado ao PT.
O PSTU, no entanto, tomou conscientemente a decisão de inviabilizar a chapa de oposição. Realizou, pelas costas do bloco oposicionista, uma negociata com o principal chefe da burocracia sindical dos correios, o dirigente da Articulação Sindical do PT, conhecido como “Talibã”.
Isolando os integrantes da oposição, o PSTU negociou uma maioria de cargos para os diferentes grupos do PT-Articulação, todos com clara vinculação com a direção da empresa. Deu a tesouraria da chapa ao próprio “Talibã” e maioria da executiva ao PT-Articulação, bem como a maioria da diretoria efetiva.
No programa, como era de se esperar, arrancaram a luta contra o acordo bianual, até mesmo porque ficaria estranho, o próprio “Talibã” atacando o acordo bianual e colocaram a palavra de ordem de “acordo bianual nunca mais”, o que não quer dizer nada, é mais uma promessa de época de eleição. Todo mundo sabe que se a empresa assim o exigir, o atual secretário-geral da Fentect vai assinar outro acordo bianual. É uma fraude contra os trabalhadores.
Para completar o trabalho. O PSTU tenta legitimar o traidor “Talibã”, dizendo que, o PCO, que está denunciando o acordo, o aceitou, mas depois recusou porque queria a presidência, o que é, está claro, abusar da inteligência de todos. Este método, da calúnia grotesca tem sido usado sistematicamente pelo PSTU nos correios e fora deles para legitimar a sua política oportunista e desqualificar os seus críticos. É repetido por grupos que vivem dos favores que os PSTU lhes faz em organizações como a Conlutas.
Esta política de terrorismo moral tem sido usada amplamente nos correios em favor da burocracia oficial, com a qual o PSTU sempre esteve e continua associada.
O bloco dos 17 sequer foi consultado para ver se os sindicatos participantes apóiam a chapa com o autor principal do acordo bianual e chefe da burocracia. O bloco, é bom lembrar, foi formado contra o acordo bianual. Agora o autor do acordo bianual faria parte do bloco. Pode haver farsa maior
Estes fatos são estranhos para quem não acompanha os correios ou deposita ilusões absurdas na política do PSTU. No entanto, estão completamente de acordo com a política do PSTU-Conlutas tanto nos correios como em geral.
O PSTU-Conlutas, como denunciamos inúmeras vezes – e ninguém tem coragem de tocar no assunto, que virou tabu – é o principal responsável pela presença do PCdoB na diretoria do Sintect-SP. A atual diretoria é fruto da intervenção judicial no sindicato, pedida e encabeçada pelo próprio PSTU, juntamente com um advogado da Força Sindical indicado pelo juiz. Passaram por cima do estatuto e organizaram eleições fraudulentas e deram a vitória ao PCdoB.
Em oportunidades anteriores fizeram a mesma política, como quando acabaram com a proporcionalidade na diretoria, o que permitiu que o sindicato fosse dominado pela burocracia, como está até agora.
Os principais dirigentes do PSTU nos correios de S. Paulo foram acusados e reconheceram que receberam salário dobrado na diretoria do sindicato e o seu principal dirigente, conhecido como “Jacaré” foi o principal defensor do PCCS que serve de base ao atual projeto da privatização. As ligações do PSTU com a direção da ECT, ao menos em S. Paulo são evidentes para todos.
Nos últimos anos, a burocracia e o PSTU fizeram um pacto para impedir que a companheira Anaí Caproni falasse nas assembléias já controladas por capangas e elementos lúmpen-proletários comprados pela diretoria que ameaçam fisicamente os trabalhadores que queiram se opor a eles.
Fica claro o objetivo da chapa “Talibã”-PSTU nos correios, evitar a formação de uma chapa de oposição capaz de derrotar o PcdoB. Forçaram a ruptura da oposição colocando como única alternativa a sua completa desmoralização política. O PSTU não teme se desmoralizar porque tem o apoio de todo um setor da burocracia e grupelhos aliciados por ele que são capazes de defendê-los em qualquer situação.
A Conlutas, que alguns mal intencionados dizem que é uma organização “ligada ao trabalhadores e suas lutas”, à vanguarda, sequer discute estas questões, preferindo fazer discursos vazios em congressos artificiais cujo único objetivo é eleitoral. Uma verdadeira organização de luta jamais deixaria que estes e outros fatos escabrosos passassem sem discussão. Os grupos da Conlutas, porém, usando o mesmo método do PSTU preferem usar a política oportunista deste partido para ganhar seus magros dividendos eleitorais como participantes da farsa.
É preciso abrir uma ampla discussão no movimento dos correios e no movimento sindical sobre mais esta espantosa traição política ao movimento de luta dos trabalhadores encoberta com calúnias e aparência de luta.

http://www.pco.org.br/conoticias/

Um comentário:

  1. É preciso fortalecer a imprensa operária para que estas denúncias cheguem mais longe e promovam as reflexões necessárias à unidade da esquerda.

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