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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O trabalho no repouso remunerado ou no feriado é um golpe contra o trabalhador

Com a desculpa do plano de contingências, a Empresa está economizando a contratação de mão de obra, obrigando o trabalho em domingos e em feriados numa jornada de oito horas. Os companheiros do CEE BH e do CE Pampulha deliberaram pelo fim da hora-extra e que se alguém for trabalhar num desses dias a jornada será de seis horas corridas

 
Os trabalhadores do CEE BH e do CE Pampulha vêm sendo convocados a trabalhar em domingos e em feriados sob a alegação da ECT de colocar em prática o Plano de Contingência, uma vez que no fim do ano cresce o volume de serviço.
A verdade é que a direção da ECT e o governo Dilma querem lucrar fácil em cima dos trabalhadores cujo número está cada dia mais reduzido em relação à quantidade de contratos de prestação de serviços assinada pela ECT, os quais aumentam substancialmente o volume de serviços dos correios.
A exigência do trabalho no domingo e feriados é um aplique da ECT que não quer efetivar os concursados. A alta cúpula da ECT está aplicando uma política de ganhar dinheiro fácil em cima de uma maior exploração dos ecetistas.
Os companheiros do CEE BH e CE Pampulha deliberaram, em reuniões, que não aceitarão a pressão da ECT. Decidiram, ainda, que os ecetistas que resolverem trabalhar ou num ou noutro domingo ou feriado até o final do ano trabalharão em jornada corrida de seis horas e não oito horas por dia como quer obrigar a direção dos correios.
Em reunião com os trabalhadores, a direção do Sindicato se comprometeu que encaminhará para a direção da ECT a insatisfação dos trabalhadores com a convocação para a realização de horas-extras e a informará que os trabalhadores que excepcionalmente comparecerem, trabalharão somente 6 horas corridas, pois a categoria não tem condições físicas de aumentar a jornada de trabalho.
Além disso, os ecetistas que forem trabalhar no domingo ou feriados têm garantido no acórdão do TST (cláusula 58ª) que receberão 200% de hora extra ou dois dias de folga mais um vale refeição extra, cabendo ao trabalhador informar, previamente, a ECT os dias que ele pretende folgar (a data é o ecetista que estipula).
Nesse sentido, o sindicato dos trabalhadores do Correio de Minas Gerais está chamando os trabalhadores a não aceitar a pressão da ECT e impor a sua opinião respaldada no próprio acórdão do TST.
Não à exploração!


Atendente Comercial de Pouso Alegre é socorrida por bombeiros depois de ação de chefe assediador

Mais um caso de assédio moral contra os trabalhadores atendentes nas Agências dos Correios mostra a tendência de ataque e de exploração do governo federal contra os ecetistas


Em Pouso Alegre chefe assediador abusa de sua posição hierárquica para atacar trabalhadora do setor. Depois de um acerto local em que o chefe concorda em negociar dias em que a trabalhadora ficou afastada para cuidar de seu filho, aparece a cobrança desta chefia de que a negociação seria um tipo de favor que a ECT só faz para esta funcionária.
A discussão começou pela chefia com a colocação em voz alta de que a funcionária seria protegida da ECT colocando a subordinada (atendente comercial) em posição de total constrangimento perante os colegas de trabalho. A Atendente ficou muito exaltada e teve uma crise nervosa passando mal dentro da unidade e os colegas de trabalho tiveram que acionar o corpo de bombeiros para socorrer a ecetista que estava em estado de choque.

Assédio moral virou moda no Correio

Depois do acontecido a Atendente Comercial procurou seu médico e logo depois a polícia onde registrou um boletim de ocorrência por constrangimento sofrido dentro do setor de trabalho.
Nós do SINTECT-MG estamos acompanhando no detalhe este e vários outros casos de assédio não vamos deixar barato para estes carrascos dos trabalhadores. Como se não bastasse os atententes sofrerem exploração dobrada da ECT e do banco postal, onde estes trabalhadores tem que fazer diariamente o trabalho de correios e de bancário sem receber remuneração adequada pelo trabalho desenvolvido, ainda tem que viver sendo precionados pelos superiores hierárquicos.
A orientação do SINTECT-MG é comunicar imediatamente ao Sindicato denunciando o chefe assediador, para que possa ser aberta ação de assédio moral contra o chefe e denúncia pública do que está acontecendo.
Os chefes da empresa não podem utilizar sua posição para expor problemas pessoais dos funcionários, nem exigir nenhum tipo de comportamento dos seus subordinados, que não sejam os estritamente profissionais. O crime de assédio moral é a exposição dos trabalhadores, pelas chefias ou diretamente pela direção da empresa a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho.
No correio tem se tornado regra o assédio moral permanente.
- Não ao assédio Moral, exigimos respeito aos trabalhadores ecetistas
- Ação na Justiça contra os chefes assediadores e campanha pelo afastamento do chefe com reclamações dos trabalhadores e ação de assédio moral!

Assassino do Carandiru é nomeado comandante da ROTA

O governo Geraldo Alckmin mostra que a polícia do PSDB serve para matar a população e o povo pobre, para proteger os ricos

 
Na semana passada, o governo tucano de São Paulo nomeou para o comando da ROTA o tenente-coronel Salvador Modesto Madia.
Madia é apontado como um dos chefes do massacre do Carandiru, promovido pela ROTA e que resultou no assassinato de pelo menos 111 detentos da penitenciária do Carandirú, em outubro de 1992, após uma rebelião dos presos. A ROTA e a tropa de choque executaram os detentos que já estavam rendidos e promoveram o massacre.
A nomeação do assassino da ROTA mostra bem a cara do governo do PSDB em São Paulo: uma corporação treinada para a execução e controle de multidões. Seu caráter é acima de tudo político, de defesa do regime político contra a população que a todo momento contesta o sistema de exploração na cidade.
A polícia militar não mudou nada em relação à época do Carandiru ou da ditadura militar, que durou quase trinta nos no País.
O PSDB, de Geraldo Alckmin, é o representante da continuidade dessa política que defende a qualquer custo a repressão aos trabalhadores, com o pretexto cínico da “segurança pública”.

Polícia que mata pelas costas

A “segurança” do PSDB é aquela que mata pelas costas. Somente em 2011, foram 149 casos de “pessoas mortas em confronto com a polícia”, termo utilizado pela polícia para acobertar assassinatos pelas costas.
O lema da ROTA é “bandido bom é bandido morto”, lema que faz parte da “filosofia” do novo comandante assassino, escolhido por Geraldo Alckmin.
O secretário estadual de segurança pública, Ferreira Pinto, para justificar a nomeação do assassino Madia, declarou que o que ocorreu no Carandiru foi “confronto, não massacre”. A mesma justificativa dada pelos assassinos da polícia que matam trabalhadores na periferia sem perguntar nem o nome.
É contra essa polícia assassina de trabalhadores que os estudantes da USP estão em luta nesse momento.
Geraldo Alckmin e o atual reitor da Universidade de São Paulo, defensores abertos da privatização da USP, não estão preocupados com a segurança de ninguém.
A PM foi colocada na USP para impedir a luta de estudantes e funcionários contra a privatização. Não podemos esquecer que há dezenas de trabalhadores e funcionários da USP sendo processados pelo governo do PSDB por terem cometido o “crime” de se manifestar, do mesmo modo a direção da ECT está perseguindo os grevistas dos Correios.
A PM foi colocada dentro da USP para dificultar ainda mais que a população pobre e os trabalhadores entrem na universidade, pois com a privatização nenhum trabalhador colocará o pé na USP.
Para a PM o lema  “bandido bom é bandido morto ”deve ser traduzido da seguinte forma: “pobre bom é pobre morto... ou calado”.
Os estudantes devem expulsar a PM da USP para garantir que a universidade continue pública e que o povo tenha o direito de estudar nessa universidade.
Em São Paulo, inúmeros trabalhadores do Correio estudam na USP, depois de enorme esforço para passar no vestibular. Agora o governo do PSDB, quer inclusive acabar com esta possibilidade, privatizando a universidade, para que só os filhos de empresários e de pessoas que ocupam cargos de confiança possam estudar.
Por isso apoiamos integralmente a luta dos estudantes, contra a PM, pela universidade pública e gratuita e pelo fim do vestibular
A luta dos estudantes deve servir de exemplo aos moradores das favelas e a todos os trabalhadores que sofrem nas mãos dessa ditadura da PM e dos privatizadores, sangue-sugas da população.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Entenda porque o acordo assinado pelo Bando dos Quatro é uma traição




Bando dos Quatro juntamente com a direção assinou o PCCS 2008 da escravidão onde o trabalhador é prejudicado de todas as maneiras com o aumento da terceirização, do cargo amplo e do aumento da exploração do trabalhador com metas cada vez maiores


Os trabalhadores dos Correios estão sofrendo as conseqüência do PCCS 2008 da escravidão assinado entre o Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) que foi um primeiro passo para a privatização e dos maiores ataques aos ecetistas porque está impondo medidas que favorecem o lucros dos empresários e a para o caixa da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) que será utilizado, em grande parte, para corrupção.
O PCCS 2008 da “escravidão”, como ficou conhecido, está “abrindo as portas” para a precarização do trabalho e do serviços prestados pela ECT porque colocou a terceirização dentro dos Correios, aplicou uma política de escravidão contra os trabalhadores que possuem metas cada vez mais altas com assédio permanente dos chefes, coloca funções que não são atribuições da ECT como prestação de serviços bancários, a extinção de cargos entre muitos outros ataques decorrentes dessa política de privatização.

Aumento da terceirização

O PCCS/2008 “regulamenta” a terceirização dentro dos Correios e foi colocado de maneira a favorecer a privatização e a substituição de trabalhadores efetivos e concursados por trabalhadores contratados de empresas que são extremamente exploradoras com salários e benefícios muito mais reduzidos que os concursados. Por isso a terceirização tomou conta da empresa e esse número cresce exponencialmente a cada ano.
O PCCS/2008 no seu item 8.14: “questões relativas à terceirização serão tratadas conforme a legislação pertinente ao tema e não será praticada em relação às atividades de distribuição e/ou coleta motorizada, com veículos, exercida pelo Agente de Correios, exceto em situações de comprovada contingência/emergência e devidamente autorizadas pelo Diretor de Gestão de Pessoas.”. Ou seja, a teceirização pode ser aplicada em qualquer função e em situações de emergência, situação essa que está sendo criada pela direção da ECT para impulsionar a terceirização.


Carteiros com função de atendente comercial

O PCCS/2008 abre caminho para o desvio de função dos trabalhadores dos Correios onde a ECT não só poderá exigir que os carteiros façam a venda de carnês ou telesenas, como a de que vendam produtos de bancos, cartão de crédito e todos os demais serviços exercidos hoje pelo Atendente Comercial.
No item 1. Pág. 2 Anexo I do PCCS/2008: Executar as atribuições relativas ao atendimento e vendas nas Unidades de pequeno porte, seguindo os padrões e normas para atender o plano de trabalho estabelecido pela Empresa”, complementado pelo item 6: “Executar outras atribuições de mesma natureza e complexidade que compõem a atividade na Unidade para atender o plano estratégico da Empresa.”
Esse fato pode acarretar em mais riscos para o trabalhador devido aos riscos de assalto e desviando a função do carteiro.

Criação do Cargo Amplo

O PCCS/2008 fornece o aval para a direção da ECT extinguir cargos para a legalização do cargo amplo. Com essa medida a ECT extinguiu o cargo de motorista e promoveu o desvio de função de milhares de trabalhadores. Se não fosse o bastante, o PCCS/2008 da direção da ECT poder extinguir no futuro, o restante dos cargos que sobraram nesse PCCS.
Conforme é dito no item 8.3.1 “A Empresa poderá, com base em estudos específicos realizados pela área de Gestão de Pessoas e outras áreas envolvidas, inclusive em razão de inovações tecnológicas ou racionalização de processo, extinguir, total ou parcialmente, cargos constantes deste Plano, observados os critérios da legalidade e viabilidade econômico-financeira e administrativa, bem como as regras definidas pela Diretoria Colegiada, aprovadas pelo Conselho de Administração e ainda submetidas à apreciação do órgão externo competente para a sua aprovação.”

Aumento da exploração do trabalhador do Correio

O PCCS de 2008 estabelece um verdadeiro regime de escravidão dentro do Correio. Através dos mecanismos conhecidos como GCR (Gerenciamento de Competência e Resultados), metas abusivas e o absenteísmo, que juntos colocam o trabalhador em condições de trabalho extremo e degradante.
O PCCS/2008 manteve e legalizou a política de aumento de exploração do ecetista com a manutenção da política de desempenho.
O odiado GCR e as metas foram mantidas para ser estabelecido um regime de cobrança para pressionar e intimidar os ecetistas através dos chefes. As metas estabelecidas pela direção da ECT têm que ser atingidas independente de se há falta de funcionários, péssimas condições de trabalho ou materiais adequados para a realização do serviço.
O absenteísmo é uma política onde os patrões exercem uma pressão nos trabalhadores, para que estes não faltem do trabalho, mesmo doentes, sem condições físicas ou de qualquer outra natureza.

Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) aprovou o PCCS/2008 da escravidão para favorecer a ECT

O PCCS/2008 da escravidão foi aprovado pelas costas dos trabalhadores, mesmo com a esmagadora maioria da categoria ser contrária ao PCCS da escravidão. O Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) e a direção da ECT aprovaram o acordo as portas fechadas sem ouvir minimamente os trabalhadores.
Além de trair os trabalhadores disseram que o PCCS/2008 da escravidão seria uma conquista dos trabalhadores porque teriam “supostas” vantagens para os ecetistas. Com isso os trabalhadores estão sentindo na pele os efeitos de mais essa traição trabalhando como escravos, aumento exponencial da terceirização e um avançado processo de privatização da ECT.
O Bando dos Quatro apoiou um importante passo na privatização da ECT e na política do governo do PT de destruir uma das maiores e mais importantes estatais da América Latina.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dilma Rousseff veta reabertura de prazo para anistia de demitidos políticos




Apenas dizendo que o projeto vai “contra o interesse publico”, o governo do PT vetou a possibilidade de reintegração de cerca de 20 mil servidores demitidos pelo governo Collor

Dilma Rousseff vetou no último dia 14 o projeto de lei que reabria novo prazo para o pedido de anistia para servidores públicos federais demitidos durante o governo Fernando Collor (1990-1992).

O projeto de lei (PLS nº 372 de 2008) já havia sido aprovado pelo Congresso Nacional e dependida justamente da aprovação da presidência.
O veto do governo do PT significa tirar a possibilidade de cerca de 20 mil servidores conseguirem a reintegração ao trabalho. Esses servidores foram demitidos por motivos politicos na época do direitista governo Collor. Com a decisão do governo, o PT assina embaixo da perseguição política desses milhares de servidores.
O próprio texto do projeto indica que a anistia seria concedida a servidores que foram "exonerados ou demitidos com violação de dispositivo constitucional ou legal; despedidos ou dispensados dos seus empregos com violação de dispositivo constitucional, legal, regulamentar ou de cláusula constante de acordo, convenção ou sentença normativa; e exonerados, demitidos ou dispensados por motivação política, devidamente caracterizada, ou por interrupção de atividade profissional em decorrência de movimentação grevista".
Na publicação da decisão da presidência no Diário Oficial da União, o governo do PT não faz sequer questão de explicar o motivo da decisão contrária aos trabalhadores, simplesmente vetou.
O governo afirmou apenas que o projeto é inconstitucional e contraria o interesse público. A afirmação é típica dos piores governos da direita, que fazem questão de dizer cinicamente que os interesses dos trabalhadores, em especial aqueles que lutaram, são contrários ao suposto interesse público.
Segundo o Diário Oficial da União: “a partir de 1993 (…) o governo federal se empenhou no deslinde da questão, o que foi reforçado com a publicação da lei no 8.878, em 1994. Desde então, foram constituídas diversas comissões para recebimento, análise, reexame e revisão de pedidos de anistia, (…) não se justificando nova reabertura de prazo, decorridos 17 anos da publicação da anistia original”. É de uma perfídia sem limites a posição do governo. Eles dão a entender que os trabalhadores seriam relapsos. Que perderam o prazo de entrada e, agora, 17 anos depois, como mimadinhos, querem que seus desejos sejam atendidos.
Cinicamente escondem que a maior parte dos trabalhadores sequer ficou sabendo destes prazos, pois durante o governo FHC os sindicatos foram brutalmente atacados pelos trabalhadores.
Outra questão fundamental ignorada, como se não existisse, apesar de ser escândalo foi o número de pedidos de anistias não aceitos, por motivos absurdos e arbitrários, pois analisados sob pressão do governo FHC.
Agora, o PT, repete a mesma conversa do PSDB daquela época, como se o trabalhador fosse obrigado a aceitar a volta dos tucanos, só que fantasiados de Partido dos Trabalhadores.
Obviamente, que o governo vetou o projeto para evitar a contratação de trabalhadores, reservando verba pública para interesses de bancos e grandes empresas.
Não é demais lembrar que no início do ano apenas, o governo Dilma tomou a decisão de cortar R$ 50 bilhões do orçamento, que obviamente atinge a os trabalhadores e a população pobre para continuar encher os bolsos dos banqueiros e especuladores internacionais.
Esse é o governo do PT. O Partido dos Traidores, conforme os trabalhadores dos Correios puderam ver na prática durante a greve desse ano. Muitos trabalhadores dos Correios, inclusive, poderiam ser beneficiados pelo projeto de reabertura da anistia aos demitidos no governo Collor.

Rejeitar amplamente o PCCS da escravidão e da privatização

A direção da ECT e os sindicalistas do Bando dos Quatro estão escondendo informações e confundindo para evitar que os trabalhadores rejeitem o PCCS 2008

 
O novo prazo para que os trabalhadores dos Correios apresentem o termo de não aceite para o PCCS 2008 da escravidão termina no próximo dia 30 de novembro, quarta-feira, e a categoria não está minimamente informada sobre a questão. É bem provável que muitos trabalhadores não consigam fazer o termo “não aceite”.
A direção da ECT está escondendo as informações propositalmente para que a menor parte dos trabalhadores consiga apresentar a carta de não aceite a tempo. Está claro que para a direção da empresa, ou seja, para os patrões, que elaborou o documento do PCCS, o PCCS 208 da escravidão é o melhor negócio.
Não é à toa que a categoria nomeou-o de “escravidão”.
Foi nesse documento que a empresa institucionalizou o desvio de função, através do cargo amplo, a terceirização e os métodos para aumentar a exploração nos setores, através do aprimoramento do GCR (Gestão de Competência e Resultados), da política de absenteísmo e das metas.
Lembrar que o sindicalista que coordenou a aprovação do PCCS da escravidão é o conhecido “Jacaré” do PSTU/Conlutas, ex-diretor do sindicato do Correio de São Paulo.
Este elemento, que agora só aparece nos bastidores, foi um dos responsáveis pela situação em que a categoria se encontra neste momento.
Agora, os sindicatos do PSTU/Conlutas sequer tocam no assunto do PCCS, procurando não levantar mais a poeira desta enorme traição, favorecendo novamente a direção da ECT.
A tão divulgada Federação Anã do PSTU/Conlutas, no Correio, da qual  “Jacaré” é grande defensor, não emite uma única palavra sobre o PCCS, como também não diz nada sobre a campanha contra as retaliações, chegando ao extremo de ser mais pelega que a própria Federação dirigida pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU/Psol).
Por isso, esses sindicalistas estão cumprindo novamente o papel da empresa e ajudando a esconder as informações dos trabalhadores.
Diante de toda a confusão gerada pela empresa e o Bando dos Quatro, é necessário pedir novo adiamento da data para apresentar o termo de não aceite para a empresa.
Mais do que escondendo informação, o Bando dos Quatro também está fazendo um trabalho de terrorismo com os trabalhadores, insinuando que não seria vantajoso voltar ao PCCS 1995.
Esses sindicalistas traidores estão levantando, na internet e em outros lugares, uma série de problemas para desestimular os trabalhadores a rejeitar o golpe do PCCS 2008 da escravidão.
Não há nenhuma orientação aos trabalhadores. Algumas informações são cuidadosamente escondidas, dando a entender que os trabalhadores perderiam todas as promoções horizontais e verticais o que é uma mentira.
Ë preciso fazer uma campanha nos sindicatos, em todas as bases, de informação detalhada de que aceitar o PCCS 2008 é legalizar o cargo amplo, obrigando os trabalhadores a fazerem qualquer tipo de trabalho, uma super-exploração.
 Os trabalhadores precisam ser realmente informados, para isso o prazo para o “não aceite” deve ser prorrogado. Assim também é necessário fazer uma campanha de confecção de cartinhas entre os trabalhadores, para rejeitar amplamente, na prática, esse PCCS que, além de todos os ataques aos trabalhadores, abre caminho para a privatização dos Correios.

-       Não ao PCCS da escravidão e do cargo amplo 
          Publicação na base do PCCS que foi negociado pelo Bando dos Quatro no TST!

-       Processo contra os elementos da comissão de PCCS que estão escondendo da categoria os documentos oficiais que negociaram com a empresa!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Bando dos Quatro quer que os trabalhadores permaneçam no PCCS da escravidão





Empresa aceita prorrogar o prazo para os trabalhadores apresentem o termo “não-aceite” do PCCS 2008, mas Bando dos Quatro esconde informação para confundir a categoria



O Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) fechou um acordo com a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) dando um prazo até o final desse mês (30 de novembro) para que os trabalhadores possam fazer a carta não aceitando o PCCS 2008 da escravidão.
Tanto o Bando dos Quatro como a ECT estão propositalmente escondendo esse prazo dos trabalhadores para dificultar que a categoria possa optar por não aceitar o PCCS da escravidão. A atual política do Bando dos Quatro, que constitui a maior parte da comissão de PCCS da Fentect , confirma sua posição abertamente pró-empresa, como já havia ficado claro quando, liderados pelo Jacaré (PSTU-SP) assinaram o PCCS 2008 da escravidão, passando por cima da vontade da categoria.
O Bando dos Quatro mais uma vez mostra ser a favor do PCCS da escravidão, que significa ser a favor do cargo amplo, do desvio de função, da terceirização, ou seja, o Bando dos Quatro defende que os trabalhadores se submetam ao maior ataque já colocado em prática contra a categoria para privatizar os Correios.
Para se ter uma idéia, o secretário de Relações Internacionais da Fentect, Rogério Ubine (PT) afirmou publicamente em reunião que ele não iria fazer a opção pelo PCCS 95, ria fica com o de 2008. Ubine prefere mesmo a escravidão, não dele, mas dos trabalhadores, já que o Bando dos Quatro, do qual faz parte, assinou o PCCS 2008 contra a vontade da categoria. Quem vai sofrer com o PCCS 2008 serão os trabalhadores que terão eu se submeter ao cargo amplo, ao GCR, à política de absenteísmo da empresa etc. Ubine e sua corja, não entanto, não têm com o que se preocupar, já que levaram boas vantagens em 2008 quando assinaram o documento em conluio com a direção da ECT.
A política da comissão do PCCS é tentar convencer a categoria de que não valeria a pena fazer o termo de não aceite do PCCS 2008 da escravidão. Por isso, a reunião da comissão de PCCS foi realizada às costas dos trabalhadores e do representante da corrente Ecetistas em Luta, para que todo o tipo de ataque à categoria pudesse ser colocado em prática sem que ninguém ficasse sabendo.
Os trabalhadores devem ficar atentos. É necessário iniciar uma campanha para que ninguém permaneça no PCCS da escravidão, derrotando na prática a política da empresa e do Bando dos Quatro. O prazo acordado pelos sindicalistas do Bando dos Quatro e a empresa é curto, mas pode e deve ser prorrogado já que os trabalhadores não estão sendo informados sobre nada. É preciso que a federação e os sindicatos comecem a confeccionar amplamente as cartas de não aceite.

- Abaixo a escravidão;
- Não à privatização;
- Abaixo o PCCS 2008 da escravidão!

A direção da ECT quer garantir que o trabalhador esteja sendo bem explorado





As chefias que conseguirem mostrar que estão submetendo os trabalhadores a uma maior exploração ganham uma medalhinha



De tempos em tempos, nos setores dos Correios, é feita uma auditoria pela direção da ECT que serviria para avaliar as condições de trabalho na empresa. Na prática, no entanto, essa auditoria não é nada mais do que uma maneira das chefias disputarem as estrelinhas de funcionário-padrão.
Todo mundo conhece s condições de trabalho nos setores dos Correios. Em todos os lugares faltam funcionários, os trabalhadores têm que dar conta do excesso de serviço, os materiais de trabalho, quando não faltam, são precários, isso para não enumerar outros pontos que são responsáveis pela enorme quantidade de trabalhadores afastados por doenças ocupacionais etc.
O que as chefias fazem então quando os auditores vão para o setor para avaliação? É simples: promovem um verdadeiro corrre-corre para maquiar, esconder e falsificar o que realmente acontece no setor.
Na última semana, foi a vez do CTE (Centro de Tratamento de Encomendas) Saúde, na Zona Sul de São Paulo receber a ilustre visite dos auditores da ECT.
A situação já virou uma comédia, tamanho é o ridículo do que ocorre. Primeiro, porque, diga-se de passagem, os auditores que visitam o setor, nitidamente não têm a menor ideia do que é o trabalho dos Correios.
Em segundo lugar, assim que a chefia fica sabendo que receberá a visita dos auditores da ECT tem-se início uma verdadeira operação de esconde-esconde. Tudo fica ainda mais ridículo em um setor como o CTE Saúde, reconhecido nos Correios como um setor com as piores condições de trabalho.
A visita dos auditores no setor não ajudou a melhorar a situação de trabalho, mas com a maquiagem feita pelo corre-corre da chefia é provável que a direção da ECT dê uma medalhinha para o setor, em congratulação aos serviços prestados contra o trabalhador. Quem mais sofre com essas visitas-farsa é o trabalhador, que é obrigado a trabalhar mais, a fazer coisas diferentes do que é o seu trabalho rotineiro e fica submetido a um maior assédio moral das chefias que são capazes de exigir coisas que impossíveis só para mostrar competência aos auditores da ECT.
Com toda essa história, fica fácil perceber para que realmente serve essas auditorias nos setores. É um mecanismo que os patrões da ECT utilizam para garantir que os trabalhadores estejam sendo devidamente explorados.

Empresa diz que não, mas trabalhadores estão sendo convocados a compensar nos feriados





No próximo domingo, feriado do Dia de Luta do povo negro, os trabalhadores grevistas foram chamados a trabalhar para compensar as horas pela chefia



Na última reunião entre representantes dos trabalhadores e a direção da ECT sobre as retaliações aos trabalhadores grevistas, a empresa afirmou abertamente que não está convocando os trabalhadores a compensar as horas da greve nos feriados. No entanto, todo mundo sabe que isso não passa de puro cinismo da empresa, pois em muitos lugares os trabalhadores estão sendo chamados a compensar as horas no feriado.
No CTE Saúde, os trabalhadores grevistas foram convocados para trabalhar nos dois últimos feriados (dias 2 e 15 de novembro), para piorar, sem que houvesse a menor demanda de serviço para o efetivo.
Todo mundo sabe que a convocação não passa de perseguição política. Não há demanda de serviço no feriado, já que as agências do País inteiro estarão fechadas. Além de terem que sair de suas casas nos poucos momentos que têm para descansarem e ficar com a família, ninguém sabe se esses feriados serão pagos devidamente, valendo o equivalente a dois dias úteis, conforme estabelecido no acordo coletivo.
O próprio Diretor Adjunto da DR/SPM afirmou que os empregados não serão convocados a compensarem os dias de greve nos feriados, conforme orientação já passada pela empresa. Mesmo com essa orientação, que segundo a própria direção da ECT já foi passada aos setores, a chefia do turno da noite do CTE Saúde está convocando todo o efetivo para compensar as horas de greve no próximo, feriado do Dia de Luta do Povo Negro.
No caso da parte dos trabalhadores que já trabalha aos domingos, a compensação é inviável, portanto, não se deve aceitar convocações em feriados ou horas extras.
É importante ainda ressaltar que os trabalhadores do turno da noite que não trabalham aos domingos também não devem comparecer às convocações aos domingos, pois segundo palavras ainda do Diretor adjunto a“DR/SPM está aguardando as orientações da VIOPE em relação aos trabalhadores que têm jornada das 7h20 [turno3]”.
Contudo, a chefia do setor parece não se deter nem mesmo diante da declaração oficial da ECT de que não vai convocar nos feriados. Depois de ter feito os grevistas trabalharem no feriado, já passou a convocação pra o próximo feriado, do dia 20 de novembro, para todos os trabalhadores que fizeram greve, que no CTE Saúde é cerca de 80% do efetivo do turno da noite.
-Não às retaliações;
- Não comparecer à compensação de horas no feriado.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Nova rodada de negociações sobre as retaliações





Representantes dos trabalhadores e da direção da empresa realizaram nova reunião, desta vez com as Diretorias Regionais de São Paulo



Na última quarta-feira, dia 9, foi realizada nova reunião entre representantes dos trabalhadores e a direção da ECT. Dessa vez, a reunião ocorreu em São Paulo, com representantes das diretorias regionais de São Paulo metropolitana e de São Paulo interior e os sindicatos dos trabalhadores do estado e a companheira Anaí Caproni, representando a diretoria da Fentect – Federação Nacional dos Trabalhadores do Correio.
O único sindicato que não participou foi o Sintect-SP, que sabia da reunião mas se recusou a participar pois não quer resolver os problemas dos trabalhadores.
A direção da empresa foi questionada sobre os problemas que os trabalhadores estão passando em relação à compensação das horas da greve. Novamente, a empresa tratou os problemas com o cinismo que vem sendo comum, como se os trabalhadores não estivessem sofrendo nenhuma retaliação por parte das chefias a mando da direção da ECT.
Em primeiro lugar, em relação ao problema da compensação dos trabalhadores sem o descanso semanal a quem têm direito. Na primeira semana de greve, por exemplo, os grevistas chegaram a trabalhar mais de 15 dias seguidos. A companheira Anai Caproni questionou a empresa sobre os trabalhadores do Turno da noite que já trabalham aos domingos. Os diretores da empresa afirmaram que os empregados não estão sendo convocados aos feriados. Uma mentira. Apenas para citar um exemplo, no CTE Saúde os trabalhadores foram convocados a compensar as horas no feriado do dia 2 de novembro e a chefia já anunciou que haverá convocações em todos os feriados pelo menos até o final do ano. A direção da empresa formalizou em ata, que a convocação para compensação só pode ser aos finais de semana, portanto, os trabalhadores não devem assinar, nem comparecer a nenhum feriado para compensar os dias de greve. Em relação à compensação da greve nos finais de semana para o turno 3, a empresa oficializou que ainda não há uma proposta de compensação para estes trabalhadores, na medida, em que o regime de trabalho impede que eles compareçam à compensação.
A lista de retaliações sofridas pelos grevistas não param de aumentar. Os representantes dos sindicatos apresentaram diversos casos de retaliações. Há trabalhadores sendo punidos com SIDs e FI (Falta Injustificada) por não comparecerem à convocação. A própria empresa, em resposta à lista de retaliações apresentada em reunião em Brasília, afirmou que não iria punir os trabalhadores que não fossem às compensações.
Foram relatados ainda casos de trabalhadores grevistas que estão sendo transferidos para outras unidades contra a sua vontade, inclusive delegados sindicais, o que é ilegal. Há também trabalhadores que perderam sua transferência, que teriam direito de acordo com a lista do SNT (Sistema Nacional de Transferências) após a greve.
Diante de todos os pontos, os diretores da empresa apenas se fizeram de desentendidos e afirmaram que os casos de descumprimento do acórdão do TST deverão ser encaminhados à ASGET para serem apurados caso a caso. Quer dizer, fica claro que não há boa vontade da empresa em resolver os problemas. Por isso, é necessária a organização da greve para dezembro, contra a intransigência da empresa em resolver as retaliações.
Em São Paulo, a Corrente Ecetistas chama os trabalhadores a enviarem lista de problemas e retaliações para irmos à Asget negociar as questões específicas.
Em São Paulo, o sindicato, está totalmente a favor da empresa se recusando, inclusive a participar da reunião e discutir os casos que a categoria tem apresentado.

Nilson Capitão-do-Mato defende retaliações contra trabalhadores





O mais novo sindicalista a conseguir um cargo de chefe na ECT, se mostra pior que os diretores regionais para atacar os trabalhadores



O ex secretário-geral do Sintcom-PR (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná) e ex-secretário de Aposentados da Fentect, Nilson Rodrigues dos Santos (MRL/PT), é o mais novo sindicalista pelego e traidor a ganhar um cargo de chefe na direção da ECT, em troca dos serviços prestados aos patrões.
Nilson “Capitão-do-Mato” esteve presente, já oficialmente pelo lado da empresa, na reunião para discutir as retaliações sofridas pelos trabalhadores grevistas. Nilson,agora no cargo de Assessor de Gestão das Relações Sindicais e do Trabalho da DR/SPI, cumpriu muito bem o seu papel de patrão e se mostrou o mais cachorro louco entre todos os representantes da direção da empresa. A nova “moda” entre os traidores é assumir cargos de confiança em outros estados com medo de apanhar dos trabalhadores, tamanho o repúdio da categoria a estes traidores.
Participaram da reunião o diretor regional de São Paulo metropolitana, Wilson Abadio de Oliveira e o diretor regional de São Paulo interior, Joseph de Faro Valença.

Capitão-do-Mato 

A atitude de Nilson foi típica de capitão-do-mato que quer esfolar o trabalhador para mostrar serviço para o seu senhor. Na reunião, Nilson defendeu as retaliações contra os trabalhadores chegando ao cúmulo de afirmar que “o descanso semanal está sendo respeitado” quando todo mundo sabe que na maioria dos setores os trabalhadores chegaram a trabalhar seguidamente aos sábados e domingos, por duas semanas e agora, estão sendo convocados para trabalhar nos feriados, quando a decisão do TST foi clara ao dizer que as compensações são só no final de semana.
Nas questões levantadas pelos representantes dos trabalhadores na reunião, Nilson capitão-do-mato mostrou-se pior do que o diretor regional. Para quem estava presente, ficou claro que, enquanto os diretores regionais tentavam buscar pelo menos esclarecer os pontos levantados, Nilson capitão-do-mato procurava cortar o debate afirmando que a “Fentect já havia entrado com Embargos para esclarecer as dúvidas”.

Pior que os diretores regionais 

Para o mais novo patrão da ECT os diretores da empresa não deveriam dar nenhuma explicação aos trabalhadores, justamente na reunião que foi convocada para isso.
A atitude de Nilson confirma o que as negociações anteriores já haviam demonstrado. Os piores inimigos dos trabalhadores são os “chefes sindicalistas”. O caso de Eduardo do Ceará, dirigente do PCdoB/CTB, que foi chefe do comando de negociação da empresa, principal defensor dos ataques aos trabalhadores já tinha deixado claro que esses vendidos estão dispostos a tudo para manter seu cargo conquistado usando o sangue da categoria.
Nilson “Capitão do Mato” segue o caminho desses vampiros, traidores, vendidos e corruptos. Só entendem o significado da palavra dinheiro e são capazes das piores atrocidades contra os trabalhadores para garantir os seus privilégios vampirescos.
-       Proibição de que os sindicalistas assumam cargos na empresa;
-       Expulsão de todos estes traidores do quadro de sócios dos sindicatos; 

Divisa (PCdoB/Sintect-SP) se recusa a participar de reunião que discutiu o fim das retaliações





Presidente do sindicato sabia da reunião, mas se recusou a participar, pois defende a política da empresa de punição aos trabalhadores grevistas



Entre os sindicatos do estado de São Paulo, o único que não participou da reunião com a ECT foi o Sintect-SP. Mesmo estando no prédio da empresa, no horário da reunião, Divisa, presidente do sindicato, se recusou a participar, mostrando que a diretoria do maior sindicato do País, está, novamente, do lada da empresa no caso das retaliações que a direção da ECT está fazendo contra os grevistas.
Não basta ter liderado a maior traição contra os trabalhadores nessa greve, a diretoria do Sintect-SP não quer fazer nada para resolver os problemas da retaliação. O motivo é simples: os traidores são a favor da política da empresa, querem que os grevistas sejam punidos, pois são os representantes dos patrões dentro do maior sindicato do País, que foi atropelado pela mobilização da categoria durante os 28 dias de greve.
A diretoria do Sindicato saiu da greve, como a direção da ECT, com um profundo ódio dos trabalhadores, por ver que a categoria não aceitou as suas ordens.
No caso da diretoria do sindicato é visível que não querem resolver nenhum problema referente à greve. Falam nos bastidores, abertamente, que “não quiseram aceitar a proposta do sindicato”...”agora aguenta”.
Companheiro ecetista, com esta diretoria, nunca vamos ganhar o que é nosso. Derrotaram a maior e mais importante greve nos últimos anos, desmarcando a assembleia da categoria e semeando o medo entre os trabalhadores. Agora, se juntam com a direção da ECT para garantir que a categoria seja punida, com as mãos amarradas, porque seu sindicato não faz absolutamente nada.
- Por uma nova direção para o Sintect-SP;
- Fim das retaliações aos grevistas;

Nova greve em dezembro





Para derrotar as retaliações, conquistar o que perdemos na outra greve, contra a privatização e o excesso de serviço



A burocracia sindical do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), na última reunião da diretoria colegiada da fentect, se recusou a aprovar a proposta feita pela oposição Ecetistas em Luta de convocar um Conrep (Conselho de Representantes da Fentect) extraordinário, com trabalhadores de todo o país para aprovar o estado de greve para dezembro, contra as retaliações. O Bando dos Quatro, que visivelmente não quer fazer nada contra as retaliações, está simplesmente convocando um Consin (Conselho de Sindicatos) para os dias 1º e 2 de dezembro para fazer demagogia e fingir que estão fazendo alguma coisa. 

Vamos à greve 

Apesar da proposta da corrente Ecetistas em Luta ser a realização de um Conrep, os representantes da corrente vão continuar fazendo a campanha pela aprovação do estado de greve para dezembro, contra as retaliações.
A direção da ECT tem mostrado que não está disposta a resolver os problemas das retaliações. A cada dia, novas denúncias aparecem, e os trabalhadores estão sendo perseguidos nos setores.
Isso, depois de uma greve que foi derrotada pela ação da empresa e do governo no TST, contando com a debandada comandada pelos traidores dos sindicatos do Bando dos Quatro. Os trabalhadores fizeram uma grande greve de 28 dias, mas foram derrotados e traídos e agora estão expostos às humilhações nos setores feitas pelas chefias a mando da direção da ECT.
Os motivos para uma greve em dezembro não faltam.

Empresa não cumpre decisão judicial 

A empresa não está cumprindo a decisão da TST, está passando por cima até mesmo do acórdão que ela mesma defendeu. Esse desrespeito à decisão do tribunal dá meios legais aos trabalhadores para uma nova greve.
Umas das condições para a realização de uma greve legal é o descumprimento, pela empresa, de acordo coletivo ou decisão judicial. É evidente que a empresa está passando por cima da decisão o TST, mesmo sendo extremamente contrária aos interesses da categoria.
Está mais do que claro que a greve passada (setembro e outubro) não resolveu em nada os problemas dos trabalhadores. Basta dizer que o acordo, que já havia sido amplamente rejeitado pela categoria, sequer foi aprovado pelos trabalhadores em assembleia, já que o Bando dos Quatro as desmarcou e mandou todo mundo voltar ao trabalho.
Para piorar, chega o final do ano e o excesso de serviço atinge níveis insuportáveis dentro da empresa. As festas de fim de ano tornam o excesso de carga, que já é um problema grave, um verdadeiro atentado à saúde do trabalhador.

Situação insuportável 

Já é possível notar nos setores o aumento substancial da carga que tende a piorar muito mais com a maior proximidade do natal.
A greve em dezembro é uma grande arma dos trabalhadores para pressionar a empresa a recuar diante das retaliações.
A greve também daria novo impulso à luta contra a privatização, já que está claro que as retaliações são uma das faces da privatização dos Correios, pois é ao mesmo tempo um ataque ao direito de greve dos trabalhadores e uma forma de aumentar a exploração.
Chamamos os trabalhadores a começar, desde já, a se organizar para a greve em dezembro, independentemente da vontade dos sindicatos do Bando dos Quatro, e colocar novamente a direção da ECT contra a parede.

CDD Sabará sem condições de funcionamento





Os trabalhadores do CDD Sabará além de conviverem com a perseguição implacável da chefia ainda são obrigados a trabalharem em um local inadequado para realizações das atividades



Mais uma vez este Sindicato e os trabalhadores se unem para denunciar as condições precárias em que se encontra o CDD Sabará. Existem problemas por todos os lados. Tem um imenso problema que é o banheiro, só existe um banheiro para os mais de 20 funcionários homens, isso sem falar no encanamento é um improviso só, pois na hora que tem um trabalhador usando o banheiro o bebedouro do lado de fora fica sem agua. Ou seja, se uma pessoa toma banho às outras ficam sem água para beber ou escovar dentes. Os trabalhadores da maior empresa estatal do país estão sofrendo com o abandono e exploração da empresa.
Os trabalhadores desse CDD ainda denunciaram que a chefia do setor ficou de resolver essa situação, mas para variar ficou só na conversa, pois até hoje o bebedouro está estragado, restando aos trabalhadores beber água do filtro de barro que existe no setor. Água gelada nem pensar para os trabalhadores do Sabará.
O espaço não tem ventilação e quando começa a esquentar não há trabalhador que suporte ficar dentro do CDD, ficando insuportável de se trabalhar. As mazelas não param por aí, ainda tem o refeitório que não tem espaço para que todos possam fazer suas refeições tranquilamente, aqui a situação também não é diferente e o calor é igualmente insuportável.
Conclusão que podemos tirar destes tipos de relatos é que só através da luta efetiva dos trabalhadores da base é poderemos mudar alguma coisa na ECT, no Brasil e no mundo. Devemos observar os acontecimentos a nossa volta e tirar exemplos para não deixar nenhum patrão explorar a classe trabalhadora.
Os trabalhadores do CDD Sabará juntamente com sua entidade sindical exigem que sejam resolvidos os problemas deste setor, pois sabemos que todo o lucro vem do suor dos trabalhadores da base.

Chega de exploração, melhores condições de trabalho já!