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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Depois de muita enrolação excesso de trabalho nos setores é uma verdadeira doença

Direção da ECT demorou quase três anos para realizar o concurso, contudo, como já era esperado, é absurda a falta de funcionários.

 
Segundo levantamento feito pela própria ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) a pedido do portal de notícias G1, a empresa contratou 81% do total de vagas no concurso, ou 7.418 vagas das 9.190 oferecidas, entre 1o de julho e 30 de novembro.
Entre os carteiros e OTTs (Operador de Triagem e Transbordo), maior parte das vagas, foram contratados 77% dos primeiros e 76% do segundo cargo. Os Correios dizem que a última contratação deve acontecer até o dia 15 de dezembro. A demora na contratação é devido principalmente à enrolação dos exames físicos e médico do concurso. Muitos aprovados nas provas escritas foram reprovados nos testes físicos, muito rigorosos, realizados em instalações da Polícia Militar, no esquema que impede a contratação de boa parte dos aprovados no concurso. Já denunciamos em mais de uma oportunidade que esses exames servem justamente para eliminar a maior parte dos candidatos.

O concurso foi uma farsa

O dado que mais chama a atenção, no entanto, é que 96% das vagas na Diretoria Regional de São Paulo Metropolitana (DR/SPM) já foram preenchidas.
Isso significa, como já suspeitavam os trabalhadores, que o problema da falta de funcionários na empresa não será nem de longe resolvido. O problema de São Paulo, maior DR da empresa, é o mesmo das outras regionais. A direção da ECT não quer contratar para aumentar a exploração dos trabalhadores para privatizar a empresa.
Se 96% já foram contratados, o número de trabalhadores que ainda vão chegar é insignificante

Abertura imediata de novo concurso

O resultado desse concurso público é exatamente como os trabalhadores já vinham suspeitando: encobrir a privatização, através da contratação de terceirizados, no lugar dos efetivos, que nem de longe tem condições de triar e entregar toda a correspondência, a qual aumenta dia a dia com o fechamento de novos contratos pela empresa.
Fica claro que foi apenas uma jogada da direção da ECT para tentar acalmar a categoria e a população em geral, dando uma “resposta” à insatisfação com o excesso de serviço e os atrasos nas entregas. O problema, portanto, deve continuar e se agravar.
A direção da empresa está enrolando desde o final de 2009 para realizar o concurso e continua enrolando, dessa vez fazendo uma farsa. Enquanto isso, a terceirização só aumenta. A ECT mantém os ataques aos trabalhadores, aumentando a super-exploração para privatizar os Correios.

-    Contratação de 35 mil funcionários;
-    Fim da terceirização;
-    Incorporação de todos os terceirizados, que já estão trabalhando, aos quadros da empresa.


Atual vice-presidente dos Correios já foi condenado por desvio de verba da empresa

O atual vice-presidente de Gestão de Pessoas da empresa e também ex-sindicalista, Larry Manoel Medeiros de Almeida, foi condenado pelo TCU quando era diretor no Rio Grande do Sul



O vice-presidente de Gestão de Pessoas dos Correios Larry Manoel Medeiros de Almeida (PT), um dos novos diretores da empresa que tomou posse no início do ano, após a entrada de Dilma Rousseff na presidência da República, foi condenado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) quando era diretor regional dos Correios no Rio Grande do Sul (DR/RS).
A condenação do TCU aconteceu por flagrantes fraudes em licitações e despesas na DR/RS. Larry ficou no cargo por mais de sete anos, no Rio Grande do Sul, e a auditoria que o condenou foi feita apenas em 2007.
O documento da auditoria do TCU classifica as infrações como “graves”. Entre elas estão dispensas irregulares de licitação, incluindo contratos de R$ 2 milhões por ano para telefonia, contratação emergencial fabricada, contratação ilícita de trabalhadores para a execução das atividade de distribuição, além da suspeita de notas superfaturadas.
Segundo o TCU o dinheiro teria sido usado para a realização de festas e eventos sem vinculação com os “objetivos institucionais” da empresa, um nome pomposo para desvio de dinheiro da empresa.
O tribunal aponta um seminário de um dia com 100 funcionários em que, no entanto, teriam sido pagas refeições para mil pessoas.

Para a cúpula da empresa, nenhuma punição

Mesmo com todos os casos levantados pelo TCU, que inclusive condenou o então diretor regional, nada aconteceu. Em vez de ter que se explicar à população sobre a corrupção comprovada e devolver o dinheiro distribuído aos amigos, Larry foi agraciado com um cargo maior: vice-presidente na direção nacional da empresa, em BSB.
Não precisa muito esforço para saber que o tratamento dado aos trabalhadores é o completo oposto. Enquanto o trabalhador é demitido apenas por ser suspeito de alguma coisa, os diretores da empresa, afundados até pescoço em lama, são gratificados.
Foi essa diretoria da empresa a mesma que tanto acusou os grevistas na última greve, que descontou de maneira intransigente e arbitrária sete dias dos trabalhadores que apenas exerciam seu direito de fazer greve e de lutar por melhores condições. Melhores condições, diga-se de passagem, muito distante de serem as condições desses membros da cúpula da ECT, que chegam a ganhar mais de 20 vezes o que ganham um trabalhador.
É essa diretoria também a que está perseguindo os grevistas após a greve, através da compensação de horas.

A terceirização para favorecer os capitalistas

Chama a atenção uma das acusações contra o vice-presidente de Gestão de Pessoas da ECT. A de que foi “fabricada” uma emergência para se contratar trabalhadores...terceirizados, obviamente.
Para poder despejar o dinheiro público da empresa nas mãos de algum capitalista dono de uma empresa que fornece mão de obra terceirizada, é inventada uma emergência, para que não seja necessário cumprir o processo de licitação e o dinheiro possa ser dado ao empresário que faz parte do esquema dos diretores dos Correios. Essa é a essência da terceirização: distribuir dinheiro aos capitalistas amigos.

Ex sindicalista, capitão-do-mato

Além de ser vice-presidente da ECT e antigo diretor regional do Rio Grande do Sul, Larrry Manoel de Medeiros é mais um caso de corrupção envolvendo a distribuição de cargos a sindicalistas da categoria.
Larry foi diretor do Sintect-RS (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio Grande do Sul) e recebeu seu cargo na empresa, como em todos os casos, à custa da traição aos trabalhadores.
As denúncias envolvendo o ex-sindicalista, do PT (Partido dos Traidores) revelam mais uma vez que esses elementos, que deixaram sua condição de sindicalista suspostamente de defesa da categoria, pra ocupar um alto posto de chefia, são os mais ávidos para atacar os trabalhadores.
Durante a greve essa característica perversa ficou clara na atitude anti-trabalhador do líder da empresa durante as negociações, Luís Eduardo, ex-sindicalista no Ceará, coordenador do PCdoB/CTB no Correio. E depois da greve, do recém promovido a chefe, Nilson “capitão-do-mato” Rodrigues, ex-secretário-geral do Sinticom-PR e secretário da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios), que defendeu a perseguição aos grevistas em reunião com representantes dos trabalhadores.
A única maneira de resolver o problema dos escândalos de corrupção dentro da ECT, que só servem para atacar ainda mais as condições de vida dos trabalhadores, é através da mobilização da categoria e da luta pelo controle da empresa pelos próprios trabalhadores, por meio de eleições diretas desde o presidente da empresa até coordenador de operações.
-    Afastamento imediato da corja de sindicalistas que se venderam para a empresa e estão metidos até o pescoço em todo tipo de negócios escusos na empresa.
-    Devolução de todo o dinheiro desviado da empresa e, portanto, dos trabalhadores e da população.

A polícia reprimiu as principais lutas populares da história do Brasil

A PM paulista se orgulha tanto de ter massacrado os trabalhadores e a população em geral que seu brasão indica com estrelinhas, o orgulho de ter agido contra o povo



Os patrões e o governo tentam esconder cuidadosamente quais são os verdadeiros objetivos da existência da polícia. A campanha da imprensa capitalista tenta convencer os cidadãos de que a polícia existe para garantir a “segurança” e proteger a todos.
NSe que não precisae muito esforço para saber que o verdadeiro objetivo da polícia seja defender os ricos. é defender os ricos, Ou seja, defender os patrões, de qualquer tentativa dos trabalhadores de se rebelar contra a exploração que lhes é imposta todos os dias.
No entanto, para que não haja dúvidas, vamos expor aqui o significado do brasão da Polícia Militar de São Paulo, segundo informações colhidas no próprio site institucional da PM.
As informações mostram claramente que a polícia se orgulha de ter reprimido selvagemente manifestações importantíssimas dos trabalhadores brasileiros.rve para reprimir qualquer manifestação popular.
 Praticamente todas as 18 estrelas presentes no Brasão de armas da PM de São Paulo, são representativas de algum importante evento da história brasileira que teve a participação da polícia como principal elemento repressor, contra os trabalhadores, contra o povo negro e contra a população em geral, na defesa dos interesses da burguesia.
Vejamos alguns importantes acontecimentos populares do País, dos quais a PM orgulha-se de ter agido com força para reprimir.

A Guerra dos Farrapos

Rebelião popular do Sul do País. Os revoltosos se rebelaram contra a ditadura da monarquia. Foi a revolta mais longa do regime imperial brasileiro.

Guerra de Canudos

A PM de São Paulo se orgulha de ter liderado a campanha final que derrotou de vez a comunidade criada por Antônio Conselheiro no interior da Bahia. A comunidade chegou a ter 25 mil pessoas e era uma reação da população da região contra o latifúndio. Canudos foi um dos maiores massacres sofridos pelocontra o povo brasileiro. ,O os militares mataram todos os seus habitantes, no final em 1897.

Revolta da Chibata

Uma das estrelas de condecoração do Brasão da PM é a repressão à Revolta da Chibata, liderada pelo marinheiro negro João Cândido, no Rio de Janeiro, em 1910. A revolta contra o regime de semiescravidão vivido pelos marinheiros brasileiros, submetidos a castigos corporais através da chibata foi uma das principais lutas da resistência do povo negro e dos trabalhadores no País e abriu caminho para importantes mudanças no tratamento dos marinheiros dentro dos navios.
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A greve geral de 1917

Uma das mais importantes greves de trabalhadores da indústria e do comércio da história do Brasil. Ocorrida principalmente em São Paulo, durou vários dias e praticamente parou a cidade. Os trabalhadores reivindicavam aumentos salariais e melhores condições de trabalho. A PM de São Paulo se orgulha de ter reprimido essa importante luta dos trabalhadores brasileiros, tendo inclusive operários assassinados.

O golpe militar de 1964

Para os cínicos que gostam de encher a boca para dizer que a polícia não é mais a mesma do que a da ditadura militar, aí está: . aA última estrela do brasão da PM diz respeito à sua participação no golpe de 1964, que retirou os direitos democráticos elementares da população, impediu qualquer manifestação pública, proibiu as greves e colocou as organizações dos trabalhadores na clandestinidade, e muitas outras atrocidades cometidas pelo regime militar, como o assassinato de milhares de ativistas políticos. A PM não só é exatamente a mesma daquela época, como continua sendo dominada pelos mesmos torturadores e assassinos da ditadura militar.

A polícia contra o povo

Vamos acompanhar detalhadamente, em outras edições, cada um desses episódios, para mostrar a truculência da polícia contra o povo.
Está claro que a polícia existe para reprimir qualquer tentativa da população pobre e dos trabalhadores de lutar contra suas péssimas condições de vida. O orgulho que a PM de São Paulo e dos demais estados têm de ter reprimido importantesostenta de ter agido como capitão do mato contra as lutas do povo brasileiro mostram que sua existência é contra o povoa sua profunda hostilidade à população e sua defesa canina dos explorados do povo. Enquanto existir a polícia, ela servirá para impor uma ditadura contra a população, para defender os exploradores contra os explorados.

Muita retaliação e péssima administração da chefia no CDD horror nota 10

Os trabalhadores sofrem um verdadeiro horror e assédio da chefia do Tirol com a saúde dos trabalhadores prejudicada e os ânimos exaltados


 
O CDD Tirol é horroroso a começar pela sua localização e precariedade. Quando chove na região, o CDD vira um caos, com todos que utilizam carros tendo que correr para salvá-los, pois a avenida em frente ao CDD vira um grande lago. A fábrica, ao lado, continua, agora, com a chaminé mais baixa, soltando muita fumaça no interior do CDD. Isto já foi denunciado à própria direção da ECT que, até o momento, não tomou nenhuma providência. Os distritos, todos saturados, estão desmembrados em conformidade com a vontade do supervisor, vulgo “que que acontece”.
Este elemento teima em utilizar-se do CEP para o desmembramento do serviço quando todo mundo sabe que o CEP não se aplica (não existe) na região do CDD Tirol.
Os motoristas terceirizados, ao chegarem no CDD, no final do expediente, faltando apenas oito minutos para o término do trabalho, têm que sair novamente com novos serviços.  Mas, quando chegam dez ou quinze minutos após o horário do ponto da saída, não podem questionar a hora extra trabalhada e nunca paga.

O carro é mais importante que o funcionario

Teve um motorista que passou mal e foi socorrido por colegas de trabalho. Quando ele chegou no CDD e comunicou o mal estar sofrido ao gestor, Magela, a pergunta do gestor foi: “E o carro, aconteceu algo com ele; onde ficou o carro?”.  O estado de saúde do motorista é sempre secundário. A ECT não está nem aí para os seus “colaboradores”.
A convocação para trabalhar sábado ou domingo virou rotina. Têm novatos e até mesmo alguns ecetistas velhos de casa trabalhando nos sábados e domingos, respectiva e ininterruptamente a mando do chefe Magela e do seu “escudeiro” Adriano, num verdadeiro desrespeito à lei trabalhista e um ultraje à saúde dos ecetistas. O mesmo acontece nos feriados. E quem falta recebe SID.
Esta situação de opressão, humilhação e retaliação tem que acabar. A categoria não vai aceitar este abuso de poder da chefia do CDD Tirol. Os trabalhadores exigem a saída imediata do chefe opressor e seu pau-mandado. O Sindicato vai organizar reunião com os companheiros do setor nos próximos dias para discutir a paralisação do trabalho até que a ECT resolva o problema da poluição dentro do setor e a troca da chefia.

Cães de guarda do CTE Leopoldina

A dupla Marcos e Roseli, do turno 1 (um), ficam vigiando os trabalhadores até quando vão ao banheiro

 
Os trabalhadores do CTE Leopoldina estão sofrendo uma pressão enorme dos chefes do setor.
Os trabalhadores até arrumaram um apelido para a chefe Roseli de S”ombra”, pois fica vigiando os trabalhadores o tempo todo, e depois vem assediando-os, dizendo que “você é um lesado” não consegue fazer nada, fica “enrolando”, pressionando para produzir mais e mais, num desespero para o cumprimento de metas, tratando os trabalhadores igual a escravos.
A fiel escudeira do chefe Marcos Dorta, tem o total apoio desse gerente, que só sabe dar SIE – Solicitação de Informação ao Empregado -  ou seja, se a Roseli falar pode esperar que já vem papeleta.
A pressão aos trabalhadores vem aumentando depois da greve e o caso do CTE Leopoldina não é um fato isolado nos setores dos correios e vem se alastrando.
A direção do sindicato de São Paulo é conivente e acoberta o tratamento de cachorro que a direção da empresa vem dando aos trabalhadores, através de seus gerentes, supervisores e coordenadores.

Sindicato da empresa

A cumplicidade do Sintect/SP (CTB/PCdoB) é tamanha que o atual presidente, Divisa, mesmo estando dentro do prédio do CTP Jaguaré, onde estava acontecendo reunião entre a direção da empresa DR/SPM e DR/SPI com a Fentect, representada pela Anaí Caproni e sindicato dos trabalhadores do interior, se negou a participar da reunião.
Os trabalhadores do CTE Leopoldina não estão nem um pouco satisfeitos com as atitudes tomadas pela dupla “Marcos” e “Roseli” e não vão se sujeitar ao tratamento que estão recebendo, portanto está passando da hora dessa dupla ser afastada de suas funções, pois não tem competência nem para lidar com cachorros, que dirá com trabalhadores.
A Corrente Ecetistas em Luta, do PCO, está pegando denúncias dos trabalhadores, tanto por e-mail, nas redes sociais, telefone, carta, ou mesmo na sua sede, para apresentar à direção da ECT e cobrar que sejam resolvidos os problemas levantados pelos trabalhadores, e chama os ecetistas a participarem de reunião nas proximidades do CTP Jaguaré para que seja aprofundada a discussão sobre as retaliações que estão ocorrendo na empresa.
Dispõe, ainda do setor jurídico para que os trabalhadores, caso necessitem tirar dúvidas ou mesmo abrirem processos.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Empresa está escondendo informações da categoria

A intenção da direção da ECT é favorecer a pressão das chefias contra os trabalhadores

A direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), conforme já denunciamos em mais de uma oportunidade, está semeando o conflito nos setores, escondendo da categoria as informações sobre a compensação da greve.
Depois do fim da greve e do Acórdão do TST, uma série de confusões apareceram na categoria. A confusão e a revolta dos trabalhadores, que consideram a compensação uma punição aos grevistas, geraram algumas reuniões entre os sindicalistas da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) e dos sindicatos com representantes da direção da ECT.

Informações escondidas

Nessas reuniões oficiais, ficaram estabelecidos alguns pontos sobre a compensação, em que a empresa se comprometeu a cumprir. Os trabalhadores poderão escolher entre compensar as horas ou o desconto dos dias. Isso significa que a empresa não irá considerar a ausência no dia da compensação como falta injustificada (FI) e nenhuma punição poderá ser adotada. Ficou também estabelecido que não poderá ocorrer convocações nos feriados.
Foram produzidos pelo menos dois documentos oficiais dessas reuniões. No entanto, a direção da ECT está escondendo dos trabalhadores esses documentos. Os próprios gerentes de algumas unidades disseram que a última e única informação que receberam sobre a compensação é um Comunicado Interno (CI) do dia 20 de outubro, ou seja, apenas sete dias depois da greve.
Nesse CI recebido pelos gerentes, a informação passada pela empresa para que fosse repassada para os trabalhadores é a de que a falta na compensação seria considerada falta injustificada e que os trabalhadores estariam sujeitos às consequências disso. As informações contidas no primeiro documento após reunião da Fentect com a direção da ECT foram cuidadosamente escondidas, assim como a ata da reunião que ocorreu entre a DR/SPM e a DR/SPI com 
sindicalistas do estado de São Paulo.

Confusão para explorar

Esses dois documentos são posteriores ao CI recebido pelos gerentes. Isso mostra que a direção dos Correios está propositalmente criando um conflito para assediar os trabalhadores grevistas. Escondendo as informações, fica mais fácil para as chefias pressionarem os trabalhadores.
Seria mais difícil para a empresa semear toda essa confusão se não contasse com a colaboração dos sindicalistas do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), que também está escondendo da categoria as informações sobre a compensação.
Os trabalhadores exigem que as informações corretas sobre a compensação sejam passadas para que todos possam tomar as decisões que acharem mais convenientes.

Juiz decide que só sindicalizados têm direito ao acordo coletivo

Esse é mais um ataque do poder judiciário contra as organizações dos trabalhadores, na tentativa de quebrar a unidade das categorias

De acordo com o entendimento da 30a Vara do Trabalho em São Paulo os benefícios estabelecidos na convenção coletiva de trabalho são exclusivos aos associados dos sindicatos.
Esse entendimento foi aplicado em ação jurídica no mês passado.
Na prática, a decisão significa que o direito que uma categoria conquistar em uma greve, não valerá para todos os trabalhadores. Mesmo no caso de convenção coletiva assinada sem greve só seria garantida como direito aos trabalhadores sindicalizados.
Os trabalhadores não sindicalizados ficariam completamente desprotegidos das cláusulas contidas na convenção coletiva.
Segundo matéria publicada no portal do Sindgraf-PE (Sindicato dos Trabalhadores Gráficos de Pernambuco), o juiz da comarca, além de ter negado a um trabalhador não sindicalizado os benefícios da convenção coletiva, ainda “defendeu o trabalho das entidades sindicais e destacou a importância da participação do trabalhador da categoria” (http://www.sindgraf-pe.org.br/noticias/?p=338).

Conversa de marciano

A afirmação do Juiz é, para dizer o mínimo, conversa de marciano, pois os sindicatos no Brasil não têm nenhum “trabalho” junto aos “trabalhadores”, por isso os baixíssimos índices de sindicalização.
Na realidade, os sindicatos funcionam como extensão do ministério do trabalho, inclusive com direito a imposto estatal (o famoso importo sindical) e reconhecimento da sua existência através do Estado (o odiado registro sindical da carta sindical) e não através de decisão da própria categoria.
As eleições sindicais são definidas, quando há disputa, através de sentença judicial e até as greves tem sido decididas através dos ministros do TST e STF, como se fossem repartições públicas.
Por isso criou-se uma enorme burocracia sindical que longe de realizar qualquer “trabalho” junto às categorias se dedica ao mais descarado lobby junto ao governo para conseguir privilégios e as condições nas quais será decidido por eles e pelo governo os acordos salariais...em nome dos trabalhadores.

Empresário e sindicalista juntos

Nem falar, no setor privado, onde a assinatura de acordos coletivos rendem fortunas para os dirigentes sindicais, com casos notórios de corrupção e conflito de interesses como o do deputado federal do PT,  Vicentinho, diretor do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo, que teve como padrinho de seu casamento, o presidente da General Motors.
Esta situação onde notório que a categoria não tem qualquer poder de decisão sobre as campanhas salariais e as condições de trabalho, só é possível pelo monopólio da representação dos trabalhadores que o estado garante a grupos escolhidos a dedo.
 No Brasil a imensa maioria dos sindicatos são dirigidos por grupos políticos escolhidos diretamente pelo governo. Não por acaso, vem a público, agora, a compra de registros de sindicatos no ministério do trabalho.

Dividindo os trabalhadores

A decisão judicial vai estabelecer uma enorme pressão contra as greves, na medida, em que os trabalhadores menos organizados não vão se filiar aos sindicatos e nas paralisações, sabendo que não vão ter direito aos resultados da mobilização, ficarão claramente contra os grevistas.
É um comentário generalizado em inúmeras categorias que as perdas dos trabalhadores são imensas com os valores absurdos das sindicalizações cobradas mensalmente, valores que são acrescidas de taxas assistenciais nos períodos de acordos coletivos (as quais chegam a mais de 10% do salario), acrescidas das contribuições confederativas e do imposto sindical (um dia de salario por ano).
A decisão encobre com uma pseudo “defesa do sindicato”, um ataque à unidade dos trabalhadores e um enfraquecimento ainda maior das entidades sindicais, como organização de luta dos trabalhadores, o que acontece no Brasil, somente nas campanhas salariais, quando a categoria consegue furar o bloqueio das burocracias que comandam estas entidades para realizar greves por reajuste salarial e melhores condições de trabalho.
Esta decisão judicial visa a quebrar a unidade da categoria, inclusive, nas campanhas salariais para dificultar a realização das greves.

Cresce o número de trabalhadores afastados por doenças mentais

O auxílio-doença para casos de transtornos mentais e comportamentais cresceram 19,6% no primeiro semestre de 2011, em relação ao mesmo período de 2010

Em 2001, o governo federal lançou a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho, elencando a natureza das doenças ocupacionais, incluindo transtornos mentais, A partir desta classificação, o registro de doenças relacionado ao trabalho cresceu de forma assustadora entre os trabalhadores.
 De acordo com os dados, o auxílio-doença para casos de transtornos mentais e comportamentais cresceram 19,6% no primeiro semestre de 2011, em relação ao mesmo período de 2010.
Os números são assustadores. Os afastamentos provocados por casos de transtornos mentais e comportamentais pularam de 612 em 2006 para 12.818 casos em 2008.
Isto representa nada menos que quatro vezes o da expansão no número total de novos afastamentos autorizados pelo INSS.
De acordo com a pesquisa da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o INSS, uma das categorias que mais corre o risco de desenvolver distúrbios psicológicos são os bancários. “Os dados da pesquisa mostram que esses trabalhadores correm um risco duas vezes e meia maior de se afastarem do trabalho por mais de 15 dias consecutivos por problemas mentais” (sitio sindicato bancários São Paulo).
A depressão é uma das principais causas dos altos índices de suicídio na categoria. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a causa de 850 mil suicídios por ano em todo o mundo.
A exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras dos chefes, as cobranças de metas abusivas, o terror das demissões, a sobrecarga de trabalho, o desrespeito aos direitos do trabalhador. Um implacável sistema de opressão no trabalho resultado da super-exploração capitalistas

Diretoria da ECT homenageia comando da PM

Os militares continuam tendo influência e mantêm controle dentro dos Correios

Na última quarta-feira, dia 30 de novembro, os trabalhadores dos Correios que passavam pelo prédio do Jaguaré, sede da DR/SPM (Diretoria Regional São Paulo Metropolitana) e maior setor dos Correios do País, com cerca de 5 mil trabalhadores, ficaram surpresos com a presença de várias viaturas da Polícia Militar no estacionamento do prédio e nas suas imediações.
A direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) fez uma homenagem à PM de São Paulo no auditório do prédio.
A direção dos Correios ofereceu um café da manhã para a polícia em agradecimento ao serviço prestado pela PM, que forneceu seus quartéis para a realização da famigerada prova física do último concurso dos Correios. Diga-se de passagem, a prova física, de tão exigente, reprovou a maioria dos aprovados no concurso e o resultado é que menos de 60% das vagas de carteiros e OTTs foram preenchidas até agora.
O evento serve para mostrar bem a íntima relação entre a direção da ECT e a polícia militar, acontece como uma troca de favores, veja que a PM forneceu os quartéis sem maiores custos.

Uma empresa militarizada


Até o final dos anos 80 a ECT era diretamente controlada pelos militares. Os trabalhadores eram submetidos inclusive a uma disciplina militar dentro da empresa. Por exemplo, era proibido fazer greve.

Foram as primeiras greves, que passaram por cima da ditadura e a luta dos trabalhadores que tiraram a empresa das mãos dos militares, o que aconteceu no momento em que a própria ditadura militar caía de uma vez por todas no País.
No entanto, apesar de não terem mais o controle direto sobre a empresa e os trabalhadores, os militares se encontram infiltrados em várias partes da empresa. O serviço de correios é considerado de “segurança nacional” e está claro que as forças armadas mantêm uma atuação na ECT.
Como ocorreu no Estado brasileiro, com a queda da ditadura os militares foram apenas formalmente afastados do governo, no entanto, ainda hoje os mesmos políticos da burguesia daquele tempo continuam ainda mandando no País. A mesma coisa ocorre dentro dos Correios. Os militares perderam o controle direto da empresa, mas continuam ocupando postos em sua direção e procuram manter certo controle e influência.

PM para reprimir os trabalhadores


Não precisa fazer muito esforço para saber que os trabalhadores são os primeiros que sofrem com a presença dos militares dentro da ECT. A principal função da polícia é impedir que os trabalhadores desenvolvam sua luta.

Qualquer trabalhador sabe que, ao primeiro sinal de mobilização, a polícia é a primeira a ser chamada pelos patrões, antes mesmo de qualquer negociação.
Na última greve, apenas para citar um exemplo, quando os trabalhadores de Brasília, Minas Gerais e outros lugares fizeram o piquete no edifício sede, a direção da ECT chamou dezenas de homens da tropa de choque da PM para intimidar a categoria que estava apenas exercendo o seu direito de fazer greve.
Sempre que o patrão precisar, a polícia estará lá para bater no trabalhador e prender se for necessário.
É para isso que a direção da ECT mantém essa troca de favores com o comando da PM e é para isso que a PM tem interesse em manter sua presença dentro dos Correios: para impedir qualquer tentativa dos trabalhadores de se revoltar contra a sua situação de escravidão dentro da empresa.
A burguesia e seu braço armado, que é a PM, tentam de todas as formas evitar que os trabalhadores possam tomar para si o controle da empresa. Esse é o maior temor dos patrões da ECT. Tal intimidação e repressão é ainda mais necessária para a direção da ECT e o governo nesse momento para impedir que qualquer ação dos trabalhadores possa atrapalhar os planos para privatizar os Correios.

Turno 2 do CTC Santo Amaro o campo de concentração dos trabalhadores

Chefe Maurício quer impor regime de ditadura na triagem do turno 2

Com um pouco mais de 100 trabalhadores no turno dois do CTC (Centro de Tratamento de Cartas) de Santo Amaro, esse setor tornou-se um verdadeiro campo de concentração, se deixar o chefe é capaz de agredir os trabalhadores fisicamente, porque com palavras e imposição a submissão, isso já acontece.
Os trabalhadores já vinham sendo perseguidos antes da greve e depois da greve, derrotada pelo bando dos quatro (PT, PCdoB, PSTU, PSoL) e o Sintect/SP dando o pontapé inicial, essa perseguição aumentou consideravelmente.
Em uma reunião que durou mais de 1h00, onde não era permitido que os trabalhadores se manifestassem, ficou estabelecido, por ele, que se os trabalhadores faltarem nas convocações sem se submeterem a ele, serão punidos.
Os trabalhadores exigiram o direito a falar e só depois de muita insistência foi realizada outra reunião onde os trabalhadores puderam se expressar, cobrando explicações das retaliações, porem como vem ocorrendo em vários setores os chefes não estão dispostos a dar nenhuma explicação sobre as retaliações, mas agir com truculência contra os grevistas.
Apesar de ter ocorrido duas reuniões com a direção da empresa, sendo que uma ocorreu em São Paulo, no CTP Jaguaré com a participação da DR/SPM e DR/SPI e representando de Fentect a Companheira Anaí, e os sindicatos do Interior, sem a participação do Sintect/SP, mesmo com o Divisa estando no prédio na hora da reunião.
Nesta reunião foi tirada uma ata com algumas informações sobre a compensação dos dias da greve e uma delas é de que os trabalhadores não são obrigados a compensar e não poderão ser punidos com sie ou mesmo com fint (falta injustificada de trabalho). A coação exercida pelo chefe ditador não condiz com o que está escrito na ata, portanto é bom que o chefe, se não a leu ainda, leia o mais rápido possível; os trabalhadores não estão nada satisfeitos com as atitudes tomadas pelo capitão do mato do CTC Santo Amaro.
A Corrente Nacional Ecetistas em Luta, do PCO está pegando denúncias por e-mail, nas redes sociais, por telefone que consta do boletim ou mesmo em sua sede e procurando discutir com a empresa para que sejam resolvidos os problemas e, disponibiliza o seu setor jurídico para toda e qualquer eventualidade que os trabalhadores precisarem, inclusive para atitudes como a que o chefe do CTC Santo Amaro vem tomando contra os trabalhadores.
A Corrente Ecetistas em Luta chama, também, os trabalhadores a participarem de reunião nas proximidade do prédio do ctc.  

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Sindicalistas do Bando dos Quatro e direção da ECT escondem informações sobre a compensação da greve

A maioria dos trabalhadores ainda não recebeu informações sobre as regras da compensação, facilitando todo o tipo de abuso e retaliação por parte das chefias

Passado mais de um mês e meio depois da greve dos Correios, os trabalhadores continuam sem informações sobre os detalhes relativos à compensação dos dias da greve. A desinformação e confusão entre as regras de compensação dá margem para as inúmeras retaliações que estão ocorrendo nos setores, impostas pelos chefes.
Pelo menos duas reuniões entre representantes dos trabalhadores e direção da ECT já ocorreram desde o fim da greve. Nelas, várias decisões foram tomadas a respeito da compensação de horas.
No entanto, a maioria esmagadora dos trabalhadores ainda não tiveram acesso a essas informações, pois o Bando dos Quatro faz questão de esconder (PT-PCdoB-PSTU-Psol).

Continuação da traição

Essa situação é a continuação da traição destes sindicalistas durante a greve. Esses traidores, baixaram a cabeça para a ditadura do TST e da direção da ECT e comandaram uma debandada da greve, desmarcando assembleias etc.
Agora, como a corda estoura sempre do lado mais fraco, quem está sofrendo com a debandada são os trabalhadores na base. E onde foi parar o Bando dos Quatro? Sumiram dos setores e faz muito tempo que não se têm notícias desses sindicalistas.
Também pudera, depois da traição escandalosa, os diretores do Sintect-SP, por exemplo, estão sendo escorraçados dos setores pelos trabalhadores.
A confusão que dá margem às perseguições aos trabalhadores é culpa dos traidores do Bando dos Quatro, que estão agindo em favor da empresa para perseguir os grevistas.
Em alguns setores, mesmo depois da própria direção da ECT ter afirmado que a não compensação não resultaria em faltas injustificadas e nenhum tipo de advertência, os chefes estão aterrorizando os trabalhadores e mentindo na cara dura. 

Chefia mente para os trabalhadores 

No CDD São Judas, em São Paulo, a campanha da chefia é de que a presença nos dias da compensação é obrigatória e a ausência será considerada como falta comum. (em anexo documentos em que a empresa afirma justamente o contrário).
Nem mesmo o possível desconto salarial daqueles que se recusarem a compensar as horas está decidido pela empresa, que não sabe como fará para resolver o caso. No CDD Vila Moraes, também na Zona de Sul de São Paulo, os trabalhadores até agora não receberam informações sobre a compensação.
Está claro que as chefias estão fazendo a campanha a mando da própria direção da empresa. Para os patrões, quanto maior a confusão entre os trabalhadores, mais fácil de explorar.
Os sindicalistas traidores morreram. Não têm forças nem mesmo para fazer demagogia, por isso não aparecem nos setores e não querem resolver o problema dos trabalhadores. Resta à categoria, se organizar de maneira independente desses pelegos para poder combater unida os ataques que a direção da empresa está colocando e prática.

Depoimento de um trabalhador do CTP Jaguaré

Texto enviado para a corrente Ecetistas em Luta

Sou trabalhador do CTP Jaguaré e confiava que a direção do Sindicato de São Paulo pudesse fazer alguma coisa para pressionar a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) a resolver a situação, mas fiquei desapontado quando ouvi do Divisa – Presidente do Sintect/SP (PCdoB/CTB) - que poderia ficar sossegado que a empresa tinha prometido que resolveria o meu problema. Isso já faz mais de um ano e até agora nada.
Eu estou denunciando, porque vejo que vocês do Boletim Ecetistas em Luta parecem sérios, vem denunciando inúmeras irregularidades e existe a preocupação de resolver os problemas.
Vi que vocês, mesmo não sendo do Sindicato de São Paulo, levantaram as irregularidades, as retaliações que as chefias estão fazendo conosco depois da greve e a preocupação que Anaí teve de participar da reunião que as direções da DR/SPM e DR/SPI tiveram com os sindicatos e a direção do Sintect/SP não participou.
Eu tinha uma verdadeira repugnância do grupo de vocês, não pegava sequer o material que é divulgado na categoria e aqui no CTP são distribuídos todos os dias, pois existia uma campanha muito grande de difamação do PCO, o qual sei que o Ecetistas em Luta faz parte, inclusive pelo PT e PSTU/Conlutas, que vocês dizem estar junto à direção do Sintect/SP.
Hoje, depois da traição da greve começo a concordar do que vocês chamam de bando dos quatro (PT, PCdoB, PSTU e PSOL).
Não quero que mencionem meu nome para evitar problemas que poderão acontecer, mas quero que coloquem esse desabafo porque os trabalhadores precisam estar atentos quanto ao que a ECT está fazendo conosco e o quanto fomos enganados pelos churrascos e as brahmas do Sintect/SP.

Sindicato requer jornada de seis horas para todos os atendentes de sua base territorial

Desde o início do Banco Postal os Atendentes Comerciais são obrigados a executar todas as funções de correspondente bancário com os salários e proventos rebaixados

A ECT se transformou, a partir dos últimos 10 anos, em um gigantesco Banco Postal, com agências espalhadas por mais de 5 mil municípios do Brasil. Entretanto os atendentes comerciais continuaram sendo explorados pela ECT ainda com maior ferocidade.
Esses companheiros foram obrigados a fazer cursos de especialização do setor bancário e executar todas as funções de bancários agregadas às dos trabalhadores dos correios. Mas, os salários e demais proventos continuaram a ser a mesma mixaria de sempre.
As jornadas diárias de trabalho continuaram a ser de oito horas, acrescidas de horas extras e muita opressão pelas chefias da ECT. Enquanto isso, a ECT e, sobretudo, o BRADESCO aumentaram e muito os seus lucros às custas do suor trabalhado dos ecetistas correspondentes bancários (atendentes comerciais).
O Sindicato, de outro lado, tentou, em vão, garantir a jornada de seis horas para os Atendentes, conforme está estabelecido nas Convenções Coletivas para os trabalhadores que prestam serviços bancários.
Nesse sentido, para garantir os direitos dos cerca de dois mil atendentes comerciais da base do sindicato, o Sintect-MG ajuizou a ação coletiva, de substituição processual, para esses companheiros requerendo a jornada de seis horas diárias e semana de cinco dias de trabalho, ou seja, trinta (30) horas semanais. O sindicato requereu, ainda, o pagamento das horas extras diárias, retroativas ao início da implantação do Banco Postal na ECT, bem como quebra de caixa semelhante a dos bancários, com igual retroatividade, dentre outras reivindicações pertinentes ao assunto.
Respaldado de farta documentação comprobatória, incluindo o contrato Bradesco X ECT, onde a ECT usa seus funcionários enquanto mão de obra terceirizada do Bradesco, a diretoria do Sintect-MG acredita ter todas as chances de êxito nesta ação que deverá durar cerca de sete (7) anos.
Para obter informações mais detalhadas, os atendentes comerciais deverão enviar seus e-mail`s particulares (não os da ECT) para o e-mail: sintectmg@ig.com.br solicitando tais informações para o Sindicato.
A ação foi protocolizada na 13ª. Vara do Trabalho de Belo Horizonte, sob o número: 0002150-23.2011.503.0013; e a 1ª audiência está marcada para o dia 23 de janeiro/2012, às 09h45.
Mesmo sendo a ação de substituição processual para todos os atendentes comerciais, a diretoria do Sintect-MG orienta todos os atendentes a se filiarem antes que o juiz sentencie a ação para que o substituído tenha 100% de certeza que terá garantia integral de ser assistido pela referida ação.  
Filie-se no Sindicato que está junto com você e luta na defesa dos seus direitos e interesses de classe.