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sexta-feira, 30 de março de 2012

PLR nos Correios: O exemplo da desigualdade dentro da empresa

A direção da empresa apresentou as estimativas de quanto será a PLR 2011 e mais uma vez restou apenas uma merreca para a maioria dos trabalhadores

Nesta quinta-feira, 29, ocorreu a segunda reunião entre a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e os representantes da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) na qual seria apresentada a proposta da empresa sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
A empresa, na reunião anterior, havia afirmado que não iria discutir o assunto devido ao suposto prazo para apresentar a proposta, que seria dia 31 de março.
Na reunião de quinta-feira, no entanto, preocupados com repercussão negativa que tal intransigência causaria entre os trabalhadores, a direção da ECT decidiu ampliar o prazo das discussões por mais 60 dias.

Para os trabalhadores, nada

Na mesma reunião a comissão da empresa apresentou as estimativas relativas ao pagamento da segunda parcela da PLR 2011. A primeira parcela, de R$ 500,00, havia sido paga em dezembro e a segunda a empresa irá pagar apenas no dia 1o de maio.
Segundo as estimativas da empresa, as expectativas dos próprios trabalhadores, de que receberiam pelo menos mais R$ 500,00, serão frustradas. Para a esmagadora maioria dos trabalhadores a segunda parcela não vai passar de R$ 400,00.

Para a cúpula, muito dinheiro

A antiga reivindicação da categoria, de que a PLR seja linear para todos os funcionários, ou seja, que os valores fossem igualmente divididos, continua sendo ignorado pela empresa. Não é à toa que o líder da comissão da ECT, senhor Luiz Eduardo do Ceará (PCdoB/CTB), avisou que não quer nem discutir tal possibilidade para a PLR 2012.
Para se ter uma ideia da desigualdade vigente na empresa, cerca de 94% da categoria ganhará os valores mais baixos da PLR (entre R$ 900 e R$ 989,00). Em compensação, os assessores dos vice-presidentes da ECT, que são meia-dúzia de funcionários indicados para cargos com altos salários de até mais de R$ 20 mil, vão ganhar mais de R$ 4.000,00.
A PLR continua sendo uma forma da empresa escravizar a categoria em troca de uma bonificação mínima. Os trabalhadores da área operacional e os atendentes, que são a massa da categoria que efetivamente trabalha fica apenas com as migalhas e as chantagens dos critérios que a empresa quer impor em troca dessas migalhas.

As condições de trabalho são insuportáveis

A situação totalmente precária de trabalho é resultado da falta de funcionários, falta de materiais e as arbitrariedades da chefia

No CTE (Centro de Tratamento de Encomendas) Jaguaré, em São Paulo, os trabalhadores estão sofrendo com o excesso de trabalho. Os OTTs (Operador de Triagem e Transbordo) do turno II da tarde estão denunciando que a chefia não dá trégua e que está cada vez mais insuportável trabalhar no setor. A quantidade de cargas não para de aumentar, como é comum nos CTEs e CEEs (Centro de Entregas Especiais). Enquanto isso, faltam funcionários e materiais adequados para o serviço.

Escravidão

A loucura dos chefes é tão grande para conseguir triar toda a encomenda do setor que nem mesmo durante o horário de janta a máquina de triagem é desligada. As encomendas continuam caindo nas rampas e quando os trabalhadores retornam a quantidade de caixas e envelopes nas rampas é tão grande que fica impossível de trabalhar.
Isso sem contar que cada trabalhador tem que cuidar em média de oito rampas, com destinos diversos. A superexploração nos CTEs é cada vez pior e está levando os trabalhadores a adoecerem. Ninguém aguenta a enorme quantidade de trabalho. É um risco para a saúde física e mental dos trabalhadores.

A velha história da falta de materiais

O problema fica ainda mais grave porque não existe material para trabalhar. As condições de armazenamento das encomendas são completamente precárias.
Não existem mais “mangas” e “bases” nos setores, que são os tipos de materiais adequados para armazenar as encomendas para o transporte. A ordem é improvisar com contêineres de ferro ou pálites de madeira. No caso do turno II do CTE Jaguaré, os trabalhadores denunciaram que nem mesmo os contêineres estão disponíveis. O que resta são os pálites que geralmente são todos velhos e quebrados. O ambiente de trabalho é fechado e abafado e os trabalhadores respiram muito pó durante as horas de trabalho.
A falta de materiais atrasa ainda mais o serviço, pois o trabalhador tem que esperar até aparecer alguma coisa vazia para poder utilizar. Com o isso, as rampas ficam ainda mais abarrotadas de encomendas. É um verdadeiro inferno.
A direção da empresa e a diretoria do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo) sabem que há muito tempo persiste esse problema no setor, mas nunca é feito nada. A direção do sindicato (PCdoB/CTB) prefere, se aparece, prometer, cinicamente, aos trabalhadores que algo será feito, o que nunca é feito, mas sempre aliviam a barra dos chefes, já que todo mundo sabe que o PCdoB/CTB faz parte justamente da direção da empresa.
Chamamos os companheiros do Jaguaré a realizar uma reunião para discutir os problemas do setor e organizar a mobilização para derrotar a empresa.
Abertura imediata de concurso público, contratação de funcionários até que todo o efetivo seja reposto.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Não à utilização das reivindicações das mulheres para o Caixa 2 e para o turismo sindical do PT e do PCdoB

A atual secretaria geral do sindicato dos trabalhadores do Correio do Ceará, Maria de Lourdes Felix, a “Lurdinha Diretora Regional”, vem fazendo intensa campanha, via e-mails nas madrugadas, para agenciar o encontro de mulheres da Fentect, em Fortaleza.
É a mesma coisa que fez com o atual encontro da Fentect – Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios – o qual será um dos mais caros da história, intermediado diretamente pela sindicalista do PT.
O encontro de 1 milhão que será realizado pela Fentect em Fortaleza – está sendo feito em um acordo público entre a Articulação do PT e “Lurdinha Diretora Regional”, no qual a representante do sindicato Cearense é quem intermedia diretamente as negociações com os fornecedores de acomodações e demais serviços.
Não satisfeita com a soma de perto de 1 milhão, formalmente estimada para ser gasta em Fortaleza, nos quais “Lurdinha Diretora Regional” terá importante papel na sua efetivação, decidiu fazer pressão para maiores gastos, desta vez pedindo a intervenção formal da diretoria da Fentect, para destituir a secretária de Mulheres, a companheira Anaí Caproni, de Ecetistas em Luta, o que na prática já acontece, como já denunciamos várias vezes, inclusive com o apoio do representante de “Lurdinha Diretoria Regional”, na direção da Fentect, o conhecido Rógerio Ubine,  também do PT, Partido dos Traidores. Pede a intervenção para forçar maiores gastos, em Fortaleza, sob o pretexto de um novo encontro de mulheres à beira da praia, no famoso turismo sindical em que transformaram estes encontros, uma farra milionária com o dinheiro do trabalhador.
Atualmente todas as decisões referentes à Secretaria de Mulheres da Fentect são tomadas pela maioria da direção da Fentect, composta pelo Bando dos Quatro os quais já vetaram inúmeras vezes propostas de elaboração de materiais para defesa das reivindicações das mulheres e iniciativas políticas que não sejam os encontros à beira da praia, convocados para o famoso Caixa 2 dos sindicalistas e para o turismo sindical de sindicalistas privilegiados que vivem às custas dos trabalhadores, os quais traem descaradamente nas campanhas salariais, como se viu na greve passada.
Em todos os debates na Fentect, o representante de “Lurdinha Diretora Regional”, Rogério Ubine votou contra a elaboração de jornais, a realização de atos públicos no 8 de março e qualquer iniciativa para defender as reivindicações das mulheres.
A própria “Lurdinha Diretora Regional” nunca manifestou-se sobre nada referente às mulheres a não ser a concordância com as posições do seu representante na Fentect e, agora, mostra um súbito interesse pela causa feminina, o qual tem como foco explícito a organização de fornecedores para o encontro, obviamente para intermediar valores superiores aos mais de R$ 1 milhão de gastos, já previstos.
Sobre problemas políticos referentes à base feminina no Correio, nunca ouvimos e neste momento, também, não se ouve uma única palavra.
A política levada à frente pelo grupo liderado por “Lurdinha Diretora Regional”, a ASS – Alternativa Sindical Socialista, uma ala nanica do corrupto Partido dos Traidores, PT, é conhecida pelo interesse quase doentio por todos os aspectos do aparelho dos sindicatos e da empresa que envolvam recursos. A própria “Lurdinha Diretora Regional” ganhou seu apelido quando entrou em campanha frenética para se tornar Diretora Regional do Ceará, chegando à cômica situação de ir nos setores com abaixo assinado em favor dela mesma, na tentativa de se auto-indicar para o maior cargo de chefia em seu estado.
Seu representante na Fentect, Rogério Ubine, conseguiu a façanha de ser membro do Postalis e diretor da Fentect ao mesmo tempo, votando no Postalis pela aprovação dos balanços financeiros apresentadas pela direção da entidade, os quais são responsáveis pela ameaça permanente, da direção da ECT, de que os trabalhadores paguem, agora, um rombo milionário, o maior rombo da história do Postalis.
Sem falar na política da ASS-PT de defender, do dia para a noite, a adesão ao novo plano de previdência da categoria, plano este que gerou prejuízo, também milionário, à categoria de conjunto.
Nem falar das denúncias, corriqueiras,  feitas pela imprensa burguesa de malversação de recursos pela direção do fundo de previdência Correio, denúncias estas que o representante da ASS-PT no Postalis sempre tem uma boa explicação de porque não falou nada e em vários casos de porque, pasmem, a denúncia feita pela imprensa não procede, saindo em defesa da direção reconhecidamente corrupta do Postalis.
A Corrente Ecetistas em Luta vem a público denunciar o verdadeiro mensalão da Fentect, através da intermediação de contratos e fornecedores envolvidos na realização de congressos e encontros, como estamos vendo agora com o gasto de mais de R$ 1 milhão de reais envolvendo a organização de um congresso de trabalhadores humildes, como é o caso da categoria do Correio e a tentativa de usar demagogicamente um suposto interesse pela causa feminina para aumentar o valor do mensalão.
A Corrente Ecetistas em Luta, da mesma forma que vem fazendo em relação aos encontro de negros, não participará mais de eventos deste tipo, a não se quer feitos sobre bases modestas, como corresponde a uma categoria operária, com prévia discussão preparatória e com efetiva continuidade, não como mera fachada, como vimos no último Conrep, onde as propostas discutidas em congresso à beira mar sequer foram colocadas na pauta de discussão, derrotando proposta de discussão da Corrente Ecetistas em Luta, pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), contando com o apoio da sempre presente “Lurdinha Diretora Regional”.

Boletim Ecetistas em Luta Edição Minas Gerais N°838

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Boletim Ecetistas em Luta Edição Nacional N°365

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PCdoB na direção da ECT comanda provocação contra a categoria

Na última terça-feira, dia 27, ocorreu a primeira reunião entre a direção dos Correios e os representantes da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) para a discussão da PLR (Participação nos lucros e Resultados) de 2012.
Liderada pelo ex-sindicalista Luís Eduardo do PCdoB do Ceará, a comissão da empresa veio com o tradicional golpe de se esconder atrás do Ministério do Planejamento, para simplesmente informar aos representantes da Fentect, que irão protocolar no dia 31 de março proposta no governo e que não há prazo para negociação.
Diante do verdadeiro golpe da comissão de negociação da ECT, a Fentect protestou, tendo como resposta a cínica declaração do representante do PCdoB, Luis Eduardo, de que irá protocolar no Ministério proposta de PLR, independentemente da Fentect.

Novamente... os capitães-do-mato

A comissão de PLR da empresa é composta quase completamente por ex-sindicalistas que ganharam cargos na empresa após inúmeras traições à categoria. Novamente quem lidera a comissão é o senhor Luís Eduardo, que já foi, inclusive, da diretoria da Fentect.
Luís Eduardo tem o cargo de Gerente de Negociações e é filiado ao PCdoB/CTB. Esse elemento fez parte da comissão de PLR do ano passado, onde mostrou para a direção dos Correios toda a sua “capacidade” para ser feitor dos trabalhadores. Seu trabalho sujo rendeu a liderança da comissão de negociação da campanha salarial da ECT. Quer dizer, esse ex-sindicalista do PCdoB/CTB é o principal responsável e porta voz da política da direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) de esfolar a categoria. Foi ele quem levou a política da empresa de não ceder reajuste, de defender o desconto dos dias parados.
Nunca é demais lembrar que esse sujeito faz parte do mesmo grupo político do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo), Sintect-RJ, Sintect-DF e da oposição patronal de Minas Gerais, todos defensores do PCdoB/CTB.

A política da escravidão

No ano passado, na comissão de PLR da ECT, Luís Eduardo, foi o verdadeira capitão-do-mato dos trabalhadores. Para chantagear a categoria, impuseram dezenas de critérios para obrigar os ecetistas a trabalharem como escravos para, quem sabe, ganhar uma mixaria de PLR.
Os trabalhadores dos Correios não podem faltar, não podem estar afastados por motivos médicos, não podem sofrer acidentes de trabalho, muito menos discordar dos chefes nos setores. Para se ter uma ideia, até hoje alguns trabalhadores afastados por acidente de trabalho ainda não receberam nenhuma parcela da PLR de 2010, nem falar do verdadeiro escândalo que é a empresa dever até agora a segunda parcela da mixaria da PLR 2011. Questionada sobre isso, a comissão da ECT mostrou-se claramente sem intenção de resolver nenhum problema.
Sobre o não pagamento da PLR de 2011 a comissão afirmou que só será paga no dia 1o de maio e encerrou a discussão, como se fosse absolutamente normal este verdadeiro escândalo.
Os capitães-do-mato da ECT se recusaram a negociar essa PLR, pois fazem o que querem e quando querem, vigora a ditadura dos ex-sindicalistas do PT-PCdoB.
Está claro que a empresa quer aprovar, novamente, uma proposta de PLR indecente. O feitor Luís Eduardo declarou que nem se cogita a distribuição dos lucros de forma linear, obviamente, para defender os seus próprios privilégios.
Tudo isso, enquanto nos setores, a empresa está colocando em prática o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade), um verdadeiro sistema de escravização dos carteiros e enquanto o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro do PT, anuncia que os lucros da empresa foram os mais altos da história.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Oposição patronal de Minas Gerais é a cara do SAP

Abrunhosa, Edson Bié, Agamenon, 


Os elementos do PCdoB/CTB que fazem parte da oposição ao Sintect-MG são os amigos e aliados dos patrões dos Correios que estão implantando mais esse ataque contra os trabalhadores

<t1>A oposição patronal de Minas Gerais tenta comicamente enganar os trabalhadores mineiros, dizendo que são contra o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade). Na realidade, não é que a oposição patronal de Minas Gerais é a favor do SAP, esses elementos são o próprio SAP. Vejamos porque:
Eles tentaram em vão esconder, mas já não é mais segredo para ninguém que os elementos da oposição, que se apresentam com um nome bem sugestivo para explicar sua política direitista “Oposição Reage Sintect-MG” (ou seria “”­Oposição Reacionária Sintect-MG”?), fazem parte da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), um braço sindical do PCdoB para abocanhar parte do imposto sindical retirado dos trabalhadores. Pois é, como tudo mundo sabe, o PCdoB, junto com o PT, forma a direção dos Correios, ou seja, é um dos partidos dos quais pertencem os patrões da categoria.
Daí, resta a pergunta: quem elaborou o SAP e o está colocando em prático nos setores? É claro que são os patrões dos Correios e é claro que são justamente os elementos do PCdoB que se encontram nos cargos de direção da empresa.
Para citar um exemplo, basta lembrar do líder da comissão de negociação da empresa durante a greve do ano passado. O senhor Luís Eduardo, do Ceará, do PCdoB/CTB e consequentemente da oposição de Minas Gerais, foi o maior carrasco dos trabalhadores e responsável direto pelos descontos da greve, pelo não reajuste e pela compensação forçada das horas. Com certeza, o senhor Luís Eduardo da oposição de Minas Gerais, é um dos mentores do SAP e deve estar colocando em prática com muito orgulho na DR onde é chefe.

Oposição patronal é SAP

A conclusão que os trabalhadores dos Correios de Minas Gerais devem tirar sempre que encontrar algum elemento da oposição é a de que ali estão os responsáveis pelo SAP. Ali estão os responsáveis pelo aumento da exploração nos setores, pelas demissões, perseguições e pela compensação da greve.
Não adianta se esconder, todo mundo sabe que a “Oposição reacionária Sintect-MG” é a cara do patrão e agora também tem a cara do SAP.
Cada vez que os chefes aprontarem uma sacanagem contra o trabalhador de Minas Gerais, lembre-se dos pelegos patronais da oposição.

Boletim Ecetistas em Luta Edição Minas Gerais N°837

Clique aqui para acessar

Boletim Ecetistas em Luta Edição Nacional N°364

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ECT quer escravizar os trabalhadores dos Correios

A política do SAP da ECT tem como objetivo torturar, enloquecer e até eliminar o trabalhador concursado. A ECT não liga a mínima para a saúde dos trabalhadores dos Correios, ou seja, a direção da ECT (PT-PMDB- PCdoB) está colocando em risco a vida e a integridade física dos trabalhadores do setor operacional, oficializando através das METAS, do PCCS/2008, do SGDO e a agora do SAP a escravização da nossa categoria.
Abrunhosa, Edson Bié, Agamenon, Orozimbo, Caçapava entre outros estão sendo financiados pela direção da ECT e pelos traidores Ronaldão e Marquinhos, do PCdoB/CTB do Rio de Janeiro.


Os elementos do PCdoB/CTB que fazem parte da oposição ao Sintect-MG são os amigos e aliados dos patrões dos Correios que estão implantando mais esse ataque contra os trabalhadores

A oposição patronal de Minas Gerais tenta comicamente enganar os trabalhadores mineiros, dizendo que são contra o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade). Na realidade, não é que a oposição patronal de Minas Gerais é a favor do SAP, esses elementos são o próprio SAP. Vejamos porque:
Eles tentaram em vão esconder, mas já não é mais segredo para ninguém que os elementos da oposição, que se apresentam com um nome bem sugestivo para explicar sua política direitista “Oposição Reage Sintect-MG” (ou seria “”­Oposição Reacionária Sintect-MG”?), fazem parte da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), um braço sindical do PCdoB para abocanhar parte do imposto sindical retirado dos trabalhadores. Pois é, como tudo mundo sabe, o PCdoB, junto com o PT, forma a direção dos Correios, ou seja, é um dos partidos dos quais pertencem os patrões da categoria.
Daí, resta a pergunta: quem elaborou o SAP e o está colocando em prático nos setores? É claro que são os patrões dos Correios e é claro que são justamente os elementos do PCdoB que se encontram nos cargos de direção da empresa.
Para citar um exemplo, basta lembrar do líder da comissão de negociação da empresa durante a greve do ano passado. O senhor Luís Eduardo, do Ceará, do PCdoB/CTB e consequentemente da oposição de Minas Gerais, foi o maior carrasco dos trabalhadores e responsável direto pelos descontos da greve, pelo não reajuste e pela compensação forçada das horas. Com certeza, o senhor Luís Eduardo da oposição de Minas Gerais, é um dos mentores do SAP e deve estar colocando em prática com muito orgulho na DR onde é chefe.

Oposição patronal é SAP

A conclusão que os trabalhadores dos Correios de Minas Gerais devem tirar sempre que encontrar algum elemento da oposição é a de que ali estão os responsáveis pelo SAP. Ali estão os responsáveis pelo aumento da exploração nos setores, pelas demissões, perseguições e pela compensação da greve.
Não adianta se esconder, todo mundo sabe que a “Oposição reacionária Sintect-MG” é a cara do patrão e agora também tem a cara do SAP.
Cada vez que os chefes aprontarem uma sacanagem contra o trabalhador de Minas Gerais, lembre-se dos pelegos patronais da oposição.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Chefes do PT são derrotados em assembléia dos trabalhadores dos Correios de Campinas/SP

Golpe da direção da ECT para eleger delegados do PT ao XI Contect é derrotado em assembléia dos trabalhadores dos Correios da cidade de Campinas e região, que impediram a entrada dos chefes na assembléia

No dia 23 de março de 2012 realizou-se em Campinas, interior de São Paulo a assembléia geral do Sintect-Cas (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Campinas e Região) para eleger os representantes desta base sindical ao XI Contect - Congresso da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios.
A base sindical do Sintect-Cas possiblita a eleição de 10 delegados para o Congresso da Fentect, o que pode fazer muita diferença na luta contra o Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU e Psol) que mantem o controle da Fentect a serviço da política da direção da ECT, ou seja, do processo de privatização dos Correios, em troca de cargos e benefícios para a burocracia sindical.
Como a direção sindical Sintect-Cas participou intensamente da luta contra a política da ECT na última campanha salarial, como a de organizar caravanas de grevistas para Brasília, afim de pressionar a direção da ECT, pressionar o Governo da Dona Dilma Privatizadora Roussef e impedir que o Bando dos Quatro da Fentect entregasse  mais uma campanha salarial, o PSTU/Conlutas e o PT, através do núcleo de chefes do PT de Campinas, tentaram mobilizar o setor mais atrasado da categoria na região de Campinas para irem à assembléia, eleger delegados contra a chapa da direção do Sintect-Cas, que se propôs lutar contra o Bando dos Quatro na Fentect.
O PSTU-Conlutas com a propaganda de que estariam fazendo oposição ao Sintect-Cas, para dividir o movimento sindical, formando uma Federação anã, se apresentaram com o atendente Paulão da AC Campinas, o carteiro Cícero do CDD Itália e aposentado Cidão, o primeiro elemento da burocracia a assinar a PLR da escravidão, logo que os “lucros” começaram a ser “distribuidos pela direção da ECT.
Já o núcleo dos chefes do PT de Campinas, com a promessa de dar cargos para carteiros que os apoiassem, usando a estrutura da empresa, veículos dos correios, veículos dos próprios chefes, como o carro do Sr. França do CDD Dunlop, um dos Coordenadores deste núcleo de trairas, conseguiram levar mais de 30 trabalhadores para a assembléia.
Contavam eleger no mínimo dois delegados para o PT ao Contect, o carteiro Ronaldo do CDD Dunlop, filhote do traíra ex-sindicalista Alexandre Fluminense, e o motoqueiro Daniel do CDD Pq Itália, filhote do direitista Sérgio Bandeira, político do PTB que pulou para o PT este ano para conseguir um cargo maior.

Os trabalhadores de Campinas rejeitam a entrada de chefes na Assembléia e desmascaram a manobra da empresa

Antes de iniciar a assembléia, alguns trabalhadores de Campinas começaram a chegar à sede do sindicato em carros de chefes, acompanhados por eles.
Para impedir a ingerência da direção da ECT na Assembléia, os chefes (prepostos da empresa) foram proibidos de entrar e tiveram que ir embora.
Os integrantes do PSTU-Conlutas, pressionados pela combatividade dos trabalhadores de Campinas, que encararam a disputa com o núcleo dos chefes do PT, como uma questão de vida ou morte dentro do sindicato, foram obrigados a acompanhar a polarização do debate contra o PT.
A pauta da assembléia, formada pela luta da categoria contra o SAP, os dias descontados da greve de setembro do ano passado e toda opressão dentro dos Correios motivado pela privatização da ECT, proporcionou um ataque feroz ao PT, seu governo, seu núcleo e todos os seus chefes.
Vários trabalhadores se inscreveram para mostrar sua indignação contra a política fascista do PT e acusaram os trabalhadores que estivessem na assembléia a mando do núcleo dos chefes do PT de estarem ali defendendo a privatização dos Correios, ou seja, a própria demissão, sendo usados pelo ex-sindicalista traira Alexandre Fluminense e por chefes oprotunistas, como Sérgio Bandeira, Sérgio da Cruz, Carlos Fidêncio, França entre outros, que correram para se filiar no PT a fim de manter seus cargos, ou conseguir uma boquinha maior na moleza.
Depois de duas horas de debates, os meninos do PT se expuseram afirmando que realmente foram a assembléia para se eleger como delegados do PT.
Os trabalhadores que estavam com eles perceberam toda manobra, que estavam fazendo papel de trampolim para os chefes do PT e pediram a retirada da chapa do PT.
Os principais elementos presentes na assembléia, a mando do PT, ao final das discussões retiram sua chapa e votaram na chapa unitária formada formada pelos trabalhadores, direção do sindicato, Ecetistas em Luta-PCO e PSTU-Conlutas.
Somente a um elemento apoiador do PT, Ronaldo, do CDD Dunlop, que passou a assembléia inteira recebendo telefonemas do Traidor Alexandre Fluminense, foi permitida a sua participação no Contect – Congresso Nacional dos Trabalhadores do Correio, na condição de observador.
Quando os filhotes do PT anunciaram que estavam retirando a chapa patronal, os mais de 130 trabalhadores que se mantiveram firmes na assembléia até as 23 horas, comemoram a vitória da categoria sobre a empresa, como uma torcida comemora um gol de seu time em final de campeonato.

Organizar a oposição nacional contra a burocracia da Fentect

 A experiência da assembléia de Campinas serviu para mostrar que a disposição dos trabalhadores dos Correios de enfrentar a política privatizadora do governo do PT, levada a frente pelos corruptos diretores da ECT, auxiliados pela burocracia sindical do Bando dos Quatro da Fentect.
Também ficou evidente na assembléia de Campinas que o PT e PCdoB não aguentam 10 minutos de debate, por isso a burocracia sindical do Bando dos Quatro precisa esvaziar imediatamente a luta política dentro da Federação.
Neste sentido a política do PSTU/Conlutas e sua Federação anã serve para ajudar os "Fluminenses" da ECT a manter seus cargos e privilégios, bloqueando a formação de uma oposição dos trabalhadores à burocracia da Fentect .
Esta política é um crime contra a luta da nossa categoria. Enquanto os chefes do PT estão tentando tomar de assalto os sindicatos de luta, o PSTU está promovendo a debandada da luta interna dentro da Fentect, é um movimento que converge para um só sentido: deixar a Fentect como está, na mão do patrão.
Por isso, a próxima tarefa é derrotar o divisionismo do PSTU/Conlutas e sua federação de anões, que a serviço da burocracia sindical do Bando dos Quatro, quer retirar da Fentect, os sindicatos de oposição para facilitar o controle da entidade pelos chefes do PT e sua burocracia sindical falida.
Chegou a hora de derrubar a burocracia e tomar a frente na luta contra os ataques da empresa e do governo e contra a privatização.
- Por uma oposição nacional para derrubar a burocracia da Fentect, formada pela base.

Patrões não se cansam de elogiar dirigentes do Sintect – ES



Sindicalistas recebem afagos do Diretor Regional enquanto trabalhadores estão sendo torturados pela SAP e pelo regime de escravidão imposto nos correios

No Complexo, CDD’s,  agências, na capital e interior, os trabalhadores dos correios do Espírito Santo não se cansam de ouvir dos chefes e dirigentes locais da ECT elogios aos sindicalistas do Sintect – ES, dirigido pelo PT e pelo PCdoB.
O próprio Diretor Regional, afirmou em mais de uma oportunidade que “é muito boa a relação com o pessoal do Sindicato”. Não é à toa que não falta convites – quase sempre aceitos – para a participação dos “sindicalistas” do PT em cafés da manha e outros eventos junto com os chefes e dirigentes.
Os patrões têm muitos motivos para estarem satisfeitos. Os “meninos do PT” que estão à frente do Sintect - ES graças a um golpe contra os trabalhadores, por meio de eleições fraudulentas e a intervenção da reacionária justiça no Sindicato fazem por onde merecerem os elogios dos patrões.
Depois de ajudarem a direção traidora da Fentect , do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PST-PSOL) a derrotarem a maior greve da categoria dos  últimos 20 anos, os sindicalistas-judas do Sintect - ES, não mexeram uma palha contra o regime de escravidão que a empresa impôs contra os trabalhadores em todos os setores, com dobras, trabalhos nos fins de semana etc.
Desde que a turma do PT tomou posse no sindicato, o Sintect - ES não tem sequer boletim regular para divulgar as denuncias da categoria; antes chegou a ter boletim diário (Ecetistas em Luta). Trabalhadores de todos os setores denunciam que o Sindicato nunca usa o carro de som para mobilizar os trabalhadores em defesa de suas reivindicações e quando vai aos setores é apenas para esfriar os ânimos dos trabalhadores, devidamente exaltados diante da revolta contra a situação que estão submetidos pela operação de terror das chefias para aumentar a “produtividade”, ou seja, a exploração dos ecetistas, com o SAP e outros mecanismos.

Queridinhos do Diretor Regional

Trabalhadores da ativa e aposentados também denunciam o pouco caso no atendimento dos trabalhadores em suas reclamações contra a empresa, que evidencia que o Sindicato está sendo usado como se fosse um departamento de apoio da direção da empresa ao invés de uma organização de luta dos trabalhadores.
O controle dos afilhados do diretores e chefes do PT sobre o Sindicato é uma das armas dos patrões para tentar impor  todo tipo de golpe contra os trabalhadores e facilitar as medidas que vão no sentido da privatização da empresa.
A última greve mostrou a disposição de luta dos ecetistas no ES, com em todo o País, que se opõe à paralisia e aos golpes dos sindicalistas-judas, vendidos para a direção da ECT e para os abutres que querem a sua privatização.
Para defender os interesses dos trabalhadores dos correios no ES é preciso organizar os trabalhadores pela base da categoria, de forma independente dos “queridinhos do diretor regional, pela base da categoria. Discutir essa situação em cada local de trabalho. Organizar a mobilização geral da categoria junto com a luta pela retomada do Sindicato.
Junto com os trabalhadores de todo o País, os ecetistas capixabas precisam participar da luta pela derrubada da máfia sindical que dirige a Fentect e que assina todo tipo de acordo contra os trabalhadores (ou aceita o que é imposto pela empresa e pelo TST, como na última greve) em troca de cargos e vantagens para um punhado de sindicalistas corruptos.
Chamamos todos a participarem da assembléia que vai eleger delegados para o Congresso Nacional da Fentect, apoiando a eleição de delgados da base da categoria, da oposição Ecetistas em Luta, para lutar para acabar com o “reinado”da burocracia corrupta do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) que domina a Fentect  e organizar a luta contra a Privatização e ataques da direção da ECT contra os trabalhadores.

Continuam os ataques ao serviço de saúde dos Correios

Os trabalhadores que sofreram algum acidente ou doença de trabalho tem que enfrentar as maiores dificuldades para conseguir uma guia médica.

Os trabalhadores dos Correios estão presenciando o verdadeiro desmonte do serviço de saúde da categoria. São centenas de denúncias de quebra de contrato do convênio, fechamento de hospitais, filas nos ambulatórios, terceirização, dificuldade para conseguir guias e dezenas de outros problemas.
Os trabalhadores de São Paulo estão denunciando a burocracia que impera no Ambulatório do Jaguaré para pegar uma guia referente ao CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho).

Uma floresta de dificuldades

A empresa faz de tudo para dificultar a vida do trabalhador. É um total descaso com o funcionário que está doente e necessitaria de atenção especial. Pior ainda, no caso em questão, em que o trabalhador precisa do CAT já que foi durante o trabalho para a empresa que adquiriu a doença ou sofreu o acidente, o que revela que o tratamento dado aos trabalhadores pela direção da ECT é digno de escravidão.
Os trabalhadores que necessitaram desse serviço denunciam que nem mesmo a fotocópia do CAT para anexar à guia médica é fornecida pela empresa. Chega ao cúmulo de o trabalhador ter que pagar do bolso uma merreca de alguns centavos para a cópia do documento.
Isso está ocorrendo principalmente porque anteriormente havia funcionários que tiravam a cópia do documento, mas com a falta de funcionários, que atinge até mesmo a área administrativa da empresa, não existe mais esse serviço, que convenhamos, está muito longe de ser algo complexo de se fazer.

Um ataque ao serviço de saúde

As denúncias do atendimento no ambulatório do Jaguaré, maior setor dos Correios do País, revelam mais uma vez que o serviço de saúde dos trabalhadores dos Correios é um dos principais alvos da privatização. Isso sem contar que há meses faltam médicos e que a espera para conseguir uma guia nos ambulatórios de São Paulo é enorme.
A empresa ataca o plano de saúde do trabalhador , que representa um aumento substancial no salário. Para privatizar e aumentar os lucros dos capitalistas, é necessário cortar os diretos conquistados pelos trabalhadores.
Enquanto a empresa ataca a categoria, os sindicalistas do PCdoB/CTB, que estão na direção do Sintect-SP, estão preocupados em garantir o seu cargo e privilégios na empresa. Não é de hoje que a empresa vem desmontando o serviço de saúde dos trabalhadores, a resposta dos sindicalistas do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), como todo mundo viu, foi comandar a debandada geral da greve e não abrir a boca sobre a privatização da ECT.
Os trabalhadores não confiam na diretoria do sindicato a muito tempo. A única maneira de reagir aos ataques da empresa é varrer de vez os sindicalistas do Bando dos Quatro, aliados do governo e da direção da ECT, e organizar uma oposição nacional, na base da categoria, que seja capaz de lutar contra a privatização.

O retrato mais fiel da situação precária nos Correios

O setor, na Zona Sul de São Paulo, é um dos mais precários. Todos os problemas enfrentados pela categoria em nível nacional aparecem ali mais profundamente

O CDD (Centro de Distribuição Domiciliária) Capão Redondo, na zona Sul de São Paulo, é o exemplo do completo caos e sucateamento do serviço dos Correios. Pelas denúncias e relatos dos carteiros que ali trabalham parecem que todos os problemas enfrentados pelos trabalhadores dos Correios nacionalmente são encontrados nesse CDD e de maneira mais grave.

Falta de funcionários

O problema mais grave do setor é a falta de funcionários. Não existe dia que os trabalhadores não façam dobras e horas extras. Aliás, a maioria dos carteiros trabalham em média 10 horas por dia no setor, alguns começam o expediente às 9 horas da manhã e voltam da rua mais de 8 horas da noite. A situação é muito grave. Alguns companheiros são obrigados a trabalhar mesmo depois de bater o cartão, já que o serviço que sobrou é tanto que a quantidade limite de duas horas extras por dia não é o suficiente para dar conta de tudo.
O último concurso, conforme está ficando claro à medida que os novos contratados foram chegando, não foi suficiente para resolver minimamente o problema da falta de funcionários.
No CDD Capão Redondo essa situação é tão extrema que as dobras acontecem até mesmo para cobrir as férias de um trabalhador. As dobras são uma demonstração do reduzido quadro de funcionários e normalmente ocorrem quando um trabalhador se ausenta no serviço. É uma política proposital da empresa para tentar jogar um trabalhador contra o outro, insinuando que o trabalhador que falta ao serviço seria “vagabundo” e estaria prejudicando o outro. No caso do CDD Capão, essa situação passa de todos os limites, já que as dobras ocorrem até mesmo para cobrir o funcionário em férias, ou seja, fica bem claro que o problema é a falta de funcionários e a recusa da empresa em contratar.

Situação precária

Para aumentar a dor de cabeça dos trabalhadores (também, é claro, dor nos ombros, nos joelhos, e principalmente nas costas) o setor passa por um problema série de sucateamento.
Não há materiais adequados para trabalhar. Não tem nem caneta para os carteiros trabalharem. Até mesmo as bolsas, que são a parte mais importante para o trabalho, estão rasgadas e em péssimas condições. Os trabalhadores já reclamaram, mas a empresa nunca manda bolsas novas. Os carteiros que se virem para costurar os rasgos.
Como é possível notar, não é à toa que os trabalhadores do CDD Capão Redondo têm a impressão de que o serviço nunca sai. Justamente porque ele não sai mesmo. O carteiro trabalha a semana inteira mas o serviço é cada vez maior.
Para piorar tudo, ainda tem a carga atrasada. As peruas que vêm normalmente do CTC Jaguaré não chegam na hora devido à distância e ao trânsito insuportável do horário. Tudo para atrasar ainda mais a vida do trabalhador.

E o sindicato?

Só existe uma coisa que irrita os trabalhadores do CDD Capão Redondo tanto quanto as péssimas condições de trabalho. A demonstração de total peleguismo da direção do Sintect-SP (PCdoB/CTB) que nem dá as caras no setor.
Segundo os trabalhadores, quando vai algum representante do sindicato no setor, eles se limitam a conversar com algum chefe ou candidato a chefe, e saem rapidamente.
Os trabalhadores do setor já deixaram claro que estão dispostos a parar caso a situação não seja resolvida, mas sabem que não dá para depender da diretoria do Sintect-SP e de ninguém do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU/Conlutas-Psol).
A corrente Ecetistas em Luta propõe uma reunião para debater os problemas e tomar atitudes para resolver a situação. Se nada for feito, os trabalhadores vão parar suas atividades.

-        Contratação imediata de novos concursados;
-        Que a ECT forneça imediatamente novos materiais de trabalho;
-        Não às dobras forçadas.

sábado, 24 de março de 2012

Opressão e assédio moral provoca AVC em carteiro




Carteiro do CDD Rochdalle na cidade de Osasco, sofre AVC durante ordenamento das cartas e chefe da unidade sequer chama ambulância para socorrer trabalhador.

No dia 12 de março, o carteiro Georges Antônio da Silva de 41 anos, lotado no CDD Centro de Distribuição Domiciliária Rochdalle, na cidade de Osasco, teve um ataque nervoso dentro da unidade de trabalho, justamente no instante de maior pressão da atividade de carteiro, quando estava terminando o ordenamento das cartas para sair à rua fazer a entrega diária.
O gerente da unidade, Luiz, que agora, depois da implantação do SAP Sistema de Avaliação da Produtividade - fica nas costas dos carteiros, como se fosse uma sombra, achacando o trabalhador, viu o carteiro se sentir mal e não fez nada.
Georges que começou a sentir fortes dores na cabeça foi para fora da unidade, tomar um ar e sentou na calçada, mas ao ser repreendido pela chefia, voltou para dentro do CDD, se trancou no banheiro e começou a se debater lá dentro com estas dores.
A chefia da unidade, que só está no setor para vigiar e esfolar os trabalhadores, duvidou da doença do trabalhador e só encaminhou o funcionário para casa.
Georges, mesmo confuso, com fortes dores na cabeça, se dirigiu ao Hospital Candido Portinari, no Bairro do Jaraguá, onde deu entrada na emergência do hospital com inicio de AVC – Acidente Vascular Cerebral, foi logo internado na UTI – Unidade de Tratamento Intensivo, ficando três dias de coma, e até o momento, aguardando laudos médicos para analisar todo seu estado clínico.

A política do SAP da ECT tem como objetivo torturar, enloquecer e até eliminar o trabalhador concursado

Este episódio retrata bem a política da ECT para com o interesse na saúde dos trabalhadores dos Correios: a direção da ECT (PT-PMDB- PCdoB) está colocando em risco a vida e a integridade física dos trabalhadores do setor operacional, oficializando através das METAS, do PCCS/2008 do SGDO e a agora do SAP a escravização da nossa categoria, com o sórdido objetivo de demitir trabalhadores, terceirizando os serviços para atender os interesses da privatização dos Correios.
É uma política criminosa, onde a direçao da ECT quer transformar os CDDs em um verdadeiro inferno, para que os próprios trabalhadores desistam de continuar na empresa e peçam demissão, a fim de economizar com os direitos trabalhistas e ainda substituir estes trabalhadores por mão de obra terceirizada.

Devemos denunciar vigorosamente este crime contra a categoria, exigir o rebaixamento do chefe do CDD Rochdale para carteiro, a fim de que o mesmo, que omitiu socorro para o companheiro Georges, sofra na pele a repressão dos instrumentos de tortura que a ECT está aplicando nos CDD´s, como é o caso do SAP.
Também exigimos a abertura de uma CAT Comunicado de Acidente de Trabalho, pois o surto nervoso que o carteiro Georges sofreu é seguramente decorrência do estress produzido pelo excesso de serviço, pelo assédio moral que é feito pela empresa nas figuras dos chefes etc.

-         Abaixo o SAP- mecanismo de tortura e opressão aos carteiros

Motoristas terceirizados denunciam super-exploração nos Correios

Os motoristas terceirizados dos Correios da cidade de São Paulo estão trabalhando 12 horas por dia, com salários congelados,  sem nenhum benefício, arcando com diversos custos operacionais que deveriam ser da ECT.

A Cada dia que passa a terceirização nos correios mostra de forma acabada que os trabalhadores terceirizados são contratados para serem mais explorados que os já explorados concursados.
Os motoristas ecetistas foram os primeiros a serem substituídos no setor operacional por trabalhadores terceirizados, de forma que hoje, o transporte interestadual e intermunicipal é quase 100% feito por trabalhadores terceirizados, e o trabalho de entrega de correspondência feita por veículos dentro dos municípios, é dividido entre trabalhadores concursados e terceirizados.
Os motoristas terceirizados que trabalham dentro da cidade de São Paulo, são contratados através de Cooperativas, uma espécie de agência de empregos, sendo que para serem contratados, os mesmos precisam fornecer o próprio veículo e sustentar do próprio bolso, os gastos da utilização do veículo, como combustível, óleo, pneus e manutenção mecânica.
Se não bastassem os gastos próprios dos veículos, os motoristas terceirizados estãos sendo obrigados a pagar diversas multas em São Paulo, devido a a nova "lei" de fabricar multas do prefeito da cidade Gilberto Kassab, que não perdoa nem os veículos com as marcas dos Correios.
As Cooperativas também estão jogando nas costas dos trabalhadores terceirizados pagamento de taxas que antes não havia, como a taxa de R$ 60,00 a titulo de seguro da carga que está sendo transportada, alegando estar no contrato com a ECT, sendo que as Cooperativas se negam a fornecer cópias do contrato de fornecimento de mão de obra da Cooperativa com a direção da ECT.
A situação de exploração dos motoristas terceirizados é ainda mais agravada, pois seus contratos são de duração de cinco anos em média, justamente para que não possam discutir reajustes relacionados a inflação do país, e ainda tratá-los como "autônomos", sem direito a plano de saúde, férias, 13° salários e demais benefícios fornecidos pelos Correios.
Por este motivo, também, a ECT – Empresa de Correios e Telégrafos - explora no limite sua jornada de trabalho, exigindo que os mesmos fiquem à disposição da empresa de 12 a 13 horas por dia. Na maioria dos casos, os motoristas terceirizados da cidade de São Paulo, começam o trabalho às 7 horas da manhã e só são dispensados às 19 horas da noite. 
É por este motivo que o plano da direção da ECT controlada pelo governo do PT-PMDB e PCdoB  é promover a terceirização em massa dentro dos Correios, para poder diminuir os gastos com o valor da mão de obra, ao mesmo tempo que podem escravizar ainda mais os trabalhadores, exigência dos capitalistas do mercado postal que querem que o Correio seja privatizado.
Para impedir este processo de exploração, os trabalhadores terceirizados devem se organizar nos sindicatos do Correios, para que as reivindicações dos terceirizados sejam unificadas com as reivindicações dos concursados, visando à unificação de todos os trabalhadores na mesma empresa.

-Pelo fim da terceirização e das agências que terceirizam mão de obra;

- Que os terceirizados que já trabalham nos Correios sejam enquadrados nos quadros de funcionários da ECT, estendendo todos os direitos e garantias do acordo coletivo de trabalho para estes trabalhadores.

quarta-feira, 21 de março de 2012

PT-PCdoB autorizam sindicato de São Paulo a passar por cima do estatuto da Fentect

O sindicato de São Paulo é o maior sindicato da categoria dos correios e decidiu passar por cima do estatuto da Fentect – Federação Nacional dos Trabalhadores do Correio – com autorização do PT-PCdoB

No mês de junho acontece o Contect – congresso nacional dos trabalhadores do Correio, que elegerá a próxima diretoria da Fentect – Federação Nacional dos trabalhadores do Correio.
Este congresso acontece a cada 3 anos, uma vez que decisão estatutária da entidade impõe mandato de 3 anos para os diretores da Fentect e para todos os sindicatos a ela filiados.
Logo após o último congresso da entidade, o sindicato dos trabalhadores do Correio de São Paulo, filiado à Fentect, alterou seus estatutos para ampliar o mandato da diretoria do sindicato para 4 anos, passando por cima de estatuto da federação e da vontade da imensa maioria dos trabalhadores do Correio, os quais obviamente não aprovaram a ampliação de mandato da diretoria mais desprestigiada da categoria.
A alteração  foi feita, obviamente, com a benção dos diretores do PT-PCdoB na Fentect, os quais, agora, às vésperas das assembleias que elegem os delegados para o congresso da Federação, decidiram autorizar publicamente este imenso golpe nos estatutos e no próprio congresso.
No informe 2, o secretario geral da Fentect, Rivaldo “Talibã” e a secretária de Finanças, Zélia “Ginsp” ameaçam todos os sindicatos nos seguintes termos:
“Reiteramos a importância dos sindicatos cumprirem os prazos e determinações estabelecidas no estatuto desta Federação inerentes ao CONTECT, os quais constam das páginas 04 e 05, Seção I, artigo 17, artigos 1 a 8, sob pena de não participação do Sindicato no evento” Estes artigos tratam das porcentagens utilizadas para a eleição de delegados, bem como da obrigatoriedade da proporcionalidade, inclusive a correspondente a cota de mulheres e, ainda, os prazos para realização do congresso e entrega do caderno de teses.
Em outra parte do informe também é estabelecido como condição para participação no congresso, o cumprimento do artigo 9o o qual estabelece a obrigatoriedade do pagamento das taxas devidas à Fentect e, genericamente, o cumprimento dos preceitos éticos e estatutários da entidade.
Chama a atenção que em nenhum momento é trazido à tona o artigo 4o, o qual expressamente estabelece que serão sócios da Fentect os sindicatos que “tenham sua diretoria eleita para um mandato não superior a 3 (três) anos.

Sintect-SP rasgou o estatuto

É público e notório que o sindicato de São Paulo pisoteou o estatuto da Fentect, com o claro objetivo de evitar as eleições sindicais, em tempo mais curto, tentando se livrar, temporariamente, da pressão da categoria contra suas traições, como vimos na última greve. Em uma palavra retirar completamente da categoria o direito de decidir quem vai dirigir a categoria.
Contra a política abertamente pelega, burocrática e anti-trabalhador da diretoria do sindicato de São Paulo, nenhuma palavra é dita, pelo contrário, eles farão parte da tropa de choque do bloco PT-PCdoB no congresso.
A aprovação da delegação paulista, representando o sindicato que rasgou escandalosamente o estatuto da Fentect e que representa a maior delegação do congresso, enquanto o Bando dos Quatro intervém em outras delegações, como fizeram no último Conrep, com os companheiros de Ecetistas em Luta será uma aberrante demonstração da crise do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-PSOL) e inevitavelmente provocará uma chuva de contestações judiciais das decisões tomadas, além de intensa campanha de denúncia na base.
 Aberrações deste tipo, que ao que tudo indica se repetirão neste congresso, são demonstrações inequívocas da falta de maioria, inclusive, em um ambiente totalmente controlado como são as assembleias para eleição de delegados, as quais, como vemos em São Paulo, são realizadas com enorme quantidade de figurantes, uma vez que a diretoria do sindicato não consegue apoio na categoria apesar da distribuição de dinheiro, churrasco e brahma.

A disputa entre capitalistas pelo lucro fácil nos Correios

Depois que a ECT anunciou a abertura de licitação para as franquias, ficou claro que as Agências Franqueadas são uma maneira de privatização dos Correios, em que os empresários ficam com o lucro à custa da empresa estatal e da exploração dos seus trabalhadores

A Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost) e franqueados já entraram, do final de janeiro até a semana passada com 48 Mandados de Segurança na tentativa de impedir os leilões para a licitação de novos franqueados dos Correios. O impasse envolve, nesse primeiro momento, mais de 800 Agências de Correios Franqueadas (ACFs). Os franqueados querem a suspensão da licitação em nível nacional.
Em 2011 foi aprovada lei estabelecendo que até setembro de 2012 todas as contratações dos Correios deveriam ser feitas por meio de licitações.

Tubarão contra tubarão

O impasse se deve ao fato de que essa obrigatoriedade se estende tanto para as novas franquias assim como para as franquias já existentes. Ao todo, os Correios têm hoje mais de 1.300 ACFs espalhadas pelo País, com predominância justamente nos maiores centros urbanos, como São Paulo, que não por coincidência, são as maiores fontes de lucros. Todas as franquias foram distribuídas, sem licitação, no início dos anos 90 pela direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) a empresários apadrinhados políticos da cúpula da empresa. A criação das Agências Franqueadas foram um dos primeiros golpes do governo no sentido de privatizar os Correios, distribuindo os lucros da empresa aos capitalistas.
A disputa entre os Correios e as franquias atuais não passa de uma disputa para ver quem continuará lucrando a custa dos trabalhadores e de toda a estrutura dessa empresa estatal. O que está por trás da iniciativa do governo em querer renovar os contratos através das licitações são interesses de outros capitalistas que esperam botar as mãos na ECT.

A luta contra a privatização

Aos trabalhadores não interessa essa disputa, a não ser para denunciar mais um golpe do governo e da direção dos Correios, do PT, para privatizar a empresa.
A luta dos trabalhadores dos Correios deve ser uma luta contra as franquias e contra a terceirização. As franquias são uma maneira que os capitalistas encontraram de explorar toda a estrutura dos Correios para encherem seus próprios bolsos.
Os empresários das franquias ficam apenas com o lucro advindo de contratos e do faturamento das agências. Enquanto isso, mantêm trabalhando atendentes terceirizados, que não recebem os mesmos direitos do que os trabalhadores dos Correios concursados.
Além disso, todo o trabalho produtivo é feito pelos trabalhadores dos Correios. Depois que algum objeto é postado na ACF, resta aos OTTs (Operadores de Triagem e Transbordo) e aos carteiros garantirem que o objeto seja devidamente triado e distribuído.
Qualquer capitalista que venha a colocar as mãos nas Agências Franqueadas será mais um passo no sentido da privatização dos Correios, da superexploração dos trabalhadores e da demissão em massa.
- Não à privatização;
- Não à terceirização;
- Pela transformação imediata das ACFs em Agências de Correios 100% controlada pela ECT, com a incorporação dos funcionários terceirizados aos quadros dos Correios.

Além das quatro horas dos sábados a ECT exige mais duas horas extras

Os trabalhadores novatos dos correios são forçados a cumprir além das 44 horas semanais mais duas horas extras

Uma verdadeira escravidão está ocorrendo nos CDD’s da ECT em Minas Gerais. A Empresa está num flagrante desrespeito ao Dissídio Coletivo de Trabalho.
A ECT não quer informar quais trabalhadores cumprem jornada de 44 horas semanais e quais cumprem jornada de 40 horas semanais. Não quer informar porque pretende passar por cima do Dissídio Coletivo do TST, na parte que garante a mais de dois terços da categoria uma jornada de 40 horas por semana (trabalho de segunda a sexta feira).
A ECT demitiu só em Minas Gerais mais de mil e duzentos trabalhadores entre 2009 e 2010. Depois, entre 2011 e 2012 contratou menos de mil trabalhadores o que não deu sequer para repor as demissões anteriores.
E o pior é que esses novos contratados estão obrigados a trabalhar todos os sábados (jornada de 44 horas semanais), pois a ECT não quer pagar a nenhum trabalhador que trabalha 40 horas semanais e vai trabalhar nos sábados os 200 por cento (200%) ou dois dias de folga que a categoria tem direito. Com isso, ela paga apenas ¼ (um quarto) de 15% (quinze por cento) para o trabalhador, por sábado trabalhado, como é o caso, também, dos novatos.
Mas, além disso, todo trabalhador novato está sendo obrigado a trabalhar além das 4horas de sua jornada dos sábados mais 2 horas extras perfazendo uma jornada de 6 horas nos sábados. Isto é uma afronta às próprias normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e uma alteração unilateral do contrato individual de trabalho, feito pela ECT.
Este abuso de poder tem que receber o repúdio de toda nossa categoria. E ainda mais: os trabalhadores têm que se mobilizar e cruzar os braços contra a intransigência da ECT. Ninguém deve fazer hora extra, muito menos todos os dias ou todos os finais de semana. A ECT tem que contratar mais trabalhador para dar conta do serviço cada dia maior e não ficar se escondendo atrás do SAP ou de outras normas nojentas que procuram escravizar o trabalhador para que ele amplie os lucros dos capitalistas em detrimento de maior exploração do trabalhador.
Não à política de horas extras da ECT!
Não ao SAP!
Não à alteração do contrato individual de trabalho dos ecetistas levado a cabo pelas chefias dos correios, através da exigência de horas extras diariamente como é o caso dos sábados imposto aos trabalhadores novatos.

terça-feira, 20 de março de 2012

Traidor do PCCS 2008 é representante da federação anã

Ezequiel “Jacaré”, do PSTU/Conlutas foi delegado na Plenária Anã feita pela Federação Anã, será que depois de assinar o PCCS da escravidão dará aval para o SAP?

Segundo está divulgado em seu panfletinho, a Federação Anã teria realizado em fevereiro sua primeira plenária nacional. Dentre os anões presentes, merece destaque uma presença “ilustre”. Lá estava, como delegado da plenária anã, o excelentíssimo senhor Ezequiel “Jacaré”, membro do PSTU/Conlutas de São Paulo.
Ele mesmo... o principal articulador dentro dos sindicatos do PCCS 2008 (Plano de Cargos, Carreiras e Salários), tão prejudicial aos trabalhadores que ficou conhecido como PCCS da Escravidão, era um dos delegados anões. Não que isso seja alguma surpresa para a categoria, que está acostumada a ver o famoso traidor Jacaré pelas assembleias  e atos públicos de todo tipo balançando a bandeirinha do PSTU/Conlutas. É arroz de festa em qualquer evento  convocado pela burocracia...desde que não precise ser eleito.
Mas, como recordar é viver, refresquemos um pouco nossa memória.

PCCS da escravidão: a principal traição dos últimos anos

Ezequiel “Jacaré”, foi um dos líderes da comissão da Fentect que se reuniu com a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) para negociar o PCCS em 2008.
O PCCS foi assinado pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), obedecendo as ordens da direção dos Correios. Para satisfazer os patrões, o Bando dos Quatro assinou a aprovou o documento do PCCS 2008, passando por cima da vontade dos trabalhadores.
É público e notório que Jacaré foi o maior incentivador do PCCS da escravidão. Na ânsia de fazer o gosto da direção da ECT, ligou pessoalmente para vários diretores sindicais para convencê-los das maravilhas do PCCS.
Todo esse esforço para agradar a direção da ECT resultou em um dos maiores ataques já realizados contra a categoria.
O PCCS 2008 pode também ser chamado de PCCS da terceirização. Antes dele, a direção dos Correios tinha dificuldades em contratar terceirizados, era obrigada a ser discreta e a terceirizar setores secundários da empresa. Depois do PCCS da escravidão, a terceirização foi praticamente liberada e o resultado é a verdadeira avalanche de terceirização nos Correios, entre carteiros, OTTs, atendentes e motoristas. E dá-lhe exploração a esses trabalhadores.
Mas não para por aí. O PCCS do Jacaré pode ser também chamado de PCCS do cargo amplo. Ali ficaram estabelecido que os trabalhadores dos Correios serão Agentes de Correios, podendo exercer o cargo que a chefia bem entender. E o resultado? Hoje é uma verdadeira epidemia nos Correios o assédio das chefias para que trabalhadores cumpram funções que não são a deles.
Esses são apenas poucos exemplos de muitos ataques que o PCCS 2008 representou e que os trabalhadores dos Correios estão sentindo na pele nesse exato momento. Como é possível ver, o PCCS foi o que abriu caminho para a direção da empresa colocar mais claramente sua política para privatizar os Correios. Por isso, também podemos chama-lo de PCCS da privatização.

O tiro de largada do SAP

Também é preciso lembrar que o PCCS da escravidão aprimorou todos os mecanismos da ECT para aumentar a exploração dos trabalhadores. O GCR, as metas e a política do absenteísmo.
Depois da assinatura do PCCS da escravidão, ficou fácil para a empresa aprimorar sua política para superexplorar, perseguir e demitir os trabalhadores, como está fazendo agora com o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade).
Por isso, a presença de Jacaré na plenária da Federação anã já indica qual é a política desta entidade: arrumar bons motivos para a apoiar a direção da empresa em sua política de esfolar os trabalhadores, como é o caso do SAP.
Os trabalhadores do CTE Jaguaré estão há mais de 2 dois sem atendimento médico no ambulatório.

Vamos à greve se as reivindicações não forem atendidas

ECT impõe péssimas condições de trabalho aos trabalhadores da agência Venda Nova

Na AC Venda nova já não há clima favorável para trabalhar. Os atendentes convivem com um ambiente insalubre, impróprio para o trabalho. O imóvel é muito quente e a despeito dos trabalhadores já terem feito inúmeros pedidos a seu REVEN.  Terem denunciado através da comissão de CIPA, constando inclusive, em várias atas de reunião os pedidos solicitados para mudanças no imóvel, várias promessas são feitas mas nenhuma reivindicação é atendida.
A agência precisa urgentemente de ar-condicionado para melhorar a temperatura/clima  do interior do imóvel que é insuportável para os trabalhadores e também para os clientes da ECT.
Os poucos ventiladores disponibilizados pela ECT além de obsoletos são barulhentos causando estresse na categoria e até mesmo surdez; tudo isso num claro descumprimento às normas regulamentadoras (NR’s) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Os trabalhadores já reivindicaram a instalação do ar condicionado bem como, de cortinas/persianas para as janelas, principalmente na área de atendimento, onde as janelas recebem a luz solar diretamente sobre os atendentes nos guichês. A água que os trabalhadores têm disponível para beber está comprometida por ferrugem podendo ocasionar doenças para os companheiros.
<i1>Uniformes humilhantes
<t1>Os trabalhadores da AC Venda Nova não tem reposição de uniforme. A periodicidade estabelecida  pela empresa de seis em seis meses não é cumprida já há dois anos. Os uniformes tem qualidade ruim, as camisas são muito finas e à medida que o tecido desgasta as camisas ficam transparentes e rasgadas.
Como não tem reposição adequada os trabalhadores se veem obrigados a se apresentarem para os clientes de forma constrangedora e humilhante. A calça oferecida pela empresa tem um tecido grosso, que não respira e que incomoda o trabalhador no seu labutar sentado durante toda a sua jornada, causando desconforto e até mesmo machucando os companheiros.
O Novo sistema (através de parabólicas) implantado  pela ECT desde o início do ano, além de ser muito lento, traz uma exigente contradição de uma meta muito mais alta do que o anterior. Esta meta tem vigência apenas em Minas Gerais, correndo à boca miúda que tal meta “ é a meta do diretor do PT, Sr. Pedro Amengol” violando abertamente a isonomia entre os trabalhadores do correio, uma vez que ninguém pode impor exigências somente em um estado. A legislação trabalhista impõe que na mesma função as exigências e os salários têm que ser os mesmos.
Não bastasse isso, o mobiliário da unidade é velho e não atende mais aos trabalhadores, como é o caso aberrante das cadeiras totalmente frouxas, sem encostos, etc, desequilibrando os trabalhadores trazendo prejuízos à qualidade do trabalho e prejudicando a saúde dos ecetistas.
Além do novo sistema ser lento com metas altíssimas, impossíveis de serem cumpridas, e as cadeiras inapropriadas os trabalhadores estão convivendo em um volumoso nível de estresse emocional, sob imensa pressão das normas opressivas da empresa e do Banco Brasil, banco que escraviza os atendentes comerciais. Essas normas, trazem uma verdadeira gama de preocupações aos trabalhadores que, além de não terem nenhum tipo de segurança no final do expediente ficam como os maiores responsáveis por situações a qual eles não tem qualquer poder de mando, nem recebem para isso.
Neste sentido os trabalhadores requerem atendimento imediato a todos os problemas  apontados, antes que algum mal irreparável aconteça na AC Venda Nova. Requerem ainda, juntamente com o SINTECT-MG, a presença, urgente, do diretor regional da ECT/DR/MG, Sr. José Pedro Amengol (que também   é Atendente Comercial) na AC Venda Nova para que possa conversar com os trabalhadores e atender os encaminhamentos por eles formulados.
Não à condições de trabalho insalubres!
Não à super-exploração dos Atendentes Comerciais pela ECT e pelo Banco do Brasil!