Essas eleições são fundamentais na luta para retomar a unidade nacional da categoria dos Correios que no último período amargou com a tentativa do PCdoB/CTB e PSTU/Conlutas de dividir o movimento criando Federações paralelas às Fentect.
A Campanha Salarial de 2012 mostrou os efeitos danosos
dessa proposta de divisão. A empresa se aproveitou da confusão que se
estabeleceu no movimento sindical para levar impor o dissídio coletivo via TST
e garantir um acordo rebaixado, sem avanços ou conquistas para os
trabalhadores.
Nas eleições do Rio de Janeiro, duas chapas representam
essa proposta de divisão. A chapa 1 da atual direção do sindicato, do Ronaldão
bianual-PCdoB/CTB, e a chapa 3 do Heitor Fernandes, que queria criar uma
federação anã com alguns dos menores sindicatos em número de trabalhadores no
País.
Já a chapa 2 é do grupo que participou das traições junto
com o Ronaldão Bianual quando este estava na direção da Fentect. E também
atuaram juntos na direção do Sintect-RJ nos últimos. Os “cabeças” da chapa 2
são do mesmo grupo político que está na Direção Regional dos Correios no Rio de
Janeiro e diretamente na presidência da empresa, através do Wagner Pinheiro.Nos dois dias de votação (29 e 30 de janeiro) ficou claro o descontentamento da categoria no estado do Rio com a atual direção do sindicato que está dividida nas chapas 1 e 2.
Também ficou evidente que a chapa 3 é laranja, criada
apenas para tirar votos da verdadeira oposição, a chapa 4. Por isso, não representa
nenhuma luta real, nem tem qualquer peso na base.
A Chapa 4 está reais chances de vitória, com grande votação, o que é resultado da indiganãção e vontade de mudança dos trabalhadores. É a única realmente independente do governo,
comprometida com a luta dos ecetistas por suas reivindicações. Os trabalhadores
já entenderam isso. Entenderam que é preciso mudar o sindicato.
Nessas eleições votar na Chapa 4 é parte da luta para os
divisionistas e traidores e dar novos rumos para o sindicato.