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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Paralisação nacional contra a privatização no dia 31

Os trabalhadores dos Correios já deixaram claro que a única maneira de derrotar os ataques da direção da empresa e do governo é através da luta e da mobilização, com greve e ocupações

A Medida Provisória 532 foi aprovada na Câmara dos Deputados e agora vai ao Senado. A privatização dos Correios está sendo colocada em prática, nesse momento, pelo governo federal e o que a burocracia sindical do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) faz até agora é ir ao Congresso Nacional para negociar com deputados e senadores, que estão envolvidos em todo o esquema de lobby dos capitalistas que querem privatizar os Correios.
Está mais do que claro que, não só o Bando dos Quatro não quer lutar, como apóiam a privatização, assim como seus correligionários que estão no governo e no Congresso.
A realização dessa farsa sindical é uma tentativa de enganar os trabalhadores e desmobilizar a luta da categoria. Depois de anos de traição em todas as campanhas salariais e negociações da categoria, a burocracia sindical está completamente desmoralizada diante dos trabalhadores. Por isso, querem evitar a qualquer custo a luta e a mobilização dos trabalhadores na tentativa desesperada de manter o controle da categoria.
Está na ordem do dia passar por cima dos traidores e organizar uma ampla mobilização independente, organizando uma paralisação nacional para o dia 31 de agosto, para preparar a greve geral da categoria por tempo indeterminado.
A corrente Ecetistas em Luta convoca essa paralisação nacional contra a privatização. Os trabalhadores devem exigir de seu sindicato que organize a paralisação, em Minas Gerais – terceiro maior sindicato da categoria – os trabalhadores já aprovaram a paralisação. Naqueles sindicatos onde os traidores estão na diretoria, é necessária pressionar a diretoria para aderir à paralisação.
A paralisação nacional do dia 31 é muito importante para preparar uma greve forte, por tempo indeterminado, no dia 13 de setembro.
Está mais do que clara a enorme tendência de mobilização dos trabalhadores. Nos setores de trabalho são dezenas de paralisações e protestos espontâneos. A greve desse ano deve ser organizada pelos trabalhadores, na base, contra os ataques da empresa e do governo. Tudo isso demonstra que está na hora de lutar. A categoria não agüenta mais ser esfolada para encher os bolsos dos capitalistas que querem privatizar a ECT.
- Paralisação nacional dia 31, contra a privatização, para preparar a greve geral;
- Greve geral, com ocupação da empresa, por 74% de aumento.

Para derrotar os ataques do governo: todos à Plenária Nacional da Oposição

A corrente Ecetistas em Luta está convocando todos os trabalhadores dos Correios a participar da Plenária Nacional, nos dias 3 e 4, em São Paulo, contra a privatização e as traições do Bando dos Quatro

A Câmara dos Deputados aprovou a primeira parte da Medida Provisória da privatização dos Correios. O projeto do governo do PT vai agora para a votação no Senado. Somente uma ampla mobilização dos trabalhadores poderá derrotar a privatização, por isso, é urgente a organização, a partir das bases, da luta contra os ataques do governo e da direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
No próximo fim de semana, nos dias 3 e 4 de setembro, a corrente Ecetistas em Luta (PCO) está convocando uma Plenária Nacional da Oposição para organizar a luta contra a privatização e a campanha salarial da categoria.
A organização independente dos trabalhadores é necessária contra as traições dos sindicalistas do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), que já demonstraram que nada querem fazer pela luta dos trabalhadores.
No que diz respeito à privatização, por exemplo, o Bando dos Quatro armou um circo em Brasília para fingir que alguma coisa estivesse sendo feita contra a venda dos Correios para os capitalistas, no entanto, como todo mundo sabe, enquanto fingiam que lutavam, procuravam o melhor benefício para si próprio na nas negociatas com os deputados corruptos, à custa da cabeça dos 100 mil trabalhadores dos Correios.
O resultado da política de aliança da burocracia sindical com os deputados corruptos, tanto do governo (PT-PCdoB-PMDB) como da oposição de direita (PSDB-DEM), foi a aprovação da Medida Provisória.
Agora, os traidores querem repetir a farsa no Senado Federal.
No que diz respeito à Campanha Salarial, há um acordo claro entre o Bando dos Quatro e a direção da ECT para esfolar o trabalhador ainda mais do que já foi feito em 2009 com o acordo bianual. A oposição Ecetistas em Luta foi excluída do Comando de Negociação através de uma ditadura no último Conrep (Conselho de Representantes da Fentect) para que o Bando dos Quatro pudesse ficar à vontade para aceitar todos os tipos de ataques da direção da ECT.
Até agora, a única proposta vinda da empresa foi a de miseráveis 6,87%, que não é suficiente nem para cobrir a inflação. Os sindicalistas que fazem parte do Comando de Negociação sequer denunciam o fato de que a empresa, depois de dois anos sem reajuste, não quer apresentar sequer uma proposta que cubra as perdas da categoria.
É necessária uma organização independente que organize a luta dos trabalhadores contra os ataques da empresa, passando por cima dos sindicalistas traidores do Bando dos Quatro, que estão preocupados em negociar com a direção da empresa e no Congresso Nacional, privilégios e cargos, como já vem ocorrendo há anos nos Correios.
- Plenária Nacional da Oposição, dias 3 e 4, em São Paulo;
- Organizar a luta contra a privatização da ECT;
- Paralisação nacional dia 31, contra a privatização, para preparar a greve geral por tempo indeterminado, por 74% de aumento.

Sintect-MG: até laudo da perícia desmascara fraude eleitoral do PCdoB!

Laudo pericial sobre as gravações do processo eleitoral do Sintect-MG comprova que as alegações da oposição patronal são totalmente falsas

Foi entregue à Justiça, o resultado do laudo pericial que desmascara totalmente a calúnia dos traidores do PCdoB/CTB que tentaram anular as eleições do Sindicato dos Correios de Minas Gerais e tomar o Sintect-MG no tapetão, no golpe, com apoio da empresa, alegando terem sido impedidos de participar das eleições e serem perseguidos pela diretoria do sindicato. 
O laudo é parte do processo (n°852/2010) movido pela oposição patronal. No processo pedem, como bons representantes da empresa, a intervenção da justiça no sindicato e a anulação das eleições ocorridas em fevereiro deste ano, quando não conseguiram sequer a quantidade de nomes suficiente para montar uma chapa de oposição.
Para esconder a total falta de apoio da categoria, usaram a calúnia de que foram proibidos e impedidos, pela direção do sindicato e pela corrente Ecetistas em Luta de participarem da eleição, uma mentira evidente, repetida por chefes e bocas de aluguel da empresa.
A direção do sindicato, já esperando este tipo de marginalidade, gravou todo o processo de inscrição de chapas e enviou ao judiciário como prova contra as acusações da oposição do Patrão.
A justiça indicou um perito para analisar as gravações e no laudo pericial, a conclusão não deixa margem a qualquer dúvida: não houve nenhum impedimento para a inscrição e participação das chapas nas eleições, bem como elas ocorreram da maneira mais transparente, aberta e democrática possível.
Depois de analisar quase 2hs (duas horas) de gravações das imagens de vídeo mostrando todo o funcionamento e procedimento do processo eleitoral, a perita Julieta Werneck Carsalade, confirma que não houve o impedimento ao acesso livre às dependências do sindicato, nenhuma recusa arbitrária em não registrar a chapa ou qualquer tipo de constrangimento e intimidação por parte dos membros da direção do sindicato: 
    “Na gravação realizada no arquivo pode-se verificar que os autores [oposição patronal] não foram impedidos de apresentar o pedido de registro de chapa para as eleições. [...] esta perita pôde visualizar o Sr. Agamenon e outros dois representantes da chapa perante a comissão eleitoral, que então carimba os documentos entregues [...] esta perita pode identificar o nome do representante”.
“[..] não foi verificado qualquer ato de constrangimento, intimidação ou violência por parte de diretores do sindicato ou membros da Comissão Eleitoral”
A perita ainda esclarece que foram seguidas pela Comissão Eleitoral todas as formalidades e os fundamentos que motivaram a impugnação da chapa, totalmente irregular, da oposição patronal:
“[...] Durante a leitura da carta que se iniciou uma hora e vinte e seis minutos da gravação ora periciada, sendo que cada restrição fora citada pela comissão eleitoral conforme os artigos do estatuto da associação e do edital para o processo da eleição [...]verifica-se que as restrições condizem com a situação da contribuição sindical, pertinência quanto ao prazo de participação como associado ao sindicato, contribuições sindicais, e ainda no tocante a documentação apresentada, especificamente contracheques entregues.”
E ainda concluiu confirmando que foi dada a oportunidade de apresentação de recurso, porém o pedido não foi apresentado.
    “esta perita esclarece que o representante da comissão eleitoral, explana condições para apresentação do recurso. [..] Conforme resposta ao quesito anterior esta perita não verificou a entrega de recurso”. 
Como se pode constatar pela análise da perita, fica rechaçada mais uma manobra dos sindicalistas vendidos do PCdoB/CTB, financiados diretamente pelos patrões para atacar o sindicato dos trabalhadores dos Correios de Minas Gerais e a corrente Ecetistas em Luta a serviço dos interesses da empresa. 
O sindicato dos correios de Minas Gerais dirigido pela Ecetistas em Luta tem sido assediado e atacado constantemente pelos sindicalistas vendidos do PCdoB e os patrões, exatamente pela luta combativa que travam junto com os trabalhadores em defesa de seus interesses contra os chefes, o governo e os capitalistas que querem privatizar a empresa demitindo os operários, cortando seus direitos e garantias legais, rebaixando os salários e explorando ainda mais os trabalhadores.
A máfia do PCdoB/CTB tem sido linha de frente nos ataques à categoria e aos militantes combativos, cujo único método desses desclassificados, corruptos, capachos dos patrões é o golpe, a mentira, a calúnia e a fraude, pois não tem nenhum respaldo, nenhuma autoridade entre os trabalhadores.
Esse laudo comprovando a farsa das acusações feitas pelos sindicalistas vendidos do PCdoB/CTB constitui mais uma derrota da oposição patronal e uma vitória dos ecetistas e dos trabalhadores e militantes combativos que lutam contra o governo, os capitalistas e os traidores que querem entregar a empresa para privatização.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Deputado do PCdoB, preferido dos sindicalistas da Fentect, votou a favor da privatização

Daniel Almeida (PCdoB-BA) coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Correios votou a favor da MP 532 e mostra que o PCdoB defende com unhas e dentes a privatização da ECT

Existe no Congresso Nacional uma Frente Parlamentar em Defesa (...da privatização) dos Correios para fazer demagogia com os trabalhadores e toda a população de que há alguma defesa dos Correios, mas que na realidade serve como instrumento de pressão e lobby entre parlamentares e capitalistas pela disputa do dinheiro da ECT.
Apesar de não ser necessário muito esforço para saber que essa frente parlamentar não tem nenhum interesse em defender os trabalhadores, os sindicalistas traidores que dominam a maioria da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) são os maiores propagandistas dos deputados corruptos que participam da frente. Isso porque, o interesse dos sindicalistas é muito parecido com os desses deputados, ou seja, conseguir algum privilégio (cargos e privilégios) através de negociatas dentro do congresso.
Dois integrantes dessa frente parlamentar são justamente os dois deputados preferidos do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol): Vicentinho (PT-SP) e Daniel Almeida (PCdoB-BA), este último coordenador da Frente.
Vale lembrar que os dois foram convidados de honra, do Bando dos Quatro, e participaram da mesa de abertura do último Conrep (Conselho de Representantes da Fentect), onde puderam fazer propaganda de si mesmos de que seriam os “maiores defensores dos trabalhadores”, em defesa dos Correios e dos Ecetistas.
Agora, o que pode dizer o Bando dos Quatro depois que o óbvio aconteceu? Os dois deputados queridinhos da burocracia sindical votaram a favor da privatização dos Correios.
Votar a favor da privatização é assinar embaixo da devastação de mais uma empresa pública brasileira e do ataque a mais de 110 mil pais de família que dependem, exclusivamente, do miserável salário pago pela ECT, do auxílio alimentação e do atendimento médico para manter seus filhos vivos.
A Medida Provisória de privatização, elaborada pelo Governo Dilma Rousseff, do PT, é um projeto quase que idêntico a outro projeto já apresentado pelo governo FHC em 1999. As mudanças na empresa irão possibilitar a criação de subsidiárias e a sociedade com empresas privadas, além de transformar a administração da empresa de acordo com a lei de Sociedade Anônima. Isso tudo é sinônimo de terceirização, demissões, rebaixamento salarial e corte de direitos, exatamente como ocorreu com as empresas que foram privatizadas até hoje.
Daniel Almeida e, todo o PCdoB incluindo os dirigentes sindicais deste partido, elogiam justamente essas mudanças, com a conversa cínica de que o Correio precisa ser modernizado.
A votação revelou ainda mais claramente a farsa que o Bando dos Quatro está montando no Congresso Nacional para fingir que luta contra a MP 532. Todo o palanque dado a Daniel Almeida e a todos os deputados pelo PCdoB e o resto do Bando dos Quatro serviu mesmo como uma moeda de troca para que os sindicalistas traidores pudessem ganhar alguma vantagem particular no jogo político corrupto do Congresso.

PCdoB: no movimento sindical para defender os capitalistas

Não precisaria ser muito esperto para saber que os deputados do PCdoB e do PT votariam a favor da privatização, proposta pelo próprio governo do qual fazem parte. Contudo, nunca é demais lembrar a atuação do PCdoB/CTB dentro do movimento sindical, em particular dos Correios.
O PCdoB, junto com o PT e o restante do Bando dos Quatro acumula um histórico de traições contra a categoria. Aí vai uma lista apenas das mais recentes: banco de horas em 2008, assinatura do PCCS da escravidão, acordo bianual em 2009, intervenção patronal nos sindicatos (São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Roraima, Amazonas, entre outros), tudo isso acompanhado de uma verdadeira farra de distribuição de cargos de chefia.
O PCdoB é um dos principais agentes da direção dos Correios e da privatização. Esse grupo de mafiosos está na diretoria de três dos principais sindicatos do País (Sintect-SP, Sintect-RJ e Sintect-DF). Foram colocados aí graças a manobras financiadas pelos patrões para tirar dos trabalhadores sua representação sindical.
O caso de São Paulo é bem claro. O PCdoB foi colocado na diretoria do Sintect-SP depois de uma intervenção da justiça patronal, que ordenou que uma junta interventora, como nos tempos da ditadura, controlasse as eleições sindicais. Tudo isso encabeçado pelo PSTU e com a participação direta da máfia da Força Sindical, que deu a vitória ao PCdoB justamente no momento em que o governo iniciava sua maior investida para privatizar.
O papel do PCdoB no Sintect-SP e nos demais sindicatos fica bem claro: conter a luta dos trabalhadores, através de traições e acordos escusos com a direção da ECT. Dessa maneira, atuam diretamente a favor da privatização da empresa.
O mesmo golpe dado em São Paulo está sendo tentado em Minas Gerais (terceiro maior sindicato do País). O Sintect-MG é dirigido pela corrente Ecetistas em Luta (PCO), única oposição séria contra a bandalheira do Bando dos Quatro e da direção da ECT. Por isso, elementos desclassificados estão sendo financiados pela empresa, como eles mesmos admitem, para tentar dar um golpe nos trabalhadores de Minas Gerais e transformar o sindicato em mais um sindicato patronal.
As tentativas desses elementos do PCdoB/CTB em Minas Gerais têm sido frustradas, devido ao repúdio dos trabalhadores à sua política patronal.
A votação de Daniel Almeida segue exatamente a política dos sindicalistas do PCdoB/CTB na Fentect e nos sindicatos. Como não poderia ser diferente. Prova que o Bando dos Quatro são os mais árduos defensores da privatização.
Para derrotar essa política abertamente patronal, é necessária a organização independente dos trabalhadores na base. Por isso, convocamos todos os que querem lutar contra a privatização a participar da Plenária Nacional de Oposição, nos dias 3 e 4 de setembro em São Paulo, para organizar a luta e a greve geral por tempo indeterminado.
- Não à privatização da ECT, derrotar com uma ampla mobilização a privatização do Correio;
- Paralisação nacional de advertência no próximo dia 31, contra a privatização;
- Greve geral por tempo indeterminado, por 74% de aumento;
- Plenária Nacional da Oposição, dias 3 e 4 em São Paulo, para passar por cima das traições do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol).

Não à privatização dos Correios. Todos à Plenária Nacional da Oposição

A Corrente Ecetistas em Luta convoca todos os trabalhadores a participarem da plenária Nacional da Oposição, que será realiza nos próximos dias 3 e 4, em São Paulo, para organizar a luta contra os ataques do governo Dilma Rousseff e contra a privatização da ECT

Os trabalhadores dos Correios estão acompanhando de perto os ataques que o governo Dilma Rousseff, do PT, está promovendo contra a categoria por meio da privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou seja, a entrega da maior estatal brasileira em número de trabalhadores para as mãos dos capitalistas internacionais.
Diante desse ataque violento do governo , a burocracia que dirige a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores do Correio) está atuando abertamente na defesa da privatização.
Não é segredo para ninguém que o Bando dos Quatro negocia abertamente o apoio ao governo em troca de cargos na empresa. Por isso a total paralisia da Fentect, escondendo as informações dos trabalhadores e contando os dias para que a empresa coloque em prática, integralmente a privatização.
Contra esta situação a Corrente Ecetistas em Luta, que organiza nacionalmente a luta contra a maioria da Fentect, está organizando a Plenária Nacional da Oposição, que ocorrerá nos próximos dias 3 e 4 de setembro, em São Paulo.
A atividade é um chamado para todos os trabalhadores e sindicatos de luta que querem lutar contra a entrega da ECT para os capitalistas internacionais. Um chamado ao rompimento com os bloqueios que a burocracia sindical está impondo para que não haja uma luta efetiva contra esse que é um dos maiores ataques contra a classe operária de todo o Brasil.
Os trabalhadores não podem permitir que a privatização seja imposta, como pretende o governo e a burocracia sindical, goela abaixo da categoria sem que haja qualquer luta. É preciso organizar uma ampla mobilização em todos os setores e em cada local de trabalho. Apenas os trabalhadores, organizados em um movimento unitário e de luta em defesa da categoria,, podem barrar o avanço do corte de direitos e conquistas dos trabalhadores e a entrega de mais um patrimônio nacional para os empresários nacionais e estrangeiros que nunca contribuíram em nada para criação desta importante empresa estatal.
Convocamos todos os que desejam lutar contra a privatização a participar da plenária e organizar a campanha de mobilização, convocando todos os companheiros colegas de trabalho a comparecerem na atividade, onde será discutido e analisado a situação dos Correios, bem como organização nacional da luta contra a privatização da ECT.

Privatização é apoiada abertamente pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB, PSTU, Psol)

A privatização dos Correios está sendo colocado em marcha através da Medida Provisória nº532, que entre outras coisas modifica o estatuto da empresa para que os Correios possam constituir empresas subsidiárias, participar como sócios majoritários ou minoritários de empresas privadas etc. As mudanças também modifica o chamado “modelo de gestão" da ECT, que passa a ser gerido por meio das leis das Sociedades Anônimas. Ou seja, os Correios – que atualmente possui características de empresa pública, com finalidade de atender o interesse público da população de receber correspondência em todo o território nacional – passaria a funcionar como um S.A., visando unicamente o lucro, o que terá como consequência, por exemplo, o fim da entrega de cartas na maior parte do País fora do Sudeste.
Trata-se de um atentado não apenas contra os quase 110 mil funcionários dos Correios, mas contra toda a população brasileira, que irá sofrer com o aumento das tarifas e queda na qualidade do serviço. No caso do Nordeste, por exemplo, a população irá perder quase que completamente o serviço de entrega de cartas e correspondências nas residências.
No caso dos empregos, a privatização dos Correios promoverá a troca quase que total dos funcionários efetivos, concursados, por terceirizados, ou seja, promoverá o aumento da exploração dos trabalhadores, além do corte de direitos como o convênio médico. A demissão em massa, como ocorreu com as privatizações durante o governo do PSDB de Fernando Henrique Cardoso, será outra consequência imediata da privatização.
Esse ataque violento contra a classe operária é defendido abertamente, dentro do movimento sindical, pela burocracia que compõe a maioria da Fentect e pelos sindicalistas do PSTU/Conlutas, que entre outras coisas, estão propondo a divisão do movimento e a criação de uma federação anã, que corresponde nem a 10% da categoria nacional e que não terá outro papel que não o de facilitar os ataques do governo em defesa da privatização dos Correios.
Essa burocracia, que compõe o Bando dos Quatro (PT,PCdoB, PSTU e Psol), possui um longo histórico de traições contra os trabalhadores. Para se ter ideia do absurdo, desde que o governo Lula assumiu, estima-se que cerca de 500 sindicalistas tenham ganhado cargos dentro da empresa em troca da traição aos milhares de trabalhadores.
Diante da possibilidade real da privatização dos Correios, o Bando dos Quatro voltou a se articular para tentar de todas as formas barra a luta dos trabalhadores, facilitando com isso os planos do governo e dos capitalistas internacionais. O PSTU, que se apresenta como a ala mais esquerda do bando, está promovendo em conluio com o PCdoB a divisão da categoria, por meio do rompimento com a Fentect. O que chama atenção é que essa divisão está sendo proposta justamente no momento crucial para a luta. Qualquer um sabe que apenas a unidade dos trabalhadores pode garantir a conquista dos direitos, seja ele qual for. Dividir a categoria nesse momento é assinar a privatização dos Correios.
Outra aberração é a campanha de que os deputados corruptos que sempre quiseram privatização os Correios, principalmente da bancada do DEM e PSDB, teriam mudado de lado e estaria agora na defesa dos trabalhadores e contra a privatização da ECT. Trata-se de uma piada de muito mau gosto com a inteligência dos trabalhadores. Ou seja, de acordo com a proposta defendida pelo Bando dos Quatro, a luta na base da categoria não precisaria ser organizada. Basta organizar meia dúzia de sindicalistas para fazer turismo em Brasília, que pronto, a privatização seria barrada na Câmara ou no Senado.
Essa proposta criminosa revela que o que menos a burocracia deseja é organizar a luta dos trabalhadores. Fazer turismo em Brasília é uma desculpa para não organizar a mobilização contra a privatização. É defender abertamente que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos seja entregue aos capitalistas conforme está planejando a presidenta Dilma Rousseff.
Essa aberração deve ser combatida pelos próprios trabalhadores, que devem se unir e organizar uma ampla mobilização contra os ataques do governo. Todos a plenária Nacional da Oposição. Paralisação nacional para o próximo dia 31, como preparação para a greve geral por tempo indeterminado no próximo dia 15.

- Greve geral da categoria contra privatização da ECT, por 74% de reajuste, pela imediata contratação dos concursados;

- Campanha nos Correios e junto a toda a população trabalhadora contra a Privatização dos Correios, abaixo a política de privatização do Governo Dilma Rousseff do PT-PMDB e PCdoB através da Medida Provisória 532;

- Contratação de mais de 35 mil novos ecetistas por concurso público sem a farsa do teste de aptidão;

- Fim do trabalho nos finais de semana, com a incorporação dos 15% aos salários de todos os trabalhadores;

- Jornada de 35 horas semanais; sem redução dos salários;

- Fim do excesso de serviço com redistritamento dos setores feito pelos próprios trabalhadores;

- Não à retirada do convênio médico dos trabalhadores do Correio, decisão que a empresa vem colocando em prática, através da restrição de guias médicas, do cancelamento de hospitais e clínicas conveniadas e das limitações para realização de exames e cirurgias;

- Plenária nacional da oposição classista e de luta dias 3 e 4 de setembro em São Paulo.

Direção da empresa faz chantagem com os trabalhadores na campanha salarial

Diante da mobilização dos trabalhadores, a chefia usa o assédio moral para atacar o direito de greve da categoria

Os trabalhadores do Centro de Tratamento de Encomendas (CTE) Saúde, na região sul de São Paulo, denunciaram que a chefia, a mando da direção da empresa, está fazendo chantagem com alguns companheiros para tentar evitar a greve.
Os chefes estão anunciando que cerca de dez trabalhadores teriam recebido a transferência para outro setor. Em contrapartida, estão afirmando na “boca miúda”, mas de modo que todos saibam que, para ser efetivada a transferência, é necessário que esses trabalhadores não façam greve. Uma maneira criminosa de intimidar a categoria.
Todo mundo nos Correios sabe que o sistema de transferências na empresa é um esquema para proteger os puxa sacos e pretendentes a chefe. Há trabalhadores que estão há anos esperando por uma transferência que nunca sai, apesar de seu nome sempre constar entre os primeiros da lista.
O próprio funcionamento do SNT (Sistema Nacional de Transferências) serve para chantagear os trabalhadores. É mais uma maneira encontrada pela direção da ECT para punir os companheiros mais combativos dos setores e tentar transformar todo mundo em “cordeirinhos da chefia”.
A transferência de setor é um direito dos trabalhadores. Para muitos companheiros, a transferência significa uma melhora na própria qualidade de vida, já que procuram setores mais próximos de suas residências, por exemplo.
É importante que os trabalhadores saibam que, além de ser um crime que ataca o direito de greve da categoria, como nos tempo da ditadura militar, o boato espalhado pela chefia é mentiroso. Na realidade, o mais provável é que nem mesmo existam essas transferências dadas como certas. O que vai acontecer, como os próprios trabalhadores denunciaram, é que quando chegar outubro (mês no qual ocorreriam as transferências) nada vai ser falado e os trabalhadores, tanto os grevistas como os não grevistas, vão ficar a “ver navios”.
Trata-se também de um criminoso assédio moral contra os trabalhadores. Muitos companheiros ali necessitam da transferência inclusive por motivos de saúde. O CTE Saúde é considerado um dos setores com maior carga de trabalho do País e muitos companheiros estão adoecendo por conta do excesso de peso e de serviço e das péssimas condições de trabalho.
Não é coincidência que o boato da chefia tenha surgido em plena campanha salarial, justamente em um setor onde tradicionalmente a grande maioria dos trabalhadores adere às greves. É uma tentativa da chefia e da direção da ECT de desmobilizar os trabalhadores, no desespero diante da tendência de luta da categoria. O assédio, no entanto, não será suficiente para conter a mobilização. A corrente Ecetistas em Luta convoca todos os trabalhadores a participar da Plenária Nacional da Oposição para discutir esses e outros problemas e organizar a campanha salarial, contra a privatização e a greve geral por tempo indeterminado no dia 15 de setembro, por 74% de reajuste.
- Pela liberdade de transferência para todos os trabalhadores, sem nenhuma condicionante;
- Não ao assédio moral da chefia, pela garantia do direito de greve dos trabalhadores.

Privatização dos aeroportos: um ataque à soberania nacional

Com a execução do primeiro processo de privatização de um aeroporto brasileiro é preciso denunciar os diversos aspectos criminosos desta política promovida por Dilma Rousseff. Um deles diz respeito à perda de controle de um setor estratégico.
O controle dos aeroportos é parte fundamental da soberania nacional, tanto do ponto de vista econômico como militar. No que diz respeito à questão financeira, os aeroportos são um importante meio de entrada e saída de mercadorias. É através deles que passam boa parte dos produtos exportados, por exemplo. Do ponto de vista militar e político, eles são parte fundamental do sistema de comunicação e transportes.
Por isso, o setor tem enorme importância estratégica tanto para a defesa e o controle do território nacional como do ponto de vista econômico. No Brasil, estes fatores são ainda mais relevantes que em outras nações, pois o país possui dimensões continentais. 
No primeiro aeroporto entregue aos capitalistas já existe a participação estrangeira no consórcio vencedor da licitação. Trata-se de uma empresa de outro país semi-colonial, a Argentina.
No entanto, quando a privatização ocorrer nos principais aeroportos do país o caso será mais grave. Os vencedores certamente serão consórcios formados pelas grandes empresas de aviação dos países imperialistas (Estados Unidos, Alemanha, França, Inglaterra etc.).
Desta forma, a política do PT tem como conseqüência aumentar o domínio do imperialismo sobre o Brasil e, conseqüentemente, aumentar também a exploração da classe operária pelos capitalistas. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Luis Henrique Braga Madalena: Licitações dos Correios: quem paga é o usuário

Veja a matéria publicada no site O Dia Online, nesta sexta-feira (26), sobre as licitações dos Correios

Advogado
Rio - De 1989 a 1994, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) celebrou mais de 1.700 contratos de Agências dos Correios Franqueadas (ACFs) para ampliar sua rede de atendimento. Após vigorar a Lei 8.666, de 1993, o Tribunal de Contas da União pediu licitações para o estabelecimento de novas franquias em substituição às anteriormente pactuadas sem rito licitatório.
Não bastasse a novela legislativa que desde então adiou a realização dos certames, em março deste ano novamente foram suspensas as licitações. Parecer da Advocacia Geral da União apontou ilegalidades em todos os editais, do que derivou a Lei 12.400, que prorrogou a data para conclusão das contratações para 2012.

Tal situação é o retrato do completo fracasso dos editais produzidos pela ECT, que geraram incontáveis ações judiciais. O principal argumento é a ausência de audiência pública em razão da magnitude da contratação, ao que a ECT parece ter cedido mês passado, quando promoveu sessão pública e ouviu insatisfações e anseios dos interessados em
participar das licitações e da coletividade, a que respondeu de forma sucinta e negativa.

A impropriedade jurídica que mais se afigura prejudicial à população é o Sara, sistema de informática que se pretende implantar na rede. Já discutido em diversas ações judiciais, compromete seriamente a eficiência do
serviço postal, pois é mais complicado e carente de funcionalidades do que o hoje utilizado pelas franquias.

Novas turbulências parecem avizinhar-se, com as quais o único prejudicado é o cidadão, destinatário do serviço postal, constitucionalmente garantido e apenas viabilizado pelo papel
desempenhado pelas ACFs.
(O Dia Online, 26/8/2011)

Chega ao Senado Medida Provisória que privatiza os Correios

Senado quer votar à toque de caixa Medida Provisória de Dilma


Na última quarta-feira, 25, o presidente do Senado, José Sarney, anunciou ao Plenário a entrada na pauta da votação o Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 21/11, ou seja, a votação referente à Medida Provisória de privatização dos Correios.
O anuncio foi feito logo após a votação das emendas pela Câmara dos Deputados, que aprovou o que restava da MP 532. O texto final elaborado pelo relator do projeto, o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), foi aprovado com uma ampla folga, com mais de cem votos de diferença. Dentre os pontos da MP está a mudança do Estatuto da empresa, criando a possibilidade dos Correios criarem empresas subsidiárias, adquirir o controle acionário de empresas privadas, aumenta a possibilidade de firmar parcerias com capitalistas etc. Na prática, as mudanças irão possibilitar que capitalistas nacionais e estrangeiros controlarem a empresa.
A proximidade da votação da privatização dos Correios coloca como tarefa central para o movimento operário a organização de uma ampla mobilização na categoria para impedir, por meio da força do trabalhador, esse que é um dos maiores ataque do governo contra a classe operária.
É evidente, e a votação na Câmara dos Deputados não deixa dúvidas, que O Senado espera votar a favor do governo, com ainda mais rapidez do que fizeram os corruptos deputados que sustentam o governo da privatização de aeroportos e, agora, do Correio.
Dos 81 senadores, 63 são compõe a base aliada do governo, o que representa mais de 77% de toda a bancada do Senado.
A decisão no Senado, totalmente contrária à vontade dos trabalhadores, segue o calendário das negociatas do governo. Isso sem falar no fato de que o Senado é conhecido justamente pelo conservadorismo extremo dos parlamentares.
Nesse sentido, acreditar que a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos será impedida pelos parlamentares, por meio do “convencimento” desses políticos que são capazes de cometer as maiores barbaridades contra o povo brasileiro, em troca do mensalão, da liberação de verba de emendas parlamentares, que todo mundo sabe é desviada no caminho entre o caixa do congresso e as obras públicas que deveria financiar.

Organizar já a mobilização da categoria em defesa dos seus empregos e contra a privatização da ECT 

Como fica evidente a privatização dos Correios está batendo a porta. A burguesia já montou todo o esquema para entregar a maior estatal brasileira em número de trabalhadores para os grandes capitalistas e especuladores estrangeiros.
Essa política criminosa está sendo defendida no meio dos trabalhadores pela burocracia sindical. O Bando dos Quatro (PT-PCdoB, PSTU, Psol) estão trabalhando unidos para facilitar ao máximo os ataques do governo, isso pode ser facilmente visto pelo fato de a burocracia está, por um lado, propondo a divisão do movimento, por meio da criação de uma nova federação – a federação anã do PSTU, e por outro, por meio da aliança com o DEM e PSDB, como os partidos que historicamente estiveram a frente das privatizações no Brasil.
O PSTU, como o apoio e incentivo do PCdoB, está fazendo uso de todas as manobras para dividir os trabalhadores, usando o velho argumento de combater os “governistas” da Fentect para justificar essa aberração.
Em contrapartida, esse mesmo partido está numa frente não só com os mesmo “governistas” da Fentect (PT e PCdoB), como também com os parlamentares de direita. Ou seja, não seria viável manter a unidade na Fentect para organizar a luta dos trabalhadores, mas é viável se unificar com a burocracia quando se trata de fazer turismo em Brasília para o trabalho de “convencimento” dos parlamentares corruptos.
É obvio para qualquer pessoa que está minimante interessada em organizar a luta dos trabalhadores que o congresso nacional não vai mudar de posição, por mais “conversa” que seja feita. Esses políticos burgueses não estão nem um pouco interessados nos trabalhadores, mas unicamente em ganhar dinheiro com a venda de mais uma estatal e com o aumento da exploração dos trabalhadores.
A única linguem que esses corruptos conhecem é a mobilização da categoria. Apenas a organização de uma greve forte, que inevitavelmente teria que ter um enorme nível de radicalização, inclusive com ocupação da empresa, poderia barrar o avanço da privatização. Esse é o único poder de fogo dos trabalhadores, a única arma da classe operária na luta contra os patrões. Nesse sentido o que se coloca para os trabalhadores é a organização imediata de uma greve nacional, por tempo indeterminado, com paralisação no próximo dia 31, como preparação para a greve geral por tempo indeterminado no próximo dia 15. 
- Greve geral da categoria contra privatização da ECT, por 74% de reajuste, pela imediata contratação dos concursados;
- Campanha nos Correios e junto a toda a população trabalhadora contra a Privatização dos Correios, abaixo a política de privatização do Governo Dilma Rousseff do PT-PMDB e PCdoB através da Medida Provisória 532;
- Contratação de mais de 35 mil novos ecetistas por concurso público sem a farsa do teste de aptidão;
- Fim do trabalho nos finais de semana, com a incorporação dos 15% aos salários de todos os trabalhadores;
- Jornada de 35 horas semanais; sem redução dos salários;
- Fim do excesso de serviço com redistritamento dos setores feito pelos próprios trabalhadores;
- Não à retirada do convênio médico dos trabalhadores do Correio, decisão que a empresa vem colocando em prática, através da restrição de guias médicas, do cancelamento de hospitais e clínicas conveniadas e das limitações para realização de exames e cirurgias;
- Plenária nacional da oposição classista e de luta dias 3 e 4 de setembro em São Paulo

Uma devastação nos direitos dos trabalhadores: direção da ECT está acabando com o serviço médico da categoria

Para aumentar a exploração dos trabalhadores e encher os bolsos dos capitalistas nacionais e estrangeiros que querem colocar as mãos nos lucros dos Correios com a privatização


Os trabalhadores de São Paulo estão sofrendo com o completo descaso no atendimento médico nos ambulatórios dos Correios. No CTP Jaguaré, maior setor da ECT em nível nacional, um trabalhador denunciou que, mesmo sem ninguém na fila para retirar a guia médica, os funcionários ficam recebendo chá de cadeira.
Esse problema é freqüente nos ambulatórios dos Correios e nos hospitais que fazem o atendimento pelo convênio da empresa.
Uma das causas do descaso é a terceirização. A empresa eliminou os funcionários contratados que faziam o atendimento nos ambulatórios e substituiu por terceirizados. A partir daí o atendimento está cada vez pior, as filas aumentaram, faltam funcionários para fazer o serviço e os trabalhadores têm grandes dificuldades para conseguir a guia médica, que é uma verdadeira tortura.
O cenário, que se repete em todos os ambulatórios de São Paulo, também ocorre na maioria dos estados. A empresa está em um ataque aberto contra o serviço médico da categoria com o objetivo de destruir esse direito conquistado pela luta dos trabalhadores.
Outro grave problema que está acontecendo é a diminuição de hospitais que realizam o atendimento pelo convênio dos Correios. Muitas regiões estão ficando defasadas de hospitais, obrigando o trabalhador que necessita de atendimento médico a se deslocar por horas até um hospital.
Em algumas regiões, como no interior de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, foi denunciado que a ECT rompeu o contrato com o plano de saúde Unimed. Os trabalhadores de algumas cidades menores têm que viajar para serem atendidos.
O ataque a esse direito da categoria tem um motivo: a privatização da ECT. Ao mesmo tempo em que está colocando em prática a privatização, com a aprovação da MP 532 na Câmara dos Deputados, o governo e a direção dos Correios atacam os direitos dos trabalhadores para aumentar os lucros da empresa que serão destinados aos capitalistas nacionais e estrangeiros que irão colocar as mãos na ECT.
O convênio médico é um dos principais alvos da privatização pois representa um aumento substancial no salário do trabalhador. Para se ter uma idéia, o preço de um plano de saúde da Unimed, mais simples do que o dos Correios, para uma pessoa de 29 a 33 anos de idade, custa R$ 142,19 por mês. Ou seja, em um ano, o convênio custa mais de R$ 1.076. Esse valor, no entanto, é muito maior, pois a maioria dos trabalhadores possui pelo menos quatro pessoas na família.
O corte do convênio médico, que está sendo preparado pela direção da ECT, pode representar uma perda salarial, no mínimo, de R$ 513,94 por mês, ou R$ 6.167,28 por ano, para um trabalhador cujo convênio cubra ele e sua esposa ( os dois com uma idade entre 34 e 38 anos) e duas crianças.
Essa é a explicação para os ataques ao convênio médico dos Correios. Do mesmo modo que as terceirizações e as demissões e a extinção dos concurso públicos, é mais um ataque para rebaixar os ganhos dos trabalhadores para encher os bolsos dos capitalistas.
- Fim das terceirizações nos ambulatórios;
-Pela ampliação do plano de saúde dos Correios sem o compartilhamento do pagamento das despesas feito pelo trabalhador;
-Substituição das guias médicas por cartão magnético;
-Auxílio-creche para homens;
-Revogação do Saldamento do Postalis;
- Greve geral da categoria contra a privatização da ECT, por 74% de reajuste, pela imediata contratação dos concursados.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Com a valiosa colaboração do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) deputados corruptos aprovam, folgadamente, mais uma etapa da MP da privatização

Foram votados destaques ao projeto, que agora vai para a votação no Senado

Na noite desta terça-feira, dia 24, a Câmara dos Deputados aprovou o que restava da MP 532, que privatiza os Correios. O texto final elaborado pelo relator do projeto, o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) vai para a aprovação no Senado. Nas votações de ontem o governo obteve 265 votos a 128 e 256 a 136.
O resultado, como era de se esperar, é a demonstração mais clara de toda a farsa que a burocracia sindical traidora está montando em Brasília. Em primeiro lugar, os sindicalistas dos próprios partidos do governo não conseguem convencer nem mesmo seus correligionários. Além da Medida Provisória ser uma proposta do governo federal petista, a votação favorável à MP veio massivamente por parte dos deputados da base governista PT-PCdoB-PMDB, ampla e esmagadora maioria do congresso nacional.
Em segundo lugar, o teatro montado pelos sindicalistas do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) encenava a farsa de que negociavam com a oposição de direita na esperança de que DEM e PSDB fossem derrotar a MP, justamente os partidos que foram os maiores privatizadores que o País já viu, sem falar que o Bando dos Quatro cinicamente esconde que mesmo que a direita quisesse lutar contra a privatização (uma verdadeira piada), são ínfima minoritária diante da bancada do governo.
A comprometedora ação dos sindicalistas,  serviu apenas para dar certo destaque para os corruptos e privatizadores do DEM, fingirem que são a favor dos trabalhadores; é para isso que serve o circo armado pela Fentect no Congresso.
O resultado não deve espantar ninguém. O PSTU e o PCdoB declararam publicamente, em mais de uma ocasião, que buscavam uma aliança com o DEM e o PSDB...segundo eles, para barrar a privatização.
Não precisa nem dizer que o objetivo desses sindicalistas não é nem de longe fazer alguma coisa contra a Medida Provisória. Na realidade, estão buscando sua migalha na disputa de cargos que nesse momento ocorre dentro do governo. É isso o que está em jogo na farsa do Congresso Nacional e é isso o que explica a demagogia de DEM, PSDB e PPS com os sindicalistas que estão em Brasília. A demagogia fica bem explícita no caso do PPS, justamente o partido do relator da MP, que obviamente fez o relatório totalmente favorável à medida provisória.Colocar as nossas reivindicações e as datas, prazos e propostas de mobilização da greve. Já chamei a atenção desta questão na matéria de ontem

Não à privatização da ECT. Corrente Ecetistas em Luta organiza campanha com colagem de cartazes e distribuição de adesivos

Até o momento mais de 900 cartazes foram colados só em São Paulo, apenas no setor do Jaguaré, e ao todo 5.000 adesivos foram distribuídos entre os trabalhadores. A campanha não se resume apenas em São Paulo. Os companheiros de Minas Gerais, Brasília, Paraíba e Espirito Santo, também estão em plena atividade

Na última semana a Corrente Ecetistas em Luta foi às ruas fazer a campanha contra a privatização dos Correios com a colagem de cartazes e distribuição de adesivos entre os trabalhadores.
Até o momento, ao menos 900 cartazes foram colados apenas no Jaguaré, maior complexo dos Correios em São Paulo, que compreende o Edifício Sede da DR-SPM (Diretoria Regional de São Paulo Metropolitana), o CTE (Centro de Tratamento de Encomendas) Jaguaré, o CTC (Centro de Tratamento de Cartas) Jaguaré, o TECA (Terminal de Cargas).
O objetivo é que só em São Paulo sejam colados cinco mil cartazes contra a privatização e outros cinco mil convocando a Plenária Nacional da Oposição, que será realizada na capital paulista nos dias 3 e 4 de setembro. Outros cinco mil cartazes foram distribuídos entre Minas Gerais, Brasília, Paraíba e Espirito Santo para serem colados apenas nesta semana. A meta, no entanto, é que essa quantidade de cartazes seja colada semanalmente.
Além dos cartazes contra a privatização da ECT e a convocação da plenária Nacional da Oposição, a campanha também foi feita com a distribuição de adesivos. Em São Paulo, até o momento foram distribuídos cinco mil adesivos entre os trabalhadores do Jaguaré, Teca, Saúde e Santos Amaro. A enorme aceitação dos trabalhadores em torno da campanha deixa evidente que existe uma disposição de luta muito grande na categoria.
A revolta contra a Medida Provisória que abre as portas para a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é latente. Aqui é preciso destacar que essa tendência à mobilização ainda não se concretizou em uma greve forte e radicalizada graças, principalmente, a atuação sistemática do Bando dos Quatro (PT-PCdoB, PSTU, Psol) contra a luta dos trabalhadores.
Essa burocracia vem há anos atuando na defesa dos patrões e dos governos, basta ver a lista de acordos salariais criminosos que foram assinados, a exemplo do Acordo Bianual, PCCS da escravidão – que entre outros ataques à categoria, estabelecendo o banco de horas, a demissão pelo GCR, o corte do adicional de risco e o desvio de função através do cargo amplo, entre outros. Diante da privatização dos Correios, que inclusive já foi votado em primeira instância pela Câmara, a política adotada pela burocracia da Fentect e da federação anã do PSTU, não poderia ser outra que não atravancar a mobilização dos trabalhadores para facilitar o maior ataque contra a categoria.
O carro-chefe dessa política é a divisão da categoria proposto pelo PSTU, como o total apoio e incentivo do PCdoB. Propor a divisão do movimento por meio da criação de uma federação anã, isso no momento em que, mais do que nunca, os trabalhadores deveriam se unir para lutar contra os ataques do governo da Dilma Rousseff, é uma política no mínimo criminosa. Qualquer pessoa, por mais ingênua que seja, sabe que dividir os trabalhadores enfraquece o poder de mobilização da categoria e que essa medida não poderia ter qualquer outra função que não a de facilitar a vida da direção da empresa e do governo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Derrota da privatização só com greve por tempo indeterminado, com ocupação da empresa e luta aberta contra o governo Dilma Russeff

Na última semana o Sintect-PB divulgou boletim onde sai em defesa do turismo à Brasília e da aliança com a direita, mostrando que o interesse da burocracia, tanto da Fentect quando da federação anã do PSTU, é iludir os trabalhadores para dificultar a organização da luta e facilitar a privatização

No último dia 17, a diretoria do Sintect-PB divulgou mais um informativo para fazer propaganda da burocracia da Fentect e, principalmente, para defender a aliança com os políticos corruptos do DEM e PSDB.
A matéria principal do boletim escrito por Emanuel Ditadura e sua corte, intitulada como “Atividades em Brasília contra a MP-532/2011”, deixa evidente esse alinhamento político entre a federação anã do PSTU e a burocracia da Fentect, que estão a serviço da empresa para facilitar a privatização dos Correios.
O artigo começa fazendo propaganda do turismo que os sindicalistas do Bando dos Quatro (PT-PCdoB, PSTU e Psol) fizeram à Brasília com o dinheiro dos trabalhadores para supostamente “lutar” contra a privatização, por meio do convencimento dos deputados e senadores da direita, principalmente do DEM e PSDB. O cinismo defendido pelo Bando dos Quatro consiste em tentar iludir a categoria e fazer os trabalhadores acreditarem que a Medida provisória 532, bem como a privatização dos Correios, poderia ser barrada se meia dúzia de sindicalistas fosse a Brasília, com tudo pago pelo sindicato, e conversassem com os “companheiros” e “camaradas” dos partidos remanescentes da ditadura militar, o partido de Fernando Henrique Cardoso, conhecido justamente por vender o Brasil para os empresários, de José Serra, dos Cunha Lima etc.
O que, no entanto, é ainda mais escandaloso é que os sindicalistas da federação anã e da burocracia da Fentect continuam insultando a inteligência dos trabalhadores com a proposta de fazer caravanas rumo à Brasília, mesmo depois de os parlamentares já terem votado a MP, na Câmara.
 
Piada de mal gosto: Bandos dos Quatro aposta no Senado Federal para barrar a privatização
 
Qualquer criança sabe, que se o projeto foi aprovada na Câmara, com votação super folgada, só um milagre pode mudar a votação no Senado, conhecido pelo conservadorismo extremo e pela sólida defesa do governo. Evidente, para quem queira ver que, que a derrota da privatização da empresa não se dará através da votação parlamentar do corrupto congresso nacional, mas através da organização de uma luta efetiva da categoria. A derrota da privatização só pode ser conseguida como uma vitória efetiva dos trabalhadores contra a política da empresa, pela força de uma greve que, obrigatoriamente, teria que ter um enorme nível de radicialização, com ocupação da empresa e ações nacionais diretamente dirigidas à sede do Governo Dilma Russef em Brasília.
O congresso nacional não vai mudar de posição, nem por pressão dos trabalhadores, uma vez que, evidente, que os parlamentares não se movimentam levando em conta a opinião pública, mas única e exclusivamente pela compra e venda de verbas públicas comandas pelo governo. A derrota da privatização só é possível através da luta aberta contra o governo, o qual, é quem tem o poder efetivo do Congresso Nacional.
A federação anã do PSTU – a mais árdua defensora do turismo à Brasília – faz propaganda aberta de que os trabalhadores devem financiar o passeio da burocracia quando já ficou evidente, basta ver a primeira votação da MP, que nenhum político burguês, em particular os parlamentares da direita, vai sair na defesa dos trabalhadores, muito menos impedir a privatização de qualquer empresa.
Os trabalhadores não podem se deixar enganar pelos discursos demagógicos, que falam em luta contra a privatização, para na verdade, disfarçar a ausência de qualquer mobilização contra a privatização. Os políticos burgueses, tanto do governo quanto da oposição, estão negociando a venda dos Correios para ver quem irá ganhar mais.
Os trabalhadores não podem guardar qualquer expectativa que aqueles que sempre estiveram no poder, que atuam sistematicamente contra os direitos dos trabalhadores, vão agora tomar “consciência” das necessidades da classe operária e se colocar na sua defesa.
A única linguagem que a empresa e os políticos burgueses entendem é a mobilização da categoria. Os trabalhadores só devem, e só podem, contar com sua própria força e com seu poder de mobilização nacional unificada. Por isso, é um crime a proposta de divisão da categoria através da Federação Anã e de defesa das mesmas propostas dos traidores do PT-PCdoB, os quais são os pais da proposta de turismo para Brasília, para negociar favores pessoais com os deputados destes partidos.
É preciso organizar uma ampla mobilização. Greve geral no próximo dia 31, como preparação para a greve geral por tempo indeterminado no próximo dia 15, para impedir, de verdade, a privatização dos Correios.

- Contratação de mais de 35 mil novos ecetistas por concurso público sem a farsa do teste de aptidão;

- Fim do trabalho nos finais de semana, com a incorporação dos 15% aos salários de todos os trabalhadores;
- Jornada de 35 horas semanais; sem redução dos salários;
- Fim do excesso de serviço com redistritamento dos setores feito pelos próprios trabalhadores;
- Greve geral da categoria contra a privatização da ECT, por 74% de reajuste, pela imediata contratação dos concursados.

Deputados corruptos aprovam mais uma etapa da MP da privatização

Veja a seguir a matéria publicada no jornal Folha de São Paulo, mostrando que os políticos burgueses avançaram, com folga, mais uma etapa rumo à privatização dos Correios. A votação das emendas, aprovada com quase o dobro dos votos, só comprova que a "luta" organizada pela burocracia sindical em Brasília não passa de uma enganação para não organizar nenhuma luta efetiva. É evidente, e a votação mais uma vez comprovou isso, que existe um acordo entre a burguesia para entregar mais estatal  para os capitalistas. Turismo em Brasília não vai resolver o problema dos trabalhadores. Apenas uma greve geral pode barrar esse ataque do governo.

 

Câmara derruba emendas contra reestruturação dos Correios

SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA

O plenário da Câmara acabou de concluir a votação de medida provisória que reestrutura os Correios e regula o mercado de etanol no país. Os deputados reprovaram todos os destaques ao texto, abrindo o caminho para as mudanças que ampliarão o campo de atuação dos Correios.

O texto principal da MP foi votado --e aprovado-- na semana passada, quando deputados também derrubaram uma emenda do PSDB que excluía da proposta todo o artigo que tratava dos Correios.

A medida muda o modelo de gestão da empresa. Ela passa a ter o direito de criar subsidiárias, atuar no exterior, adquirir controle ou participação acionária em sociedades empresariais, explorar serviços de logística integrada e financeiros, por exemplo.

A oposição criticou as mudanças, afirmando que era um primeiro passo para a privatização. Mas o plenário acabou rejeitando os dois destaques, um do DEM outro do PPS, que derrubavam a possibilidade de a empresa criar subsidiárias, adquirir o controle acionário ou participar de outras empresas.

ETANOL

A medida provisória também atribui à ANP (Agência Nacional do Petróleo) a fiscalização e regulamentação do setor de etanol, até então classificado como um produto agrícola inserido na matriz energética.

O texto estabelece a possibilidade de redução da mistura de etanol na gasolina em até 18%. Antes da medida, o piso era de 20%.

Atualmente, o etanol é tratado como subproduto agrícola. Para o governo, a medida pode melhorar a regulação e a fiscalização do setor, o que interfere no abastecimento de biocombustíveis e no preço final da gasolina.

A MP segue para o Senado e depois, caso permaneça inalterada, à Presidência da República para sanção.

Privatização dos Correios: presidente da empresa declara que pretende distribuir dinheiro aos capitalistas

Em entrevista para a TV, Wagner Pinheiro deixou clara a intenção com a mudança do Estatuto da ECT

Enquanto a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) se recusa a apresentar uma proposta de reajuste decente aos trabalhadores, o presidente da empresa, Wagner Pinheiro, em entrevista ao canal de televisão Rede TV!, admitiu que a intenção dos Correios é distribuir dinheiro aos capitalistas.
Na entrevista, Pinheiro afirmou que cerca de R$ 300 milhões da empresa poderiam ser destinados ao financiamento do trem bala, que será construída entre Rio de Janeiro e Campinas, trecho pelo qual passa 45% da carga movimentada pela empresa.
O governo Dilma Rousseff, do PT, está leiloando a construção e a concessão do trem bala. Esse leilão é mais um forma de privatização do governo do PT, que vai subsidiar grande parte da obra, distribuindo dinheiro às empreiteiras que pleiteiam os lucros do empreendimento.
O presidente dos Correios afirmou que os Correios poderão ser sócios minoritários da empreiteira que ganhar o leilão. Essa possibilidade é garantida pelas mudanças que estão ocorrendo no Estatuto da ECT, através da Medida Provisória 532, em votação no Congresso Nacional.
A entrada dos Correios em sociedades acionárias vai abrir o caminho para a terceirização em larga escala, já que as empresas, assim como as subsidiárias que poderão ser constituídas pela ECT, poderão contratar mão de obra sem nenhuma necessidade de concurso público.
É necessário que a categoria saiba que o exemplo do trem bala é apenas uma parte da história contada pela direção da empresa. O que não é dito é que assim como pode ser sócia do trem bala, também poderá abrir sociedade com empresas do ramo de logística, transporte e distribuição, inclusive concorrentes dos próprios Correios.
Essa abertura vai significar uma devastação na empresa, que poderá eliminar a esmagadora maioria dos funcionários concursados e trocar por terceirizados. O mecanismo é muito parecido com o que ocorreu com a Petrobras, resultando em um número espantoso de terceirizados: cerca de quatro para cada concursado.
O principal objetivo da terceirização é diminuir o custo da mão-de-obra, pagando menores salários e retirando direitos conquistados pela categoria, com a finalidade de aumentar os lucros dos capitalistas que querem colocar as mãos na empresa.
As intenções do governo do PT-PMDB-PCdoB, com o apoio do PSDB e do DEM, estão claras. Distribuir o dinheiro da ECT, conquistado pelo trabalho dos seus funcionários, aos capitalistas nacionais e internacionais. Enquanto isso, os trabalhadores sofrem nos setores com a falta de funcionários e com dois anos sem aumento salarial, após o acordo bianual de 2009.

Empresa dá calote nos terceirizados no Espírito Santo

A empresa contratada para fornecer mão-de-obra temporária (MOT) no Estado do Espírito Santo atrasa salários de mais de 900 trabalhadores que prestam serviços em todo o estado

A empresa Sintonia Gestão de Pessoas e Serviços Temporários, contratada pela ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) para prestar serviços terceirizados, quer dar o calote em mais de 900 trabalhadores em todo o estado do Espírito Santo.
Os trabalhadores estão há mais de um mês sem receber salário e nenhum benefício trabalhista da empresa contratada.
O descaso é tamanho que nenhuma negociação para a resolução do problema foi apresentada pela empresa aos trabalhadores, deixando todos os empregados sem nenhuma garantia de recebimento de seu ordenado.
Diante desse fato, os trabalhadores estão se mobilizando para entrar em greve e exigir seus direitos. Cerca de 100 trabalhadores estão em greve contra essa situação e os outros não entram em paralisação, pois estão sofrendo o assédio moral realizado pela empresa terceirizada ameaçando demitir os trabalhadores.
Diante desses ataques aos trabalhadores, a diretoria patronal interventora do Sintect-ES não realiza nenhum esforço para apoiar a luta dos terceirizados. Não faz nada para mobilizar a categoria em torno do assunto.
Esse é um exemplo do que os patrões querem para a ECT com a privatização com mais exploração e desrespeito à legislação trabalhista. A terceirização já se encontra em um processo avançado no Espírito Santo, o efetivo dos terceirizados já é próximo da metade dos trabalhadores concursados.
O processo de terceirização apenas traz prejuízo aos trabalhadores da ECT, pois há uma pressão para arrocho salarial da categoria porque o terceirizado não tem nenhuma garantia salarial, muitos menos os mesmo direitos dos concursados.
É necessário barrar o processo de terceirização e ampliar o quadro de funcionários efetivos com a abertura de novos concursos e incorporação dos terceirizados que já estão trabalhando aos quadros da empresa.
Todo apoio à luta dos trabalhadores terceirizados do Espírito Santo contra os ataques dos patrões, pela greve imediata até o pagamento dos salários atrasados. Pela unidade de terceirizados e concursados na greve nacional da categoria por tempo indeterminado, contra a privatização e pelo aumento de 74%.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Campanha Salarial dos Trabalhadores dos Correios. Nada de Migalhas: organizar a greve geral por 74% de aumento

Depois de dois anos sem reajuste, os vampiros da direção da ECT ainda não apresentaram nenhuma proposta de aumento para os trabalhadores que possa sequer ser considerada

No último dia 18 de agosto foi realizada uma reunião entre os membros do Comando de Negociação da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) e a direção dos Correios para discutir a campanha salarial. Como já era de se esperar, a empresa se recusa a apresentar uma proposta aos trabalhadores. A única coisa que foi apresentada foi o miserável índice de 6,87% que não repõe sequer a inflação do dia 1º de agosto de 2010 a dia 31 de julho de 2011, além de reajuste da mesma ordem para o vale alimentação, vale cesta e vale peru.
A proposta ridícula da empresa é exatamente os que os trabalhadores podem esperar de quem está nesse momento privatizando a empresa. Os vampiros da direção da empresa estão trabalhando na comissão de negociação para enfiar a faca na categoria, muito pior do que fizeram na campanha salarial de 2009 (acordo bianual) para preparar a empresa para os parasitas internacionais que estão preparando colocar as mãos nos lucros da empresa.
Esse golpe contra os trabalhadores foi preparado pela direção da empresa e pelos sindicalistas traidores que formam a maioria da Fentect. No último Conrep, quando foi escolhido o comando de negociação, o Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) armou um golpe contra a oposição nacional Ecetistas em Luta. O golpe consistiu em excluir, através de agressões e de elementos pagos pelos patrões, de maneira completamente arbitrária e ditatorial, a delegação dos companheiros da corrente Ecetistas em Luta, do PCO. Com isso, conseguiram também excluir os companheiros do PCO do Comando de Negociação dos trabalhadores. A proposta miserável oferecida pela empresa, explica o porquê de tanta violência do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) para excluir os companheiros de Ecetistas do Comando.
Todo o circo está armado pelo Bando dos Quatro e pela direção da empresa para a realização de um dos maiores ataques contra os trabalhadores. Tanto é assim que os sindicalistas do Bando dos Quatro sequer denunciam o fato de que a empresa não quer sequer apresentar uma proposta de aumento real. Pior ainda, ficam de boca calada com o fato de que até mesmo o índice apresentado que seria de reposição da inflação foi considerado apenas no último ano, desconsiderando completamente o fato de que a categoria está há dois anos sem campanha salarial e sem reajuste.
Estão preparando uma facada nos trabalhadores, muito maior do que as anteriores.
Chamamos os trabalhadores e os sindicatos de luta da categoria a entrar em greve já no próximo dia 31, numa advertência à empresa e para começar uma mobilização nacional efetiva para preparar uma forte greve por tempo indeterminado no próximo dia 15. A política do Bando dos Quatro é esconder a data da greve, as nossas perdas salariais, além de não tomar nenhuma medida efetiva de organização da paralisação. Querem que os trabalhadores cheguem no dia da greve, dia 15, sem nenhuma organização de fato. Eles fazem isso, de caso pensado para tentar enfraquecer a paralisação, facilitando os acordos de bastidores para trair a categoria.
Companheiro ecetista, vamos à greve de advertência no próximo dia 31, preparando uma forte greve geral por tempo indeterminado a partir do dia 15. Participe da plenária nacional da Oposição Ecetistas em Luta nos dias 3 e 4 de setembro para organizar já, a greve geral com ocupação por tempo indeterminado, por 74% de aumento e contra a privatização da ECT.

Federação anã do PSTU: uma manobra da direita para impedir a luta dos trabalhadores contra a privatização

O golpe do PSTU com a criação de uma federação anã ficou ainda mais evidente diante da tendência de luta dos trabalhadores, a exemplo do que ocorreu no Rio Grande do Sul, onde os donos da federação anã votam contra a paralisação dos trabalhadores

Como era de se esperar, a “frente” do PSTU, que na verdade é uma manobra para dividir a categoria e criar uma federação anã, nem bem começou e já colocou as unhas de fora, mostrando que longe de representar a luta dos trabalhadores, trata-se de um golpe articulado pelo PCdoB e PMDB para tentar impedir a mobilização da base, dividindo a categoria em defesa da privatização dos Correios.
A manobra já fica evidente pelo fato da“frente” ser na verdade um pretexto para a divisão da Fentect para a criação de mais uma federação, composta por meia dúzia de sindicatos que juntos não representam nem 10% da categoria, isso no momento em que a burocracia do PT e PCdoB está em franca decadência, ou seja, no momento crucial para organizar a oposição dentro da Federação e expulsar esses pelegos e traidores do movimento de uma vez por todas. Só uma pessoa que está recebendo dinheiro da empresa, ou no mínimo, muito mal intencionada, poderia acreditar que dividir a categoria, deixando a Federação livre para que os pelegos vendidos do PT e PCdoB aprovem os piores ataques contra a categoria, seria algo bom para os trabalhadores. É evidente que os únicos a lucrarem com essa divisão são os patrões, o governo e a própria burocracia da Federação.
O golpe, no entanto, ficou ainda mais claro para os trabalhadores diante da possibilidade de uma ampla mobilização da categoria. A revolta dos trabalhadores com a privatização dos Correios, por meio da Medida Provisória 352 que inclusive já teve sua primeira parte aprovada pela Câmera, mostrou de uma vez por todas qual o objetivo da federação anã.
Seguindo a risca a cartilha da burocracia da Fentect, a federação anã do PSTU não só não organizou qualquer mobilização em nenhum dos sindicatos que compõe sua base, como atuou sistematicamente para impedir a organização da categoria. Na Paraíba, por exemplo, onde o secretário-geral e menino de recado do PSTU/Conlutas, Emanuel Ditadura, está numa escalada de ataques contra os trabalhadores para empurrar a federação goela abaixo da categoria, não houve qualquer discussão a respeito da Medida Provisória, os trabalhadores sequer foram informados. Não só isso. Nos raros boletins que foram distribuídos na base, o principal objetivo era fazer campanha da aliança do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) com os parlamentares do DEM e PSDB, os maiores privatizadores do País.


Federação anã do PSTU vota contra paralisação dos trabalhadores para facilitar privatização dos Correios


No Rio Grande do Sul, a manobra foi ainda mais grotesca. Depois de fracassar nas tentativas de boicotar a mobilização dos trabalhadores, o PSTU que é o partido que organiza a federação anã, votou contra a proposta dos trabalhadores de realizar um dia de greve contra a MP que privatiza os Correios. Ou seja, a paralisação feita no Rio Grande do Sul no último dia 10, aconteceu não com a ajuda da federação anã do PSTU, mas apesar dela. A única “luta” que os sindicalistas do PSTU se propuseram a fazer foi o turismo à Brasília para uma audiência pública com os “companheiros” dos partidos do Fernando Henrique Cardoso, Serra, Alckmin, ACM Neto etc. O que fica evidente é que a federação anã do PSTU não quer saber de lutar, tanto é assim que quando se coloca de fato a mobilizar a categoria, os sindicalistas do PSTU/Conlutas, em conjunto com PT e PCdoB, se apresentam como o principal empecilho para a organização da categoria.
A greve realizada pelos trabalhadores do Rio Grande do Sul contra a medida provisória deixa evidente dois aspectos da luta que se coloca para os trabalhadores dos Correios. O primeiro é que existe uma enorme tendência de luta da categoria, que só não se concretizou em uma greve forte por conta do boicote sistemático do Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU, Psol), bem como o alinhamento político da federação anã e da burocracia da Fentect com a empresa e governo para permitir a privatização da ECT.
O que, no entanto, chama bastante atenção é o cinismo dos sindicalistas do PSTU/Conlutas, que apesar de terem atuado abertamente contra a luta da categoria, chegando inclusive a votar contra a paralisação proposta pelos trabalhadores do Rio Grande do Sul, tentam, agora, pegar carona na mobilização dos trabalhadores para apresentar a federação anã como uma “entidade” combativa. Ou seja, os opositores da greve,
 do PSTU, os donos da federação anã, tentaram a todo custo impedir que os trabalhadores realizassem a greve, e agora depois de serem derrotados por uma votação esmagadora, tentam fazer demagogia com o restante da categoria se apresentando como os grandes sindicalistas. Trata-se de uma piada contra a inteligência dos trabalhadores.
A federação anã atuou como o grande empecilho na luta dos companheiros do Rio Grande do Sul. A greve ocorreu por conta da enorme tendência de luta dos trabalhadores, que passaram por cima da burocracia para aprovar sua mobilização. O trabalhador não é burro e não vai se deixar enganar por mais esse golpe do Bando dos Quatro (PT-PCdoB, PSTU, Psol). A federação anã, como fica evidente, é mais um golpe articulado pela direita para tentar impedir, ou pelo menos dificultar, a luta dos trabalhadores dos Correios. Nesse sentido, o que se coloca para os trabalhadores é organizar uma ampla mobilização para lutar contra a privatização dos Correios, mobilização essa que deve ocorrer de forma independente da burocracia sindical, a maior aliada do governo e dos patrões nos ataques contra os trabalhadores.