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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Apesar do boicote: ato em Brasília pressiona a empresa e mostra acerto político

Mesmo com as manobras da burocracia sindical, o ato nacional em Brasília se confirmou como uma atividade fundamental para fazer avançar a luta da categoria em defesa de suas reivindicações


Foi realizado em Brasília na última quinta-feira, dia 29, um ato nacional da categoria de Correios com a participação de trabalhadores de Minas Gerais, São Paulo, Campinas, além do Distrito Federal e outros lugares.
Apesar de todo o boicote e das manobras da burocracia sindical do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) que está à frente da maioria dos sindicatos nacionalmente, e do Comando de Negociação, o ato foi um verdadeiro marco na atual greve da categoria.
O dia começou com uma ação do Sindicato dos Bancários que foi ao Ed. Sede dos Correios com seu tradicional piquete pago (em Brasília o sindicato faz piquetes nas agências bancárias com pessoal contratado, assim como o PT passou a fazer suas campanhas eleitorais nas últimas décadas). A ação seria uma iniciativa da CUT para “unificar” as greves de bancários e Correios. Finalmente foi com a movimentação dos bancários, que chegaram cedo ao prédio Central e bloqueou as portas, que teve início o piquete que se transformou na principal atividade do dia.
No entanto, era um piquete com hora para acabar. Desde o início os bancários avisaram que garantiriam o pessoal na atividade dos Correios até uma parte da manhã, no máximo 9h, quando teriam de sair para “organizar a sua própria greve”. A saída programada explica o porquê de o Sintect-DF, sem nenhuma discussão com a categoria para organizar o próprio piquete, ter chamado a concentração no Ed. Sede para às 7h da manhã com previsão de iniciar a assembléia às 8h. Assembléia de segundo a presidenta do sindicato Amanda, do PCdoB, seria “uma assembléia conjunta com os bancários”,
A intenção era que o pessoal se reunisse cedo, ouvisse as falações da tal assembléia conjunta e depois dispersasse. Afinal o piquete já teria sido desfeito e tudo voltaria ao normal, com o setor administrativo subindo para o trabalho e o setor operacional dispensado da assembléia. O golpe estava tão armado que a Amanda do PCdoB teve a pachorra de chamar para falar no ato a deputada federal privatizadora Érika Kokay. A deputada pelo PT-DF há pouco mais de um mês votou a favor da Medida Provisória (MP) 532, que privatiza os Correios. Aliás, ela e toda a bancada de parlamentares do PT e do PCdoB, sem exceção, votou a favor da entrega desse grande patrimônio nacional que é a Empresa de Correios e Telégrafos.
Mas nem tudo saiu como planejado. A grande maioria do pessoal que trabalha no Ed. Sede da empresa viu no piquete uma oportunidade de participar ao menos por um dia da paralisação. Com isso, alguns foram embora, mas muitos ficaram para acompanhar o ato e a manifestação, junto com os demais trabalhadores do setor operacional.
Além disso, e principalmente, antes que os bancários saíssem, os trabalhadores dos Correios de Minas Gerais chegaram para o ato nacional e foram tomando seus lugares no piquete e motivando a greve entre o pessoal do setor administrativo. Esses trabalhadores inclusive denunciaram a presença da deputada e o cinismo do Sintect-DF de levar uma traidora da categoria para falar no ato. À medida que os demais participantes do ato foram chegando o piquete foi sendo engrossado.
O piquete era para ser uma paralisação temporária, para marcar presença. Tanto que, na medida em que a coisa ia aumentando de proporção os membros da burocracia sindical que estavam no piquete para aparecer na foto como grandes lutadores, foram saindo de mansinho. Porque com a chegada da delegação trazida pelo Sintect-MG, dirigido pela Corrente Sindical Nacional Ecetistas em Luta, o golpe não deu certo.
Do mesmo modo que a tentativa de colocar os trabalhadores do Distrito Federal contra as delegações de outros estados não deu certo e a manobra ainda se voltou contra a diretoria de Brasília. O piquete não apenas foi mantido, como se tornou a atividade central do ato nacional convocado há mais de uma semana por Ecetistas em Luta paralisando por toda a parte da manhã completamente o principal prédio da administração dos correios, onde fica a direção da empresa, impedindo totalmente o seu funcionamento. É preciso registrar toda a atividade só foi possível pelo grande apoio e adesão dos trabalhadores do Distrito Federal juntamente com as delegações que vieram de S. Paulo, Minas Gerais, Campinas etc. que cerraram fileiras e garantiram a firmeza da ação.
O verdadeiro encantamento dos trabalhadores de base do Distrito Federal com a mobilização desta quinta-feira promovida isoladamente pela corrente Ecetistas em Luta, assim como aconteceu com os atos de terça, dia 19, e quarta-feira, dia 20 da semana anterior, é explicado pela completa ausência de qualquer ação mais organizada da greve pela diretoria e pela oposição amiga (PSTU-Conlutas) do Sintect-DF. Antes desses atos nacionais, nenhuma única atividade ampla de greve havia sido realizada pelo sindicato que está na capital do país e por isso mesmo tem importância singular. A fala de um OTT (Operador de Triagem e Transbordo) de um importante complexo operacional de Brasília resume todo o problema: “em dez anos trabalhando nos Correios em Brasília eu nunca tinha visto um piquete, e muito menos uma mobilização como esta”.
Com a manutenção do piquete diversos trabalhadores do setor administrativo que até agora não tinham participado do movimento aderiram à paralisação. O movimento era grande e representou a unidade não apenas de trabalhadores ecetistas de diferentes estados, como também de diferentes setores da empresa, unificando inclusive trabalhadores do setor operacional e administrativo.
Ainda assim a importância do ato está apenas no fato de ter elevado o moral dos trabalhadores para continuar uma greve que já dura mais de duas semanas. Ela teve resultados concretos. Primeiro porque o piquete impediu que trabalhadores de setores chaves executassem tarefas cotidianas que garantem o funcionamento de diversos sistemas fundamentais para a empresa. Por exemplo, durante todo o período da manhã o Banco Postal esteve simplesmente fora do ar. E não apenas esse, mas outros sistemas também deixaram de funcionar. Ou seja, mesmo naqueles lugares onde o gerente abriu a agência para atender um cliente do Banco do Brasil que procurou um Correio aberto porque os Bancários também estão em greve, não pôde realizar o atendimento, porque o sistema estava fora do ar. A manutenção dessa situação, aliada à paralisação ampla dos setores operacionais, colocaria a empresa contra a parede. Muito mais eficiente que qualquer debate, ou rebaixamento de pauta como tentou fazer o Comando. Seria um golpe de força muito grande dos trabalhadores em seu movimento de luta.
Esse fato mostrou a importância da realização do ato em Brasíia: colocar pressão direta sobre a direção da empresa e o governo. Este fato se deu apesar da luta do PCdoB e PT contra o ato e do restante do Bando dos Quatro (PSTU) seguir completamente a reboque desta política.
Mas, como não poderia deixar de ser, toda essa disposição de luta, e possibilidade de ganhar terreno na negociação com a empresa e o governo em favor de todos os 110 mil trabalhadores não foi muito bem recebida pela burocracia sindical do Bando dos Quatro.

O golpe para acabar com o piquete, e com o ato

Diante da gigantesca proporção do ato, a presidenta do Sintect-DF, Amanda do PCdoB, ao lado do presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores da ECT (Fentect), o José Rivaldo, vulgo Talebã do PT, tratou de arrumar logo uma manobra para garantir que a ação enfraquecesse e os trabalhadores do setor administrativo voltassem a trabalhar. Esse era o acordo, como ela assumiu posteriormente.
Com o acirramento dos ânimos quando dirigentes da empresa chegaram e não conseguiram entrar a polícia militar foi acionada e o golpe foi sendo costurado. O curioso é que até o momento em que as demais delegações de Minas, São Paulo capital, Campinas chegassem ao ato, nenhum único policial foi visto nas redondezas. Provavelmente porque até então tudo estava sob controle.... da burocracia sindical.
Amanda tentou entrar para negociar a portas fechadas  com a polícia e a empresa e foi impedida pelos trabalhadores do próprio sindicato do qual é dirigente. Dizendo que era preciso ser “responsável, pois a polícia podia agredir trabalhadores”. Nesse momento intervenções começaram a ser feitas no carro de som. Mais uma vez tentando indispor os trabalhadores de Brasília contra as outras delegações, principalmente contra os companheiros da corrente Ecetistas em Luta, que tiveram de garantir um carro de som próprio para ter direito de fala no ato e tentar impedir o golpe contra a ação direta da categoria.
Os trabalhadores no piquete disseram que apenas entraria no prédio o Comando para negociar uma proposta de verdade da empresa e não a mesma proposta miserável e a velha negociação dos dias parados, como se a greve fosse para impedir as retaliações da empresa e não a defesa de reajuste salarial e contra a privatização.
No entanto, a diretoria do Sintect-DF já tinha feito um acordo com a presidência da empresa e fez toda uma operação para pôr fim ao piquete, trair o movimento e garantir a volta ao trabalhadores dos técnicos e trabalhadores de nível superior que ficam no Ed. Sede.
Os trabalhadores de Brasília não são bobos e entenderam que foi uma traição do sindicato. Uma manobra para enfraquecer o movimento, e tentar criar um clima de medo e terror na categoria.
Por isso, diversos ecetistas tanto do Ed. Sede quanto carteiros, OTTs, atendentes etc. concordaram com a proposta defendida pela Corrente Ecetistas em Luta através do sindicato de Minas Gerais e apoiaram que o piquete deveria continuar.
Diante desse fato, Amanda de maneira autoritária e ditatorial disse que o acordo estava feito e as portas seriam abertas. Nesse momento, que já passava das 13h, o resto da direção do sindicato começou a distribuir as marmitas para o pessoal que estava até aquele momento sem refeição. A ação foi coordenada para trair o movimento. Enquanto ela falava no microfone os policiais se posicionaram, os diretores da empresa se dirigiram às portas e na direção contrária as marmitas eram distribuídas. Por questão de minutos a polícia militar empurrou os trabalhadores que se mantiveram no piquete, e era possível ver entrar no prédio a diretoria da empresa.
Com o fim do piquete o movimento foi se dispersando e pouco tempo depois ela colocou em votação a continuidade da greve, encerrou a atividade e chamou nova assembléia para sexta-feira, dia 30, 9h da manhã, ou seja, para depois do horário de entrada dos funcionários.
A manobra consiste em desarticular os trabalhadores, após toda agitação e animação da quinta-feira. Não só isso. Amanda do PCdoB chamou os trabalhadores para virem para o Ed. Sede depois do horário de entrada dos funcionários que começam a entrar 7h da manhã. Justamente para impedir que outro piquete aconteça, tamanho o medo da burocracia sindical e da direção da empresa com a mobilização da categoria.
Os acontecimentos desta quinta-feira, dia 29, inclusive o apoio dos trabalhadores do DF ao movimento e os elogios rasgados à vinda de delegações para pressionar o governo demonstram o acerto da política de se reunir nacionalmente em Brasília, onde está reunido o poder de comando da empresa e do governo. Tanto que até a empresa teve de chamar o Comando de Negociação para uma reunião, tamanha importância da mobilização.
O sucesso da atividade forçou o Bando dos Quatro a chamar um ato nacional para a próxima terça-feira, dia 4 de outubro. Mas ninguém sabe o golpe que pode estar sendo tramado até lá. A corrente Ecetistas em Luta convoca a todos para este ato como forma de aumentar a pressão sobre a direção da ECT. Vamos cobrar o compromisso do Bando dos Quatro que já anunciou a realização do ato.
Para garantir uma vitória final, com a conquista das reivindicações da categoria, é preciso ampliar essa luta e fazer atos ainda maiores. É preciso ainda superar as direções traidoras que fazem acordo com a empresa nas costas dos trabalhadores.
A tarefa do momento é ampliar a mobilização e garantir ao menos um grande ato em Brasília, com piquetes de greve fechando a empresa num ato unificado de toda a categoria que aumente a pressão dos trabalhadores sobre a empresa.

Ouça e leia entrevistas com trabalhadores dos Correios em ato

Leia no Causa Operária online a entrevista com trabalhadores que estiveram presentes na atividade realizada na última quinta-feira, 29, em brasília.

Veja aqui as fotos do ato dos trabalhadores dos Correios em greve

Veja agumas das fotos tiradas durante a atividade em Brasília, que reuniou trabalhadores de Minas, São Paulo, Campinas, Americana, Paraná etc.



Vídeos do ato em Brasília contra a direção dos Correios e o governo

Assista os videos gravados durante o ato realizado pela Corrente Ecetistas em Luta, em conjunto com o Sintect-MG e companheiros trabalhadores de São Paulo, Campinas, Americana, além dos trabalhadores da base do Distrito Federal.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Presidenta do Sintect-DF do PCdoB manobra assembleia para dispersar trabalhadores

A presidenta do Sintect-DF, Amanda do PCdoB, depois de aprovara o fim dos piquetes, passando por cima da vontade de todos os trabalhadores presentes no ato que está sendo realizado em Brasília, acabou de propor o encerramento da atividade, chamando nova assembleia para amanhã as 9h da manhã, ou seja, para depois do horário de entrada dos funcionários. A manobra consiste em desarticular os trabalhadores, que desde o início da manhã está realizando um grande ato com piquetes em frente ao Edifício Sede, em Brasília. A atividade, inclusive, impediu a entrada de todo o pessoal do setor administrativo, parando completamente as atividades no Edifício Sede. A importância do ato foi tamanha que a direção da empresa foi obrigada a chamar um comando de negociações para o exato momento da atividade, tudo isso para tentar acabar com o piquete.
Não só isso. O PCdoB está articulando as atividades de amanhã para começar depois do horário de entrada dos funcionários que é justamente para impedir que outro piquete aconteça, tamanho o medo da burocracia sindical e da direção da empresa com a mobilização da categoria.

Ecetistas do Distrito Federal elogiam ato nacional e iniciativa da Corrente Ecetistas em Luta

Pela primeira vez em muitos anos as portas do Edifício Sede dos Correios em Brasília foram fechadas. O piquete foi iniciado com os bancários que realizaram um ato em apoio à greve dos Correios. No entanto, o acordo do sindicato dos Bancários com o Sintect-DF era de sair por volta das 10h da manhã. A intenção do Sintect-DF era que com a saída do pessoal dos bancários o movimento esfriasse e as portas fossem abertas para o que setor administrativo pudesse entrar para trabalhar. No entanto, as delegações de trabalhadores confirmadas para o ato nacional da categoria começaram a chegaram e seguraram o piquete de greve ao lado de trabalhadores de base de Brasília.
Com a manutenção do piquete diversos trabalhadores do setor administrativo que até agora não tinham participado do movimento aderiram à paralisação. O que fez com que sistemas de funcionamento da empresa ficassem fora do ar em todo o país. O movimento era grande e representou a unidade não apenas de trabalhadores ecetistas de diferentes estados, como também de diferentes setores da empresa, unificando inclusive trabalhadores do setor operacional e administrativo.
No entanto, a diretoria do Sintect-DF já tinha feito um acordo com a presidência da empresa e fez toda uma operação para por fim ao piquete, trair o movimento e garantir a volta ao trabalhadores dos técnicos e trabalhadores de nível superior que ficam no Ed. Sede.
Os trabalhadores de Brasília não bobos e entenderam que foi uma traição do sindicato. Uma manobra para enfraquecer o movimento, e tentar criar um clima de medo e terror na categoria.
Por isso, diversos ecetistas tanto do Ed. Sede quanto carteiros, OTTs, atendentes etc. concordaram com a proposta defendida pela Corrente Ecetistas em Luta através do sindicato de Minas Gerais e apoiaram que o piquete deveria continuar, mesmo porque se depender do Sintect-DF não haveria nenhuma mobilização. Até agora, com mais de duas semanas de greve nenhum piquete tinha sido realizado. Teve inclusive gente muito entusiasmada, porque gente depois de 10 anos de empresa nunca tinha visto um piquete ser realizado em Brasília.
Os acontecimentos dessa quinta-feira, dia 29, inclusive o apoio dos trabalhadores do DF demonstram o quão acertado é a politica de se reunir nacionalmente em Brasília, onde está reunido o poder de comando da empresa e do governo. Tanto que até a empresa teve de chamar o Comando de Negociação para uma reunião, tamanha importância da mobilização.
Mas para garantir uma vitória final, com a conquista das reivindicações da categoria, é preciso ampliar essa luta e fazer atos ainda maiores. É preciso ainda superar as direções traidoras que fazem acordo com a empresa nas costas dos trabalhadores.
Ampliar a mobilização e garantir atos grandiosos em Brasília, com piquetes de greve fechando a empresa num ato unificado de toda a categoria.

Trabalhadores dos Correios permanecem ocupados em frente ao Edifício Sede da empresa


Trabalhadores dos Correios permanecem em frente ao Edifício Sede em Brasília aguardando a negociação com a empresa. O presidente da empresa, Wagner Pinheiro, afirmou diversas vezes que só ia negociar com os trabalhadores quando acabasse a greve, mas devido à pressão do ato de hoje, convocou uma reunião de negociação esta tarde.
Os trabalhadores continuando ocupados esperando a reunião e mostrando que estão dispostos a lutar e que não irão aceitar o rebaixamento da pauta, muito menos as traições que o Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) estão articulando pelas costas dos trabalhadores. Greve até a vitória.

Direção do Sintect-DF faz acordo com a empresa e com a polícia e acaba com o piquete no Edifício Sede dos Correios

Várias caravanas de Campinas, São Paulo e Minas Gerais foram à Brasília realizar na manhã de hoje um ato nacional convocado pela corrente Ecetistas em Luta, do Partido da Causa Operária e pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais.
Apesar da tentativa do Sintect-DF e todo o bando dos quatro (PCdoB-PT-PSol-PSTU) de boicotar o ato, convocando uma assembleia para as 8hs para que os trabalhadores não comparecessem nem na assembleia nem no ato convocado para as 14hs, os trabalhadores fizeram o piquete e bloquearam as duas entradas do Edifício Sede, pela primeira vez em todas as greves dos Correios.
Os trabalhadores mostraram sua combatividade e disposição de lutar, mantiveram as portas do Edifício Sede fechadas, impediram os funcionários de entrar e aguentaram toda a truculência da polícia.
A empresa convocou dezenas de policiais para abrir as portas, mas os trabalhadores mantiveram-nas fechadas.
A direção do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do DF, no entanto, fez um acordo com a polícia e com a empresa nas costas dos trabalhadores e acabou com o piquete.
O ato radicalizou a greve e forçou a empresa a chamar a negociação.
O bando dos quatro (PCdoB-PT-PSol-PSTU) não aderiu ao ato e não trouxe delegações, mostrando total alinhamento da política desses partidos com o governo e a empresa.

Brasília: dia de manifestações

Trabalhadores dos correios realizam grande ato com diversas caravanas de vários estados em frente ao edifício sede dos Correios, no setor bancário norte, e professores da rede estadual de ensino do Distrito Federal (DF) paralisam o eixo monumental em frente ao Palácio do Buriti, sede do governo do DF. Outra categoria em greve são os bancários, que estão realizando piquetes nas principais agencias do DF e participação no ato dos trabalhadores dos correios. As principais vias de Brasília pela manhã foram ocupadas pelas manifestações dos trabalhadores dos correios, setor bancário norte e eixo monumental pelos protestos dos professores da rede estadual de ensino.

Trabalhadores dos Correios ocupam a praça em frente edifício-sede em Brasília



Trabalhadores dos Correios em greve de diversos estados estão em Brasília protestam em grande ato contra a privatização no edifício sede da empresa.
Centenas de trabalhadores bloquearam e ocuparam a entrada do edifício sede dos Correios no Setor Bancário Norte, Brasília. Trabalhadores do administrativo impedidos de entrar aderiram ao ato na praça dos correios.
A praça do Setor Bancário Norte ficou lotada de trabalhadores, a caravana dos trabalhadores dos Correios de Minas chegou cedo com vários trabalhadores mostrando a força dos trabalhadores de Minas. A praça permanece lotada e o ato segue com discursos e protestos de trabalhadores revoltados com a situação de precarização da empresa.

Trabalhadores dos Correios de diversos estados começam a chegar em Brasília para ato nacional

Enquanto o traidor Comando de Negociação prepara mais um golpe contra os trabalhadores dos Correios e prepara acordo para defender proposta miserável da empresa, proposta já rejeitada pela categoria, os setores que querem a vitória dos trabalhadores estão começando a chegar em Brasília para um grande ato nacional.
Delegações de diferentes estados, encabeçadas pelo Sindicato de Minas Gerais, dirigido pela Corrente Ecetistas em Luta, realizarão nesta quinta-feira um ato para mostrar para a empresa e para o governo que o Comando e a direção majoritária da Fentect pode estar no bolso, mas o conjunto da categoria está pronta para defender os seus interesses e passar por cima dos traidores.
Contra a intransigência do governo e a ação capituladora do Bando dos Quatro organizar os trabalhadores contra a privatização dos Correios, por 74% de reajuste salarial!
Todos ao ato em frente ao Ed. Sede da Empresa Brasileira de Correios em Brasília, nesta quinta-feira, às 14h.

Chefe do CDD Bangu ameaça grevista com demissão

As ameaças contra os trabalhadores é marca registrada dos chefes dos Correios. Esta pressão aumenta exponencialmente durante o movimento grevista.
O chefe do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) Bangu foi denunciado na assembleia do Sintect-RJ por esta cometendo assédio moral. Segundo informações, o chefe teria ameaçado uma grevista com a demissão.
As ameaças contra os trabalhadores é parte da política da empresa para acabar com a greve e derrotar um dos maiores movimento grevista dos últimos 10 anos. É necessário denunciar e responder às atitudes ditatoriais da empresa com a continuação da greve e ampliação do movimento.

Lutar contra a privatização. Chega de enrolação! Todos ao ato da campanha salarial no Distrito Federal!

Diante da intransigência do governo e da direção da empresa, que como fica evidente, se nega a negociar com a categoria, fazendo deboche da luta dos trabalhadores, a Corrente Ecetistas em Luta, junto com o PCO e o Sindicato de Minas Gerais, está organizando hoje uma atividade nacional em Brasília

Diante da intransigência do governo e da direção da empresa, que como fica evidente, se nega a negociar com a categoria, fazendo deboche da luta dos trabalhadores, a Corrente Ecetistas em Luta, junto com o PCO e o Sindicato de Minas Gerais, está organizando hoje uma atividade nacional em Brasília.
Centenas de trabalhadores vindos de vários estados como Minas Gerais, São Paulo, Campinas, Paraná, Brasília etc., estão participando da atividade, que terá início às 14h em frente ao Edifício Sede. Trata-se de um momento crucial para organizar a luta dos trabalhadores, que está em uma medição de força com o governo. Ou seja, essa é a hora dos trabalhadores aumentarem sua mobilização e mostrar toda a sua força para o governo.
Convocamos todos os trabalhadores dos Correios a participar dessa atividade. Está na ordem do dia a organização de uma ampla mobilização da categoria, para colocar o governo e a empresa contra a parede. É preciso aumentar a pressão contra os patrões e radicalizar as ações, esse é o caminho para a greve sairá vitoriosa.

Nada de abono: 74% de aumento no salário já!
Não ao PCCS da escravidão!
Abaixo o novo estatuto da empresa!
Não à terceirização!
Não ao desmonte do plano de saúde!
Não ao excesso de trabalho!
Não à privatização!

Ato dos Correios em Brasília: Bando dos Quatro e direção da empresa unidos.... para boicotar ato em Brasília

Inúmeras foram as manobras para evitar um ato unificado dos trabalhadores dos Correios, tudo isso porque o objetivo da empresa e da burocracia sindical é cozinhar greve em banho-maria e esperar que os trabalhadores se desmobilizem e defender o governo do PT e a direção da empresa dos trabalhadores

A atual greve dos Correios é sem o maior movimento realizado pela categoria nas últimas décadas. Essa mobilização unanime, no entanto, chegou a uma situação onde de um lado estão os trabalhadores dispostos a lutar até a vitória da greve, e do outro a empresa e o governo, que estão jogando duro contra a mobilização, justamente por entender o tamanho e a importância da greve.
O movimento paredista chegou a um ponto onde vai levar quem colocar mais pressão, ou seja, trata-se de uma medição de forças, onde a empresa está jogando com todas as armas para tentar acabar com o movimento e a resposta dos trabalhadores não pode ser outra que não uma pressão ainda maior.
É evidente que pesando as duas forças os trabalhadores possuem muito mais poder de pressão, isso se a greve fosse um movimento ativo, com passeatas, piquetes, atos etc. O que ocorre, no entanto, é que jogando com a empresa e com o governo está a a maioria das direções sindicais, que atua justamente para tentar impedir o desenvolvimento da luta dos trabalhadores. Ou seja, estão de todas as formas tentando impedir que a mobilização de desenvolva, cozinhando a greve em banho-maria para que a mesma se enfraqueça e acabe por conta própria.
Esta maioria é composta por PT e PCdoB, partidos que estão no governo e, logicamente, são uma quinta coluna no movimento grevista, porque estão ao lado dos patrões contra os trabalhadores. Esta situação é mais do que clara e somente os muito ingênuos podem acreditar que esta política de acender uma vela a deus e outra ao diabo não é mais que um jogo de cena para defender os interesses do governo e da direção dos Correios contra os trabalhadores.
Ao lado destes está o PSTU e um grupo de pequenos sindicatos que querem rachar a federação nacional, supostamente porque seriam  de oposição. No entanto, em todas as oportunidades estão unidos com PT e PCdoB contra o interesse dos trabalhadores.
Na semana passada, este grupo disse que não iria participar no ato porque queriam fazer o ato esta semana. Agora, não querem participar do ato porque dizem que vão convocar junto com PT e PCdoB um ato para a semana que vem.
Assim, o tempo vai passando e vão todos, unidos, cozinhando a greve em banho maria, apesar da evidente vontade dos trabalhadores de protestar e sair às ruas.
Essa política ficou ainda mais evidente diante da recusa do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) de participar do ato em Brasília, convocado pela corrente Ecetistas em Luta e pelo Sindicato de Minas Gerais. A atividade é uma forma indispensável de pressionar o governo, uma vez que a proposta é levar 10 mil trabalhadores de todos os estados para fazer uma grande mobilização contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) e contra o presidente da ECT, Wagner Pinheiro. O ato seria uma forma de colocar o governo da parede, pressionando para que o mesmo abra as negociações com os trabalhadores, isso sem falar na repercussão da própria greve, que receberia um destaque muito maior até mesmo na imprensa capitalistas, o que impulsionaria a mobilização, dando um folego ainda maior para a greve. Ou seja, seria uma atividade prática para desequilibrar a balança a favor dos trabalhadores.
A importância de um ato unificado, contra os verdadeiros patrões dos trabalhadores, que é o governo e o presidente da empresa, fica comprovada pelo boicote generalizado da atividade. Os sindicalistas que controlam a maioria da Fentect, bem como os sindicatos que compõem a federação anã do PSTU, estão num jogo de esconde-esconde para não chamar a unidade dos trabalhadores. Até mesmo a empresa, com medo do impacto da atividade, voltou a chamar as negociações para a data do ato, sendo que não existe nem mesmo uma proposta efetiva, a empresa está simplesmente enrolando, apresentando proposta requentada, que inclusive já foi rejeitada, tudo isso para que a burocracia possa usar as negociações como desculpa para não organizar atividades que impulsionem a greve e que pressione efetivamente o governo.
Essas manobras devem ser energicamente rejeitadas pelos trabalhadores. É preciso mobilizar ainda mais os trabalhadores, aumentar o poder da greve e tomar medidas cada vez mais radicalizadas. Apenas o avanço da greve e a realização de atividades unificadas pode garantir a vitória dos trabalhadores. Ficar se reunindo com a empresa para rebaixar a pauta, ou mesmo para aprovar algum acordo criminoso às costas dos trabalhadores, como inclusive o comando de negociações já tentou, é uma forma de dispersar os trabalhadores. A preocupação central do movimento não deve ser com a negociação e sim o de aumentar a força da categoria, o que obrigará a empresa a recuar e, consequentemente, a negociar de forma séria e não os insultos que a empresa e o governo estão propondo.

Correios RJ: pelegos da CTB preparam terreno para o fim da greve

A direção do Sintect-RJ evita tomar qualquer medida para ampliar a greve, desmobilizando a categoria, preparando terreno para a traição de uma das maiores greves dos trabalhadores dos Correios

A diretoria Sintect-RJ aprofundou a política de desmonte da greve. Na manhã da última quarta-feira, foi realizada uma das menores assembleias da greve, com a participação de cerca de 250 trabalhadores, realizada em frente ao prédio do CTC cidade nova. 

As assembleias relâmpagos estão cada vez mais esvaziadas. As assembleias, que deveriam ser um espaço de discussão e organização da luta foram transformadas, pelos pelegos do PCdoB, em meros rituais burocráticos. Para que o PCdoB inviabilize a organização de qualquer movimento dos trabalhadores dos correios.
As “assembleias”, totalmente burocráticas, não discutem as dificuldades e tarefas imediatas para ampliar o movimento, como por exemplo: a realização de piquetes, passeatas, atos, reuniões na base ou a criação de um comando de mobilização que conte com a participação massiva dos trabalhadores.
A política de desmonte da greve é bem visível no CTC Cidade Nova. Este setor, um dos principais da categoria, não existe panfletagem, nenhuma faixa ou cartaz... o que dirá um piquete.
A atividade grevista da dos pelegos do PCdoB no CTC Cidade Nova se resume em comparecem no local para realizar a assembleia que dura no máximo 30 minutos, impedindo a concentração dos trabalhadores no local.
O maior esforço da diretoria do Sintect-RJ é convencer os trabalhadores que a questão fundamental da greve é a luta pelos dias parados, ou seja, abrir mão de todas as reivindicações, para conseguir aquilo que todo mundo já tinha antes da greve.
Estas manobras são parte da política do bando do Quatro (PT,PCdoB,PSTU,PSOL) para cozinhar a greve em banho Maria. As assembleias relâmpagos estão sendo montadas para esfriar o movimento, preparando o terreno para o fim da greve.
Os sindicatos dirigidos pelo Bando dos Quatro estão numa campanha aberta para evitar que os trabalhadores se organizem e endureçam a greve – medida que é a única alternativa para que os trabalhadores possam sair vitoriosos contra a intransigência da direção da ECT.

Mentira descarada: para atacar direito de greve, Paulo Bernardo declara que apenas 18% dos trabalhadores estão parados

O ministro das Comunicações, chegou ao ridículo em sua tentativa de intimidar a greve, quando todo mundo sabe que a mobilização é a mais forte dos últimos 15 anos

Como é comum acontecer quando os patrões estão morrendo de medo da mobilização dos trabalhadores, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, está atacando como pode – porém sem nenhum sucesso – a greve dos Correios. Além de ter cortado o ponto dos grevistas e estar fazendo ameaças, Paulo Bernardo disse, na última segunda-feira, que a greve dos Correios tem apenas 18% de adesão. Uma piada.

A mentira deslavada do ministro das Comunicações é uma tentativa frustrada de convencer os trabalhadores a voltar ao serviço. O problema é que a categoria sabe muito bem que essa greve é uma das maiores dos últimos anos. A adesão à greve é tão grande que a afirmação de Bernardo parece vinda de algum lunático. Os 18% de Paulo Bernardo é bem diferente da realidade. A categoria está 70% ou mais parada nacionalmente.
Inclusive se adesão fosse tão baixa, não seria necessário o mutirão nos finais de semana que o próprio Bernardo admitiu que foi feito nem o remanejamento de pessoas de setores administrativos por exemplo para cumprir funções operacionais de triagem e entrega. O pouco funcionamento da empresa é feito apenas pelos poucos funcionários que ainda não aderiram à greve e pelos terceirizados que a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), em seu ímpeto para privatizar os Correios, vem contratando desde o começo do ano.
O atraso das cargas é muito grande, haja vista que os principais setores operacionais do País estão com uma adesão que chjega aos 80%, como é o caso dos CTEs de São Paulo e Minas Gerais, da RPN (Rede Postal Noturna) de Guarulhos (SP), dos CEEs e dos CTCs.
Os “18%” de Paulo Bernardo é apenas mais uma desculpa para atacar os trabalhadores. Não podemos fazer um acordo para pagar os dias parados. Até porque, mais de 80% dos trabalhadores estão na ativa, fazendo as coisas funcionar normalmente". Está aí mais uma piada do senhor ministro das Comunicações, Paulo “Privatizador” Bernardo. A mentira serve apenas para justifica o ataque apo direito de greve dos trabalhadores.
O governo do PT mais uma vez mostra sua face mais dura contra os trabalhadores. O governo do Partido dos Trabalhadores mais um vez está atacando o direito de greve de uma categoria, como fizeram recentemente com os aeroviários, no final do ano passado, quando junto com a Justiça patronal proibiu que a categoria fizesse uma paralisação, obrigando que 100% dos trabalhadores estivessem trabalhando. O PT está promovendo a volta da ditadura.
Os trabalhadores dos Correios não devem se intimidar, como de fato não estão se intimidando. As ameaças servem apenas para tentar desmobilizar os trabalhadores e jogar junto com a burocracia sindical para tentar implantar o terrorismo entre a categoria. Prova disso são as declarações da diretoria do Sintect-SP nas assembleias (tudo o que o PCdoB fala é que a greve é muito difícil, que as famílias sofrem, que todos são guerreiros etc.) para criar um clima derrotista. É uma greve curiosa, onde a direção oficial do movimento nunca ataca os patrões.
A greve é forte, ao contrário do que diz o governo do PT. Os trabalhadores estão dispostos a arrancar as suas reivindicações e já deram mostras de que não vão se deter diante das intimidações dos patrões.

Correios Distrito Federal: diretoria do sindicato defende o patrão contra a greve dos trabalhadores

No dia ato nacional da categoria de Correios o Sintect-DF decidiu marcar a assembleia às 8h da manhã numa evidente tentativa de boicotar a mobilização dos trabalhadores em Brasília para proteger a direção da ECT e o governo de Dilma Rousef, ambos do PT

Diante da realização inevitável do ato nacional da categoria de Correios convocado para esta quinta-feira, dia 29, às 14h da manhã, a direção do sindicato de Brasília decidiu antecipar o horário da assembleia para tentar evitar a participação dos ecetistas do DF no ato nacional.
Durante a concentração dos trabalhadores para a assembleia da quarta-feira, dia 28, a corrente Ecetistas em Luta de Brasília distribuiu mais de 1200 panfletos convocando a categoria para o ato nacional do dia 29, e discutindo com os trabalhadores a importância de atividades nacionais na capital do país, para pressionar a empresa e o governo a atender as reivindicações que levaram à greve.
A direção do Sintect-DF vinculada ao PCdoB-PT não tem condição de se colocar contra o ato nacional do dia 29, especialmente porque os trabalhadores do DF estão mobilizados e dispostos a realizar passeatas, atos, piquetes.
O Sintect-DF tentou fazer isso na semana passada e não deu certo. A direção ficou desmoralizada ao tentar jogar os trabalhadores de sua base contra a mobilização que tinha como linha de frente o sindicato de Minas Gerais, dirigido pela Corrente Sindical Ecetistas em Luta. 
A presença dos trabalhadores mineiros, que chegaram primeiro em Brasília, depois dos companheiros de Campinas e S. Paulo, trazidos pela Corrente Ecetistas em Luta (PCO) que também vieram para a manifestação no dia 20, deu novo fôlego para luta na capital e os trabalhadores entenderam a importância desse tipo ação unitária.
Com a panfletagem e agitação entre os trabalhadores que a Corrente Ecetistas em Luta fez divulgando o ato do dia 29, e a experiência da categoria com as atividades da semana passada, a direção do Sintect-DF e a oposição amiga PSTU/Conlutas não tiveram condições de assumir que são contra a realização de atos nacionais para pressionar o governo e por isso mudaram a estratégia. 
Ao invés de se declararem contra as mobilizações na capital, eles afirmam que estão discutindo a vinda de caravanas de outros estados, falam que vão fazer piquetes, e fechar o Ed. Sede da empresa, mas no dia do ato nacional, amplamente convocado para 11h com passeata a tarde, convocam uma assembleia às 8h da manhã, com concentração às 7h, algo nunca visto no DF.
Até agora, desde o começo da greve o Sintect-DF vinha chamando a concentração dos trabalhadores às 9h da manhã, para realizar a assembleia por volta das 11h, meio-dia. Isso quando não estavam sendo chamadas assembleias à tarde, com concentração a partir das 14h e assembleia por volta das 16h. Agora, se não é para desmobilizar a categoria em Brasília, porque convocar inusitadamente uma assembleia às 8h da manhã? Ou a intenção é evitar que os trabalhadores do DF participem do ato nacional convocado por Ecetistas em Luta, ou o Comando de Negociação controlado pelo Bando dos Quatro já articulou com a empresa um acordo para acabar com a greve e a proposta será defendida na assembleia da quinta-feira cedo.
A desculpa da secretária-geral do Sintect-DF, Amanda, é que será uma assembleia que vai marcar uma ação de unidade entre a categoria de bancários e do DETRAN-DF que também estão em greve junto aos trabalhadores ecetistas. Conversa fiada. Se fosse para fazer uma grande ação unitária o mais normal seria apoiar o ato nacional dos Correios que já está marcado e convocado. Esse ato teria, então, a adesão dos trabalhadores de outras categorias para a luta contra a privatização da empresa, para pressionar o governo que está em uma política deliberada de arrocho salarial etc.
É importante que os trabalhadores fiquem atentos às manobras da burocracia sindical, que faz de tudo para confundir e enganar os trabalhadores. Fazem um discurso de aparência combativa no carro de som, mas na prática atuam contra a categoria. O maior exemplo é o evidente boicote dado ao ato nacional na capital do País, centro do poder e onde está não apenas o presidente dos Correios e as reuniões com o Comando de Negociação, mas também o ministério e a presidência da República.
Os trabalhadores de Brasília são fundamentais para o sucesso da luta da categoria, principalmente nas mobilizações que precisam ter massiva adesão para surtir o efeito de colocar o governo de joelhos.

Não ao golpe e traição do Bando dos Quatro!
Não à retaliação e chantagem de desconto dos dias parados!
Não ao rebaixamento da pauta!
Não à privatização dos Correios!
Todos ao ato nacional em frente ao Ed. Sede dos Correios, quinta-feira, dia 29, às 14h.

Greve até a vitória!

Não ao Banco Postal: unificação com os bancários para aumentar a força da greve

A greve dos Correios e dos bancários coloca na ordem do dia derrotar a super-exploração sofrida pelos atendentes com o Banco Postal, mais uma face da privatização dos Correios

Os trabalhadores dos Correios entraram em seu 15ª dia de greve. Nesta terça-feira, dia 27, os bancários também iniciaram sua greve nacional. A unificação das categorias em greve é muito importante para a força da luta dos trabalhadores.
A greve dos Correios é muito forte e conta com cerca de 70% de adesão em todo o País. Mesmo com os ataques da direção da empresa – corte de ponto, informações falsas, rebaixamento da pauta pela burocracia sindical – a mobilização continua forte e a greve é a maior provavelmente dos últimos 15 anos. A força da mobilização dos trabalhadores dos Correios revela a tendência de luta dos trabalhadores e aponta para uma greve igualmente forte entre os bancários.
Além da unificação política das duas categorias, o início da greve dos bancários coloca em destaque um problema comum para as duas categorias: o Banco Postal.
O Banco Postal consiste no atendimento bancário nas agências dos Correios. O Banco do Brasil venceu a licitação esse ano para operar o Banco Postal pelos próximos cinco anos. O lance dado pelo BB foi de R$ 2,3 bilhões. O Bradesco que por dez anos tem o direito da operação comemorou 10 milhões de contas abertas no Banco Postal em 2010, ano em que apenas com o Banco Postal esse banco lucrou R$ 820 milhões. É um negócio bilionário.
Enquanto isso, quem sofre com o contrato que enche os bolsos dos banqueiros são os atendentes comerciais dos Correios, que são explorados duas vezes. Eles são obrigados a cumprir duas funções dentro das agências: a de bancários e a de ecetistas. A saúde desses trabalhadores está cada vez pior, devido ao excesso de trabalho, com uma jornada de oito horas diárias, enquanto que um bancário tem jornada de seis horas.
O Banco Postal é uma face da privatização da empresa. Toda a estrutura é dada pelos Correios, desde funcionários até agências e transporte. A única preocupação do banco é saber onde vai guardar os bilhões de lucro.
Fica claro que o Banco Postal é mais uma maneira que os banqueiros encontraram para super-explorar os trabalhadores. É uma tentativa inclusive de enfraquecer, por exemplo, a greve dos bancários usando a mão de obra dos Correios.
Por isso, a greve geral unificada da categoria está ainda mais na ordem do dia. É preciso que os trabalhadores se organizem de maneira independente, como já está acontecendo nos Correios, para tomar iniciativas conjuntas, antecipando a imobilidade que a burocracia sindical do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) prepara também nos bancários.
É preciso parar os bancos e as agências dos Correios que ainda estão funcionando e denunciar aos atendentes que eles estão sendo usados pelos banqueiros.
- Não à privatização
- Não ao Banco Postal
- Por atos unificados entre ecetistas em bancários.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ato contra a privatização dos Correios: Todos à Brasília na próxima quinta-feira, dia 29

A Corrente Ecetistas em Luta convoca todos os trabalhadores a irem a Brasília lutar contra o governo, em defesa dos seus salários e contra a privatização. Nada de ficar a reboque da burocracia. A luta é na rua. Oposição organiza ônibus em S. Paulo, Minas Gerais, Campinas, Paraná e outros lugares

A corrente ecetistas em Luta em conjunto com o Sindicato de Minas Gerais, Sintect-MG, organizou na semana passada uma importante atividade para impulsionar a greve nacional, que foi o ato em Brasília.
O ato, apesar de todo o boicote promovido pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), foi um acerto político, uma vez que serviu para colocar o governo Dilma Rousseff na parede. Não só isso. A atividade serviu para mostrar a união e a disposição de luta da categoria, que rejeita, na prática, a política de paralisia dos pelegos do Bando dos Quatro..
A situação da greve fica cada vez mais clara. Para que a direção da empresa venha a ceder é preciso aumentar a pressão diretamente sobre a direção da empresa e sobre o governo.
Apesar da intransigência da direção da ECT não há da parte dos sindicalistas que dirigem a Fentect nenhuma proposta de ação para aumentar a pressão sobre a empresa e o governo. Está claro que está em marcha uma política de derrotar a greve pelo cansaço.
Por este motivo, chamamos todos os trabalhadores a participar desta atividade e mostrar para a direção da ECT e o governo que os trabalhadores não estão dispostos a aceitar esmolas e que a greve se manterá até a vitória.

- Todos à Brasília na próxima quinta-feira, 29.

- Não ao rebaixamento de pauta
- Reajuste de 74%!
- Não ao PCCS da escravidão!
- Não à privatização da ECT!
- Pagamento do dias parados!
- Atendimento de todas as reivindicações!
- Greve até a vitória!

Assembleia em São Paulo: diretoria cancela ato em frente ao Jaguaré e se recusa a participar de ato público em Brasília na quinta-feira

Na assembleia realizada ontem, diretoria do sindicato, cancelou a realização de ato público em frente ao maior setor da categoria, o prédio do Jaguaré.
Neste prédio, fica a administração da empresa e todos os anos o Bando dos Quatro PT-PCdoB-PSTU/Conlutas-Psol) faz todo tipo de malabarismo para evitar atos, passeatas e piquetes no setor, para blindar a direção da empresa.
Este ano, apesar da enorme paralisação dos trabalhadores, depois de 13 dias de greve nada foi feito.
Todo tipo de desculpa é apresentada nas assembleias para não se fazer nada e ficar em compasso de espera.
A enorme passeata, de sexta-feira passada, só aconteceu por força da pressão, pois a diretoria do sindicato evitou inúmeras vezes a sua realização.
Na própria passeata não havia cartazes e faixas feitos pela entidade explicando nossas propostas e até o som colocado pelo sindicato era fraquíssimo, a ponto da maioria dos trabalhadores sequer ouvirem o que era dito. Os trabalhadores escreviam em papelão qual era a reivindicação da categoria para fazer campanha junto à população.
Da mesma forma que estão blindando a direção da empresa em São Paulo, também se recusam a participar de ato público em Brasília para forçar a direção da empresa a oferecer uma proposta decente para a categoria.
Desde a semana passada enrolam dizendo que não são contra ir para Brasília...enquanto esperam o tempo passar num conluio aberto com a direção da ECT.
A empresa chamou o comando de negociação para se reunir justamente porque está com medo da chegada de novas caravanas de trabalhadores em Brasília, na quinta-feira. A própria assembleia de Brasília aprovou a realização do ato público na espera dos trabalhadores de outros estados, como aconteceu na semana passada.
Vários sindicatos já confirmaram presença e outros estão se preparando para participar.
A diretoria do sindicato de São Paulo, de caso pensado, está furando, novamente a luta nacional e impedindo os trabalhadores de São Paulo de forçar a apresentação de uma nova proposta, decente, e não a indecência que a empresa  e o Bando dos Quatro querem fazer aprovar nas assembleias.

- Não à blindagem da direção da empresa em Brasília pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU/Conlutas-Psol);

- Já passou da hora de decidir a parada unindo os trabalhadores do país todo em Brasília para exigir o atendimento das nossas reivindicações;
- Todos à Brasília para o ato público, amanhã às 14 hs;

Piada de mau gosto: PCdoB em São Paulo faz rasgados elogios aos deputados que votaram a privatização do correio...em plena greve contra a privatização

Num cinismo sem precedentes, a diretoria do sindicato de São Paulo fez rasgados elogios aos deputados Daniel de Almeida (do PCdoB da Bahia) e Vicentinho do PT de São Paulo.
Disseram (acredite se quiser) que foram estes deputados que forçaram (como se eles fossem super poderosos diante do governo e da ECT) a abertura das negociações, que eles seriam os maiores defensores dos trabalhadores contra o governo Dilma Rousseff.
Só não explicaram que estamos fazendo greve justamente contra estes e outros canalhas que votaram a favor da medida provisória que privatiza o Correio.
Agora, como se o trabalhar fosse palhaço, pagam para uns desclassificados cabos eleitorais travestidos de sindicalistas virem na assembleia fazer campanha eleitoral antecipada destes elementos que votam qualquer coisa em troca do conhecido mensalão do PT.
A bandalheira é tão grande que quando a empresa apresentar uma nova proposta indecente e ameaçar novamente descontar os dias parados, os “super poderosos” deputados do PT-PCdoB desaparecem e os seus defensores vão jogar a culpa na categoria ou desaparecer, dizendo que estão em Brasília...

Sintect-RJ: pelegos do CTB negociam o fim da greve às escondidas

Para quebrar uma das maiores greves da categoria, os traidores do PCdoB estão negociando às escondidas com a direção da empresa e deputados que votaram a favor da privatização

Na manhã da última terça-feira, cerca de 400 trabalhadores de vários setores compareceram na assembleia do Sintect-RJ, realizada no CTC cidade nova, principal setor dos correios do estado, para discutir a greve.
Com medo da reação da categoria os pelegos do PCdoB organizaram uma assembleia relâmpago. Apesar da participação massiva dos trabalhadores, apenas dois diretores do Sintect-RJ tiveram o direito de falar.
O secretário-geral do Sintect-RJ, Ronaldão, iniciou a assembleia repassando o informe sobre a reunião nacional da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil) “Segundo ele, foram feitos alguns contatos para que essa situação se resolva” (sintectrj.org.br).
A declaração de Ronaldão revela os acordos de bastidores. Um dos “contatos” acionados para converdar com o governo foi o deputado Aldo Rebelo do PCdoB, partido que dirige a CTB.
Aldo Rebelo e todos os deputados do PCdoB (base do governo Dilma) votaram a favor Media Provisória 532 que modifica a estrutura da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
A MP 532 modificou o chamado “modelo de gestão” da ECT, adequando-o à lei das sociedades anônimas, o que abre espaço para a transformação da empresa em uma S.A, desejo antigo dos capitalistas.
Tal empreitada contra os trabalhadores dos correios política do governo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. Em 1999, foi elaborado um projeto, na época abertamente anunciado como privatização criando empresas subsidiárias.
Outra manobra dos pelegos do PCdoB para trair a greve é utilizar o corte dos dias parados. Esta medida desesperada da empresa e do governo do PT/PCdoB/PMDB tentou enfraquecer a maior greve dos últimos dez anos.
A manobra fracassada da empresa se transformou no principal mote dos pelegos. Para fazer demagogia e confundir os trabalhadores, a direção do Sintect-RJ afirmou que esta disposta a negociar tudo com a empresa menos os dias parados, quer dizer, estão dispostos a abrir mão de todas as reivindicações, para conseguir aquilo que todo mundo já tinha antes da greve.
No interior da assembleia, outros membros da burocracia informavam, à boca pequena tinham a a informação de que os membros do comando estavam dispostos a acatar a punição aos grevistas, aceitando que empresa realizasse o corte do ponto dos grevistas, sendo descontando dos trabalhadores de forma parcelada.
A direção do sindicato acabou a assembleia sem que fosse apresentado o resultado da negociação da empresa com o comando.
Esta atitude tomada pela direção do Sintect-RJ serve apenas para desmobilizar os trabalhadores impedindo a concentração dos grevistas no principal setor do estado.
Sobre o ato em Brasília nada foi dito. O PCdoB, com a conivência do PSTU continua a levar a greve em banho maria para ver se os trabalhadores cansam e aceitam uma proposta miserável da direção da ECT, mas esse não é o espírito geral dos trabalhadores dos correios.

Central de Atendimento ao Cliente dos Correios: atendentes da CAC estão sendo desviados do serviço pela chefia

Os trabalhadores da Central de Atendimento dos Correios estão submetidos a um regime de opressão dos supervisores e estão sendo obrigados a ir trabalhar em outros setores por conta da greve

Na Central de Atendimento ao Cliente dos Correios (CAC), os trabalhadores estão submetidos à maior pressão dos supervisores e da gerência a um regime típico das empresas de telemarketing.
A opressão contra os trabalhadores é tanta que até a ida ao Banheiro é controlada a cada segundo pela chefia. A maioria desses companheiros tem inclusive um regime de trabalho deferente dos demais trabalhadores dos Correios. Um regime de seis horas de trabalho por dia, com direito a apenas 20 minutos de “almoço”. Muitos trabalhadores chegam a adoecer por terem que fazer sua alimentação em tão pouco tempo. Isso sem falar em outras doenças típicas em empregados de telemarketing.
Esses atendentes são trabalhadores concursados que passaram no concurso público dos Correios para trabalhar como atendentes comerciais. Hoje, a CAC tem cerca de 500 funcionários trabalhando em São Paulo, no edifício do Jaguaré. O regime de trabalho extremamente opressor e o fato de que o setor é muito novo, ou seja, sem experiência, está dificultando os trabalhadores de se mobilizarem nessa greve.
A empresa está se aproveitando disso para aumentar ainda mais a exploração dos atendentes. Pelo menos metade dos funcionários da CAC, o que corresponde a cerca de 200 pessoas, foram mandadas para outros setores desempenhar funções que não são as suas. Há atendentes trabalhando como carteiros e OTTs, para aliviar, ainda que sem muito sucesso, a carga que está parada nos setores.
Além de serem obrigados a ir trabalhar em diversos setores, inclusive distantes do Jaguaré, a direção da empresa está prometendo pagar R$ 60 por dia para esses trabalhadores furarem a greve. Uma tentativa rasteira de corrupção como é comum entre os dirigentes da ECT. É importante deixar claro a esses trabalhadores que não há nenhuma garantia de que esse dinheiro será pago, assim como já ocorreu em outras ocasiões. Na realidade, os patrões estão usando esses trabalhadores para furar a greve da categoria.
Os funcionários da CAC também denunciam que, assim como ocorre em todos os setores, a diretoria do Sintect-SP (PCdoB/CTB) não aparece no setor para informar, esclarecer e ajudar esses trabalhadores.
Chamamos os atendentes da CAC a não aceitar o assédio moral da chefia. É necessário organizar esses trabalhadores para a mobilização e convocá-los a parar suas atividades para engrossar as fileiras dos grevistas. O regime de trabalho opressor na CAC só será quebrado através da unificação desses atendentes com os demais setores da categoria.

- Ampliar a greve, por 74% de reajuste;
- Greve até a vitória

Enquanto o Bando dos quatro prepara nova traição... A greve continua em Brasília

Depois de ser ridicularizado pela empresa que não quis saber da proposta rebaixada da pauta de negociação, o Comando de Negociação é chamado para reunião e prepara novo ataque contra os trabalhadores dos Correios

Nesta terça-feira, dia 27, o Sintect-DF chamou os trabalhadores a se reunirem pela manhã em frente ao Ed. Sede da Empresa de Correios e Telégrafos em Brasília para mais um dia sem atividades públicas e uma assembléia sem discussão.
Apesar da evidente falta de vontade e organização do sindicato os trabalhadores dos Correios compareceram por esforço próprio e disposição para a luta. Como de costume, já que desde o inicio da campanha salarial e da greve, que já dirá duas semanas, nem um único piquete foi organizado pela direção do sindicato, do PCdoB-PT, que apenas agora garantiu um carro de som que em pleno funcionamento para realizar as assembléias.
Ainda pela manhã ao abrir a assembléia, a secretária-geral do sindicato afirmou que este era um dia muito importante, pois o Comando de Negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores da ECT (Fentect) havia sido chamado para uma reunião, supostamente às pressas, convocada diretamente pelo presidente da ECT, o petista Wagner Pinheiro.
Depois que a empresa sequer tomou conhecimento da proposta rebaixada enviada pelo Comando traidor, na última sexta-feira, a reunião convocada pelo presidente da empresa só pode estar relacionado com os atos massivos que aconteceram na própria sexta-feira, dia 26, em diversos estados e na força da greve que é a maior dos últimos anos em sua amplitude.
Para dizer na imprensa que as encomendas estão sendo entregues e que a greve está enfraquecendo com a volta ao trabalho de carteiros etc., a empresa está colocando gente com altas funções e cargos para trabalharem nos setores operacionais no final de semana, ganhando uma bolada em hora-extra. Em contrapartida, o senhor Wagner Pinheiro ameaçou cortar os dias parados de todos os grevistas, retaliação que não se vê na empresa há muitos anos, e que já foi tomada contra o pessoal do setor de tecnologia que fez paralisações temporárias nos últimos dias. Nada disso, no entanto tem enfraquecido a greve. Ao contrário. A disposição de luta da categoria é grande e permanece firme apesar das traições da burocracia e ataques da empresa.
A proposta de reunião com o comando de negociação que interrompeu a assembléia em Brasília foi negociada antecipadamente mas só divulgada para a categoria no momento em que as assembléias estavam iniciando em diversos estados. Esse certamente é mais um acordo para tentar empurrar goela abaixo dos trabalhadores a política de abono, de reajuste parcelado, e sequer vai levar em consideração a medida provisória 532 e a privatização da empresa.
No final da assembléia que votou pela continuidade da greve, o membro do Comando de Negociação, Claudinho, do PCdoB-Rio de Janeiro, fez uma falação e deu a entender que a negociação avançaria já que foi convocado o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos) e novos cálculos seriam feitos para que uma proposta de comum acordo entre a empresa e o
Comando traidor fosse apresentada nas próximas assembléias dos trabalhadores.
O que está em marcha nesta reunião é mais um acordo sórdido do Bando dos quatro para impor o fim da greve dos Correios em troca de nenhuma proposta de aumento real para a categoria. E para proteger o governo de uma mobilização ainda maior dos trabalhadores, com a presença massiva em Brasília expondo a luta no interior da categoria contra a burocracia sindical e o governo.
A categoria não deve aceitar as migalhas empresa e as traições da burocracia sindical composta pelo Bando dos Quatro (PT-PcdoB-PSTU-Psol) que apenas quer negociar seus cargos benefícios e cargos.

-Não ao rebaixamento da pauta!
-Ato nacional em Brasília nesta quinta-feira, 29, para encostar Dilma e Wagner -Pinheiro contra a parede!
-Não à privatização dos Correios!
-Greve até a vitória!

Mais um Traidor: Secretário Geral do Sindicato do Paraná é comprado pela ECT em plena campanha salarial

Para desmoralizar trabalhadores dos Correios, o ex-secretário geral do Sindicato dos trabalhadores dos Correios do Paraná, Nilson Santos, do PT, se vende para direção da ECT, atacando as reivindicações dos trabalhadores, em troca de cargo na direção da empresa

O sindicalista, Nilson Santos, membro do PT do Paraná, que ocupava o cargo de secretário geral do SIntcom-PR (sindicato dos trabalhadores dos Correios do Estado do Paraná) e diretor da Fentect pelo MRL – Movimento Resistência e Luta, vendeu seus mandatos de dirigente sindical no Paraná e na Fentect para direção da ECT, em plena Campanha salarial dos trabalhadores dos Correios, para ocupar o cargo de Asget- Assessor de relações do trabalho na DR-SPI – Diretoria Regional dos Correios do Interior de São Paulo.
Nilson Santos é mais um das centenas de dirigentes sindicais dos Correios que usaram a cabeça do trabalhador como trampolim para obtenção de cargos na ECT, vendendo acordos coletivos e demais direitos da categoria ecetista.
Antes de receber o cargo, Nilson Santos, coordenava a corrente sindical dos Correios, MRL – Movimento Resistência e Luta ligada ao PT, e para conseguir o cargo, Nilson atuou defendendo dentro o MRL a defesa do Bando dos Quatro da Fentect – (PT-PCdoB-PSTU e Psol) contra qualquer iniciativa dos trabalhadores de formação de uma oposição nacional à direção da Federação.
Quando houve assinatura fraudulenta do acordo bianual em 2009, os sindicalistas do MRL foram obrigados pela pressão da categoria, a se juntar com os 17 sindicatos contrários ao acordo bianual, no entanto, Nilson Santos, conjuntamente com o PSTU atuou dentro do Bloco dos 17 sindicatos para destruí-lo, até conseguir desmoralizar completamente o Bloco dos 17 formando uma chapa nas eleições do Sindicato de São Paulo com o pai do acordo Bianual. José Rivaldo, vulgo Talibã, secretário geral da Fentect.
Depois desta eleição, o MRL reagrupou-se novamente com o Bando dos Quatro, ajudando o PT e PCdoB a expulsar no último Conrep, a Corrente Ecetistas em Luta, a fim de que a Comissão de Negociação da Fentect fosse composta apenas pelos integrantes do Bando dos Quatro.
Nilson também levou os sindicatos dirigidos pelo MRL (Paraná e Goiás) a assinar todos os últimos acordos de PLR – Participação nos Lucros e Resultados, onde a direção da ECT estabeleceu um verdadeiro ataque aos trabalhadores, exigindo metas e resultados para que o trabalhador participasse da migalha distribuída a titulo de lucro.

A compra dos sindicalistas é um ataque direto à organização dos trabalhadores

Tanto Nilson Santos, como os mais de 500 sindicalistas dos Correios que receberam cargos na direção da ECT foram comprados pela empresa para atacar o movimento sindical dos trabalhadores dos Correios, pois é nítido que a operação de corrupção feita pela direção da ECT aos sindicalistas, desde o inicio do governo Lula, tem como objetivo, usar os sindicalistas para frear a luta dos trabalhadores dos Correios por aumento de salário, melhores condições de trabalho e na luta contra a privatização da ECT.
No caso do traidor Nilson, a direção da ECT fez questão de comprá-lo em plena campanha salarial da categoria e da luta contra a privatização da ECT e da MP 532 – Medida Provisória que abre as portas para terceirização nos Correios, para neutralizar uma base sindical que nos últimos anos se opunha as traições da direção da Fentect
O reflexo deste ataque corruptor da direção da ECT é visto na greve do Paraná, onde os dirigentes sindicais que permanecem no sindicato e defenderam por 10 anos as posições de Nilson e do PT na categoria, não conseguem ter nenhuma iniciativa combativa para organizar os mais de 500 grevistas que se aglomeram todos os dias a frente do edifício sede em Curitiba.
Até mesmo, a proposta de fazer um ato em Brasília com acampamento no edifício sede, onde os paranaenses eram os primeiros a defender, a proposta é bloqueada pelo “comando de greve!” formada pelas duas alas (apoiadores do traidor e envergonhados com o traidor) que disputam o espaço deixado por Nilson no sindicato.
Diante do processo de corrupção promovido pela direção da ECT aos sindicalistas dos Correios, a fim de estabelecer acordos salariais fraudados, os trabalhadores devem denunciar amplamente os sindicalistas vendidos, a direção corrupta da ECT e os acordos fraudados estabelecidos na empresa, exigindo a revogação imediata destes acordos firmados nos últimos anos entre ECT e o Bando dos Quatro da Fentect, que estabeleceram a base para o maior ataque aos mais de 110 mil trabalhadores dos Correios que é a privatização da ECT.
Todos os trabalhadores devem ter em mente que os que caluniam o PCO e seus militantes à boca miúda na categoria, como esse cidadão, ou se venderam ou estão a ponto de ser vender para a direção da ECT por 30 moedas de prata.