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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Novo Blog Ecetistas em Luta


A Corrente Ecetistas em Luta está inaugurando um novo Blog.
Este será tirado do ar.
Para continuar acompanhando as notícias acesse






























 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Boletim Ecetistas em Luta 9-4-2013



Mobilizar a categoria para arrancar a PLR dos trabalhadores

Participação nos Lucros: É preciso organizar a luta contra os critérios, as metas, a reserva de 10% para a chefia e a diferença de 5x no valor a ser distribuído entre todos os trabalhadores
A direção dos Correios quer usar a Participação nos Lucros para escravizar a categoria e quer o aval dos representantes dos trabalhadores para isso.


Além de aprovar uma PLR que autorize uma diferença de cinco vezes entre o maior e o menor valor do total distribuído entre todos os trabalhadores, a empresa quer reservar 10% do montante da PLR para ser distribuído exclusivamente entre a chefia.


Os chefes querem receber 5x mais e ainda ficar com 10% do montante da PLR. Querem estabelecer essa divisão tanto para a PLR de 2012 quanto para 2013.


Mas em parte, essa divisão já foi aprovada na PLR de 2011, junto com as metas e os critérios. Essa PLR que foi rejeitada por mais de 10 bases sindicais, agora está sendo defendida cinicamente pelos sindicalistas pelegos e pela empresa.


Essa PLR de 2011 foi assinada a partir de um acordo do traidor Nilson Rodrigues (do MRL e ex-direitor do Sintcom-PR) que vendeu a categoria em troca de um cargo na Diretoria Regional de São Paulo Interior, junto com o José Rivaldo, Talibã.


A traição está sendo apresentada como se tivesse sido uma conquista para a categoria, porque é a proposta da empresa. Um cinismo sem tamanho tanto da turma do Talibã, como também dos divisionistas do PCdoB, que usaram a PLR de 2011 como justificativa para romper com a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios), mas agora a defendem como algo positivo.


Enquanto isso, para os trabalhadores de base restam as metas, os critérios, o GCR (Gestão de Competências e Resultados), o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade), que são a chantagem, o assédio, a escravidão da categoria.


Essa situação é inaceitável e está provocando uma verdadeira revolta nos setores. Inclusive porque não existem condições para a execução do trabalho, falta pessoal para dar conta do serviço etc.


Diante dessa situação em todo o país é necessária a mobilização dos trabalhadores para garantir uma PLR de verdade.


É necessária a aprovação de uma ampla mobilização na categoria em torno da PLR. Distribuição de materiais e cartazes, além da defesa de um Comando Amplo de Mobilização e Negociação da PLR, com um representante por sindicato, para por fim ao balcão de negócios que viraram as negociações com a ECT.

Eleição Sintcom-PR: Chapa 4 a única que não está com o traidor Nilson Rodrigues


Na foto, Nilson Rodrigues, quando usava o sindicalismo para ganhar um cargo na empresa.

Para derrotar os pelegos e traidores que tomaram conta do Sindicato VOTAR Chapa 4 - Ecetistas em Luta

Nas eleições para o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios uma diferenciação precisa ser feita: a Chapa 4 – Ecetistas em Luta é a única que não tem rabo preso com a direção da empresa e combate os traidores do Sintcom-PR a exemplo do ultra pelego Nilson Vampiro Rodrigues.

Todas as demais chapas ou participaram da direção do sindicato ao lado do traidor Nilson Vampiro Rodrigues, ou fazem parte da mesma organização política.

A Chapa 4 – Ecetistas em Luta é a chapa que vem denunciando as traições desses sindicalistas ao ponto de sofrerem até mesmo processos na justiça por causa dessa luta.

É o caso do companheiro Ivo, que neste momento corre o risco de perder a casa onde mora, porque vampiro Nilson Rodrigues o acusa de calúnia e difamação. Qual a calúnia? Ter denunciado que este judas traidor estava vendendo a luta da categoria em troca de 30 moedas de prata.

Nilson Rodrigues, o vampiro dos ecetistas

Nilson Rodrigues era secretário-geral do Sintcom-PR e fazia parte do grupo que nessas eleições se dividiu entre as chapas 1, 2 e 3 que concorrem ao sindicato.

A luta era, entre outras coisas, a PLR de 2011 que foi assinada por Nilson junto com o pelego Talibã. Esse acordo transformou a PLR numa farsa ainda maior.

Os membros da Chapa 4 denunciaram na base as traições. Nilson tentou intimidar os trabalhadores de base que estavam se levantando os pelegos através do processo judicial.

Além de trair as reivindicações dos trabalhadores, o judas que vendeu a categoria para ganhar R$ 15.000,00 de salário, quer ainda calar a oposição através da justiça, e tomar a casa de um trabalhador de base que ousou denunciar sua traição.

A justiça burguesa deu ganho de causa para o Vampiro autorizando a penhora da casa do trabalhador, em favor da causa de Nilson.

A luta contra esse traidor de todos os ecetistas só pode ser feita por quem não tem nenhum vínculo nem com os pelegos nem com a empresa. Essa é a marca da Chapa 4 – Ecetistas em Luta.

Nas eleições do Sintcom-PR a categoria deve dar uma resposta a todos os vampiros traidores, contra Sandra (ex-Sintect—GO), Manoel Cantoara (PT-AL), Teixeirinha (PT-MG), Arivaldo (atual Diretor Regional do PR), Larry Almeida (RS-vice-presidente de Recursos Humanos da ECT), Luiz Eduardo do Ceará (PCdoB), entre tantos outros - Votar Chapa 4 – Ecetistas em Luta.

Fortaleça sua luta, participe da campanha de sindicalização do Sintect-MG

Contra os divisionistas, pelegos e traidores, aumentar o poder de fogo do sindicato dos trabalhadores. Participe da campanha de filiação ao sindicato
 

Para fortalecer a luta da categoria ecetista o Sintect-MG inicia sua campanha de sindicalização.

A sindicalização dos trabalhadores é importante para garantir a representatividade do sindicato, bem como organizar os trabalhadores em torno de um centro de luta para barrar os ataques da ECT e garantir direitos e conquistas à categoria.

O sindicato é um instrumento dos trabalhadores em sua luta contra os patrões, ampliar o número de sócios do sindicato é um meio de aumentar o poder de fogo da categoria.

Com mais sócios o sindicato tem mais condições de atuar na grande BH e no interior, além de continuar fortalecendo a luta nacional da categoria contra os pelegos, divisionistas e os traidores que insistem em enterrar nossa luta.
Por isso a ampliação dos sócios é uma tarefa para todos os trabalhadores de base. Contribua com a campanha do sindicato. Quanto mais sócios, mais forte o sindicato.

Além da organização da luta dos trabalhadores os sócios têm direito a assessoria jurídica, colônia de férias no litoral baiano, e desfrutar dos convênios que o sindicato oferece à categoria.

Entre para o time campeão do Sintect-MG, fortaleça a luta da categoria, filie-se ao sindicato.

Participe do curso de formação sindical da corrente Ecetistas em Luta e do Sintect-MG

Dias 20 e 21 de abril, em Belo Horizonte
Serão tratados diversos temas políticos e sindicais dos Correios e do movimento operário geral
 

Nos próximos dias 20 e 21 de abril, sábado e domingo, a corrente Ecetistas em Luta, em conjunto com o Sintect-MG (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais), vai realizar um curso sobre o sindicalismo aberto a todos os ativistas e trabalhadores dos Correios de Minas Gerais.

O curso irá tratar de temas fundamentais para a formação política e sindical. Nos dois dias de curso será analisada a situação política da categoria dos Correios e do movimento operário no Brasil, será tratado o problema da luta contra a burocracia sindical, a questão da central sindical no País e dos sindicatos. Serão ainda levantados temas sindicais específicos como a atuação nos setores, a CIPA, problemas jurídicos da categoria etc.

O curso será aberto a todos os trabalhadores que se interessarem em participar.

A formação política da categoria é fundamental para a vitória da luta dos trabalhadores contra os ataques da direção dos Correios. Quanto mais esclarecidos estão os trabalhadores e ativistas, maior é sua organização e maior é a força de sua luta.

A burocracia sindical e a empresa contam com a desinformação da categoria para desorganizar, enfraquecer e manipular a situação política.

Outro ponto importante do curso será a discussão da imprensa sindical independente, por meio de boletins regulares na base dos trabalhadores, além de jornais e revistas. Somente uma imprensa independente, ou seja, feita e financiada pelos próprios trabalhadores, é capaz de informar e esclarecer amplamente a categoria.

Para participar do Curso Sindical da Corrente Ecetistas em Luta e do Sintect-MG basta entrar em contato no sindicato ou com um militante que está distribuindo o boletim no setor e fazer a pré-inscrição. O curso é gratuito e aberto a todos os interessados.

Participe, dias 20 e 21 de abril, em Minas Gerais, na sede do Sindados na Rua David Campista, 150, Bairro Floresta, Belo Horizonte (local a confirmar). 
Contatos (31) 3224-0752, correios@pco.org.br.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Boletim Ecetistas em Luta 8-4-2013



Segurança para quem?

O problema da violência não pode ser usado como pretexto para aumentar o controle e a vigilância sobre a categoria
 

Todos os dias, em todo o país são noticiadas histórias de assaltos em setores dos Correios ou contra carteiros nas ruas. Acontecimento que se repete em todo o país.

A empresa respondeu às noticias afirmando que problemas como o atraso na entrega de encomendas se dá por falta de segurança pública em determinadas regiões.

Com essa resposta a empresa procura esconder que os problemas para a execução dos serviços dos Correios não são de segurança pública. São em grande medida de responsabilidade da própria empresa.

Nos últimos anos os Correios se tornam um alvo atrativo não por falta de câmera de vigilância, ou escolta armada, e sim porque a empresa foi sendo transformada por dentro, perdendo seu caráter original.

Por exemplo, a situação nas agências se agravou por causa do banco postal que aumentou muito a circulação de dinheiro. Além de transformar o atendente em bancário, sem a jornada de trabalho do bancário, nem outros benefícios desta categoria, expos o trabalhador aos riscos inerentes às agências bancárias.

Os assaltos de rua também aumentaram pela mudança no serviço da empresa. Os Correios se tornaram praticamente em empresa transportadora de valores, com entregas de objetos valiosos, só que sem o carro forte. O que foge da sua função original. Mas esse passou a ser o foco da empresa.

Diante desses acontecimentos terríveis para os trabalhadores alguns setores começaram a defender uma proposta que seria para aumentar a segurança, mas na verdade representa o aumento do controle da empresa sobre os trabalhadores.

Quando a empresa diz que está preocupada com a categoria e por isso tem de contratar empresa terceirizada de segurança, na verdade, a preocupação é com o patrimônio da empresa. Além de inúmeros processos judiciais de trabalhadores em busca de direitos pelo serviço bancário executado nas agências, ou em busca de indenização por causa dos assaltos.

Medidas de segurança são diferentes de medidas de controle dos trabalhadores, como câmeras de segurança. O que a empresa está fazendo é usar o pretexto de segurança para aumentar o controle sobre os trabalhadores.

Defender os interesses dos trabalhadores diante da “crise de segurança” é defender os direitos dos atendentes dizendo não ao Banco Postal, lutando contra a privatização da empresa e sua transformação em carro forte a serviço de empresas privadas.

A censura "legal" e como parte da esquerda contribui com ela


Nos últimos anos tem crescido de maneira exponencial o número de processos contra blogueiros e jornalistas que contestam a grande imprensa. O grupo Folha, a Rede Globo, entre outros, movem sistematicamente ações para tentar calar o que se chama de “imprensa alternativa” ou “independente”.

Fica bem claro qeu com o advento da internet, que torna o acesso à informação muito mais fácil e sua difusão muito menos custosa, a imprensa burguesa tradicional usa a Justiça para calar seus adversários.

As acusações mais comuns são a de calúnia, injúria e difamação, cláusulas que se contrapõem à liberdade de expressão.

Está aqui um ponto que muitos setores inclusive considerados de esquerda não conseguem compreender. Se não há direito de criticar alguém, de falar o que ninguém quer ouvir, de ofender pessoas, não há livre expressão. Se o direito de se expressar consistisse em que só o que todos querem ouvir pudesse ser falado, não seria necessário que ele fosse assegurado, já que ninguém se oporia a ele.

Em inúmeros artigos, citamos dezenas de casos em que isso ocorreu. É o caso do Blog Falha de S. Paulo, que acabou sendo impedido de funcionar; do jornalista  Juca Kfouri, contra quem pesam dezenas de processos e até mesmo a grande imprensa já sofreu censura por vontade de oligarcas como José Sarney (caso de O Estado de S. Paulo) ou simplesmente de figuras da burguesia, como o cavaleiro Doda, que conseguiu a censura da revista Caras. Isso mostra que a Justiça serve de instrumento à cassação da liberdade de expressão.

Para o jornalista Paulo Henique Amorim, que foi alvo de inúmeros processos do banqueiro Daniel Dantas, muitos como Dantas vêem “o processo é o fim em si mesmo, a ação na Justiça é o objetivo em si mesmo. Ao me acionar, ele imagina que vou me depauperar financeiramente, vou desistir e parar de falar dele [Daniel Dantas]".

No entanto, qual o calcanhar de Aquiles daqueles que lutam contra a direita e a grande imprensa em defesa da liberdade de expressão? É justamente a esquerda burguesa e pequeno-burguesa.

Em sua política democrática, e aqui há uma identidade com os próprios democratas norte-americanos, ou seja, um partido do imperialismo, PT e PCdoB no governo levam adiante a política de censura como forma de supostamente combater o machismo, o racismo e a homofobia. Assim, reviveram e criaram leis cuja função é procurar censurar tudo aquilo que parecer politicamente incorreto. Essa política, seguida acriticamente pela esquerda que se declara “antigovernista” (PSOL e PSTU) é a brecha que a própria esquerda abriu para a direita passar com um trator por cima da liberdade de expressão.

E, com efeito, o próprio Ali Kamel, figurão da Rede Globo, entrou com ação contra Paulo Henrique Amorim por, pasmem, racismo! Isso quando o jornalista estava criticando a posição submissa de um jornalista negro diante dessa empresa, da qual é funcionário.

O próprio Partido da Causa Operária já foi vítima de ações do tipo, que queriam punir o partido pela calúnia que seria chamar uma ou outra figura de racista, já que racismo agora é crime e quando alguém acusa um terceiro de um crime isso precisa ser provado.

Ou seja, é uma lei que não muda em nada a situação de negros, mulheres ou homossexuais (PLC 122), mas que contribui para o caldo de cultura da censura já existente no País.

Recentemente, o jornalista acima citado ganhou uma ação no Supremo Tribunal Federal que garante a liberdade de expressão. O ministro Celso de Mello resgatou a Declaração de Chapultepec e afirmou “nada mais nocivo, nada mais perigoso do que a pretensão do Estado de regular a liberdade de expressão”.

Essa decisão, no entanto, não vai colocar fim às tentativas de calar a população. É preciso lutar para garantir esse direito, essencial à organização de desenvolvimento da classe operária, e se opor veementemente a qualquer tentativa de cassá-lo, por mais ética e nobre que seja o motivo alegado. Os trabalhadores devem se pautar pelas suas necessidades e interesses de classe, não por uma moral e ética abstratas.

PLR nos Correios: Golpes, mentiras, trições e exploração

Entenda os principais problemas envolvendo as discussões da PLR desse ano
 

Quem não quer negociar

A direção da ECT mente para a categoria dizendo que a Fentect não negocia. 

O que ocorre na realidade é que a empresa sequer tem um balanço financeiro para apresentar para os trabalhadores. O que a empresa chama de negociação é uma faca no pescoço. Ela quer que a Fentect engula a seco tudo o que ela impõe. A comissão de negociação da ECT simplesmente ignora a reivindicação de R$ 2.500,00 para todos. Ela não quer discutir nenhum valor, simplesmente quer que a Fentect aceite que os trabalhadores vão ganhar cinco vezes menos do que os altos diretores. A empresa quer ainda que a Fentect aceite critérios condicionantes para o pagamento da PLR. O que a ECT chama cinicamente de “negociação” é uma tentativa de impor unilateralmente uma série de regras desfavoráveis aos trabalhadores.

O que são os critérios

Os critérios que a empresa quer impor aos trabalhadores são condicionantes para o recebimento da PLR. Existem vários critérios, os mais  comuns são as faltas, os afastamentos, as advertências e o GCR. Assim, se o trabalhador faltar um determinado número de dias, ele perde a PLR. Se o trabalhador ou trabalhadora tiver afastado por licença médica não importa se por acidente de trabalho ou não, ele perde a PLR. Se houver o trabalhador protestar dentro do setor e o chefe o perseguir com advertências, ele perde a PLR. Se o chefe der um GCR baixo, o trabalhador perde a PLR. Se vai ser o valor integral ou apenas parte da PLR, depende da frequência que ocorrerem todos esses condicionantes.

Não é difícil de perceber que os critérios são chantagens da empresa para obrigar o trabalhador a ser o mais obediente e nem assim vai adiantar. É uma maneira de aumentar a exploração e aumentar a pressão dentro dos setores, já que o trabalhador vai ficar nas mãos dos chefes, que todo mundo sabe, só defendem os que são seus cupinchas. Depois de tudo isso, se o trabalhador tiver “sorte”, ele vai receber uma merreca de PLR, como sempre.

Empresa quer dificultar ainda mais o fornecimento de guias médicas para os trabalhadores

Correios Saúde: ECT não atende reivindicação de cartões magnéticos para o plano de saúde e ainda usa as guias para prejudicar o atendimento dos ecetistas e seus familiares
 

Levando adiante sua iniciativa de atacar o plano de saúde que atende aos trabalhadores ecetistas e seus familiares, os Correios estão dificultando cada vez o acesso às guias médicas e diminuindo sistematicamente a rede conveniada.

Como se o próprio sistema de guias já não fosse um tremendo atraso de vida, em Minas Gerais a empresa simplesmente encerrou o fornecimento das guias médicas nos postos de atendimento. Fez isso sem prévia comunicação ou discussão.

Com a mudança, o trabalhador ou seu familiar que precise de atendimento médico terá de providenciar por seus próprios meios a impressão da guia sem a qual ele não consegue fazer nada no plano de saúde.

A reivindicação da categoria sempre foi acabar com as guias médicas, mas para serem substituídas por cartões magnéticos que diminuíssem a peregrinação da pessoa que já está doente e tem de andar para cima e para baixo atrás de cumprir todas as exigências do Correios Saúde. Ao invés disso, a ECT está aumentando as dificuldades.

Além disso, existe o problema que se repete em todo o país de diminuição da rede credenciada. Cada vez menos hospitais e clínicas aceitam o convênio. A empresa está tentando forçar o trabalhador a deixar de usar os serviço que é fundamental, porque a cada dia mais ecetistas ficam doentes por causa das péssimas condições de trabalho e excesso de serviço, por falta de contratação de pessoal.

Como se tornou notório na Campanha Salarial de 2012, a empresa está determinada em acabar com o Plano de Saúde da categoria. Tentou de todas as maneiras realizar essa perfídia ainda na data-base, até que foi barrada pela mobilização da categoria e desmoralizada até mesmo pelos serviçais da justiça do trabalho.

Já que não conseguiu acabar com o plano oficialmente a empresa vai acabando com o serviço aos poucos. A categoria precisa estar atenta e denunciar todos esses ataques.

Em Minas Gerais, o Sintect-MG estará realizando um ato em defesa do plano de saúde da categoria, na quinta-feira, dia 19 de abril.

Deficientes não tem direitos respeitados pelos Correios

Empresa contrata através de concurso, mas não oferece o tratamento adequado aos trabalhadores com necessidades especiais
A direção dos Correios recebeu no Ceará uma homenagem em reconhecimento pelo apoio da empresa “à inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho”.

A homenagem foi divulgada no Blog da ECT com a seguinte descrição: “Engajados nesta causa, os Correios implementam ações com o objetivo de combater todas as formas de discriminação e promover a diminuição das desigualdades entre as pessoas”.

Tal posição teria sido conquistada porque, entre outras coisas, a empresa vem realizando o chamado “Fórum dos Direitos Humanos”, em parceria com secretarias do governo Federal. E se vangloria: “nos concursos públicos realizados pela empresa, são destinadas 20% de vagas às pessoas com deficiência, percentual que está acima do exigido pelo Decreto 5.298/99, que é de 5%”.

É verdade que o edital garante a reserva de vagas, e a ECT contrata os deficientes. Mas o dia a dia dos concursados deficientes contraria frontalmente toda essa demagogia.

Existem inúmeras de denúncias de que na verdade a empresa contraria a legislação, o estatuto e o próprio edital do concurso.

Regulamentação do Ministério do Trabalho orienta que “as exigências a serem feitas devem estar adequadas às peculiaridades que caracterizam as pessoas com deficiência”.

No próprio edital do concurso está previsto que a pessoa com deficiência será avaliada por uma equipe médica e colocada em atividade adequada à sua deficiência. Ele também tem direito a um acompanhamento especial de seu serviço para as condições serem adequadas e o trabalho ser produtivo.

Sem isso a pessoa ao invés de se beneficiar com o acesso ao mercado de trabalho, o emprego torna-se mais uma fonte de opressão e sofrimento.

Em Brasília, Ecetistas em Luta teve acesso a casos de carteiros que já procuraram a chefia para tentar resolver suas dificuldades com o serviço e foram ignorados. Sendo obrigados a fazer o mesmo serviço e atividades que qualquer outro trabalhador que já são super explorados.

A empresa não atende às necessidades do trabalhador sem deficiência, que sofre com a falta de condições para executar seu trabalho, imagine para um deficiente. Nem esses trabalhadores estão conseguindo realizar o serviço, imagine pessoas que foram contratadas em condições especiais e tem necessidades que precisam ser atendidas pela empresa?

Como no caso das mulheres, esse tema é mais uma fonte de demagogia da empresa.

Demissões na GM: A política burocrática da Conlutas sem a máscara esquerdista

Os recentes acontecimentos na GM mostram a verdadeira face do PSTU, da Conlutas e seus satélites como apêndice da burocracia sindical, dos patrões e da direita do regime político
 
A General Motors de São José dos Campos anunciou a demissão de quase 600 trabalhadores na última semana. As demissões são produto do fechamento da planta de Montagem de Veículos Automotores (MVA), que a montadora já havia anunciado em julho do ano passado.

Desde então, os trabalhadores estavam em layoff e foram lançados alguns PDVs (Plano de Demissões Voluntárias) pela montadora. A GM tem dado uma série de sinais de que as demissões ocorreriam e vão continuar ocorrendo.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, aprovou em janeiro, um acordo com a fábrica que rebaixou o piso salarial da categoria e estabeleceu o banco de horas entre outros ataques aos trabalhadores. Para a assinatura desse acordo, um verdadeiro golpe contra a categoria, foi usado o pretexto de que a GM não demitiria. O que era uma mentira, pois não havia nenhuma garantia de estabilidade no emprego, nem mesmo por tempo limitado, como ficou provado. O resultado foi o previsto. A facada nas costas dos trabalhadores foi fatal e as demissões vieram no último dia 27 de março.

Ficou absolutamente claro que a direção do sindicato simplesmente bloqueou a luta dos trabalhadores para que a empresa pudesse demiti-los sem resistência.

A capitulação do PSTU/Conlutas

A traição do PSTU/Conlutas no Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos não é de hoje. Com o agravamento da crise capitalista, a partir de 2008, a atuação pelega da diretoria desse sindicato começou a ser exposta.

Em fevereiro de 2009, 4.270 trabalhadores foram demitidos da Embraer, a maioria deles, cerca de 3.200, da unidade de São José dos Campos. Pouco antes, cerca de mil trabalhadores haviam sido demitidos da GM. É possível dizer que as demissões na Embraer praticamente inauguraram o atual período de crise capitalista no Brasil.

As demissões não foram revertidas. Nada foi feito pelos “combativos” do PSTU/Conlutas para reverter a situação além de tímidas medidas institucionais e pequenas passeatas. Não houve greve, não houve ocupação, não houve denúncia. Pelo contrário, o PSTU/Conlutas ficou marcado na época como uma direção sindical patronal. Zé Maria, principal nome da Conlutas, apareceu em uma foto na impensa capitalista com Paulinho da Força, pedindo para que o TRT e o governo revertessem as demissões, chegando a declarar que “Nós não estamos pedindo para sacrificar o lucro. É possível manter a lucratividade da empresa e resolver um problema social [o do desemprego]”, “A Embraer é uma empresa estratégica e está sendo administrada de forma irresponsável, apesar de ter financiamento público. Pedimos a intervenção do governo Lula”, completou (DCI, 05/03/2009).

A história se repete agora na GM. Toda a ação do PSTU tem sido típica da burocracia sindical. Fizeram os trabalhadores acreditarem que um acordo rebaixado garantiria os empregos. Agora, diante das demissões, se limitaram a publicar uma notinha no site da Conlutas criticando Dilma Rousseff.

Não é segredo para ninguém que o PT e Dilma Rousseff distribuem dinheiro para os capitalistas e fecham os olhos aos ataques contra o trabalhadores e isso na melhor das hipóteses. Mas para quem dirige o sindicato e contribuiu diretamente para que a coisa chegasse a tal situação, criticar Dilma é uma política de puro cinismo. Aliás, durante todos os meses em que a GM esteve ameaçando com as demissões, a principal ação, senão a única, do PSTU/Conlutas foi pedir a intervenção de Dilma Rousseff.

Mais uma vez, enquanto as montadoras demitem em massa, nada de denúncia, nada de greve, nada de ocupação. É uma capitulação que não ficando devendo em nada para a Força Sindical.

Isso é a Conlutas

Os acontecimentos em São José dos Campos são significativos. O Sindicatos dos Metalúrgicos da região é o principal sindicato da Conlutas. O que a Conlutas faz em um sindicato de mil trabalhadores, por maior que sejam os ataques contra a categoria, não terá o mesmo peso e importância como o que é feito nos metalúrgicos de São José dos Campos. Essa é a medida exata para analisar e compreender a traição na GM.

A principal bandeira levantada pelo PSTU para a criação da Conlutas foi a política. Quer dizer, segundo o PSTU, os trabalhadores deveriam sair da CUT, que leva uma política pelega e entrar na Conlutas, que seria o expoente de uma política combativa no movimento sindical.

É claro que essa conversa enganou apenas os mais ingênuos ou os mais oportunistas. Em primeiro lugar porque a única política combativa possível no caso era, e é mais ainda hoje, lutar com todas as armas contra a burocracia que domina a CUT (Articulação Sindical/PT). Em segundo lugar porque todo mundo que conhece um pouco da história do movimento sindical brasileiro sabe que o PSTU nunca foi uma verdadeira oposição à burocracia da CUT, a não ser em discursos para conseguir votos nos congressos da entidade. Na realidade, o PSTU sempre agiu como o braço esquerdo dessa burocracia, como age até hoje. A própria saída do PSTU da CUT foi um acordo com a burocracia petista para desarticular os setores oposicionistas que ganhavam força na medida em que a política do PT se revelava no governo federal.
Com o tempo, a política do PSTU como braço esquerdo da burocracia sindical foi se revelando também dentro da Conlutas.

O exemplo da GM e todos os exemplos de traições do PSTU/Conlutas não são mero acaso ou erros políticos de um grupo combativo, mas equivocado e confuso politicamente. Fazem parte de uma política anti-operária bem definida, que atua contra o movimento dos trabalhadores e a favor da burocracia e dos patrões. A única diferença é o discurso de aparência “radical”, mas discurso, mesmo que fosse realmente radical, como todo brasileiro sabe, não enche a barriga de ninguém.
Burocracia da Conlutas e burocracia da CUT

Um erro cometido pelas correntes políticas minoritárias dentro da Conlutas é atribuir ao PSTU, não uma política burocrática, mas uma política equivocada (sem qualquer limite para o erro, diga-se de passagem). O PSTU é parte necessária da burocracia sindical e da própria frente popular contra a mobilização operária. Com “necessária” queremos dizer que a burguesia tem o PSTU na manga, sempre que a política da ala mais direitista da burocracia não estiver dando conta de controlar o movimento. Essa incompreensão do real conteúdo da política do PSTU impede os grupos minoritários na Conlutas de perceberem o que está em jogo no movimento sindical. Este erro em parte decorre do fato de que estes grupos têm, eles mesmos, pouca inserção em um movimento operário real.

Outro erro cometido pelas correntes minoritárias dentro da Conlutas é analisar a organização como se fosse algo diferente do PSTU e não uma organização do PSTU. Para compreender corretamente esse problema é necessário distinguir algumas coisas.

Grosso Modo, a política de uma organização sindical, seja um sindicato de base, uma federação ou uma central sindical, é a política do grupo que tem maioria em sua direção. Portanto, a política da Conlutas é a política do PSTU e a política da CUT é a política da Articulação Sindical/PT. Não existe política em abstrato, o que existe é a política de um determinado grupo, assim, uma organização sindical só pode ter a política de determinado grupo ou partido.  
 Portanto é um erro infantil querer que as organizações sindicais sejam “independentes” dos partidos. O correto é chamar os trabalhadores e defenderem uma política de classe e cada partido deve expor abertamente qual é a sua política.

Se a Conlutas é o PSTU e a CUT é o PT, qual deveria ser o argumento para estar na Conlutas se essa organização tem uma política tão pelega quanto a outra? Não há explicação. Mas há algumas diferenças essenciais.
Nos dois casos, tanto PSTU como PT servem como um freio para o movimento operário. O argumento de que a Conlutas tem uma política melhor do que a CUT cai por terra.

A diferença consiste na presença dentro do movimento de massas. Enquanto a CUT abrange cerca de 3 mil sindicatos, dos maiores, mais importantes e mais tradicionais do País, a Conlutas abrange uma minoria de sindicatos (menos de 30), a maioria deles sem qualquer importância real. Na realidade, a Conlutas é um aglomerado de militantes esquerdistas, não uma força sindical real. O seu maior sindicato é o próprio sindicato dos metalúrgicos que se mostrou completamente capitulador.

Mas o problema não é apenas de quantidade. O que está em jogo é muito simples. A CUT é uma barreira que segura um oceano inteiro, qualquer fissura, por mínima que seja, é capaz de causar uma devastação. A Conlutas, por sua vez, não passa de uma pequena gaiola com dois ou três passarinhos que, se conseguirem escapar, não serão nada mais do que aves voando. A pressão dos trabalhadores na CUT pode causar fissuras desastrosas para a burguesia. 

Não precisa ser muito esperto para saber que a pressão dos trabalhadores na CUT, por pior que seja a política de contenção do PT, é muito maior do que em qualquer outro lugar. Já a burocracia da Conlutas/PSTU é aquilo que é e pronto, não está sujeita a nenhuma pressão real dos trabalhadores. Esta situação apresenta um outro problema: enquanto que a poderosa burocracia do PT vê-se às voltas com todo o tipo de pressão e inúmeras frações lutam pelo controle da CUT, na Conlutas, o PSTU domina sem qualquer contestação ou pressão.

Por fim, essa pressão depende da própria ação do movimento operário. Não se trata de uma manobra política de alguns dirigentes sindicais, mas do desenvolvimento de massas. Não é assim que pensam os pequenos grupos que fazem parte da Conlutas, para eles, abandonar a CUT e formar uma organização sindical criada de sua própria cabeça, longe do movimento operário real, é suficiente para resolver o problema da burocracia sindical.
Uma ilusão, produto de uma política sectária e pequeno-burguesa.

PSTU/Conlutas: a ala “esquerda” da burocracia sindical

A suposta política combativa dentro da Conlutas e o tão falado “antigovernismo” da Conlutas não impediram o maior sindicato dessa entidade de cometer uma das maiores atrocidades contra os trabalhadores da GM de São José dos Campos. Da mesma maneira, o tão falado “radicalismo, esquerdismo e combatividade” esnobado pelas corrente minoritárias na Conlutas não foi suficiente para que esses grupos fizessem uma crítica contra a política traidora do PSTU na GM.

Se esses pequenos grupos que dizem não concordar com o PSTU, mas defendem a Conlutas como tendo a “melhor política”, não são capazes de denunciar o que está acontecendo em São José dos Campos, eles não são nada mais do que cúmplices da traição do PSTU.

O PCO, por exemplo, que está na CUT, apesar de não ocupar nenhum cargo lá, tem a obrigação de denunciar amplamente todas as traições das correntes majoritárias da CUT. E de fato o PCO faz isso e sempre fez, ainda que o PCO, diferente dos grupos da Conlutas, não defende em nada a política da CUT e do PT.

Os grupos que se dizem de oposição na Conlutas têm uma obrigação ainda maior de denunciar o PSTU. Do contrário, a defesa da “boa política” da Conlutas é mera demagogia e fachada. E de fato, até agora, esses grupos não abriram a boca para denunciar  PSTU, se algum fez isso, não passou de uma tímida nota crítica, um comentário sobre os supostos “erros” da direção inconteste da Conlutas.

Os acontecimentos na GM revelaram mais do que a política burocrática do PSTU, que já está óbvia há muito tempo. O que ocorreu em São José dos Campos mostrou que em muitos casos o PSTU/Conlutas pode ser pior do que a burocracia sindical do PT.

Um bom exemplo disso é o Acordo Coletivo Especial, que é o projeto de reforma trabalhista atual. Quem apresentou o projeto foi o sindicato dos metalúrgicos do ABC, pois não havia consenso para que o projeto fosse apresentado como sendo um projeto oficial da CUT. Já o PSTU/Conlutas fez a reforma trabalhista na prática, assinando o acordo com a GM que rebaixou os salários, instituiu o banco de horas e resultou na demissão em massa.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Votar Chapa 4 Ecetistas em Luta contra os sindicalistas traidores

Nas eleições do Sintcom-PR
Veja algumas das reivindicações da Chapa 4

- Abaixo o banco postal, seguro de vida para os trabalhadores das agências;

- Entrega imediata pela manhã em todos os estados do país, respeitando os interesses de saúde dos trabalhadores;

- Redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais;

- Ser radicalmente contrário ao projeto de Acordo Coletivo Especial, que é a Reforma Trabalhista na prática;

- Lutar por melhorias no nosso Plano de Saúde e apoiar qualquer campanha que venha a fortalecer o convênio médico;

- Lutar pela extinção do SAP, SARC, GCR e toda forma de opressão dentro da ECT;

- Dar total apoio aos demitidos no seu processo de retorno ao trabalho;

- Defender uma PLR que seja paga de forma linear, sem critérios, que não pode ser inferior a R$ 2.500,00;

- Revogação imediata do PCCS2008 da escravidão;

- Não à privatização dos Correios;

- Não à terceirização, incorporação imediata de todos os terceirizados aos quadros da ECT;

- Contratação imediata de 30 mil funcionários;

- Lutar contra os traidores divisionistas do PCdoB/CTB e todo o tipo de divisionismo dentro da categoria;

- Lutar por um sindicato nacional da categoria;

- Fortalecer o MOPe (Movimento de Oposição ao Peleguismo), contra os traidores e pelegos!


ESPECIAL eleições do Sintcom-Paraná
Veja aqui os nomes dos diretores do Sintcom-PR que concorrem nas três chapas do Sindicato


1 – Alipio Neri Machado – chapa 1
2 – Beatriz Aparecida Fernandes – chapa 2
3 – Cicero da Silva – chapa 1
4 –Edson Rosa Santos – chapa 1
5 – Jurandi Damião – chapa 3
6 –Luis Carlos Frasson – chapa 1
7 – Luiz Antônio Ribeiro  de Souza – chapa 2
8 – Marcia Maria Portes – chapa 1
9 – Marcos Sberse – chapa 1
10 – Nilson Cabral – chapa 1
11 – Olavio de Oliveira – chapa 1
12 – Osmar Silva – chapa 1
13 – Samuel Vasconcelos – chapa 3
14 – Santino da Silva – chapa 3
15 – Sebastião Rodrigues da Silva – chapa 1
16 – Sérgio Duque – chapa 1
17 – Silvana Silva Mendes – chapa 1
18 – Silverio Burkater – chapa 1
19 – Ezequiel Schlichting – chapa 2

 

Eleição Sintcom-PR - Contra os sindicalistas vendidos e traidores votar CHAPA 4


Eleições nos Correios do Paraná: VOTAR NA CHAPA 4 Ecetistas em Luta

A chapa 4 é a Única chapa de Oposição à atual direção do Sindicato, da turma do Nilson Rodrigues que se vendeu por um cargo, como Judas Iscariotes, usando o nosso Sindicato como moeda de troca e usando a cabeça dos trabalhadores como trampolim, para aumentar seu salário enquanto a categoria come o ?pão que o diabo amassou?

No dia 19 de abril se realizará a votação das eleições para nova diretoria do Sintcom-PR – Sindicato dos trabalhadores dos Correios do Paraná. Foram inscritas quatro chapas para concorrerem à eleição.

Escrevemos a Chapa 4 – Ecetistas em Luta – Contra os sindicalistas vendidos e traidores, uma chapa que é a expressão da insatisfação da categoria com a atual diretoria do Sindicato, por isso mesmo esta chapa não possui nenhum ex-diretor do sindicato, somos compostos apenas de trabalhadores de base que querem por um fim à política de colaboração do sindicato com a ECT, em troca de benesses apenas para os sindicalistas, enquanto os trabalhadores sofrem com assédio moral, opressão e baixos salários.


O Sintcom-PR vem sendo usado pelos sindicalistas do PT como trampolim dentro da ECT desde a época do pelego Ariovaldo, que de tanto entregar os direitos da categoria, hoje é Diretor Regional da DR-PR.


A turma do traidor Nilson Rodrigues, que sucedeu a turma do Ariovaldo, fez o mesmo, liderada por Nilson, vários diretores, como Sandrinho, Paim etc se venderam para a ECT, entregando as nossas lutas por cargos de chefia na Empresa no meio do mandato do Sindicato.


Nilson Rodrigues, o traidor mor, chegou a dizer que estava no sindicato para receber um cargo, mas que só aceitaria se fosse um cargo em outra Diretoria Regional, o que se concretizou depois que ele pessoalmente assinou o acordo traidor da PLR de 2011, recebendo em troca do serviço sujo um cargo de ASGET na DR –SPI, para ganhar um salário de mais de R$ 10 mil reais, enquanto a categoria ficou com as migalhas da PLR e obrigações de metas e absenteísmo.

A turma do Nilson no sindicato tenta se disfarçar de Oposição

A turma do traidor Nilson Rodrigues se dividiu em três chapas (1, 2 e 3) para tentar enganar os trabalhadores com a idéia de que ninguém tem nada a ver com a atual diretoria do Sintcom-PR, não possuem nenhuma relação com todos os sindicalistas do Sintcom-PR que como Nilson venderam a categoria por cargos.


É aquela história, “filho feio não tem dono”, por isso, a turma do Nilson quer que os trabalhadores acreditem que são oposição a si mesmos, um golpe contra a inteligência da categoria, pois até hoje ninguém da turma do Nilson renunciou a seu cargo na direção do Sindicato.


Pelo contrário, a briga toda dentro do sindicato não é para impedir que o sindicato seja usado a serviço da ECT contra os trabalhadores, mas apenas para ver quem substituirá o traidor Nilson Rodrigues.


Por isso, a direção do Sindicato concorre nas eleições com três chapas, e se os trabalhadores quiserem modificar a situação atual do Sindicato, terá apenas a Chapa 4 – Ecetistas em Luta – Contra os sindicalistas vendidos e traidores, como Oposição e opção de mudança no Sintcom-PR.

PLR deve ser discutida com base nos lucros da empresa

Enquanto outras categorias recebem até R$ 11.000,00 de PLR, como é o caso dos petroleiros, os ecetistas ficam com menos de R$ 1.000,00. Um dos problemas é a forma de negociação aprovada na categoria pelos sindicalistas traidores

Além dos Correios a Participação nos Lucros e Resultados está sendo discutida na categoria dos petroleiros.

Ainda que do ponto de vista geral a PLR seja um engodo e uma maneira que os patrões encontraram para explorar ainda mais os trabalhadores existe uma questão que faz toda diferença: em todas as categorias a discussão se dá com base nos lucros da empresa em questão, portanto em 2013 se discute o pagamento da PLR 2012, ainda que os sindicalistas pelegos aceitem em todas as categorias algum critério, metas etc.

A diferença é que nos Correios a discussão se dá apenas na base da imposição de critérios, uma vez que a chamada negociação é sobre a participação nos lucros do ano vigente, ou seja, 2013, ainda que esse lucro não exista ainda, de fato. Até parece piada, mas não é.

Essa falácia de negociação foi aprovada por Talibã e Cia. Sendo que no caso do então dirigente do MRL-PR e diretor do Sintcom-PR, Nilson Rodrigues, a traição garantiu a ele um cargo na Diretoria Regional de São Paulo Interior.

Isso sem falar nos valores das PLRs pagas nas outras empresas. Enquanto bancários, petroleiros e outros recebem entre R$ 3.000,00 e R$ 11.000,00 os trabalhadores de base na ECT não recebem sequer 1.000,00. É uma piada.
Se a discussão sobre a PLR fosse séria o valor a ser pago nos Correios não poderia ser inferior a R$ 2.500,00 distribuídos igualmente entre todos os trabalhadores.

Os lucros da ECT em 2012 foram de quase 1 bilhão de reais. Tirando a farra do governo com o dinheiro dos Correios, o que sobra para ser distribuído seria algo em torno dos 250 mil, portanto, os R$ 2.500,00 linear poderiam ser pagos facilmente. O que não ocorre porque a empresa quer sempre manter a divisão privilegiada, onde os chefes ganham muito mais que um trabalhador de base.
Neste ano chegaram a considerar possível a aprovação da PLR com a diferença de 5 para 1. Ou seja, querem a autorização dos sindicalistas para que os chefes recebam cinco vezes mais que o trabalhador que base, além de ficaram com os 10% que a empresa quer reservar para o dito “setor estratégico”. Os mesmos chefes dividiriam esses 10% e poderiam receber até cinco vezes mais no montante a ser distribuído entre todos os trabalhadores.

Assinar um acordo que permita tamanha desigualdade na PLR é uma traição à categoria. O que está sendo considerado pelos pelegos dos sindicatos divisionistas.

No caso dos petroleiros também existe a divisão da categoria, depois que o PSTU/Conlutas rachou com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e criou a federação anã dos Petroleiros, oficialmente chamada de Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

Nos Correios a empreitada divionista do PSTU faliu e quem se aproveitou dela foram os pelegos do PCdoB que se aliaram com o PMDB e refundaram a Findect, uma entidade fictícia, criada nos anos 80 para impedir a organização independente dos trabalhadores ecetistas no período de ascenso do movimento operário, com o final da ditadura militar.

Tanto em uma quanto em outra categoria essa divisão tem o mesmo resultado prático: confunde os trabalhadores, impede a mobilização unitária da categoria e, facilita a vida dos patrões com negociações paralelas e acordos que são assinados muitas vezes sem o apoio da maior parte dos trabalhadores.

Não existe outra maneira de discutir a PLR: sobre a base dos lucros da empresa, com a abertura do livro caixa para a negociação com os trabalhadores. O que só pode ser feito após o fechamento do lucro pela ECT. Caso contrário o único debate possível é o que está atualmente sendo imposto pela empresa, o estabelecimento de privilégios na divisão, metas, critérios e a exploração cada vez maior da categoria.

Por um comando amplo de negociação da PLR

Um representante por base sindical e transparência nas negociações são as mudanças imediatas que precisam ser realizadas para arrancar da empresa uma PLR de verdade

 
É preciso mudar os rumos da negociação da Participação nos Lucros e Resultados nos Correios.

A experiência da última campanha salarial, de 2012, mostrou a maneira de pressionar a empresa para acabar com o balcão de negócios que se transformaram as negociações entre os sindicalistas e a ECT: ampliar o comando de negociação para um representante por base sindical.

Nos últimos anos a empresa e os sindicalistas traidores usaram as negociações para barganharem cargos e vantagens na direção da empresa.

Atualmente o Comando de Negociações da PLR tem oficialmente sete membros, o que facilita os esquemas de compra e venda de sindicalistas traidores, como Nilson Rodrigues (do PT, ex-MRL e ex-secretário-geral do Sintcom-PR) que vendeu a PLR de 2011 em troca de um cargo na Diretoria Regional de São Paulo Interior.

Ele estava no Comando de sete membros e junto com Talibã (PT-Articulação) assinou o acordo aceitando a mudança no calendário da PLR. A PLR de 2011 foi uma enorme traição porque, entre vários golpes da empresa, foi estabelecido que os diretores de cúpula ganhariam cinco vezes mais do que os trabalhadores de base. Foi essa PLR que foi dividida em duas parcelas, para iludir a categoria de que a PLR seria mais alta, além de ter estabelecido todos os critérios que hoje a empresa quer impor aos trabalhadores.

A ampliação do Comando significa ampliar a participação das bases da categoria sobre as negociações. Significa aumentar a pressão dos setores de base, que poderão eleger seus representantes em assembleias e desta forma cobrar sua atuação nas negociações com a empresa.

Essa é uma medida que foi tomada na Campanha Salarial e se mostrou muito positiva. Ainda que a empresa desde o início da Campanha tenha decidido ser irredutível nas negociações e enviar o dissidio para o Tribunal Superior do Trabalho (TST) a ampliação do Comando possibilitou a ampla denúncia da empresa nas bases da categoria e, principalmente, impediu a traição dos sindicalistas vendidos.

Com sete membros a empresa negocia com quatro um acordo miserável e empurra goela baixo da categoria essa decisão. Com um membro por base sindical, mais os representantes da Fentect a empresa tem uma margem muito menor de manobra.

Por seu lado o Comando amplo exerce muito mais pressão sobre a empresa. Uma coisa é realizar uma reunião de portas fechadas, com sete pessoas. Outra coisa é trazer a categoria para dentro das negociações.

Ampliar o comando significa aumentar a participação dos trabalhadores e o poder de decisão. Amplia-se o Comando e as assembleias tem a decisão final sobre os rumos do movimento sindical. Essa é a democracia dos trabalhadores.

Sete pessoas reunidas em Brasília não serão capazes de arrancar da empresa uma PLR de verdade. A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) deve ampliar o Comando e exigir a transparência das negociações com a abertura das contas da empresa e a transmissão ao vivo das reuniões. Essa é a mudança mais urgente para alterar os rumos da negociação da PLR dos Correios.

Boletim Ecetistas em Luta 5-4-2013



quinta-feira, 4 de abril de 2013

Decisão da Justiça: ECT não pode demitir sem justa causa



Todas as ações de trabalhadores cujo tema seja demissão imotivada podem ser revertidas, pois devem ser analisadas com base na decisão do Supremo

O Supremo Tribunal Federal decidiu que empresas públicas não podem demitir sem apresentar oficialmente a motivação da demissão.
Uma ação movida pelo Sintect-PI (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí) chegou ao STF e resultou na decisão que diz respeito não apenas aos trabalhadores dos Correios, abrangendo todas as estatais do país, como Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil.
A ação já tinha tido decisão favorável no estado, mas a ECT entrou com um RE (Recurso Extraordinário) que foi parar no STF. Isto porque a empresa é nacional e esse tipo de decisão tem repercussão geral. O processo foi acompanhado também pela Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios).
Todas as ações de trabalhadores cujo tema seja demissão imotivada podem ser revertidas, pois devem ser analisadas com base na decisão do Supremo. A ação contempla milhares de trabalhadores demitidos sem justa causa principalmente entre os anos de 1988 e 2007. A demissão foi um recurso utilizado pela empresa para perseguir sindicalistas e trabalhadores de base por participarem de greves etc.
O Supremo Tribunal Federal não reconheceu a estabilidade no emprego, tradicional dos servidores públicos que acessam ao emprego através de Concurso Público, mas revertem decisões em favor da empresa.
A decisão do STF foi tomada no dia 20 e já teve repercussão em ação de um trabalhador da Bahia. O portador de necessidades especiais foi dispensado sem motivação tornando a demissão nula a partir da decisão do Supremo. Com ela, reformou-se a sentença de 1ª instância e tornou-se nula a demissão do empregado.
O Tribunal decidiu que “a demissão abrupta de empregado concursado de empresa pública federal, sem a devida motivação e ao arrepio de preceitos constitucionais consagrados, tais como contraditório e ampla defesa, notadamente quando se trata de trabalhador com necessidades especiais, configura fato gerador do dano moral”.
O funcionário deverá ser reintegrado a suas atividades e a empresa deverá lhe pagar salários, FGTS, 13º salário, férias com acréscimo de 1/3, descontados os valores recebidos a título de verbas rescisórias e indenização por danos morais.

ECT não abre mão do GCR e dos 10% para o setor estratégico

Não adianta rebaixar a pauta: Direção dos Correios se recusa a negociar. Só a mobilização da categoria com a ampliação do Comando de Negociação, pode garantir conquistas para os trabalhadores
 

Nesta terça-feira, dia 2, aconteceu mais uma reunião para discutir a Participação nos Lucros e Resultados dos trabalhadores dos Correios.

Na reunião quer seria para a empresa dar uma resposta sobre a proposta apresentada pela Fentect os negociadores da ECT disseram que não vão abrir mão do GCR (Gestão de Competências e Resultados) nem da parcela reservada na PLR para o setor estratégico, no montante de 10%.

A Empresa confirma o que já deveria ser um entendimento geral entre os trabalhadores e os sindicalistas: não adianta rebaixar a pauta, a ECT vai usar isso para desmoralizar as reivindicações da categoria e no final impor a sua proposta. A experiência da campanha salarial do ano passado foi definitiva. E isso mais uma vez foi demonstrado na reunião do dia 2.

A empresa quer impor a escravidão nos setores de trabalho e a Fentect não pode ser conivente com isso. Não é possível assinar um acordo que autorize a empresa a manter o GCR, o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade) que são sistemas de controle absoluto e assedio dos trabalhadores.

Tudo isso enquanto a ECT está sendo brutalmente sucateada, falta gente para dar conta do serviço e não existem condições para a realização do trabalho.
Para garantir a PLR da categoria, linear e sem metas, é preciso mobilizar a base e acabar com o balcão de negócios para sindicalistas traidores que se transformaram as negociações com a ECT.

Ampliar o Comando, exigir transparência e a abertura de contas da empresa, são medidas urgentes para mudar os rumos da negociação da PLR dos trabalhadores dos Correios.

Empresa quer manter GCR e todos os condicionantes

Para os Correios, PLR é igual a escravidão. A categoria não deve aceitar nenhuma critério para o pagamento da PLR

Presidente dos Correios, Wagner Pinheiro.
 
A comissão de negociação da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) quer impor aos trabalhadores uma série de critérios condicionantes para o pagamento da PLR.

O real significado desses critérios, o trabalhador já conhece bem: é chantagear a categoria, estabelecendo um regime de escravidão dentro dos setores. Assim, se o trabalhador quiser ganhar a PLR integral, terá que se sujeitar a todas as imposições dos chefes e mesmo assim ainda terá que contar com a sorte. Quer dizer, o trabalhador não pode faltar nem ficar doente, não pode fazer greve nem protestar, tem que cumprir todas as metas e muito mais.

Um dos condicionantes que a direção da ECT quer impor para o pagamento da PLR desse ano é o GCR (Gestão de Competências e Resultados). O GCR é uma avaliação que existe no setor e é feita pela chefia. Já seria ruim para o trabalhador um sistema de avalição concreto, mas o GCR é o próprio assédio moral. Os critérios utilizados ali são inteiramente subjetivos e o trabalhador sabe muito bem como funciona isso. Quando o chefe entrega o GCR do funcionário, não existe explicação, é aquilo e pronto.

Estabelecer o GCR como critério para a PLR é uma canalhice da direção da empresa. É oficializar o assédio moral dentro do setores. O objetivo é bem claro: transformar de vez os Correios em uma empresa escravocrata, em que o trabalhador é obrigado a se submeter à chicotada dos chefes calado.

O problema não é só o GCR

Os trabalhadores dos Correios são contra o sistema do GCR e de qualquer maneira de avaliação de produtividade e de metas. Antes de qualquer coisa, os patrões deveriam se preocupar com a contratação de funcionários, o excesso de serviço e as condições de trabalho.

Portanto, colocar o GCR, como quer a ECT, entre os condicionantes da PLR é um ataque gravíssimo aos trabalhadores. Mas a categoria não deve se iludir. O objetivo da empresa é aumentar a exploração do trabalhador e esse objetivo não será atingido apenas com o GCR.

Por isso, os sindicalistas não devem se opor apenas à vinculação da PLR ao GCR, mas a qualquer tipo de condicionante. Para a empresa, que até agora se recusa a negociar com a Fentect e insiste em manter o GCR como critério, seria um grande negócio, por exemplo, aceitar retirar o GCR e manter todos os condicionantes.

O patrão faz diferente do que os sindicalistas pelegos querem fazer com as reivindicações da categoria, rebaixando a pauta. Pelo contrário, a empresa propõe o máximo de absurdos contra o trabalhador para conseguir chegar em um objetivo determinado, ela nunca “rebaixa” sua proposta a não ser que seja pressionada pela mobilização da categoria.

Portanto, para o patrão, se ele conseguir impor o GCR como critério, melhor, mas se conseguir fazer os sindicalistas caírem na armadilha, retirando o GCR e mantendo todos os outros critérios, também está ótimo.

Diante da intransigência da empresa está na hora de aumentar a mobilização na base. Eleger um comando de negociação amplo, com um representante por sindicato eleito nas assembleias, denunciar todos os golpes da ECT, organizar atos públicos, exigir a transparência nas negociações e preparar uma paralisação nacional. Por uma PLR de no mínimo R$ 2.500,00 igual para todos e sem critérios.

Categoria já aprovou o fim do balcão de negócios nos Correios

A PLR não pode ficar nas mãos de sete pessoas.
Para a PLR, vale o que os trabalhadores decidiram no congresso da Fentect: comando amplo de mobilização e negociação, com um representante por base sindical
Negociação da PLR de 2011.
Nunca é demais lembrar, já que os sindicalistas pelegos e traidores do PT-PSTU-PCdoB procuram todas as brechas para esconder o fato. No último congresso da Fentect, a os trabalhadores, representados pela maioria dos delegados, votaram pelo fim do Comando de Negociação de sete membros e pela criação do Comando Nacional de Mobilização e Negociação, formado por seis representantes da Fentect e um representante de cada base sindical, que soma 41 membros.
Essa decisão do congresso da federação foi uma vitória da categoria contra o “balcão de negócios” que se tornaram as mesas de negociações entre a empresa e os sindicalistas.
Mas os pelegos do PT, da turma de José Rivaldo Talibã, não aprenderam ainda que a categoria não quer mais ser comandado por sindicalistas que estão à venda. Essa turma de pelegos está se opondo à criação do comando amplo de negociação para as negociações da PLR.
Eles querem voltar no passado, quando sete diretores da federação ficavam sentados numa salinha com os diretores da empresa negociando a vida de mais de 110 mil trabalhadores. Faziam tudo o que a empresa queriam e isolavam quem se opunha às suas decisões patronais.
Do velho comando de negociação de sete membros saíram os principais traidores da categoria que receberam cargos. O mais conhecido foi Manoel Cantoara, que depois de ser secretário-geral da Fentect virou assessor da presidência da empresa, ganhando um salario cerca de 20 vezes maior. Mas existem pelo menos uma centena de casos como esse, um deles o próprio Luiz Eduardo do Ceará, membro do PCdoB, que hoje é chefe das negociações do lado da empresa.
As negociações da PLR também não ficaram de fora. Em 2011, Nilson Rodrigues, recebeu um alto cargo na DR-SPI depois de ter assinado o acordo da PLR daquele ano, que foi um ataque à categoria.
Os trabalhadores dos Correios não aceitam mais o balcão de negócios dos sindicalistas traidores. As decisões da PLR não devem ficar nas mãos de sete pessoas. É necessária a ampla participação dos trabalhadores. O comando amplo de negociação e mobilização é aumentar a intervenção da categoria nas discussões e aumentar a pressão contra a empresa.
Para a PLR, é preciso impor o que a categoria decidiu no congresso da federação: estabelecer imediatamente o Comando Nacional de Mobilização e Negociação dos trabalhadores.