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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Trabalhadores com riscos constantes podem perder a vida

Caos nos CEEs de BH
Trabalhadores com riscos constantes podem perder a vida
Os trabalhadores do CEE Pampulha e do CEE Via Expressa estão sofrendo com o excesso de horas extras que, se não bastasse durante a semana, são impostas aos sábados também
O abuso não para por aí, pois como em todos os setores dos correios, as terceirizações já fazem parte do cotidiano, o que faz com que a empresa não valorize o trabalhador efetivo.
Os motoristas do CEE Pampulha e do CEE Via Expressa, além do excesso de serviço, ainda convivem com os constantes assaltos, com risco de perderem à própria vida.
A prática já está tão corriqueira que os assaltantes levam a viatura dos correios para assaltar e obrigam os motoristas a entrarem em carros particulares, enquanto as viaturas dos correios são descarregadas.
O nível de estresse e o medo tomam conta dos motoristas que não têm o mínimo de segurança para trabalhar.
A ECT está totalmente negligente. Ela, às vezes, apenas faz ocorrência à polícia militar. Mas, vem se omitindo de procurar e encaminhar estes assaltos para a polícia federal, obrigação mínima de toda empresa estatal.
O sindicato já encaminhou carta à direção da ECT propondo reunião para discutir o problema e verificar as medidas que a ECT estaria adotando, mas a empresa está se esquivando. Já foi realizada reunião junto à delegacia de polícia federal de Minas Gerais, pois o assunto diz respeito a todo o Estado mineiro, cujos problemas se avolumaram no último período. O sindicato realizou, também, reuniões com os trabalhadores que estão inconformados com o descaso da ECT. Parece até que dentro da empresa há conivência com o que vem ocorrendo à própria ECT e aos trabalhadores.
A negligência da ECT em adotar medidas preventivas contra os assaltos e o excesso de serviço nos CEEs e demais unidades operacionais da capital e do interior joga água no moinho da privatização e coloca em risco todo o emprego da própria categoria ecetista.
Exigimos da empresa que os motoristas, os OTTs, os atendentes comerciais e os carteiros tenham segurança para exercerem seus trabalhos.
O sindicato chama toda a categoria a denunciar (seja através de e-mail, carta, telefonema ...)todos os casos de assaltos e as péssimas condições de trabalho existente em cada setor da empresa para que possamos pressionar a direção dos correios a organizar adequadamente as condições de trabalho. O trabalhador só vai ser atendido em suas reivindicações se fizer pressão contínua sobre o patrão, pois a Empresa só quer saber de lucro. Por isso, ela exige maior produtividade do trabalhador diariamente e tem deixado a categoria na mão.
Exigimos o fim das horas extras;
Exigimos o fim das terceirizações, realização imediata do concurso público e contratação imediata dos terceirizados aos quadros da ECT ;
Não ao trabalho nos fins de semana e feriados.
Por imediatas medidas preventivas (e curativas – com o repasse de cat`s aos trabalhadores vitimados) de segurança e contra os assaltos na ECT ;
Não à privatização da ECT. Correios públicos, 100% estatal e controlado pelos trabalhadores!

Enquanto os trabalhadores matam um leão por dia, a Direção Central da ECT dá para si própria uma semana de folga

Recesso de fim de ano 2010
Enquanto os trabalhadores matam um leão por dia, a Direção Central da ECT dá para si própria uma semana de folga
Recesso de final de ano para Área Administrativa será de meio período na DR-SPM e de uma semana na Administração Central
Os trabalhadores da área Administrativa da Diretoria Regional de São Paulo Metrópole estão inconformados com a novidade que a Direção da ECT criou este ano para distribuir a “folga” de fim de ano.
Numa clara intenção de dividir os trabalhadores usando critérios “obscuros” e até ilegais, uma vez que a ECT é uma empresa pública nacional e deve ser regida pela isonomia de benefícios e direitos, a Administração Central dos Correios, localizada em Brasília/DF, decidiu dar para si própria uma semana de “folga”, sendo que 50% do seu efetivo folgarão na semana antes do Natal e os outros 50% folgará na semana posterior ao Natal que antecede o ano novo.
Para esconder a mordomia da Administração Central de folgar uma semana inteira, enquanto a categoria trabalha com excesso de serviço, de sol a sol, com efetivo reduzido, a direção da ECT criou uma compensação de horas para quem folgar esta semana inteira,  de um total de 36 horas, a serem pagas até 31/3/2011, (uma espécie de Banco de Horas) que todos sabem que é só para “inglês ver” e não será cumprida, pois eles próprios é que chefiam os seus horários, que são totalmente flexíveis, ao contrário da rigidez, quase escravocrata que impera nos setores operacionais. No final, esta compensação obrigatória só servirá para impor a compensação para quem “folgou” apenas meio dia de serviço.
A malandragem é tão grande que a Direção da ECT abriu apenas duas possibilidades de “folga” para Área Administrativa, ou a folga é de uma semana, ou de meio dia de serviço, não existe a possibilidade de folgar um dia inteiro. E ainda o cinismo da direção da ECT não pará por aí, insinuam no documento que o trabalhador poderá optar por uma das duas modalidades de folga.
 Se levarmos a sério isso, teremos que concluir que só os trabalhadores da Administração Central escolheram folgar uma semana, enquanto os trabalhadores das demais Regionais, como os trabalhadores da DR-SPM, querem trabalhar na véspera do Natal e Ano Novo. Acreditem se quiser.
-Abaixo a corrupta direção da ECT que quer ganhar em cima dos trabalhadores até nas mínimas questões, como a folga de final de ano.
- Por isso reivindicamos o controle da ECT pelos próprios trabalhadores, através de eleição direita a todos os cargos de direção na ECT, desde Presidente a Supervisor de Operações, com mandatos revogáveis pelos próprios eleitores, os trabalhadores ecetistas.

Trabalhadores não têm lanchonete para se alimentar

CTE Saúde, São Paulo
Trabalhadores não têm lanchonete para se alimentar
Para piorar, a direção da empresa proibiu companheiros de venderem pequenos lanches para os funcionários
Há anos, o espaço onde seria a lanchonete do CTE Saúde está fechado. Para almoçar ou jantar, não restam muitas opções aos trabalhadores: ou saem do setor para ir se alimentar em alguma lanchonete por perto, ou levam comida de casa.
No caso do terceiro turno, essa situação é ainda pior, pois durante a madrugada (a hora da janta para a maioria é entre uma e duas da manhã) quase não há restaurantes ou bares abertos na região. Sem contar os riscos que os trabalhadores sofrem deixando o setor nesse horário. Se o trabalhador esquecer de levar algum alimento de casa, provavelmente vai ter que ficar sem comer durante todo o tempo de operação.
A direção da ECT e a chefia do setor nunca explicaram porque não é aberta outra lanchonete no local, já que há o espaço para isso.
Para resolver o problema da falta de lanchonete, muitos funcionários vendem pequenos lanches, doces e salgados caseiros para os companheiros. A atitude desses companheiros ajuda a suprir a falta de opção dos trabalhadores.
No entanto, sempre de maneira autoritária, a empresa tenta proibir os trabalhadores de vender qualquer tipo de coisa dentro dos Correios, prejudicando não só os companheiros que vendem, mas também todos os funcionários que usam a iniciativa desses companheiros como única opção para se alimentar diante de uma jornada de trabalho tão extenuante.
A proibição é uma arbitrariedade e uma hipocrisia. Enquanto a direção da ECT está entregando os bilhões faturados pela empresa – à custa do suor dos trabalhadores – aos capitalistas que querem privatizar os Correios, persegue os trabalhadores que estão vendendo pequenas coisas dentro do setor.
Isso sem contar que dentro do prédio dos Correios, uma série de coisas são vendidas com o consentimento da direção da ECT, em contratos milionários com banqueiros, como é o caso do Bradesco no Banco Postal e empresários, como é o caso da venda de TeleSenas, pertencente ao Grupo Sílvio Santos, por funcionários dos Correios.

Empresa continua sem pagar funcionários da limpeza

Calote nos Correios em São Paulo
Empresa continua sem pagar funcionários da limpeza
Empresa Captar não paga nem os miseráveis R$ 4,5 de vale alimentação aos trabalhadores 
Os trabalhadores terceirizados que fazem o serviço da limpeza no prédio do CTP (Centro de Tratamento Principal) Jaguaré em São Paulo, continuam levando calote da empresa que os contratou.
A empresa Captar está atrasando em mais de um mês o pagamento do vale transporte e vale alimentação dos companheiros. Mesmo com o miserável vale alimentação que esses trabalhadores recebem, cerca de R$ 4,50, a empresa está sem pagar os trabalhadores. Um abuso.
Na semana passada, esse jornal já denunciara que a mesma empresa terceirizada não estava pagando seus funcionários. O problema ainda persiste.
Há muitos trabalhadores que estão sem ir trabalhar, correndo o risco de perderem seus empregos , pois têm que pagar o transporte do próprio bolso.
O que está ocorrendo com os terceirizados é um exemplo do descaso que essas empresas têm com os trabalhadores. É isso op que os capitalistas que querem privatizar os Correios querem fazer. A vida dos trabalhadores dos Correios vai se tornar ainda pior. A terceirização é um psso para a privatização, pois é a maneira que os patrões têm para pagar menos aos trabalhadores e explorar mais, sem ter nenhum compromisso com o vida de ninguém.
Os trabalhadsores da limpeza da Captar, assim como os demais terceirizados que estão sofrendo com os mesmos problemas, devem exigir não só da empresa terceirizada, mas também da direção da ECT que cumpra devidamente os pagamentos. Afinal de contas, esses trabalhadores estão a serviço dos Correios
A terceirização é o sucateamento da mão-de-obra e faz parte dos planos de privatização da direção dos Correios e do governo. Por isso, os trabalhadores devem lutar contra a terceirização como uma forma de lutar contra a privatização, unindo-se com os companheiros terceirizados em defesa das reivindicações de todos aqueles que estão trabalhando para os Correios, em defesa de uma empresa estatal, controlada pelos próprios trabalhadores.
Os trabalhadores não vão permitir os abusos contra nenhum companheiro que está trabalhando na ECT. Pelo imediato pagamento dos companheiros da limpeza!
Fim da terceirização, incorporação dos terceirizados aos quadros da ECT;
Abertura imediata de concurso público;
Contratação de 30 mil novos ecetistas;
Fim do excesso de trabalho.

Bradesco comemora 10 milhões de contas em Banco Postal nas costas dos ecetistas

Trabalhadores dos Correios estão trabalhando de graça para enriquecer os banqueiros do Bradesco, que no final de novembro anunciou que atingiu a marca de 10 milhões de contas abertas pelo Banco Postal
Os banqueiros do Bradesco, parasitas sociais, estão rindo á toa com o resultado da parceria que fizeram com os Correios em torno do Banco Postal. Divulgaram recentemente que já conseguiram abrir mais de 10 milhões de clientes no Banco Postal, aumentando suas fortunas pessoais à custa da exploração dos trabalhadores dos Correios e do povo brasileiro.
A Parceria realizada pelo Bradesco com os Correios é digna de um negócio feito de mãe para filho, pois os Correios entra com toda a sua estrutura, usando todas as suas agências do país, incluindo a super-exploração dos trabalhadores Atendentes Comerciais, que não são bancários, para recolher o dinheiro da população e colocar nas mãos dos banqueiros do Banco Bradesco. Enquanto que o Bradesco entra com o recolhimento deste dinheiro. “Um negócio da China” para o Bradesco é claro. Não precisa construir novas agências, não precisa contratar bancários e muito menos seguranças para inibir os assaltos realizados no seu Banco, pois tudo isso ficará a encargo da direção da ECT.
A alta lucratividade dos banqueiros com mais esta exploração sobre os trabalhadores dos correios e a população brasileira, fez com que o Bradesco exigisse que o Banco Postal seja aberto nas ACF’s – Agencias de Correios Franqueadas – pois a ganâncias destes vampiros da especulação financeira é infinita.
Milhões para banqueiros e migalhas para os trabalhadores ecetistas
Enquanto os parasitas banqueiros ganham milhões nas costas dos trabalhadores dos Correios, nossa categoria está com seus salários congelados devido o fraudado acordo bianual, assinado pelos traidores da Fentect, ligados ao PT e PCdoB. É por isso que não devemos aceitar calados que a ECT e seus meninos de recado oficializem o famigerado acordo bianual que prejudica em todos os sentidos a nossa existência dentro da ECT.
Na pauta de reivindicação da categoria, apresentada no mês de agosto de 2010 pelos 17 sindicatos contrários ao acordo bianual, ao Diretor de Gestão de Pessoas da ECT, protocolado na sua secretária em Brasília/DF, reivindicamos a questão sobre o Banco Postal, quanto ao direito dos Atendentes Comerciais do Banco Postal ter uma carga horária de bancário, que é de 30 horas semanais, sendo a jornada diária de 6 horas de trabalho. Também queremos que o quebra de caixa dos Atendentes Comerciais dos Correios se equipare aos dos trabalhadores bancários, que é várias vezes maiores do que o do ecetista. Além disso, devemos começar a campanha política de que os Bancos devem todos ser estatizados, pois se o dinheiro do mundo é controlado pelos banqueiros privados, o mundo é controlado por eles, pois com o dinheiro, eles compram presidentes, governadores, deputados, juízes, policiais, sindicalistas e quem eles conseguirem para manterem seus privilégios sociais. Não devemos aceitar que os banqueiros mandem em nossas vidas. Os bancos devem estar sobre o controle dos trabalhadores, através do Estado.
O Correio não é Banco, sua função é a distribuição de correspondências, a atividade financeira do banco deve ser feita pelo próprio banco, organizado em um único banco estatal. 
Pela unificação dos bancos, em um único banco estatal, onde os trabalhadores possam usar o banco para seus interesses de desenvolvimento e não para ser explorado com juros abusivos, a fim de enriquecer um parasita social em detrimento da pobreza e exploração generalizada da classe trabalhadora.

http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=25317

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O “laboratório” da terceirização e da privatização dos Correios

CTP Jaguaré, em São Paulo
Pela imediata incorporação dos terceirizados aos quadros da empresa e contratação de 30 mil funcionários
CTP Jaguaré, em São Paulo
O “laboratório” da terceirização e da privatização dos Correios
Pela imediata incorporação dos terceirizados aos quadros da empresa e contratação de 30 mil funcionários

8 de dezembro de 2010
Uma semana depois de a empresa ter revogado o concurso público, que já vinha se arrastando por um ano, e de ter publicado o edital de um novo concurso para poder enrolar mais os trabalhadores, em pleno final de ano, quando a categoria nunca precisou tanto de mais contratações, é impossível deixar de notar a enorme quantidade de trabalhadores terceirizados e temporários que estão sendo contratados.
Em agosto, a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) utilizou a desculpa de um suposto “apagão postal”, em decorrência da ameaça de quebra nos contratos das franquias, para anunciar um “plano de contingência”. Esse plano nada mais era do que um conjunto de ataques aos trabalhadores no sentido da privatização dos Correios. Entre as medidas que mais chamaram a atenção foi o anúncio da contratação de 10 mil MOTs (Mão de Obra Temporária), ou seja, 10 mil terceirizados.
O tal “apagão postal” não veio e os contratos que beneficiavam centenas de empresários que ganham dinheiro com as ACFs (Agências de Correios Franqueadas), foram prorrogados. No entanto, parte dos ataques contidos no “plano de contingência” foi mantida pela direção da ECT. O principal deles: a terceirização dos setores.
Tanto é assim que no último mês a empresa contratou milhares de terceirizados e vai contratar mais. Esses companheiros terceirizados que estão chegando nesse final de ano somam-se aos outros milhares que já haviam sido contratados pela empresa para executar diversos serviços: limpeza, administrativo e agora os serviços essenciais como a função de OTT e de carteiro.
O CTP Jaguaré, maior setor dos Correios em nível nacional, está servindo como um verdadeiro laboratório da empresa para terceirizar de vez as funções dos trabalhadores ecetistas. Centenas e mais centenas de terceirizados foram contratados para exercer funções de triagem, expedição e até mesmo de distribuição e coleta. E provavelmente muito mais companheiros serão contratados.
A direção dos Correios está usando o excesso de trabalho do final de ano para enfiar goela abaixo dos trabalhadores a terceirização. É importante deixar claro aos companheiros terceirizados e aos companheiros concursados que a terceirização é um ataque contra todos os trabalhadores. Os patrões usam os trabalhadores terceirizados para pagar menores salários e não precisar pagar os mesmos direitos de um trabalhador concursado, como é o caso do convênio médico e do vale refeição, além de adicionais e outros.
É importante também dizer claramente aos companheiros que estão sofrendo com o excesso de trabalho do final de ano que não será a terceirização que dará conta do serviço. Pelo contrário, enquanto contratam os terceirizados, estão deixando o concurso de lado e demitindo os companheiros através dos PDVs. Na realidade os terceirizados estão entrando para sofrer junto com os concursados com a falta de materiais, com as chefias autoritárias, as dobras e horas-extras e trabalhos aos finais de semana.
A terceirização é um golpe da direção da empresa, do governo e dos capitalistas para privatizar os Correios. Não é preciso muito esforço para entender que para os capitalistas que estão de olho na ECT a terceirização é um grande negócio. Os terceirizados ganham menos e trabalham mais, aumentando os lucros dos patrões.
Como é o maior setor dos Correios do País, o Jaguaré está lotado de terceirizados e temporários. Entretanto, o problema é uma realidade em outros setores em São Paulo (no CTE Saúde, turno II, 15 MOTs foram contratados de uma só vez) e em outros estados. Os trabalhadores não devem admitir a exploração nem dos companheiros concursados nem dos terceirizados pela direção da ECT, que está sucateando os Correios propositalmente para criar um pretexto para a privatização.
É preciso lutar pela campanha salarial da categoria, contra a privatização dos Correios, contra o acordo bianual, reivindicando a contratação imediata de no mínimo 30 mil novos trabalhadores concursados e a incorporação imediata de todos os terceirizados e temporários aos quadros da empresa, com os mesmos direitos e o mesmo salário.