ESSE BLOG MUDOU

PARA CONTINUAR ACOMPANHANDO AS NOTÍCIAS DOS CORREIOS ACESSO AO LINK olhovivoecetista.wordpress.com
Este blog será desativado em 30 dias

quarta-feira, 3 de abril de 2013

ECT quer exigir critérios, sem apresentar seus lucros para os trabalhadores

O que os patrões querem com a PLR? A Participação nos Lucros foi a maneira que a os patrões encontraram para exigir produtividade através do pagamento de um abono que não está vinculado necessariamente ao lucro, mas a metas e critérios

A Lei da PLR deixa claro qual o objetivo dos patrões com esse engodo: “a integração entre o capital e o trabalho e como incentivo à produtividade”.

É por isso que em 2011 a empresa fez questão de mudar as negociações sobre a PLR. A história dessa traição começa com o acordo dos ditos representantes dos trabalhadores com a mudança no calendário de negociação.

Antes de 2011 as discussões eram feitas para discutir a Participação nos Lucros do ano anterior. Ou seja, em 2013 se discutiria a PLR dos trabalhadores sobre a base do lucro de 2012. Neste quase os quase 1 bilhão apresentado pela ECT ao governo no ano passado.

A parte a ser paga a título da PLR nos Correios é definida depois que a empresa repassa a parte do governo, por ser empresa pública. Ainda que antes de 2011 a empresa nunca tenha aberto suas contas e apresentado na mesa de negociação os balancetes pra a discussão da PLR ela ao menos era baseada em números, em valores.

Depois de 2011 isso mudou. Agora a empresa senta para discutir a PLR do ano corrente, ou seja, sem que a empresa tenha auferido seus lucros, e sequer saiba qual o montante que será destinado para esse pagamento.

Por isso a chamada negociação é uma farsa e só pode ser feita com base no estabelecimento de metas e critérios. A negociação é a empresa exigindo a “produtividade” dos trabalhadores sem se comprometer com nada.
Assim como o traidor Luiz Eduardo do Ceará (PCdoB), foi beneficiado pela empresa por mudar a data-base da categoria de dezembro para o meio do ano, no caso da PLR o traidor foi o Nilson Rodrigues (MRL-PR).

Agora a empresa tirou da gaveta a PLR de 2011 foi rejeitada por mais de 11 bases sindicais e apresenta com a ajuda dos sindicalistas traidores como se fosse uma grande conquista. Em 2011 o cavalo de Tróia era a mudança da data de negociação, dessa vez é a reserva de 10% do montante da PLR para a direção da empresa. A pergunta é, quem será o traidor a assinar o acordo?

A categoria não deve aceitar a PLR como uma chantagem contra a categoria, e continuar defendendo uma PLR linear e sem metas. Além da ampliação do Comando de Negociação da Fentect, para que as negociações com a ECT deixem de ser um balcão de negócios para os sindicalistas traidores, como Luiz Eduardo e Nilson Rodrigues.

Nenhum comentário:

Postar um comentário