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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Para que serve a ditadura no Conrep?

Correios
Para que serve a ditadura no Conrep?
A burocracia sindical do Bando dos Quatro e a direção dos Correios preparam o maior ataque aos trabalhadores nessa campanha salarial 


No último Conrep (Conselho de Representantes da Fentect), devido à enorme crise diante dos trabalhadores dos Correios, a burocracia sindical foi obrigada a escancarar a ditadura que impera na Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) e na maioria dos sindicatos dos Correios, excluindo de maneira completamente arbitrária e autoritária a corrente Ecetistas em Luta, do PCO. Os companheiros de Ecetistas em Luta foram excluídos porque fazem parte da oposição mais conseqüente contra a privatização dos Correios e a política de traições da burocracia.
Não há espaço para a oposição e, mais ainda, não há espaço para que os trabalhadores estejam minimamente representados. Isso porque a empresa prepara o maior ataque contra a categoria, que é a privatização dos Correios, e a burocracia sindical, totalmente desmoralizada diante dos trabalhadores, precisa fazer o trabalho sujo cada vez mais escondido dos trabalhadores.
O Conrep iniciou com a burocracia sindical do PT-PCdoB impedindo a entrada de trabalhadores que tinham vindo de vários estados para acompanhar as “discussões”. Além disso, o regimento do Conrep foi montado cuidadosamente para que não houvesse qualquer discussão. O resultado: não se falou em privatização, não se falou em acordo bianual nem em nada do que realmente diz respeito aos interesses dos trabalhadores. Para que não houvesse discussão, foram montados grupos de “discussão” para restringir a participação dos delegados, exigindo uma “cláusula de barreira” para que as propostas pudessem ser levadas ao plenário.
Qualquer proposta que divergisse do esquema montado pelo Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e Psol) para impedir a participação era atropelada.

A exclusão da oposição


Diante de tanta bandalheira contra os trabalhadores, era necessário preparar um golpe contra a oposição. O PCdoB e o PT, junto com a direção da ECT, financiaram a vigem para Brasília de elementos da oposição patronal de Minas Gerais. Essa oposição, que todo mundo sabe, é composta por elementos denunciados pelos trabalhadores como delatores e traidores, é financiada pelo PCdoB/CTB e pela direção da empresa para tentar tomar o sindicatos de Minas Gerais da corrente Ecetistas em Luta, única oposição nacional aos traidores da Fentect.

O circo foi armado no Conrep. Os traidores do PT e do PCdoB/CTB armaram uma provocação contra os delegados de Minas Gerais e toda a delegação da corrente Ecetistas em Luta. Colocaram o elemento patronal Roberto Delator Abrunhosa para defender que 40% (!) da delegação de Minas Gerais fosse dada para os traidores.
Diante do protesto enérgico dos companheiros da corrente Ecetistas em Luta, o PCdoB, tradicionais bate-paus do movimento sindical, partiram para agressão. Os companheiros da corrente Ecetistas em Luta se defenderam e, mesmo em minoria, não deixaram barata a provocação e a agressão.
Armado o cenário, a burocracia sindical (PT-PCdoB) decidiu, de maneira totalmente arbitrária, que todos os delegados do PCO, da corrente Ecetistas em Luta, fossem expulsos do Conrep. Para colocar em prática toda essa ditadura, contaram com a cobertura do PSTU/Conlutas, que se declarou favorável ao golpe contra a delegação de Minas Gerais e não se opôs à arbitrariedade da exclusão da corrente Ecetistas em Luta.
Uma verdadeira ditadura contra a oposição e contra todos os trabalhadores!
Esses traidores, que estão se vendendo para a direção da empresa por cargos para defender a privatização da empresa, não querem a presença da oposição para que toda a bandalheira não seja denunciada publicamente. A direção da empresa e a burocracia preparam um acordo pior do que o de 2009, pois precisa atacar fortemente os trabalhadores para poder privatizar os Correios.
Com a exclusão da corrente Ecetistas em Luta do Conrep, também garantiram um Comando de Negociação sem a presença da oposição, para fazerem todo o tipo de bandalheira. As inúmeras traições à luta dos trabalhadores dos Correios resultaram em uma crise profunda do Bando dos Quatro, por isso, é necessário excluir ao máximo a oposição para poder passar por cima dos trabalhadores e aprovar, junto com a empresa, a política de privatização.
A exclusão da corrente Ecetistas em Luta, no entanto, não vai ser suficiente para evitar que a crise dessa burocracia vendida seja ainda mais intensa diante dos trabalhadores. A corrente Ecetistas em Luta vai aumentar as denúncias contra todos os golpes que estão sendo preparados pela empresa e pelo Bando dos Quatro, com o objetivo de privatizar os Correios e convoca os trabalhadores e se mobilizar e atropelar os traidores e vendidos e organizar uma ampla mobilização contra os ataques do governo e da direção da ECT.

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