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quarta-feira, 22 de junho de 2011

PSTU/Conlutas: o complemento da política do bloco traidor PT-PCdoB nos Correios

Detalhes da traição
PSTU/Conlutas: o complemento da política do bloco traidor PT-PCdoB nos Correios
Diante da enorme crise da burocracia sindical, é necessária a fina cobertura “oposicionista” do PSTU/Conlutas para que os pelegos do PT-PCdoB possam defender os ataques contra os trabalhadores e a privatização dos Correios 
O papel do PSTU/Conlutas no 30º Conrep (Conselho de Representantes da Fentect) foi o de dar total cobertura à política traidora do bloco PT-PCdoB. A enorme desmoralização e crise da burocracia sindical, depois das inúmeras traições, precisam de sua versão “esquerdista” para não afundar completamente.
Esse é o conteúdo da política do PSTU/Conlutas, que sempre esteve aliado do PT e do PCdoB nas principais traições contra a categoria, formando o Bando dos Quatro. Foi assim na assinatura do Banco de Horas, em 2008, na intervenção da justiça patronal nas eleições do Sintect-SP e na assinatura do PCCS da escravidão, cujo membro do PSTU, Ezequiel Ferreira, conhecido como “Jacaré”, foi o principal incentivador.
Com a assinatura do acordo bianual, a crise da burocracia sindical atingiu seu nível mais profundo. O tamanho do golpe resultou em um racha entre os sindicatos, que formou um bloco de 17 sindicatos contra o acordo. Esse bloco de oposição teve como principal inimigo o próprio PSTU, que agiu sistematicamente para boicotar todas as suas iniciativas e propostas.
O final do bloco dos 17 foi decretado quando o PSTU/Conlutas abandonou o bloco para fazer uma chapa em São Paulo com nada mais nada menos do que José Rivaldo “Talibã”, secretário-geral da Fentect, pai do acordo bianual.
Nesse Conrep, o PSTU lançou sua política divisionista para romper com a Fentect e criar uma federação anã, com meia-dúzia de sindicatos que representam menos de 10% da categoria. A ação do PSTU/Conlutas no Conrep deixou claro que essa política divisionista é apoiada pelo bloco traidor PT-PCdoB e claro, pela direção da empresa.
Em troca do apoio do PSTU à privatização dos Correios e à bandalheira da burocracia sindical, a empresa reconhece essa nova federação anã, o que significa cargos e liberações para os sindicalistas do PSTU/Conlutas.
Vejamos os detalhes da traição e da volta “oficial” do Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e Psol) contra os trabalhadores e a favor da privatização.
O PSTU anunciou publicamente que iria votar a favor do recurso apresentado pela oposição patronal de Minas Gerais da CTB/PCdoB, o que significa tirar delegados da corrente Ecetistas em Luta, do PCO, oposição mais conseqüente contra a burocracia e a privatização, e dar para o PCdoB. O PCdoB queria ganhar no “tapetão” esses delegados, passando por cima da decisão da assembléia do Sintect-MG, que elegeu democraticamente os companheiros Ecetistas em Luta para o Conrep. A oposição patronal de Minas Gerais sequer apresentou uma chapa na assembléia e foi completamente rejeitada pelos trabalhadores.
Sob os protestos dos companheiros da bancada de Ecetistas em Luta, o PCdoB/CTB partiu para a agressão física, que terminou em um confronto que resultou na exclusão de toda a bancada do PCO. De maneira completamente arbitrária, sem que os delegados do PCO pudessem participar, foi decidida a exclusão da bancada.
O PSTU não se opôs a ditadura, pelo contrário, apoio que fossem apurados os “culpados” e foi a favor da expulsão de todos os companheiros da bancada da corrente Ecetistas em Luta do Conrep.
Toda essa manobra e esse golpe para excluir a oposição fazem parte da polítca de privatização da ECT. Para colocá-la em prática, a direção dos Correios prepara uma campanha salarial muito pior do que a de 2009. Para isso, excluíram o PCO, que teria direito a um membro no comando de negociação, para que houvesse uma unidade no comando em prol dos ataques da empresa.
A unidade do PSTU com o bloco PT-PCdoB é clara. Tanto que a mesa do Conrep foi conduzida na maior parte do tempo pelo representante do PSTU/Conlutas, Geraldinho. Em todas as iniciativas contra os trabalhadores e contra a oposição Ecetistas em Luta, o Bando dos Quatro agiu de maneira unitária.
Todos juntos, aprovaram uma moção de repúdio ao PCO por ter denunciado a lavagem de dinheiro do Encontro de Mulheres da federação. Durante as discussões, o PSTU, em coro com PT e PCdoB gritava “fora Anaí” e “fora PCO”, mas nada de gritar “fora Talibã”. Diante da proposta dos companheiros do PCO de incluir no ponto de pauta a discussão sobre os sindicalistas que recebem cargos na empresa, mais uma vez o bloco do Bando dos Quatro agiu em conjunto.
A formação de uma nova federação anã por parte do PSTU não passa de um apoio ao PT e ao PCdoB, deixando os traidores livres para defender a política da empresa na Fentect (maior e única organização dos trabalhadores dos Correios).
A exclusão dos companheiros da corrente Ecetistas em Luta, do PCO, do Conrep e do Comando de Negociação é sinal do desespero da burocracia sindical e da direção da empresa para poder contar com o mínimo de resistência e oposição aos ataques que estão sendo preparados contra os trabalhadores nessa Campanha Salarial. Por isso, foi retomado, com cargos, corrupção e privilégios o Bando dos Quatro, no qual a presença do PSTU serve como uma tímida camada de verniz “de esquerda” e “oposicionista” para encobrir toda a bandalheira.

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