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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Solução da ECT é sobrecarregar trabalhador

Atraso na entrega de encomendas
Solução da ECT é sobrecarregar trabalhador
Matéria divulgada pela Rede Globo de televisão sobre os atrasos na entrega de correspondências do Correio aponta que a direção da ECT está “resolvendo o problema” com aumento de horas extras, trabalhos nos fins de semana e contratação de terceirizados. Na prática é a escravização do trabalhador para a privatização da empresa 


A matéria colocada no ar pelo programa Bom Dia Brasil, da Rede Globo, com o tema “Falta de funcionários nos Correios causa atraso nas entregas” a empresa mais uma vez coloca seus planos para o futuro da empresa e dos trabalhadores de maneira clara.

Com depoimentos de funcionários, sindicalistas e de clientes da empresa a matéria coloca que a falta de trabalhadores está causando esses atrasos, principalmente na região de Campinas (SP).
No fim da matéria a direção da ECT, de maneira cínica, divulgou uma nota afirmando que está tomando as medidas necessárias para a resolução do problema. Segundo a direção da ECT o problema está sendo minimizado com a “compra de equipamentos, realização de horas extras e trabalho nos fins de semana, realocação de pessoal e contratação de trabalhadores temporários” e “que na maior parte do país as entregas estão dentro do prazo e que vai realizar um novo concurso para contratar dez mil funcionários, entre eles cinco mil carteiros”. A afirmação é ridícula e funciona apenas para aterrorizar ainda mais os trabalhadores que já estão sobrecarregados.
Para resolver o problema dos atrasos a direção da ECT quer escravizar o trabalhador. O aumento das horas extras e o trabalho nos finais de semana são adotados frequentemente causando danos aa saúde do trabalhador, enquanto a ECT prepara a privatização.
Outro sinal da privatização é a contraçtaão de terceirizados que está sendo justificada devido a ausência de mão-de-obra, mas que não passa de uma manobra para colocar em marcha um processo de baratear os custos e tornar a empresa mais lucrativa para os futuros compradores.
Não falam que há um déficit de mais de 35 mil trabalhadores devido ao aumento gigantesco do número de encomendas. Em vez disso, a ECT, apoiada pela burocracia sindical do Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e Psol) realizou em 2009 um PDV (Plano de Demissão Voluntária) onde foram demitidos aproximadamente 7 mil trabalhadores.
Escondem também que o concurso que está sendo realizado não resolve os problemas do excesso de trabalho, para isso seriam necessárias mais contratações.
A empresa está sobrecarregando ainda mais os trabalhadores que realizam horas-extras diariamente e o fim de semana é dado como dia certo de trabalho. Com isso se aproveita para consolidar aos poucos a privatização da empresa através da terceirização.
Os trabalhadores devem se recusar a realizar horas-extras e trabalhos nos finais de semana e se organizar para forçar a empresa a contratar imediatamente mais trabalhadores para suprir as deficiências na sua organização.
A corrente Ecetistas em Luta (PCO) defende a imediata contratação por meio de concurso público de 35 mil trabalhadores e a incorporação sem concurso dos terceirizados ao quadro de funcionários efetivos da ECT.

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