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terça-feira, 21 de junho de 2011

Um golpe para excluir a oposição do Comando de Negociação e defender os ataques da empresa contra os trabalhadores

Expulsão da oposição Ecetistas em Luta do 30º Conrep
Um golpe para excluir a oposição do Comando de Negociação e defender os ataques da empresa contra os trabalhadores
A expulsão e agressão contra os membros da corrente Ecetistas em Luta, do PCO, no 30º Conrep, teve como objetivo deixar o Comando de Negociação livre para os traidores do PT-PCdoB-PSTU permitirem a privatização dos Correios


Nesse 30º Conrep (Conselho de Representantes da Fenect), ficou absolutamente claro o motivo pelo qual o Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e Psol) orquestrou uma operação para retirar a oposição nacional Ecetistas em Luta, do PCO, do congresso: evitar a participação do PCO no Comando de Negociação da campanha salarial. Vejamos o porque disso e os detalhes da manobra.
 De maneira totalmente arbitrária, a burocracia sindical, usando a maioria de delegados na plenária, decidiu excluir todos os delegados da corrente Ecetistas em Luta do Conrep, através do pretexto da confusão provocada pelo próprio PCdoB no primeiro dia de plenária.

Tirar da oposição para dar aos traidores

No início do Conrep, depois de uma plenária completamente antidemocrática sobre o regimento, na qual PT, PCdoB e PSTU se uniram para evitar ao máximo as discussões políticas durante o Conrep, seriam apresentados os recursos de bancadas.
O primeiro recurso a ser apresentado à Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) foi o que pedia a exclusão de 40% da bancada do Sintect-MG (13 delegados militantes e simpatizantes da corrente Ecetistas em Luta). O recurso foi apresentado pela oposição patronal de Minas Gerais, do PCdoB/CTB. Esses elementos queriam ganhar no “tapetão” os 40% da bancada de Minas Gerais.
É importante assinalar que o Sintect-MG, dirigido pela corrente Ecetistas em Luta, é o terceiro maior sindicato do País e o maior de oposição nacional contra os traidores do PT e do PCdoB. Por isso a empresa financia essa oposição patronal em Minas Gerais para tentar tirar o sindicato das mãos da corrente Ecetistas em Luta.
É público que essa pretensa oposição (CTB/PCdoB) ao sindicato de Minas Gerais é formada por elementos financiados pela direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). Seus integrantes são ex-chefes da empresa, como é o caso do delator Roberto Abrunhosa, ex chefe no Ceará que foi para Minas Gerais para ajudar os patrões a tirar o Sintect-MG das mãos dos trabalhadores. Também é apoiador declarado desses elementos, Teixeirinha, chefe em Minas Gerais, que ganhou cargo depois de trair a campanha salarial de 2003, junto com a Rede Globo. Um detalhe não pode deixar de ser colocado: ambos são ex-militantes do PSTU.
Além deles, outros corruptos e traidores fazem parte da oposição patronal de Minas Gerais. Essa corrupção é abertamente assumida por esses elementos, como foi o caso da “Márcia 5 mil” (CDD Betim Centro) que admitiu ter recebido R$ 5 mil para ir a Brasília no Conrep, defender os traidores do PCdoB e a privatização dos Correios.
Todo mundo sabe que essa oposição patronal, composta por ex-chefes e dedos-duros, não tem nenhum apoio entre a categoria de Minas Gerais. Tanto que sequer conseguiram montar uma chapa para disputar a assembléia que elegeu delegados para o Conrep e foram repudiados e vaiados pelos mais de 200 trabalhadores presentes na assembléia.
De maneira completamente arbitrária, passando por cima da decisão dos trabalhadores de Minas Gerais, os traidores do PT e do PCdoB queriam ganhar 40% da bancada de Minas Gerais.
Os planos eram diminuir a bancada da única oposição de verdade à burocracia e à privatização dos Correios, a corrente Ecetistas em Luta, do PCO, e aumentar a bancada dos traidores, que defendem a privatização.
O golpe foi armado e contou com o apoio explícito do PSTU/Conlutas, depois de um acordo com o PT, que trataremos detalhadamente mais à frente.

Agressão contra a oposição Ecetistas em Luta

No momento da apresentação do recurso, os trabalhadores de Minas Gerais e demais companheiros da corrente Ecetistas em Luta protestaram energicamente contra o golpe armado pela direção da empresa e os traidores do PCdoB/CTB. Os traidores, então, montaram uma provocação, colocaram sua bancada, com mais de 80 pessoas, ao lado da bancada do PCO e invadiram o espaço da oposição.
Diante dos protestos dos delegados de Ecetistas em Luta, os traidores do PCdoB/CTB partiram para a agressão. Os companheiros de Ecetistas em Luta, como é obvio, não aceitaram a provocação e resistiram. Finalmente, a confusão resultou em cadeiras e mesas jogadas. Mesmo em minoria, menos de 20 delegados contra os mais de 80 do bloco traidor, os tradicionais bate-paus colocados pelos mafiosos do PCdoB/CTB levaram a pior e os companheiros da corrente Ecetistas em Luta resistiram firmemente às agressões, que são agressões contra todos os trabalhadores da parte daqueles que estão recebendo dinheiro dos patrões para apoiar a privatização dos Correios.
A agressão serviu como pretexto para que, “democraticamente” PT, PCdoB e PSTU decidissem, sem a presença dos delegados da corrente Ecetistas em Luta, que todos os delegados estariam fora do Conrep. O Bando dos Quatro estava disposto a aprovar qualquer coisa contra a bancada oposicionista mais consequente e mais firme do Conrep e na categoria.
Tanto o recurso contra a bancada de Minas Gerais, como a exclusão de todos os membros da corrente Ecetistas em Luta, são decisões completamente arbitrárias que se fundam apenas na maioria que os traidores tinham no Conrep. Uma ditadura contra os trabalhadores para defender os ataques da direção da ECT e a privatização.
A expulsão dos delegados da Corrente Ecetistas em Luta, do PCO, é absurda. Os delegados oposicionistas foram expulsos até mesmo do hotel onde estava ocorrendo o Conrep de maneira completamente arbitrária, sem que qualquer reunião da direção da Fentect fosse convocada para deliberar. A confusão foi usada como pretexto para excluir toda a bancada do PCO. A arbitrariedade é tanta, que usaram como pretexto uma briga na qual estiveram envolvidas diretamente poucas pessoas para expulsar toda a bancada, inclusive mulheres, com o argumento absurdo de que todos seriam culpados pela confusão, menos, é claro, os traidores do PCdoB/CTB, que estavam em maioria, mas têm o “trunfo” de defenderem a privatização.
A exclusão foi defendida por PT, PCdoB e PSTU e assim, os traidores do Bando dos Quatro deixaram toda a oposição de fora.

PSTU/Conlutas na defesa dos traidores


O golpe contra os trabalhadores estava armado. Faltava o verniz esquerdista do PSTU/Conlutas para acobertar as verdadeiras intenções do bloco traidor.

O PSTU/Conlutas decidiu publicamente, em reunião, que iria abster-se da votação do recurso de Minas Gerais, o que na prática é apoiar completamente e sem reservas o aumento da bancada dos traidores e a diminuição da oposição.
A decisão do PSTU/Conlutas foi tomada em acordo com a Articulação/PT, do secretário-geral da Fentect, José Rivaldo Talibã. A articulação deixaria de apresentar um recurso contra os dois delegados do Sindicato de São José do Rio Preto (aliado do PSTU) e em troca o PSTU deu o apoio aos traidores no recurso de Minas Gerais. Esse era, no entanto, apenas um dos acordos.
Além desse acordo, fica claro que o PSTU/Conlutas tem o apoio da direção da ECT e obviamente do PT e do PCdoB para a nova federação anã que quer formar. O PSTU/Conlutas quer romper com a Fentect para formar uma nova federação com menos de 10% dos trabalhadores.
Essa política criminosa contra a categoria está de acordo com os interesses particulares do PSTU. O reconhecimento dessa nova federação anã pela empresa significa cargos, mais liberações sindicais e verbas para o PSTU/Conlutas. Em troca, a direção da empresa e os sindicalistas traidores do PT e do PCdoB ganham de presente a maioria folgada na Fentect para colocar em prática livremente a política de privatização dos Correios. Tudo, é claro, com a cobertura de “oposição”.
Esse é o acordo do PSTU para atacar a corrente Ecetistas em Luta. A aliança com o bloco traidor do PT e do PCdoB é tão explícito que Geraldinho, do PSTU, conduzia os trabalhos na mesa da plenária do Conrep e todos os principais pontos aprovados no Conrep foram consensuais. Uma verdadeira lista de ataques aos trabalhadores.

Excluir a oposição do Comando de Negociação


Depois de dois anos sem campanha salarial, com a provação fraudulenta do acordo bianual em 2009, a direção da ECT e o governo preparam um acordo salarial muito pior do que este último.

Isso porque está na ordem do dia a privatização da empresa. Para facilitar a privatização, estão sendo preparados enormes ataques aos direitos dos trabalhadores dos Correios. O governo e a direção da ECT contam com o apoio irrestrito da burocracia sindical traidora.
Esse é o motivo da exclusão da bancada da corrente Ecetistas em Luta. Para que a política de ataques seja bem sucedida, é condição absoluta que a corrente Ecetistas em Luta, oposição mais conseqüente contra a privatização e os ataques aos trabalhadores, esteja fora do Comando de Negociação.
Fica claro que expulsão da corrente Ecetistas em Luta, do PCO, tinha como objetivo impedir que a oposição tivesse um membro no comando. Pelo número de delegados, a oposição nacional Ecetistas em Luta teria elegido um representante para o comando. A presença da companheira Anaí Caproni, do PCO, no comando foi causa de uma enorme crise na última campanha salarial, devido às denúncias do golpe do acordo bianual.
Como a direção da empresa, o governo e os traidores preparam um acordo salarial ainda pior para poder privatizar os Correios, era necessário impedir que novamente a corrente Ecetistas em Luta estivesse presente no comando, pois eles sabem que toda a bandalheira que será negociada contra os trabalhadores será denunciada e tornada pública pela corrente.
O Comando de Negociação ficou nas mãos do Bando dos Quatro. No entanto, o próprio fato de que foi necessário excluir totalmente a oposição demonstra a completa fraqueza da burocracia sindical, totalmente em crise diante dos trabalhadores após tantas traições.
Os trabalhadores dos Correios serão informados sobre as traições que estão sendo preparadas pelo Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e Psol) para privatizar os Correios e atacar como nunca a categoria. Uma ampla mobilização independente dos patrões está surgindo na base dos trabalhadores, que vai atropelar a burocracia sindical e colocar em xeque a política da direção da ECT e do governo.

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