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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Banco do Brasil conquista 30 mil novas contas em quatro dias de Banco Postal

O Banco Postal é um esquema de distribuição de dinheiro aos banqueiros, através da utilização de toda a estrutura dos Correios



Em apenas quatro dias operando o Banco Postal, o Banco do Brasil (BB) contabilizou 30 mil novas contas abertas a partir da parceria com os Correios. Não é à toa que o leilão que deu ao BB o direito de operar o Banco Postal ficou na caso do bilhão. O lance com o qual o Banco do Brasil saiu vitorioso foi de R$ 2,3 bilhões mais R$ 500 milhões desembolsados para pagar a rede de agências e R$ 350 por ano em tarifas das transações bancárias.
O Bradesco foi o primeiro operador do Banco Postal, de 2002 até o final do ano passado. Até 2010, dados publicados pelo banco mostraram que foram 10 milhões de contas somente com o Banco Postal. Apenas em 2010, o Bradesco obteve, segundo dados oficiais, R$ 820 milhões de lucro com a parceria com os Correios. Os quantias explicam porque a guerra bilionária entre os bancos para vencer a licitação, que foi em maio.
O Banco do Brasil vai operar o Banco Postal pelo menos pelos próximos cinco anos. Apenas no primeiro dia de funcionamento sob a administração do BB, foram movimentados R$ 44,1 milhões em transações. Com o Banco Postal, o BB ganha acesso a 6 mil agências dos Correios, espalhadas em 99% das cidades brasileiras.

A privatização na prática

O esquema do Banco Postal é mais uma face da privatização dos Correios, através do favorecimentos dos capitalistas. É nitidamente um esquema para distribuir dinheiro aos banqueiros. O Banco do Brasil, apesar de toda a propaganda do governo de que a parceria com a ECT seria com um banco “estatal” dessa vez, é uma Sociedade Anônima (S.A) na qual predominam os interesses econômicos dos capitalistas e especuladores internacionais.
Em 2005, o Bradesco foi alvo da CPI dos Correios e da Controladoria Geral da União, que apontaram favorecimento irregular do banco.
Além dos inúmeros esquemas de corrupção, os lucros dos banqueiros com o Banco Postal se dá principalmente através da exploração de toda a estrutura da ECT, inclusive dos trabalhadores ecetistas. No caso dos atendentes comerciais, as doenças advindas da superexploração só aumentaram, pois são obrigados a fazer o serviço de bancários ao mesmo tempo em que fazem o serviço dos Correios.
-    Não à privatização da ECT através da distribuição de dinheiro aos banqueiros;
-    Não ao cargo amplo. Trabalhador dos Correios não é bancário;

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