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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Para garantir o Caixa 2, direção da ECT vai pagar milhões à Fentect

A direção da empresa, durante a greve dos Correios, aguentou 28 dias de paralisação para não aumentar o salário da categoria ao contrário da distribuição de verba feita para o vale-drogaria



O acordo assinado entre os Correios e a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) estabelecendo o Vale Drogaria mostra bem como a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e o governo têm uma política bem definida para os trabalhadores.
O Vale Drogaria prevê que a empresa pagará 28 reais por mês à Fentect para a gestão do plano junto a uma empresa contrata pela federação, chamada Global – gestão de Saúde. Se apenas metade dos trabalhadores dos Correios, ou seja perto de 50 mil, aderirem ao vale farmácia, isso vai significar que a empresa desembolsará quase 1,5 milhão por mês para financiar esse benefício. Se todos os cem mil trabalhadores aderissem, seriam cerca de três milhões de reais por mês.

Quais são os interesses da empresa?

Segundo prevê o convênio, o trabalhador terá acesso gratuito a medicamentos constantes na lista da Farmácia Popular e descontos de 60% para medicamentos genéricos e de 50% para os demais medicamentos.
O que o trabalhador dos Correios deve se perguntar e ter claro é porque a empresa decidiu oferecer o benefício. O motivo é bem simples: os maiores beneficiados serão a empresa e governo.
A distribuição desse montante (28 reais por dia) para a Fentect, que pode chegar em 33 milhões de reais até o final do ano, é um esquema de “Caixa 2” para as eleições municipais de 2012.
Foi a maneira encontrada pelo PT para desviar o dinheiro da ECT para a campanha eleitoral, utilizando a Fentect, dominado justamente pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), na tentativa de se livrar dos inúmeros escândalos de corrupção nos quais esteve envolvida a direção dos Correios nos últimos anos.
A direção da ECT esteve disposta a “segurar” 28 dias de greve, que segundo informações da própria empresa teriam dado um prejuízo de 120 milhões, para não aumentar em 30 reais o salário da categoria. A proposta final de aumento aprovada no TST foi de 80 reais e a primeira proposta da empresa entes da greve era de 50 reais. Tudo isso apenas para não aumentar o salário do trabalhador.
Trata-se de uma política bem definida. Para os salários dos trabalhadores a empresa não vai ceder, justamente para usar o dinheiro para todo tipo de politicagem com os recursos produzidos pelos trabalhadores.
Não há nenhuma disposição pra aumentar o salário, mas toda disposição possível para montar esquema de desvio de verba da empresa em conluio com a direção majoritária da Fentect.

O salário é a única segurança do trabalhador

Para colocar em marcha esse esquema de “Caixa 2”, a empresa explora uma necessidade vital do trabalhador. A categoria gasta boa parte do seu salário com remédios. A necessidade de adquirir medicamentos é essencial para o trabalhador assim como é o convênio médico.
No entanto, a empresa explora esta necessidade vital, para distribuir uma esmola ao trabalhador e desviar o grosso da verba, que é produzida pela categoria, para o Caixa 2, que será usado nos próximos meses para financiar as eleições municipais.
Trata-se de uma política sádica da empresa, que se aproveitar da miséria e de necessidades vitais dos trabalhadores para tirar vantagem para montar esquemas escusos voltados a garantir as eleições de políticos que atuam contra os interesses dos trabalhadores.
- Incorporação do vale-drogaria ao salário;

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