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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Do Desleixo ao caos: efetivo reduzido, excesso de trabalho e péssimas condições de trabalho

Os trabalhadores da AC/Aarão Reis trabalham com efetivo reduzido, horário de trabalho ampliado em meio a escorpiões e baratas.
A AC/Aarão Reis está num verdadeiro caos, os trabalhadores estão trabalhando com o efetivo reduzido precisando de pelo menos cinco outros funcionários para colocarem em ordem o excesso de serviço.
Esta situação leva os trabalhadores a um cansaço cada dia maior. Diferentemente de outras AC’s da ECT no País, os trabalhadores pegam serviço as 08h50min e encerram o expediente sempre após as 18h20min, tendo ainda o revezamento do trabalho aos sábados.
A AC/Aarão Reis encontra-se no “rolo” de obras “intermináveis”. Há poeira em tudo e em todos. Com isso, o próprio atendente comercial é obrigado a fazer a limpeza contínua do seu local de trabalho, isto por que há apenas uma profissional da área de limpeza para limpar toda a unidade, tarefa esta extremamente cansativa e penosa para esta única trabalhadora.
O teto da AC encontra-se em situação deplorável. A iluminação é inadequada precisando de reorganização da parte elétrica com ampliação dos pontos de luz e de conserto da luminária da expedição, pois a mesma está solta.
O ar condicionado da agência não funciona nunca e quando é ligado o barulho fica ensurdecedor e o ambiente fica com um odor de rato morto. O único ventilador que não está quebrado, não dá conta da ventilação do local. A caixa d’água não é limpa há muito tempo sendo que o trabalhador se vê forçado a comprar água, pois até o bebedouro que existia no primeiro piso foi retirado de lá.
Quando chove, há imenso vazamento d’água pelo espaço do ar condicionado, atrapalhando o serviço.
Os trabalhadores têm que conviver ainda com escorpiões, além de ratos e baratas.
A situação é tão precária, que sequer existe vestiário feminino para as trabalhadoras do setor. E para piorar a situação o sistema de senhas, do atendimento da agência, está estragado não se sabe desde quando, o que obriga os atendentes a ficarem gritando “o próximo, o próximo, o próximo...”, o dia inteiro.

Nada funciona...nem a CIPA

A CIPA do prédio não participa de nenhuma fiscalização nem reunião na agência.
Os trabalhadores exigem uma inspeção geral na AC/Aarão Reis e imediata resolução dos problemas existentes na unidade.
Para que os trabalhos tenham condições de funcionar a contento é preciso de:

- Uma verdadeira reforma em toda a agência, conserto do teto e de toda a parte elétrica com novas luminárias, pontos de luz, etc;
- Limpeza e manutenção da caixa d’água;
- Um bebedouro novo para a AC (no primeiro piso);
- Contratação de mais um profissional para garantir a limpeza necessária;
- Um vestiário feminino;
- Retirada do ar condicionado e fechamento do local do vazamento;
- Instalação de sete ventiladores na AC (um na expedição, um na sala a faturar, dois no salão e três no atendimento);
- Conserto imediato do sistema de senhas do atendimento;
- Visita mensal de representante da CIPA para reunião com os atendentes comerciais;
- Contratação de cinco outros trabalhadores para dar conta da demanda existente;
- Alteração do horário de entrada e saída dos trabalhadores tendo como início as 08h30min e término às 17h30min (e horários de café de 15 minutos, subdividindo a turma em dois grupos, bem como almoço de uma hora considerando-se a mesma subdivisão da turma já discutida pelos trabalhadores da AC/Aarão Reis);
- Condições organizativas preventivas a assaltos, dentre outros riscos;
- Fim do trabalho aos sábados.

Além dessas reivindicações, os trabalhadores requerem a visita, o mais urgente possível, do Diretor Regional, na unidade, para que o mesmo que também é Atendente Comercial comprove a precária situação da AC e para que ouça as opiniões e propostas diante dos próprios trabalhadores da AC/Aarão Reis.

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