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segunda-feira, 21 de março de 2011

Assembléias de todo o País rejeitaram PLR da escravidão

Não aos critérios da ECT
Assembléias de todo o País rejeitaram PLR da escravidão
O resultado das assembléias e a decisão do XII Consin revelam a insatisfação da categoria com a superexploração nos setores de trabalho
Nas últimas duas semanas, foram realizadas assembléias em diversos sindicatos de trabalhadores dos Correios de todo o País para discutir a proposta apresentada pela direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) da PLR (Participação dos Lucros e Resultados) de 2010.
Dos 35 sindicatos da categoria, 24 realizaram assembléia e em todos eles os trabalhadores rejeitaram a proposta da empresa. Os resultados comprovam que a categoria não está disposta a ser escravizada ainda mais nos setores de trabalho.
Aceitar a proposta da direção dos Correios significa assinar embaixo de um acordo para aumentar a exploração dos trabalhadores. Segundo a proposta apresentada pela empresa, o trabalhador não poderá fazer greve, não poderá faltar, não poderá ficar doente, não poderá reivindicar melhorias com o chefe, ou seja, trabalhar calado e aceitar todos os abusos da empresa. Assim o trabalhador seria merecedor de ganhar uma merreca de PLR de R$ 755.
A direção corrupta da ECT quer que os trabalhadores ajoelhem no milho para pagar a PLR. Por trás dessa política de super-exploração está a privatização dos Correios. Todas as medidas que facilitam os lucros dos capitalistas, explorando mais os trabalhadores, estão sendo tomadas. A direção dos Correios quer entregar aos capitalistas uma empresa tomada pela terceirização e por trabalhadores que trabalham cada vez mais e recebam cada vez menos. Para garantir essa política, é necessário reprimir e punir a categoria.
A direção da ECT quer impor esses critérios e comprometer os sindicalistas que fazem parte da comissão permanente da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) e os sindicatos. A proposta dos negociadores da ECT, todos ex-sindicalistas ligados ao PT e PCdoB, é chegar a um acordo sobre critérios que seriam “mais justos”. É necessário deixar claro que não existe essa “justiça”, o que existe é a exploração e a repressão contra os trabalhadores, ainda mais quando essa suposta “moralidade” vem da direção da empresa que esteve mais envolvida em casos de corrupção nos últimos anos.
Qualquer sindicalista ou sindicato que se comprometer com esses ou com qualquer outro critério, deve ser denunciado como um traidor da categoria. Não há critérios “justos”, portanto não é papel de sindicalista decidir qual trabalhador vai ficar sem receber a PLR, numa palavra, não é papel de sindicalista punir o trabalhador.
Os resultados das assembléias e a rejeição posterior no Consin (Conselho de Sindicatos da Fentect) da proposta fascista da empresa expressam o descontentamento dos trabalhadores em relação às condições de trabalho cada vez piores nos Correios.
Os trabalhadores devem exigir a sua reivindicação de pagamento de uma PLR linear de R$ 2.000 e se a empresa não quiser pagar, ela que arque com as conseqüências. Os trabalhadores estão preparando sua mobilização e não vão aceitar esse golpe da empresa, mais um na lista de golpes para privatizar os Correios.

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