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domingo, 13 de março de 2011

Oposição CTB/PCdoB de Minas Gerais quer os sindicatos nas mãos dos patrões

Não à intervenção
Oposição CTB/PCdoB de Minas Gerais quer os sindicatos nas mãos dos patrões
A direção dos Correios financiou elementos da oposição para tirar o sindicato das mãos dos trabalhadores e impedir a luta contra a privatização
A pretensa oposição à diretoria do Sintect-MG (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais) distribuiu alguns panfletos para os seus amigos para caluniar o Sintect-MG e os trabalhadores dos Correios nacionalmente.
Uma das ofensas contra a categoria foi a defesa explícita da intervenção patronal tanto no sindicato de Minas Gerais, como no Sintect-ES, que recentemente sofreu uma intervenção da justiça dos patrões.
Essa oposição, formada por elementos desclassificados e comprados como verdadeiras garotas de programa pela direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), como é o caso de seu líder, Orozimbo Roberto dos Santos, que nesse momento está sendo processado por tentativa de assassinato por esfaquear dois companheiros em pleno setor de trabalho durante as eleições sindicais em junho de 2010.
Esses elementos receberam dinheiro e privilégios da direção dos Correios e do bloco traidor (PT e PCdoB) da Fentect, como eles mesmos admitiram em mais de uma ocasião, para fazer oposição ao Sintect-MG. Isso porque o sindicato de Minas Gerais, terceiro maior da categoria em nível nacional e dirigido pela corrente Ecetistas em Luta, do PCO, é o principal sindicato na luta contra os traidores da Fentect, o que foi decisivo na luta contra o acordo bianual de 2009, assinado pela direção da empresa e os traidores da direita do PT e do PCdoB/CTB que deixou os trabalhadores sem aumento e sem luta em 2010.
Na tentativa desesperada de tirar o maior sindicato de oposição nacional das mãos dos trabalhadores, a direção da empresa e os traidores financiaram esses elementos. Eles não têm nenhuma autoridade entre os trabalhadores, pois são constituídos por puxa-sacos de chefes e por pessoas como o “famoso” traidor Teixeirinha, que vendeu a categoria em troca de um cargo na empresa. Desse modo, não tinham a menor chance de enganar os trabalhadores e saírem vitoriosos nas eleições sindicais, tanto que sequer conseguiram inscrever uma chapa.
Como não têm apoio entre os trabalhadores, contaram com o incentivo financeiro da direção dos Correios para entrar na justiça contra o sindicato pedindo a intervenção judicial. Querem ganhar o sindicato no “tapetão”, colocando no lugar dos trabalhadores alguém nomeado pelos patrões para decidir sobre o sindicato. Em Minas Gerais, não estão sendo bem sucedidos, mas ainda torcem para que a justiça dos patrões tome conta do sindicato, tomando por base acusações que a própria justiça já declarou serem completamente infundadas.
Contudo, apesar da derrota em Minas Gerais e do total desprezo que recebem da categoria, no seu panfleto tentam intimidar os trabalhadores de Minas Gerais defendendo o que ocorreu no Espírito Santo. Nesse Estado, um grupo também constituído de chefes e apoiados abertamente pelos traidores da federação e por membros da direção corrupta da ECT, também pediu a intervenção judicial no Sintect-ES. O juiz que julgou o caso, um ex-chefe dos Correios no Espírito Santo, nomeou um interventor e convocou eleições farsa para dar a vitória para os traidores.
Tanto no caso de Minas Gerais como no Espírito Santo, a intenção da direção da empresa é tirar dos trabalhadores o sindicato e colocá-lo a serviço dos patrões para não haver resistência contra os planos para privatizar os Correios e contra os ataques aos trabalhadores como foi o caso do acordo bianual.
Esses elementos desclassificados e corruptos, que se vendem por um trocado e traem uma categoria com mais de cem mil trabalhadores, estão sendo esmagados pela mobilização dos próprios trabalhadores. A tendência de luta da categoria é se levantar contra os ataques da empresa, como o excesso de serviço e a alta de funcionários, que estão sendo colocados em prática com o objetivo de privatizar os Correios. No Espírito Santo, por exemplo, os trabalhadores boicotaram massivamente as eleições farsa convocadas pelo interventor patronal e não reconhecem a diretoria empossada pela empresa.
Em Minas Gerais, essa pretensa oposição não agüenta mais ser hostilizada pelos trabalhadores, que sabem que ela foi formada com o dinheiro dos principais traidores da categoria da CTB/PCdoB, os mesmos que foram colocados pela empresa no Sintect-SP para defender a privatização dos Correios. A CTB, que financia essa oposição em Minas Gerais, foi a principal responsável pelo acordo bianual e pelas maiores traições contra a categoria. Quem não se lembra que nos panfletos anteriores da oposição, o logotipo da CTB vinha estampado para todo mundo ver?
Esses elementos vão ser atropelados pela categoria, que não aceita mais os traidores e vendidos. Os trabalhadores não vão permitir que os patrões tomem conta do sindicato, o que está na ordem do dia é a luta contra a privatização dos Correios.

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