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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Motoristas são desviados da função em retaliação à greve

A chefia do CTO Jaguaré convocou os motoristas a fazerem o serviço de triagem em outro setor
Motoristas dos Correios que trabalham no CTO Jaguaré, na zona Oeste de São Paulo, denunciaram graves casos de desvio de função e de perseguição política no setor.
Os motoristas que fizeram a greve da categoria no ano passado foram convocados pela chefia a trabalharem no último sábado (14 de janeiro) para fazer o serviço de triagem que é função dos OTTs (Operador de Triagem e Transbordo). Para tanto, os motoristas foram convocados para outro setor, o CTE (Centro de Tratamento de Encomendas) Leopoldina.
O caso é absurdo e é mais uma nítida retaliação da empresa aos trabalhadores que fizeram a maior greve da categoria dos últimos anos.

Cargo amplo

Além de ser uma clara perseguição política contra os grevistas, o desvio de função dos motoristas é consequência do PCCS 2008, que foi acordado entre empresa e Bando dos Quatro sem o consentimento da categoria.
Nesse Plano de Cargos, Carreiras e Salários, que ficou conhecido como PCCS da escravidão, a direção contou com o apoio dos sindicalistas traidores para colocar em marcha um dos maiores ataques aos trabalhadores e abrir o caminho para a privatização dos Correios.
Lá foi institucionalizada a terceirização, a superexploração através das metas e do GCR (Gerenciamento de Competência e Resultados) e foi estabelecido o cargo amplo, que resultou na extinção do cargo de motorista.
Agora, a chefia se acha no direito de jogar os motoristas onde quiser, mas os trabalhadores não devem se sujeitar a isso.

Retaliação

A convocação para compensar as horas em outro setor vai contra o próprio comprometimento que a direção da DR/SPM (Diretoria Regional – São Paulo Metropolitana) havia feito em reunião com representantes dos trabalhadores de que a compensação seria feita apenas no próprio setor do trabalhador e de acordo com a demanda.
Alguém precisa avisar a chefia truculenta do CTO Jaguaré que a ditadura acabou e que os trabalhadores têm direito a fazer greve.
Em São Paulo parece que não existe sindicato, pois a empresa deita e rola e a diretoria do sindicato não abre a boca. Estão totalmente a serviço da ECT. Também não é novidade, pois durante a greve era  nítido, que todos dias, a turma do PCdoB, com o apoio do PSTU/Conlutas, fazia o que era possível para acabar com a paralisação, chegando ao extremo de encerrar a greve desmarcando a assembleia que aconteceria logo após o feriado.
Os motoristas do CTO Jaguaré, assim como todos os trabalhadores que estejam passando pelo mesmo problema, devem denunciar à opsição Ecetistas em Luta os abusos e se recusar a aceitar essa arbitrariedade, boicotando a convocação.

SOS à agencia Castelo do banco postal

Os trabalhadores desta agencia não suportam mais assaltos constantes
Os trabalhadores desta agencia estão trabalhando em um clima de terror, pois em menos de 04 meses já aconteceram 02 assaltos a mão armada, 01 arrombamento e uma tentativa de assalto.
A empresa foi comunicada e a gerencia “responsável” pela unidade compareceu ao local e informou aos trabalhadores que esta AC não se enquadra no grau de risco e que precisaria pelo menos mais 01 assalto para a ECT resolver o problema de segurança.
Por aí já dá para ver o descaso da direção da empresa quanto à integridade física e mental dos trabalhadores e a demagogia quando refere aos empregados como “colaboradores”
É bom ainda lembrar que foi justamente nesta AC em um destes assaltos depois de ser agredida que uma atendente comercial pediu demissão. O diretor regional está a par de toda esta situação pois recebeu da funcionária em questão um relatório explicando o porque do seu pedido de demissão.
O SINTECT-MG em visita a esta AC ao contrário do que diz a empresa  constatou o alto grau de risco em que estão expostos os trabalhadores. A agencia esta localizada em uma praça isolada onde existe uma rotatória com variantes, inclusive saída para BR (rodovia) e  uma mata em frente (reserva florestal). Como não bastasse toda esta situação os clientes que fazem uso do serviço de correios são, na grande maioria moradores do Bairro Castelo, um bairro  basicamente de prédios (condomínios). Como circulam valores relativamente alto nesta AC até os clientes já estão com medo.
Diante deste quadro caótico onde a ECT só quer obter lucros e mais lucros nas costas dos empregados o sindicato estará enviando a empresa um documento  exigindo que a mesma resolva a situação. Por outro o SINTECT-MG já ajuizou uma ação na justiça em favor dos atendentes comerciais exigindo redução da jornada de trabalho para 06 horas e demais direitos dos bancários. A primeira audiência será no dia 21 de janeiro de 2012.

Infestação de pombos aumenta risco de doenças

Existem ninhos no teto do setor e os trabalhadores ficam expostos à sujeira das fezes da ave
Os trabalhadores do CTE (Centro de Tratamento de Encomendas) Saúde, na zona Sul de São Paulo, estão reclamando que o setor está contaminado pelas pombas. Nenhuma providência foi tomada para resolver definitivamente o problema, que já é antigo no setor.
Os OTTs (Operadores de Triagem e Transbordo) que trabalham na rampa A e no entreposto, próximos aos portões das plataformas de carregamento dos caminhões, ficam em contato com as fezes das aves. Para se ter uma ideia da quantidade de pombas, a parede do setor está cheia de fezes, uma nojeira.
Até a mesa da coordenação da rampa fica suja, pois se localiza bem embaixo do lugar de maior concentração das aves, o pessoal até pôs um plástico cobrindo a cadeira para não sujar. Bem em cima da mesa tem um ninho de pomba, com filhotes.
Muitas vezes as encomendas vêm sujas de fezes e os trabalhadores têm que manipular esses objetos. O risco de doenças é muito grande com o contato excessivo com as aves.
O problema persiste há muito tempo e a direção da empresa até agora não tomou nenhuma medida séria para afastar as pombas do lugar. Há cerca de um ano atrás foi tentada uma maneira improvisada para afastar os bichos, instalando uma espécie de espantalho em forma de coruja com uma gravação imitando um gavião, mas obviamente não deu certo e virou motivo de piada no setor.

Situação de trabalho precária

O caso é apenas um entre várias demonstrações de descaso da direção da ECT com os trabalhadores. Não bastasse o problema de saúde causado pelo excesso de serviço nos Correios, os trabalhadores ainda têm que ficar expostos às instalações precárias que só aumentam o risco de doenças.
Não é à toa que os funcionários dos Correios estão entre os que mais sofrem com problemas de saúde.
Outro problema antigo é a falta de materiais que obrigam que o trabalho seja feito em condições inadequadas, quem sofre são os trabalhadores.
Os trabalhadores exigem que o problema da infestação de pombos seja resolvido, tanto no CTE Saúde como em todos os setores que sofrem com o problema, que deve ser considerado de saúde coletiva.

Perseguição do chefe Eduardo é implacável aos grevistas no CDD São Benedito

O chefe do CDD São Benedito continua mostrando suas garras e assediando abertamente os trabalhadores que participaram do movimento paredista
Os trabalhadores do CDD São Benedito estão sofrendo mais perseguições do pau mandado da direção regional que tenta intimidar os trabalhadores com o rebaixamento do GCR dos grevistas.  A direção do SINTECT-MG já denunciou várias vezes a política de repressão que representa o GCR, pois é uma avaliação totalmente subjetiva onde o chefe que avalia pode beneficiar ou prejudicar conforme ele bem entender. Somos totalmente contra este tipo de avaliação que só serve para reprimir o trabalhador para que este não lute pelos seus direitos.
No CDD São Benedito acontece exatamente desse jeito. O chefe assedia os trabalhadores para que eles não se levantem e lutem  contra toda a opressão que está colocada dentro da ECT a nível nacional e em especial dentro deste setor. O caso é que o pau mandado abertamente beneficia os que fazem parte de sua "panelinha" acobertando os seus comparsas nas mais diversas situações, enquanto aplica punições indiscriminadas aos participantes do movimento e que não aceitam os seus mandos e desmandos.
Não é segredo para ninguém que este chefe está de marcação com os trabalhadores que participam das atividades do Sindicato e que estão na linha de frente da luta dentro deste setor. A intenção de prejudicar é clara, pois desde que acabou a greve o chefe vem aplicando SID's  (advertências) nos trabalhadores que estiveram na greve, inclusive advertências sem nenhum fundamento.
A diretoria do Sindicato não vai permitir esta situação e chama todos os trabalhadores deste setor a se organizarem e lutar contra a repressão . 

- Chega de perseguição aos trabalhadores grevistas
- Fora chefe repressor!

Empresa é condenada a devolver o salário tomado dos trabalhadores

Em 2011, o governo português cortou 5% dos salários de servidores e funcionários de empresas estatais, como parte dos ataques contra os trabalhadores previstos no plano de austeridade no País, do qual fazem parte as privatizações
Os correios de Portugal, CTT, foram obrigados a devolver o salário cortado dos trabalhadores. A decisão foi tomada pelo Tribunal do Trabalho de Lisboa que obriga a empresa a devolver o valor cortado em 1o de janeiro de 2011, acrescido de juros de mora legais.
O tribunal acatou o pedido do Sindicato Democrático dos Trabalhadores das Comunicações de Portugal. Os CTT afirmaram que irão recorrer da decisão em instância superior, enquanto isso, os trabalhadores continuam sem receber o que lhes foi tomado.
O mais interessante de toda a história são os motivos pelos quais o governo Português decidiu cortar os salários dos servidores. Vale lembrar que a empresa de correios portuguesa é estatal... por enquanto.
Foram cortados em média 5% dos salários dos funcionários do setor estatal  no governo do então primeiro-ministro José Sócrates, como uma medida para o Orçamento de 2011.
Em setembro, o chamado Tribunal Constitucional (TC) de Portugal havia decretado que o corte salarial aos servidores públicos não era arbitrário, uma decisão claramente feita para favorecer o governo e os interesses dos banqueiros europeus que prepararam os maiores ataques aos trabalhadores portugueses através do plano de austeridade para o País.

Plano de austeridade

No pacote de austeridade português, a privatização dos correios está entre as principais exigências dos bancos europeus. O que querem os banqueiros é lucrar à custa da devastação da economia portuguesa, considerada uma das mais críticas em meio à crise europeia. Para isso, é necessário espoliar até o fundo dos ossos os trabalhadores do País.
O corte nos salários dos trabalhadores é parte do plano de austeridade do qual faz parte a privatização dos correios (CTT) e que está em marcha em Portugal. Uma série de empresas serão privatizadas em diversas áreas, como transporte, comunicação, energia e saneamento.
Estão sendo cortados postos de serviço e de trabalho. Dá para ver que a privatização representa um ataque sem precedentes aos trabalhadores da empresa, por todos os flancos: salários, direitos e a manutenção dos empregos.

Como no Brasil... privatização

Não é coincidência que no Brasil o termo Sociedade Anônima tem aparecido com tanta frequência quando se fala em Correios. Em Portugal, em 1992, os CTT foram transformados em uma S.A. o que com certeza foi um caminho para facilitar a privatização definitiva da empresa. Em 2009, durante o governo Lula, o então Ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), a então Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) e o então ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT), sentaram à mesa para discutir a transformação da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) em Correios do Brasil S.A. Elaboram um projeto que foi inclusive mandado para o Congresso no início de 2010. Nota: Dilma Rousseff é hoje presidenta do País e Paulo Bernardo é hoje o próprio Ministro das Comunicações e Hélio Costa foi candidato ao governo de Minas Gerais apoiado por PT e PCdoB.
Nunca é demais lembrar também que o primeiro a falar em S.A. para a ECT foi a privatizador FHC, ainda em 1999.
O governo Brasileiro, apesar de toda a propaganda de que o País estaria imune à crise, está adotando medidas no mesmo sentido do plano de austeridade dos países europeus, entre eles o corte no orçamento de R$ 50 bilhões no início de 2011 e as privatizações. A Infraero (Empresa Brasileira de Estrutura Aeroportuária) está em pleno processo de privatização e foi anunciada a privatização da Telebrás no meio do ano passado.
Os Correios entram nesse pacote, no entanto, como medo da reação popular, o governo decidiu esconder a venda da ECT por trás da aprovação do novo estatuto da empresa.
O documento do novo estatuto foi feito às costas dos trabalhadores e aprovado praticamente sem discussão no Congresso. Ali, apesar de não transformar abertamente a empresa em S.A., é bem claro o caminho aberto à entrada com força da iniciativa privada através da terceirização via empresas subsidiárias e da participação da ECT como sócia em empresas da inciativa privada. Além disso, todo o modelo de gestão da empresa foi transformado de acordo com a lei de sociedade anônima.

Privatizar é atacar os trabalhadores

O exemplo de Portugal deve servir de alerta aos trabalhadores brasileiros. A tendência de privatização dos serviços de correios é mundial. Além de Portugal, casos parecidos ao do Brasil, onde a privatização é chamada de “modernização” ou “restruturação”, podem ser vistos nos correios franceses, britânicos e norte-americanos.
As mudanças aprovadas pelo governo Dilma Rousseff, do PT, acompanham o mesmo movimento de venda do patrimônio nacional desses países.
Somente a luta dos trabalhadores desses países, em particular os ecetistas brasileiros, poderá frear esse roubo nacional que significa a privatização.

Chefe do CTC/BH mente para criar clima de confusão e terror no setor de trabalho

Diante dos vários assédios que os grevistas vem sofrendo por parte das chefias, um "pau mandado" da direção regional de nome Sidney está criando uma tremenda confusão, espalhando mentiras sobre o desconto no contracheques dos trabalhadores do CTC e piorando cada vez mais o clima organizacional dentro do setor
Como se não bastasse todos os golpes e mentiras esfarrapadas que a direção nacional  da ECT vem usando para tentar escravizar os trabalhadores obrigando-os a trabalharem em um ritmo alucinado para aumentar os lucros, aparece em destaque um "pau mandado" espalhando mentiras sobre o pagamento da PLR  e o desconto nos contracheques dos trabalhadores do CTC/BH.
Segundo o "pau mandado" Sidney o depósito a menor da PLR na conta dos trabalhadores do CTC/BH seria por causa da greve no dia 13. Ou seja, os trabalhadores de Minas que resistiram duramente ao absurdo ataque do judiciário brasileiro que se mostrou totalmente vendido ao governo federal e usou de seu expediente para passar por cima do direito de greve e outros direitos garantidos na CLT e na Constituição Federal, estariam sendo prejudicados por terem lutado neste dia. Segundo o pau mandado o desconto seria culpa de quem estava tentando resistir a este ataque mortal do governo e de um bando que ocupa cargos políticos dentro da ECT e no TST ( Tribunal Superior do Trabalho).
Os trabalhadores do setor em reunião com o Sindicato acertaram que não vão aceitar mais estas mentiras descabidas e pedem uma reunião com o chefe Sidney e a presença de representante do SINTECT-MG para ele explicar as declarações e provar o que vem espalhando no Complexo Operacional. Pois o Sindicato já pediu esclarecimentos da ECT/DR/MG através de documento formal(ofício) e a Empresa ainda não explicou a natureza do desconto promovido nos contracheques dos trabalhadores.  
A prova clara que o intuito deste chefe é só criar um clima de terror dentro do setor de trabalho é que a direção nacional dos Correios enviou um documento oficial  admitindo ter feito o desconto de forma  errada na PLR e que iria  promover um novo depósito para regularizar a situação. Este fato já demonstra que este chefe não sabe o que fala e quer só criar confusão no meio dos trabalhadores.

Do Desleixo ao caos: efetivo reduzido, excesso de trabalho e péssimas condições de trabalho

Os trabalhadores da AC/Aarão Reis trabalham com efetivo reduzido, horário de trabalho ampliado em meio a escorpiões e baratas.
A AC/Aarão Reis está num verdadeiro caos, os trabalhadores estão trabalhando com o efetivo reduzido precisando de pelo menos cinco outros funcionários para colocarem em ordem o excesso de serviço.
Esta situação leva os trabalhadores a um cansaço cada dia maior. Diferentemente de outras AC’s da ECT no País, os trabalhadores pegam serviço as 08h50min e encerram o expediente sempre após as 18h20min, tendo ainda o revezamento do trabalho aos sábados.
A AC/Aarão Reis encontra-se no “rolo” de obras “intermináveis”. Há poeira em tudo e em todos. Com isso, o próprio atendente comercial é obrigado a fazer a limpeza contínua do seu local de trabalho, isto por que há apenas uma profissional da área de limpeza para limpar toda a unidade, tarefa esta extremamente cansativa e penosa para esta única trabalhadora.
O teto da AC encontra-se em situação deplorável. A iluminação é inadequada precisando de reorganização da parte elétrica com ampliação dos pontos de luz e de conserto da luminária da expedição, pois a mesma está solta.
O ar condicionado da agência não funciona nunca e quando é ligado o barulho fica ensurdecedor e o ambiente fica com um odor de rato morto. O único ventilador que não está quebrado, não dá conta da ventilação do local. A caixa d’água não é limpa há muito tempo sendo que o trabalhador se vê forçado a comprar água, pois até o bebedouro que existia no primeiro piso foi retirado de lá.
Quando chove, há imenso vazamento d’água pelo espaço do ar condicionado, atrapalhando o serviço.
Os trabalhadores têm que conviver ainda com escorpiões, além de ratos e baratas.
A situação é tão precária, que sequer existe vestiário feminino para as trabalhadoras do setor. E para piorar a situação o sistema de senhas, do atendimento da agência, está estragado não se sabe desde quando, o que obriga os atendentes a ficarem gritando “o próximo, o próximo, o próximo...”, o dia inteiro.

Nada funciona...nem a CIPA

A CIPA do prédio não participa de nenhuma fiscalização nem reunião na agência.
Os trabalhadores exigem uma inspeção geral na AC/Aarão Reis e imediata resolução dos problemas existentes na unidade.
Para que os trabalhos tenham condições de funcionar a contento é preciso de:

- Uma verdadeira reforma em toda a agência, conserto do teto e de toda a parte elétrica com novas luminárias, pontos de luz, etc;
- Limpeza e manutenção da caixa d’água;
- Um bebedouro novo para a AC (no primeiro piso);
- Contratação de mais um profissional para garantir a limpeza necessária;
- Um vestiário feminino;
- Retirada do ar condicionado e fechamento do local do vazamento;
- Instalação de sete ventiladores na AC (um na expedição, um na sala a faturar, dois no salão e três no atendimento);
- Conserto imediato do sistema de senhas do atendimento;
- Visita mensal de representante da CIPA para reunião com os atendentes comerciais;
- Contratação de cinco outros trabalhadores para dar conta da demanda existente;
- Alteração do horário de entrada e saída dos trabalhadores tendo como início as 08h30min e término às 17h30min (e horários de café de 15 minutos, subdividindo a turma em dois grupos, bem como almoço de uma hora considerando-se a mesma subdivisão da turma já discutida pelos trabalhadores da AC/Aarão Reis);
- Condições organizativas preventivas a assaltos, dentre outros riscos;
- Fim do trabalho aos sábados.

Além dessas reivindicações, os trabalhadores requerem a visita, o mais urgente possível, do Diretor Regional, na unidade, para que o mesmo que também é Atendente Comercial comprove a precária situação da AC e para que ouça as opiniões e propostas diante dos próprios trabalhadores da AC/Aarão Reis.

Assédio moral e truculência em um dos principais CDD’s de Belo Horizonte

A unidade que deveria ter uma gestão exemplar, tem, na verdade é muita repressão aos trabalhadores

No CDD Belo Horizonte, estão acontecendo coisas bizarras.  A gerência do CDD BH está nas mãos do supervisor João Francisco o qual age com claras retaliações e todo tipo de perseguição às pessoas que não integram sua panelinha.
Fica claro que ou o gerente José Miguel deu carta branca ao supervisor João Francisco para fazer o quer na unidade a seu bel-prazer, pois ninguém é ingênuo o suficiente para achar que o gerente não sabe o que está acontecendo na unidade.
      O supervisor João Francisco coloca em primeiro lugar aspectos pessoais, além de procurar dividir os trabalhadores. A péssima administração do senhor João Francisco, vêm suscitando sentimentos de revolta e insatisfação cada vez maiores entre os trabalhadores do CDD BH. O chefete João Francisco age como se tivesse em suas mãos todo o poder, faz o que bem entende, é ignorante ao extremo, não aceita opinião de ninguém, realiza reuniões agressivas, com teor constrangedor, e deixa a clara sua política de retaliação a quem não se dobra aos seus desmandos. E o supervisor faz isso tudo com a carta branca do gerente José Miguel, conhecido por coagir e ameaçar funcionários.

Humilhação dos trabalhadores e favorecimento da panelinha

Este mesmo supervisor persegue algumas pessoas que chegam atrasadas, enquanto ignora outras,que, por fazerem parte de sua panelinha, escapam da retaliação. Mas a prática indigesta do supervisor não pára por aí, os trabalhadores não podem sequer ir ao banheiro,ou beber água que o supervisor João Francisco faz questão de ir atrás assediar o trabalhador com suas piadas impróprias.
Não é de admirar que a ECT/DR/MG conhecida por premiar chefes truculentos, treinados para humilhar os trabalhadores e criar um clima de terror para impedir que a categoria reivindique seus direitos,  coloque na gerência da unidade, que é considerada a mais importante do estado, alguém  odiado pelos trabalhadores. Na maioria das falas do supervisor João Francisco,consegue-se identificar um ar soberano,como se ele estivesse acima de tudo e de todos e a permissão que é dada a ele por parte da diretoria regional.
  O SINTECT-MG chama os trabalhadores do CDD BH a não aceitarem a ditadura imposta pela ECT através do supervisor João Francisco. Os trabalhadores devem junto ao sindicato organizar ação contra o assédio moral praticado pelo supervisor assediador e organizar a mobilização dentro do setor para conseguir nossas reivindicações.

Não à censura e repressão praticadas no CDD BH pela chefia;

Fora o chefe assediador, eleição da chefia pelos trabalhadores;

Afastamento já de todos os chefes que forem processados por assédio moral!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Um esquema do PT para o financiamento das eleições com o dinheiro da ECT

A direção dos Correios, através do convênio farmácia, vai distribuir mais de um milhão de reais por mês para a direção majoritária da Fentect em pleno ano eleitoral



No mês passado os Correios anunciaram, em seu informativo interno, O Primeira Hora, o contrato do Vale Drogaria assinado com a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios). O acordo garante aos trabalhadores descontos em medicamentos de até 60%, além de acesso facilitado à farmácia popular, com medicamentos gratuitos.
O Vale Drogaria apareceu pela primeira vez no acordo coletivo 2009-2011, no que ficou conhecido como acordo bianual, mas só agora está sendo colocado em prática pela ECT e a Fentect.
Segundo o novo Acordo Coletivo 2011/2012 imposto pelo TST, “a ECT ressarcirá aos empregados ativos, mediante modelo de comprovação a ser regulamentado, o valor gasto em medicamentos definidos em lista própria, até o limite de R$ 28,00 mensais”.
Em termos gerais, o Vale Drogaria funcionará da seguinte maneira: o trabalhador terá descontados os 28 reais da folha de pagamento que irão para o caixa da Fentect e a empresa ressarce imediatamente também na folha de pagamento o trabalhador no mesmo valor.

Um contrato milionário

Quem fará o contrato com a empresa de saúde responsável pelo convênio será a própria Fentect. Por isso, o dinheiro dos trabalhadores que aderirem ao convênio vai para o caixa da federação.
A adesão dos trabalhadores, sindicalizados ou não, se dará de maneira quase automática. Basta aceitar a carta com o cartão do Vale Drogaria enviado ao local de trabalho pela Fentect.
Como é possível verificar, o desconto vai funcionar como um espécie de contribuição mensal à Fentect, similar à uma “sindicalização”. A diferença é que todo o ônus será da empresa e não do trabalhador.
O contrato do Vale Drogaria é a transferência mensal de valor expressivo do caixa da empresa para o caixa da Fentect.
Se levarmos em conta que somente metade dos trabalhadores da ECT (cerca de 50 mil) aderirem, imediatamente, ao convênio – número que possivelmente será maior -, a Fentect receberá quase 1,5 milhão mensais diretamente da empresa. Se todos os trabalhadores aderissem, seriam cerca de 3 milhões transferidos dos cofres da ECT para os cofres da Fentect, todos os meses.

Caixa dois para as eleições

Basta fazer as contas para notar que é muita bondade da ECT para a Fentect, uma vez que a “mensalidade” paga à Fentect será totalmente gratuita, uma vez que os trabalhadores terão descontados em sua folha de pagamento cada centavo comprado em qualquer farmácia. Nesse caso, vale o ditado: “quando a esmola é demais o santo desconfia”. Por que tanto dinheiro?
O montante na casa dos milhões de reais e toda a propaganda conjunta entre empresa e Fentect para convencer os trabalhadores a aderirem a mais essa “conquista” chamam a atenção.
Todo mundo sabe que a direção da ECT, assim como qualquer outro patrão, não tem nenhum interesse em favorecer os trabalhadores, a não ser quando quem realmente vai ganhar com a operação seja a própria direção da empresa.
A distribuição de dinheiro via Vale Drogaria em pleno ano de eleições municipais tem apenas um sentido. A direção da ECT está utilizando o convênio como forma de caixa dois para a campanha eleitoral do PT nas cidades.
Não é à toa que a maior parte dos sindicatos do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) tem como única “crítica” ao convênio farmácia:  o fato de “não ter sido discutido com os sindicatos”, que significa simplesmente dizer que o dinheiro deveria estar sendo, também, pago a eles e não somente à Fentect.

Transferindo o lucro produzido pelos trabalhadores

Os Correios estiveram envolvidos nesses últimos anos, com destaque para os anos oito anos de governo do PT, em dezenas de casos de corrupção. O mais famoso foi o próprio mensalão, esquema de distribuição de dinheiro a Parlamentares, cujo objetivo, fica claro, era formar uma base para disputa das eleições municipais de 2004.
Depois de tanto escândalo, a direção da ECT e o PT estão prevenidos. A Fentect, também dominada pelo PT através do seu secretário-geral, José Rivaldo Talibã, que assinou juntamente com a secretária de finanças, Zélia “Ginsp”, do PCdoB o contrato, será a via da distribuição desse dinheiro da ECT pra a campanha eleitoral petista.
Os Correios são um foco de escândalos de corrupção porque são um importante cabo eleitoral, com presença em quase todos os municípios brasileiros. Até as eleições em outubro, se metade dos funcionários aderirem ao convênio drogaria, a Fentect vai acumular cerca de 10 milhões de reais.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Banco do Brasil conquista 30 mil novas contas em quatro dias de Banco Postal

O Banco Postal é um esquema de distribuição de dinheiro aos banqueiros, através da utilização de toda a estrutura dos Correios



Em apenas quatro dias operando o Banco Postal, o Banco do Brasil (BB) contabilizou 30 mil novas contas abertas a partir da parceria com os Correios. Não é à toa que o leilão que deu ao BB o direito de operar o Banco Postal ficou na caso do bilhão. O lance com o qual o Banco do Brasil saiu vitorioso foi de R$ 2,3 bilhões mais R$ 500 milhões desembolsados para pagar a rede de agências e R$ 350 por ano em tarifas das transações bancárias.
O Bradesco foi o primeiro operador do Banco Postal, de 2002 até o final do ano passado. Até 2010, dados publicados pelo banco mostraram que foram 10 milhões de contas somente com o Banco Postal. Apenas em 2010, o Bradesco obteve, segundo dados oficiais, R$ 820 milhões de lucro com a parceria com os Correios. Os quantias explicam porque a guerra bilionária entre os bancos para vencer a licitação, que foi em maio.
O Banco do Brasil vai operar o Banco Postal pelo menos pelos próximos cinco anos. Apenas no primeiro dia de funcionamento sob a administração do BB, foram movimentados R$ 44,1 milhões em transações. Com o Banco Postal, o BB ganha acesso a 6 mil agências dos Correios, espalhadas em 99% das cidades brasileiras.

A privatização na prática

O esquema do Banco Postal é mais uma face da privatização dos Correios, através do favorecimentos dos capitalistas. É nitidamente um esquema para distribuir dinheiro aos banqueiros. O Banco do Brasil, apesar de toda a propaganda do governo de que a parceria com a ECT seria com um banco “estatal” dessa vez, é uma Sociedade Anônima (S.A) na qual predominam os interesses econômicos dos capitalistas e especuladores internacionais.
Em 2005, o Bradesco foi alvo da CPI dos Correios e da Controladoria Geral da União, que apontaram favorecimento irregular do banco.
Além dos inúmeros esquemas de corrupção, os lucros dos banqueiros com o Banco Postal se dá principalmente através da exploração de toda a estrutura da ECT, inclusive dos trabalhadores ecetistas. No caso dos atendentes comerciais, as doenças advindas da superexploração só aumentaram, pois são obrigados a fazer o serviço de bancários ao mesmo tempo em que fazem o serviço dos Correios.
-    Não à privatização da ECT através da distribuição de dinheiro aos banqueiros;
-    Não ao cargo amplo. Trabalhador dos Correios não é bancário;

Deslizamento no Brasil

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Para garantir o Caixa 2, direção da ECT vai pagar milhões à Fentect

A direção da empresa, durante a greve dos Correios, aguentou 28 dias de paralisação para não aumentar o salário da categoria ao contrário da distribuição de verba feita para o vale-drogaria



O acordo assinado entre os Correios e a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) estabelecendo o Vale Drogaria mostra bem como a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) e o governo têm uma política bem definida para os trabalhadores.
O Vale Drogaria prevê que a empresa pagará 28 reais por mês à Fentect para a gestão do plano junto a uma empresa contrata pela federação, chamada Global – gestão de Saúde. Se apenas metade dos trabalhadores dos Correios, ou seja perto de 50 mil, aderirem ao vale farmácia, isso vai significar que a empresa desembolsará quase 1,5 milhão por mês para financiar esse benefício. Se todos os cem mil trabalhadores aderissem, seriam cerca de três milhões de reais por mês.

Quais são os interesses da empresa?

Segundo prevê o convênio, o trabalhador terá acesso gratuito a medicamentos constantes na lista da Farmácia Popular e descontos de 60% para medicamentos genéricos e de 50% para os demais medicamentos.
O que o trabalhador dos Correios deve se perguntar e ter claro é porque a empresa decidiu oferecer o benefício. O motivo é bem simples: os maiores beneficiados serão a empresa e governo.
A distribuição desse montante (28 reais por dia) para a Fentect, que pode chegar em 33 milhões de reais até o final do ano, é um esquema de “Caixa 2” para as eleições municipais de 2012.
Foi a maneira encontrada pelo PT para desviar o dinheiro da ECT para a campanha eleitoral, utilizando a Fentect, dominado justamente pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), na tentativa de se livrar dos inúmeros escândalos de corrupção nos quais esteve envolvida a direção dos Correios nos últimos anos.
A direção da ECT esteve disposta a “segurar” 28 dias de greve, que segundo informações da própria empresa teriam dado um prejuízo de 120 milhões, para não aumentar em 30 reais o salário da categoria. A proposta final de aumento aprovada no TST foi de 80 reais e a primeira proposta da empresa entes da greve era de 50 reais. Tudo isso apenas para não aumentar o salário do trabalhador.
Trata-se de uma política bem definida. Para os salários dos trabalhadores a empresa não vai ceder, justamente para usar o dinheiro para todo tipo de politicagem com os recursos produzidos pelos trabalhadores.
Não há nenhuma disposição pra aumentar o salário, mas toda disposição possível para montar esquema de desvio de verba da empresa em conluio com a direção majoritária da Fentect.

O salário é a única segurança do trabalhador

Para colocar em marcha esse esquema de “Caixa 2”, a empresa explora uma necessidade vital do trabalhador. A categoria gasta boa parte do seu salário com remédios. A necessidade de adquirir medicamentos é essencial para o trabalhador assim como é o convênio médico.
No entanto, a empresa explora esta necessidade vital, para distribuir uma esmola ao trabalhador e desviar o grosso da verba, que é produzida pela categoria, para o Caixa 2, que será usado nos próximos meses para financiar as eleições municipais.
Trata-se de uma política sádica da empresa, que se aproveitar da miséria e de necessidades vitais dos trabalhadores para tirar vantagem para montar esquemas escusos voltados a garantir as eleições de políticos que atuam contra os interesses dos trabalhadores.
- Incorporação do vale-drogaria ao salário;

Trabalhadores continuam sendo convocados aos domingos

A gerência está convocando os grevistas para compensar as horas aos domingos, mesmo sem nenhuma demanda e passando por cima do próprio acordo 



Os trabalhadores dos Correios do turno da noite do CTE Saúde (Centro de Tratamento de Encomendas), na região sul de São Paulo denunciam que a gerência continua convocando os grevistas para compensar as horas de greve aos domingos.
Mal passaram as festas de fim de ano e a chefia já foi orientada a entregar uma convocação aos trabalhadores grevistas. Desde o final da greve, a gerência convocou em todas as oportunidades os trabalhadores, inclusive nos feriados para aqueles que já trabalham aos domingos.
Essa situação se repete em todos os setores, mas no caso do turno da noite, existe um agravante: a compensação é feita aos domingos à noite, o que significa que os trabalhadores compensam as horas na madrugada de segunda-feira, da meia noite até as 7h da manhã. Essa situação descumpre a própria decisão presente no acordo do TST, que a própria direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) se comprometeu a cumprir, de que a compensação deverá ser feita somente aos finais de semana, preferencialmente aos sábados.

Apenas para intimidar os grevistas

A gerência do CTE Saúde, no entanto, insiste em ignorar estas determinações. O objetivo é claro: intimidar os trabalhadores grevistas. A intimidação fica ainda mais clara pois todo mundo no setor percebe que não há nenhuma demanda de serviço para o efetivo completo no domingo.
Cada vez que a convocação é passada, a chefia faz questão de pressionar os funcionários. Alguns chefes chegam a mentir, divulgando informações falsas de que no “próximo mês” serão descontadas as horas daqueles que estão se recusando a comparecer à compensação, todo mês é a mesma história, sendo que todo mundo sabe que não há nenhuma resolução sobre o tema.
As retaliações no CTE Saúde têm um motivo claro: o setor teve uma das maiores adesões à greve. Apesar da pressão e intimidação, a maioria dos trabalhadores do setor continua se recusando a assinar a convocação e faz muito bem.
Os trabalhadores dos Correios devem continuar resistindo às pressões da chefias, que agem a mando da direção da ECT e não aceitar as retaliações aos grevistas.

Veja aqui as fotos do local de trabalho dos atendentes da AC Savassi





AC Savassi: reforma tem que ser feita sem a presença dos trabalhadores





Os atendentes comerciais da AC Savassi em Belo Horizonte estão sendo obrigados a trabalhar em um ambiente totalmente insalubre em meio a uma reforma interminável e à pressão da chefia para que sejam batidas as metas da unidade



Virou motivo de piada as reformas realizadas em unidades de agências de Correios em vários lugares de Minas Gerais. Os trabalhadores da AC Savassi estão passando ou melhor sofrendo com uma reforma interminável. Ao andar pelo ambiente do salão de atendimento onde ficam os caixas e os clientes externos já podemos perceber fios expostos, material de construção espalhado por todos os lados, além da poeira que está em todo lugar que se encosta. que É insuportável e causa um enorme prejuízo a saúde tanto dos atendentes quando dos clientes.
Os relatos dos trabalhadores dos setor e o visual espanta qualquer um que visite a AC Savassi, pois não se sabe a que horas pode desprender um pedaço do teto e cair na cabeça de alguém, como já aconteceu de cair em uma mesa de atendimento no caixa e felizmente não feriu nenhum trabalhador ou cliente.
As fotos que foram tiradas do salão principal e da parte interna que o cliente não tem acesso mostram o nível de absurdo que os trabalhadores estão sendo submetidos. A área interna está pior que o salão principal, nesta parte os trabalhadores são obrigados a fazerem suas refeições em um ambiente cheio de sujeira de construção, enxadas, pás, sacos de cimento e todo tipo de fiação exposta o que coloca claramente em risco a saúde e a própria vida dos trabalhadores deste setor. As perguntas são claras: onde está a segurança do trabalho? onde está a Cipa? onde está a ECT?

Empresa queria esconder ilegalidades na agência

Não por acaso o supervisor e o gerente da unidade Marlucio Salviano  já havia cancelado uma reunião do Sindicato e queriam cancelar a outra. A desculpa era que não teria lugar para se reunir. Na verdade o objetivo era esconder a reforma e a situação totalmente adversa a que os trabalhadores estão sofrendo no setor.
O SINTECT-MG esteve no setor e verificou o abuso de manter um trabalhador nestas condições. Diga-se de passagem que esta é uma das agências que mais dá lucro para o Correio de Minas Gerais , portanto os trabalhadores que são responsáveis por todo este lucro deveriam ser tratados com um mínimo de respeito pela empresa.
Como se já não bastasse toda exploração através do banco postal os trabalhadores ainda tem que ficar aguentando este tipo de situação. Exigimos que sejam tomadas providências imediatas a respeito da reforma na AC Savassi e que a ECT tenha mais respeito com quem é responsável pelo lucro desta Empresa. Se a reforma não for terminada imediatamente, no esquema de reforma intensiva no final de semana, quando os trabalhadores não estiverem presentes, o sindicato vai exigir que os atendentes fiquem dispensados do trabalho, com o fechamento da agência até que a reforma termine.
O SINTECT-MG está observando de perto todos os detalhes dos problemas que envolvem todos os trabalhadores e pedimos a todos os atendentes comerciais das diversas AC's que enviem denuncias para o Sindicato para que possamos reivindicar melhores condições de trabalho e dar um fim a toda exploração dentro das agências do Correios.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Elementos da oposição Patronal PC do B/CTB tentam agredir diretor do SINTECT-MG




Nesta quarta-feira dois elementos da oposição patronal PC do B/CTB tentaram agredir um dos diretores do SINTECT-MG enquanto este tentava conversar com os trabalhadores na porta do setor



O companheiro Dejair, diretor do Sintect-MG, encontrava-se na porta do Complexo Operacional para realizar o seu trabalho de informar os trabalhadores sobre os problemas da categoria quando foi vítima de provocação de dois elementos da oposicão patronal ligada ao PcdoB, Washington Costa, conhecido como Washington Lelé, e Édson Bié. Tentando impedir que o companheiro conversasse com os trabalhadores, os dois elementos agrediram verbalmente o companheiro para provocar um enfrentamento e depois partiram para a agressão, como já ocorreu diversas vezes no passado, com um deles tentando atingir o companheiro pelas costas.
 Como se já não bastasse estes elementos do PC do B/CTB venderem toda a categoria na última greve em conluio com o governo federal através do golpe do TST para que os ecetistas não ganhassem nenhum tipo de aumento salarial e que junto com os sanguessugas do PT acabaram com uma das maiores greves de toda história da categoria, vêm agora tentar  agredir de forma covarde (dois contra um) o companheiro Dejair na porta de seu setor de trabalho.
Na tentativa de agressão os dois elementos contra um dos diretores do SINTECT-MG se deram mal, pois depois do ataque traiçoeiro por trás feito por um dos elementos o companheiro Dejair se defendeu e depois da confusão saiu do local para garantir sua integridade física. Felizmente, o companheiro soube se defender sozinho contra dois e não sofreu maiores danos, chegando inclusive a atingir os agressores.
Este é um caso preocupante pois não é a primeira vez que elementos deste grupelho financiado pela Empresa tentam agredir companheiros do SINTECT-MG e da Corrente Ecetistas em Luta, visto o caso da facada desferida por outro elemento deste grupelho de deliquentes políticos.
Se estão tentando intimidar os diretores do SINTECT-MG  que lutam pelos direitos dos trabalhadores através de atos de violência, avisamos desde já que não serão bem sucedidos, que os trabalhadores dos correios estão atentatos e não permitirião que a nossa luta seja impedida por meio da violência física..
Chega destes protegidos do PC do B/CTB que fazem acordos espúrios as costas dos trabalhadores para receberem benefícios e cargos na ECT. Não vamos aceitar que nenhum tipo de sanguessuga que está de olho em cargo de chefia na ECT venha tratar com desrespeito e violência os diretores deste Sindicato e nem os trabalhadores desta base.
Alertamos os trabalhadores para que não se deixem intimidar pela violência destes elementos e que serão enfrentados e derrotados através da unidade da categoria que saberá responder à altura como fez na greve do ano passado aos ataques da da direcão da empresa, a servico de quem estão os deliquentes.                                

Presidente dos Correios usa greve para justificar o caixa 2




Wagner Pinheiro do PT afirmou que o lucro da empresa foi menor... por culpa da greve

No final do ano, o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, afirmou à Agência Estado que a empresa teria perdido R$ 120 milhões por conta da greve.
A direção petista da ECT não poupou nem as festas de fim de ano para atacar os grevistas.
Wagner Pinheiro fez o que a direção da empresa faz todos os anos: apresentar, praticamente, o mesmo balanço financeiro sem nenhuma documentação que comprove os valores.
Segundo ele, a ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) poderia ter lucrado R$ 1 bilhão e 2011 e vai lucrar “apenas” R$ 880 milhões. Não por coincidência, em 2010 o lucro líquido da empresa não foi muito diferente disso: segundo dados também duvidosos teria sido de R$ 827 milhões. É muito importante lembrar que em 2010 não houve sequer campanha salarial, após o acordo bianual assinado por PT e PCdoB.

Usando a greve para legalizar o caixa 2

Fica bem claro que o balanço apresentado não passa de manipulação política pura e simples para atacar os trabalhadores e a greve, usando a mobilização para justificar o  tradicional esvaziamento dos recursos da empresa para o famoso caixa 2. Todo ano os petistas têm uma desculpa triste para apresentar baixos lucros na empresa, apesar de todo mundo saber que a empresa cresce e cada vez o lucro é maior.
Seguindo a esteira dos balanços fraudulentos a empresa também depositou uma PLR miserável que consegue ser menor do que o ano passado.
Em todos os casos, durante as discussões da PLR a empresa se recusa a apresentar documentos detalhados sobre o faturamento e o lucro dos Correios.

-      -  Abertura das contas da empresa aos trabalhadores.
-       Não à caixa preta petista dentro da ECT;