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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Bando dos Quatro faz reunião com ECT para oficializar PCCS da escravidão





Direção da ECT se juntou novamente com Bando dos Quatro da Fentect a fim de impor o PCCS 2008 da escravidão, passando por cima dos direitos da categoria, uma vez que são diversas irregularidades que envolvem o novo PCCS




Nesta terça-feira (29-11) estiveram reunidos em Brasília os representantes da ECT da Comissão do PCCS – Plano de Cargos Carreiras e Salários – nos Correios, com os representantes da Comissão de negociação do PCCS da Fentect, supostamente representantes dos trabalhadores.
A pauta da reunião  seria para tratar da prorrogação do prazo para que os trabalhadores entregassem o termo de não aceite do PCCS 2008, que expirou em 30 de novembro de 2011.
Na verdade, a iniciativa de pedido de reunião pela Fentect para que a ECT prorrogasse o prazo da entrega do termo advém da pressão que os trabalhadores vem promovendo contra os sindicalistas dos correios para explicar o  PCCS, pois nos últimos dias foram pegos de surpresa com informações confusas por parte da chefia , que anunciou vagamente a necessidade do trabalhador se pronunciar sobre a sua permanência no PCCS de 95 ou no de 2008.


A farsa das negociações do PCCS


Na reunião entre direção da ECT e “representantes” dos trabalhadores o que ficou nitido é que a Comissão de negociação do PCCS por parte da Fentect só se reune com a ECT para fornecer documentação legal para empresa, a fim de que a direção da ECT possa impor o PCCS 2008 da escravidão contra os trabalhadores, com a suposta alegação de que tudo foi acordado entre patrão e trabalhadores.
Logo no inicio da reunião o representante da ECT, Avancini, ex- diretor sindical do Sintect-SC, que agora ocupa o cargo de chefe das Negociações pela Empresa, graças ao processo de corrupção que a ECT mantém com os dirigentes sindicais, anunciou que o prazo para entrega do termo não seria estendido, pois a direção da ECT já havia sido “boazinha” demais com os trabalhadores, quando aceitou a proposta da Comissão da Fentect de estabelecer o prazo para 30 de outubro de 2011 para que o trabalhador manifestasse sua posição sobre o PCCS, e ainda, que expirado este prazo, aceitou prorrogar o prazo novamente para o dia 30 de novembro deste ano, por pedido da Comissão, conforme estava em ATA de reunião do dia 11/08 de 2011, assinada pelos membros da Comissão.
O representante da Comissão da Fentect Noel, indicado pelo PcdoB, interveio para se defender da acusação da ECT de que foi o Bando dos Quatro que estava quebrando o acordo estabelecido sobre o prazo, afirmando que o pedido de prorrogação não era dele, pois ele mesmo não vai querer permanecer no PCCS de 1995, mas era motivado pelos trabalhadores de base que estam ligando para ele o tempo todo para perguntar sobre os prós e contras do Plano e que a direção da ECT não cumpriu o que havia combinado, de que iria dar ampla publicidade sobre o Termo de não aceite do Plano e convocaria a comissão para novas reuniões a fim de debater as questões pendentes do Plano.
O secretário geral da Fentect, José Rivaldo, vulgo Taliban, traidor das últimas campanhas salariais que participava da reunião, concordou com o representante da ECT e ainda emendou dizendo que não dava para ficar prorrogando indefinidamente o prazo, pois a discussão do PCCS já é muito antiga e os trabalhadores já sabem o que quer.
Talibã aproveitou para atacar de forma patronal a Comissão da Fentect na frente dos representantes da ECT, dizendo que a Comissão tem é que trabalhar nas questões que estão pendentes e não ficar causando mais confusão.
Entendendo que já estava encerrado a discussão sobre o prazo, os representantes da ECT já queriam passar para outra questão, para estabelecer um calendário para novas reuniões com a promessa de discutir os pontos pendentes.
 O representante da corrente Ecetistas em Luta, Edson Dorta, integrante na Comissão do PCCS por parte da Fentect, exigiu que a discussão sobre o prazo do termo de não aceite continuasse, pois a questão do prazo era uma ilegalidade, já que não se pode estabelecer que os trabalhadores que querem permanecer no PCCS de 1995 faça o termo de não aceite ao PCCS 2008, mas  a questão tem que ser o contrário, quem não quiser ficar no PCCS 1995 que faça seu termo de aceite ao PCCS 2008.
A ilegalidade ainda é maior, quando é estabelecido um prazo, obrigando o trabalhador fazer o termo antes mesmo de se discutir todos os pontos pendentes que a próprio acordão do TST – Tribunal Superior do Trabalho – que só julga a favor da ECT, determinou, como a questão da tabela salarial, Recrutamento interno, Progressão por Incentivo escolar entre outros.
A imposição da ECT vai ensejar novos processos judiciais dos sindicatos contra a direção da ECT e contra os membros da Comissão do PCCS da Fentect que assinou uma ata onde afirmam que os trabalhadores exigiam da ECT um prazo para o termo de não aceite do PCCS (uma mentira descarada, pois nunca se discutiu este assunto), inclusive anulando todos os termos anteriores enviados pelos sindicatos em um outro momento das negociações.
Os representes da direção da ECT não precisaram se pronunciar na reunião, pois os próprio integrantes da Comissão do PCCS da Fentect, ligado ao Bando dos Quatro, se colocaram como porta-vozes da empresa e disseram que a direção da ECT não aceitaria mais nenhum prazo.


PSTU o maior defensor do PCCS 2008


Com a crise estalecida na mesa de negociação, a reunião foi interrompida por alguns minutos, para que a Comissão da Fentect se reunisse à parte. O Bando dos Quatro se opôs frontalmente à proposta apresentada pela Corrente Ecetistas em Luta, de que a Comissão da Fentect batesse firme na questão de que o prazo deveria estar aberto enquanto estivessem indefinidos todos os pontos pendentes do PCCS 2008, e de que a direção da Fentect e os sindicatos promovessem ações judiciais contra o fim arbitrário do prazo do termo de não aceite da ECT e do absurdo de que trabalhadores que estão no PCCS 1995, passem automaticamente para o PCCS 2008.
Jacozinho, do PSTU, que está na comissão do PCCS da Fentect substituindo seu companheiro de partido, Ezequiel Filho, vulgo Jacaré que assinou o PCCS 2008 e foi seu maior defensor,  discordou da proposta e apresentou que a Comissão só deveria propor a prorrogação de 30 dias para que os trabalhadores pudessem escolher o plano que desejam optar, mostrando, uma vez mais, seu permanente acordo com os demais membros do PT e PCdoB na comissão, os quais concordaram imediatamente com a proposta de Jacozinho, incluindo na proposta que as negociações dos pontos pendentes seriam discutidas depois do novo prazo.
Ao reiniciar a reunião, Jacozinho apresentou a proposta do Bando dos Quatro da Comissão do PCCS da Fentect  e a empresa recusou novamente a prorrogação do prazo, dizendo que aquele que não fizer o termo até amanhã (30-11) será enquadrado no PCCS 2008 da Escravidão e não poderá mais ir para o PCCS 1995, na sequência partiu para a discussão do calendário,  marcando nova reunião para o dia 06-12 (terça-feira).
Na ata da reunião sequer foi permitido que constassem as divergências manifestadas durante a reunião. O próprio Jacozinho foi porta-voz, novamente da empresa, para impedir que as discussões fossem conhecidas da categoria através da ata.
No final, para se manter, enganando os desavisados, para manter as aparências de “opositor” a política de traição do PT e PCdoB na Fentect, Jacozinho não assinou a ATA da reunião que ele mesmo ditou para o representante da empresa, deixando a responsabilidade pública de mais esta traição da categoria ao membro da Comissão do PCCS/2008, Denilson do PCdoB do Distrito Federal, que declarou que Jacozinho não precisava assinar a ATA.


Termo de não aceite do PCCS 2008 tem que ser questionado judicialmente por todos os trabalhadores


Esta manobra da ECT com o Bando dos Quatro da Fentect de criar uma situação para forçar a categoria a ingressar automaticamente no PCCS da escravidão, com prazo definido é mais um golpe contra a categoria em prol da privatização dos Correios.
A direção da ECT e a burocracia da Fentect sabe que os trabalhadores odeiam o novo PCCS 2008, pois representa o cargo amplo de agente de correios, o funcionário “bombril”, mil e uma utilidades, a oficialização do desvio de função, além de dar amplos poderes para direção da ECT explorar, no limite, os trabalhadores através do GCR, METAS, Absenteísmo e Tercerizações.
A direção da ECT estabeleceu aprovou a transferência automática para o PCCS 2008 com a ajuda da burocracia da Fentect para passar por cima do direito do trabalhador de permanecer no seu cargo original, garantido constitucionalmente pelo instituto juridico do direito adquirido.
Não vamos aceitar a anulação de todos os termos de não aceite ao PCCS 2008 feitos pelos trabalhadores em anos anteriores e oficializar na base da confusão a idéia de que os trabalhadores querem as mudanças propostas pela ECT no PCCS da Escravidão, quando quase todas as assembléias de trabalhadores dos correios já recussaram o PCCS 2008.
Por isso, a vontade dos trabalhadores é a permanência no PCCS 1995, revogando o PCCS da escravidão que cria as bases para a privatização da ECT.
-Destituissão da Comissão do PCCS da Fentect, que todas as suas decisões realizadas junto a ECT sejam anuladas, pois não representam a vontade da categoria.
- Ação judicial contra a tentativa da ECT e da burocracia da Fentect ligada ao Bando dos Quatro de querer falsificar a verdadeira vontade dos trabalhadores dos Correios.
-Continuar a campanha de recolhimento dos termos de contrariedade ao PCCS 2008, pois o direito adquirido dos trabalhadores dos Correios não deve ser usurpado pela imposição da direção da ECT com a farsa de que existe um prazo para os trabalhadores decidirem.

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