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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Depois de muita enrolação excesso de trabalho nos setores é uma verdadeira doença

Direção da ECT demorou quase três anos para realizar o concurso, contudo, como já era esperado, é absurda a falta de funcionários.

 
Segundo levantamento feito pela própria ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) a pedido do portal de notícias G1, a empresa contratou 81% do total de vagas no concurso, ou 7.418 vagas das 9.190 oferecidas, entre 1o de julho e 30 de novembro.
Entre os carteiros e OTTs (Operador de Triagem e Transbordo), maior parte das vagas, foram contratados 77% dos primeiros e 76% do segundo cargo. Os Correios dizem que a última contratação deve acontecer até o dia 15 de dezembro. A demora na contratação é devido principalmente à enrolação dos exames físicos e médico do concurso. Muitos aprovados nas provas escritas foram reprovados nos testes físicos, muito rigorosos, realizados em instalações da Polícia Militar, no esquema que impede a contratação de boa parte dos aprovados no concurso. Já denunciamos em mais de uma oportunidade que esses exames servem justamente para eliminar a maior parte dos candidatos.

O concurso foi uma farsa

O dado que mais chama a atenção, no entanto, é que 96% das vagas na Diretoria Regional de São Paulo Metropolitana (DR/SPM) já foram preenchidas.
Isso significa, como já suspeitavam os trabalhadores, que o problema da falta de funcionários na empresa não será nem de longe resolvido. O problema de São Paulo, maior DR da empresa, é o mesmo das outras regionais. A direção da ECT não quer contratar para aumentar a exploração dos trabalhadores para privatizar a empresa.
Se 96% já foram contratados, o número de trabalhadores que ainda vão chegar é insignificante

Abertura imediata de novo concurso

O resultado desse concurso público é exatamente como os trabalhadores já vinham suspeitando: encobrir a privatização, através da contratação de terceirizados, no lugar dos efetivos, que nem de longe tem condições de triar e entregar toda a correspondência, a qual aumenta dia a dia com o fechamento de novos contratos pela empresa.
Fica claro que foi apenas uma jogada da direção da ECT para tentar acalmar a categoria e a população em geral, dando uma “resposta” à insatisfação com o excesso de serviço e os atrasos nas entregas. O problema, portanto, deve continuar e se agravar.
A direção da empresa está enrolando desde o final de 2009 para realizar o concurso e continua enrolando, dessa vez fazendo uma farsa. Enquanto isso, a terceirização só aumenta. A ECT mantém os ataques aos trabalhadores, aumentando a super-exploração para privatizar os Correios.

-    Contratação de 35 mil funcionários;
-    Fim da terceirização;
-    Incorporação de todos os terceirizados, que já estão trabalhando, aos quadros da empresa.


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