Rio de Janeiro
Um esclarecimento necessário para os
trabalhadores ecetistas do Rio de Janeiro
13 de janeiro de 2013
13 de janeiro de 2013
1) A chapa 1 (PCdoB/CTB) é independente da
empresa?
2) A chapa 2 (Articulação/PT) é a chapa da
direção da ECT?
3) A chapa 1 não tem nada a ver com as traições
feitas pela antiga diretoria da Fentect?
Mentira. Todas as traições e ataques à categoria que os elementos da chapa 1 atribuem à Fentect tiveram como protagonistas os próprios elementos da chapa 1. As acusações feitas por Ronaldão e sua turma são puro cinismo. Antes da diretoria doSintect-RJ sair da Fentect, esses elementos faziam parte da diretoria majoritária da federação. Todas as traições foram cometidas por uma aliança quase “santa” entre os integrantes da chapa 1 e os da chapa 2 (PCdoB e Articulação respectivamente). Em alguns casos, a turma da chapa 1 teve papel ainda mais importante do que a turma da chapa 2 como foi o caso do Acordo Binaual, em que Ronaldão foi pessoalmente para Tocantins fraudar a assembleia daquele estado depois de ter fraudado a assembleia do Rio e de ter passado por cima da maioria do comando de negociação da Fentect. Todo esse esforço feito por Ronaldão foi para aprovar o acordo bianual na marra. Na greve de 28 dias de 2011, foram Ronaldão e sua turma os primeiros a aceitarem as imposições dos juízes do TST mandando todos voltarem ao trabalho sem assembleia, o que resultou na famigerada compensação dos dias em regime de escravidão.
4) A divisão da Fentect levada adiante pela chapa
1 é um rompimento com o peleguismo e as traições?
7) A chapa 3 (PSTU/Conlutas) também é
oposição?
9) A unidade formada pelos grupos da chapa 4 é
uma coligação “sem princípios”?
Não. Não poderia haver maior mentira. A chapa 1,
da turma do Ronaldão Bianual, Marcos Sant’Aguida e cia é composta pelo PCdoB.
Esse partido, como todo mundo sabe, é base aliada do governo federal, ou seja,
dos patrões da categoria. Mas não é só isso. O PCdoB compõem uma série de cargos
do alto escalão da ECT: assessores de diretores, de vice-presidentes, diversas
gerências etc. Um exemplo clássico é o senhor Luís Eduardo do Ceará. Esse
elemento é filiado ao PCdoB e ocupa o cargo de gerente de negociações da
empresa, isso significa dizer que foi ele o representante da ECT responsável
pelos ataques aos trabalhadores nas últimas negociações salariais e de
PLR.
Sim. Da mesma forma que a chapa 1, a chapa 2 é
uma chapa ligada diretamente aos patrões da empresa. Essa chapa é composta por
membros da Articulação Sindical, corrente majoritária do PT. Não precisa falar
muito para saber que a chapa 2 é uma chapa apoiada pela empresa: o presidente da
ECT, Wagner Pinheiro é do PT; a diretoria regional do Rio de Janeiro é do PT,
assim como uma série de cargos de vice-presidência, diretorias regionais e
gerências. Ana Zélia, conhecida como Zélia “Ginsp”, que também é do PCdoB, está
lotada na sala do diretor regional da empresa no Rio de Janeiro. A chapa 2 tem
dezenas de chefes que os apoiam, inclusive fazendo reuniões, como é o caso de
João Maurício, conhecido como Janjão.
Mentira. Todas as traições e ataques à categoria que os elementos da chapa 1 atribuem à Fentect tiveram como protagonistas os próprios elementos da chapa 1. As acusações feitas por Ronaldão e sua turma são puro cinismo. Antes da diretoria doSintect-RJ sair da Fentect, esses elementos faziam parte da diretoria majoritária da federação. Todas as traições foram cometidas por uma aliança quase “santa” entre os integrantes da chapa 1 e os da chapa 2 (PCdoB e Articulação respectivamente). Em alguns casos, a turma da chapa 1 teve papel ainda mais importante do que a turma da chapa 2 como foi o caso do Acordo Binaual, em que Ronaldão foi pessoalmente para Tocantins fraudar a assembleia daquele estado depois de ter fraudado a assembleia do Rio e de ter passado por cima da maioria do comando de negociação da Fentect. Todo esse esforço feito por Ronaldão foi para aprovar o acordo bianual na marra. Na greve de 28 dias de 2011, foram Ronaldão e sua turma os primeiros a aceitarem as imposições dos juízes do TST mandando todos voltarem ao trabalho sem assembleia, o que resultou na famigerada compensação dos dias em regime de escravidão.
De jeito nenhum. A resposta da pergunta anterior
deixa claro que a chapa do Ronaldão Bianual e sua turma sempre estiveram juntos
com os traidores. O rompimento com a Fentect nada mais é do que mais uma
traição. Ronaldão e sua turma da chapa 1 saíram da federação seguinte as ordens
da direção da ECT para dividir o movimento do correios e confundir a categoria.
Isso ficou muito claro na campanha salarial em que foram elogiados pela empresa
no “Primeira Hora” enquanto a Fentect, dessa vez comandada pela oposição, era
acusada das piores coisas.
5) A Fentect é um “escritório” da empresa e do
governo?
Não. Essa é a maior lorota já inventada dentro do
movimento sindical. Quando a Fentect era dominada em 70% pela “santa” aliança
Articulação/PT-PCdoB, seja por uma aliança da chapa 1 e da chapa 2, a política
de sua diretoria era uma defesa, disfarçada ou não, dos ataques que a empresa e
o governo desferiam contra os trabalhadores. Mas isso não significa que a
categoria e a oposição não deveriam brigar para retomar a Fentect para as mãos
dos trabalhadores. Foi o que aconteceu no último congresso da federação em que o
bloco de oposição, constituído pelo que hoje é a chapa 4, conseguiu ganhar a
maioria da Fentect. É o primeiro passo, mas muito importante, para retomar todo
o movimento de acordo com os interesses dos trabalhadores ecetistas. A
continuidade desse processo tem que se dar nessas eleições, lutando para retomar
o Sintect-RJ para as mãos da categoria. Essa é a luta da chapa 4!
6) A vitória da oposição mudou pouco a
Fentect?
Mentira. Se antes a “santa” aliança PT-PCdoB
dominava 70% da federação, agora a oposição está com maioria. Mesmo sendo
apertada (um voto), essa maioria já é uma enorme mudança em relação ao passado.
Além disso, a vitória da oposição na Fentect também abriu as portas para colocar
a federação mais próxima dos interesses da base da categoria. Um exemplo disso
foi a mudança no Comando de Negociação e Mobilização da campanha salarial, que
passou de sete membros para 41, sendo um por sindicato. Foi o fim do balcão de
negócios de compra e venda de sindicalistas na campanha salarial. Foi preciso
que a turma dos divisionistas da chapa 1 entrasse na jogada para rebaixar a
pauta e confundir a categoria para permitir que a empresa atacasse os
trabalhadores.
Mentira. Quem não se lembra que o principal
representante da chapa 3, Heitor Fernandes foi o primeiro a defender a divisão
da categoria? Sua ideia foi seguida pelos traidores do PCdoB/chapa 1. Quem não
se lembra também que Heitor foi árduo defensor das assembleias dos traidores
durante a campanha salarial? Enquanto a oposição, representada pela chapa 4,
lutava para unificar os trabalhadores do Rio de Janeiro na campanha salarial,
Heitor atuava junto com os divisionistas para jogar a categoria nas mãos dos
traidores do PCdoB.
A chapa 3 é apenas uma chapa laranja para dividir
a oposição e assim tirar votos da chapa 4 para favorecer a chapa 1. Basta ver
que a chapa 1 não fala nada da chapa 3. Se Heitor e o PSTU/Conlutas/Chapa 3
fossem realmente oposição lutariam juntos com a chapa 4 para derrotar os
traidores da chapa 1. No entanto, Heitor e sua turma preferem confundir os
trabalhadores atacando a Fentect, repetindo o discurso da chapa 1.
8) As chapas não tem interesses
“partidários”?
Mentira. Todas as chapas são formada por membros
e militantes de diversos partidos políticos. O discurso anti-partidário ou
apartidário serve apenas aos interesses dos patrões e daqueles que têm medo de
assumirem seus partidos e grupos políticos. Vejamos, um por um, os partidos
majoritários em cada uma das chapas: a chapa 1 é constituída pelo PCdoB, a chapa
2 é formada principalmente pelo PT e alguns elementos do PCdoB, a chapa 3 é
dominada pelo PSTU e a chapa 4 é essencialmente uma aliança entre o PCO e o MRL
e o MUTE esses dois grupos são formados por uma maioria de militantes da
esquerda do PT, ou seja, que não concordam com a política da corrente
majoritária do PT.
Nós defendemos que os trabalhadores devem ter o
sua próprio partido político, que seja independente dos patrões. Partidos como o
PCdoB e a corrente majoritária do PT são partidos dos patrões, pois formam a
direção da ECT e no governo defendem os interesses dos capitalistas e
banqueiros. O PSTU, da chapa 3, é um partido que, embora não faça parte
oficialmente do governo, é conhecido pelos trabalhadores dos Correios por estar
junto com PCdoB e PT nas piores falcatruas contra a categoria, como foi o caso
da assinatura do PCCS 2008 da escravidão. A chapa 4 não esconde seus partidos e
chamam os trabalhadores a formarem um partido classista e independente dos
patrões e da direção da ECT.
Não. Da mesma maneira como foi feito no congresso
da Fentect, a unidade dos grupos que formam a chapa 4 (Ecetistas em
Luta/PCO-MRL-MUTE-Alternativa) é uma unidade em torno da defesa de um sindicato
de luta. É uma frente com um objetivo bem determinado: derrotar os traidores do
Sintect-RJ, retomar o sindicato para a luta e defender a unidade nacional da
categoria. Por isso, em primeiro lugar, a chapa 4 luta para mobilizar os
trabalhadores contra a direção da empresa e contra a burocracia sindical
traidora que está a serviço da empresa. Os grupos que formam a chapa 4 formam o
MOPe (movimento de Oposição ao Peleguismo) que luta para mobilizar os
trabalhadores em nível nacional.
A chapa 4 convoca todos os trabalhadores do Rio
de Janeiro e do País e se mobilizarem na luta contra os ataques da ECT e os
traidores da burocracia sindical.
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