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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Emanuel e seus amigos do PSTU-Conlutas estão querendo entregar a campanha salarial nas mãos de Dilma Rousseff, Paulo Bernardo e Wagner Pinheiro

O secretário-geral do Sintect-PB está passando por cima da diretoria do sindicato para entregar a campanha salarial para os patrões          
         

Atenção trabalhadores da Paraíba, o secretário-geral do Sintect-PB e seus amigos do PSTU/Conlutas estão preparando a maior traição contra a categoria dos Correios. Eles querem entregar a campanha salarial desse ano nas mãos do PT quando a oposição nacional ganhou terreno com a greve do ano passado e os pelegos do PT e do PCdoB encontram-se na maior crise de toda a sua história.
Um plano para preservar os sindicalistas vendidos à direção da empresa
É isso mesmo, o secretário-geral do Sintect-PB, conhecido em toda a Paraíba pela sua truculência contra os opositores, os trabalhadores de base e a sua própria diretoria, junto com seus amigos do PSTU de alguns pequenos sindicatos do País, estão trabalhando para dar a maioria do comando de negociação da próxima campanha salarial nas mãos dos maiores inimigos dos trabalhadores, os patrões da categoria, Dilma Rousseff, Paulo Bernardo e Wagner Pinheiro no momento em que estes atravessam a sua maior crise.
Estão fazendo isso através de um golpe montado contra os trabalhadores ecetistas de todo o País. Esse golpe chama-se FNTC (Frente Nacional dos Traidores da Categoria), conhecida pelo nome de Federação Anã.
O que está fazendo a Federação Anã
A Federação Anã, formada por Emanuel e seus amigos do PSTU, foi criada por eles para defender a divisão dos trabalhadores em troca de cargos e verbas estatais para um punhado de sindicalistas que perderam todo o prestígio na base dos seus sindicatos, como está acontecendo aqui com Emanuel. A Federação sete anões publicou um Manifesto assinado por Emanuel em nome do Sintect-PB, sem nenhuma discussão com os trabalhadores da Paraíba, nem mesmo com os diretores do próprios sindicato. Nove diretores já denunciaram o golpe, mostrando que sequer houve reunião da diretoria e que Emanuel tomou a decisão sozinho sem consultar ninguém.
A mesma coisa foi feita em outros sindicatos, como o Sintect-PI, que já desmentiu oficialmente o Manifesto divisionista da categoria. A diretoria do Amazonas também não autorizou a assinatura deste manifesto e não sabemos dos outros três sindicatos.
Nesse manifesto, Emanuel e seus amigos do PSTU defendem que os trabalhadores da Paraíba deveriam romper com a Fentect. Eles aplaudem o PCdoB (diretoria de S. Paulo e Rio de Janeiro), os maiores traidores da categoria que já romperam e também estão dividindo os trabalhadores.
Dessa maneira, apoiam o divisionismo na categoria, enfraquecendo a luta dos trabalhadores. Os que querem dividir, como Emanuel, o PSTU e o PCdoB, estão interessados em criar uma nova federação para servir de cabide de emprego para defender os seus interesses particulares não o dos trabalhadores. Por isso, não querem enfrentar os traidores do PT dentro da Fentect.
A crise do sindicalismo patronal

Emanuel e a Conlutas-PSTU, passaram por cima dos trabalhadores e já estão colocando em prática sua política divisionista traidora.
Em junho vai ocorrer o XI Congresso da Fentect e todo mundo sabe que esse momento é decisivo para a constituição do comando de negociação da campanha salarial e da própria direção da federação.
Do último congresso, em 2009, a diferença entre o conjunto das forças do peleguismo, PT e PCdoB e as forças de oposição, passou de 50% dos delegados para menos de 10%.
No Congresso de 2009, o bloco dos sindicalistas patronais tinha 75% dos delegados. Neste, terá pouco mais de 50%.
Estes dados estão mostrando o enorme avanço da oposição como resultado da revolta da categoria contra as traições.
O bloco pelego, por outro lado, embora tenha uma pequena maioria de delegados está completamente dividido e enfraquecido, o que abre enormes possibilidades para a oposição tanto no Congresso como na Campanha Salarial.
Como a campanha salarial está sendo entregue ao PT
Pois bem, Emanuel e o PSTU estão boicotando abertamente o congresso com a desculpa de que querem romper com a Fentect, mas tudo o que estão fazendo é garantir uma maioria do PT no comando.
Vejamos alguns exemplos que mostram que Emanuel e o PSTU estão prestando o serviço ao PT.
Diante desse quadro favorável aos trabalhadores, o PSTU e seu amigo Emanuel defenderam que o Sintect-SJO não participasse do congresso. Esse golpe contra os trabalhadores de São José do Rio Preto e de todo o País custou cinco delegados a menos para a oposição.
No Rio de Janeiro, o PSTU “saudou” a ruptura dos traidores do PCdoB e decidiu não eleger delegados, o que representou no mínimo mais cinco delegados a menos para a oposição e cinco delegados a mais para o PT e o sindicalismo patronal.
Em São Paulo, o PSTU foi o principal articulador para que a oposição não fizesse assembleia contra a ruptura do PCdoB, ameaçando inclusive entrar com processo judicial se a assembleia fosse realizada. Resultado: menos delegados para a oposição.
No Rio Grande do Sul, mais uma vez os integrantes da Federação Anã fizeram um escandaloso corpo mole (que pode ser chamado também de boicote) e elegeram menos delegados do que poderiam. Mais uma baixa para a oposição.
Se não tivesse havido esse boicote, a relação entre o sindicalismo pelego e a oposição seria virtualmente um empate, O QUE PODERIA DAR AUTOMATICAMENTE O CONTROLE DA CAMPANHA SALARIAL PARA O BLOCO OPOSICIONISTA.
O aumento da força da oposição EM QUALQUER SITUAÇÃO, MESMO COM O BOICOTE DE EMANUEL E SEUS COMPARSAS significa um maior controle dos trabalhadores na campanha salarial.
A próxima traição
O manifesto da federação anã de Emanuel e seus comparsas deixa claro que estes sindicatos (Pernambuco, São José do Rio Preto e Vale do Paraíba) pretendem NÃO VOTAR NO BLOCO DE OPOSIÇÃO NO CONGRESSO E, DESTA FORMA, ASSEGURAR A VITÓRIA DO PT E DO SINDICALISMO PATRONAL DE DILMA, PAULO BERNARDO E WAGNER PINHEIRO, OU SEJA, OS MESMOS QUE ASSINARAM O ACORDO BIANUAL.
Emanuel está, neste momento, utilizando toda a sua truculência para garantir que parte dos delegados da Paraíba não votem no bloco de oposição e apoiem esta monstruosa traição contra os trabalhadores dos Correios que sofrem a traição destes sindicalistas patronais.
Os trabalhadores da Paraíba devem lutar para derrubar o PT na Fentect

Emanuel e o PSTU já deixaram claro que querem deixar o comando de negociação nas mãos do PT. Quem defende romper com a Fentect e faz corpo mole no congresso com tal situação favorável aos trabalhadores só pode estar a serviço da direção da ECT e do governo do PT.
A máscara de Emanuel e do PSTU está caindo. Todo mundo sabe que seu discurso oposicionista é pura fachada. O que eles querem é sair da federação, dividir a categoria, enfraquecer os trabalhadores, isolando os companheiros da Paraíba e de outros sindicatos menores do restante da categoria.
Tudo isso para criar um cabide de emprego com a Federação Anã e ajudar o PT a dominar novamente o comando de negociação e a campanha salarial.
Companheiros da Paraíba.
Chegou a hora de derrubar os pelegos. O movimento dos Correios não permite mais aqueles que traem a categoria. Se os trabalhadores se unirem na oposição, como já vem acontecendo, os dias do peleguismo do PT e do PCdoB na Fentect estão contados.
Está na ordem do dia derrotar o PT na Fentect e garantir um comando de negociação que seja efetivamente controlado pelos trabalhadores.
Mas, para isso, a categoria deve passar por cima também daqueles que querem boicotar a luta contra o PT, por isso, os companheiros da Paraíba não devem aceitar a política pró-PT de Emanuel e do PSTU.
A pressão dos trabalhadores de base sobre Emanuel aqui na Paraíba e sobre os demais sindicatos que querem entregar a campanha salarial é fundamental para quebrar mais esta traição.
É preciso convocar uma assembleia da categoria que obrigue todos os delegados a votar com o bloco de oposição, seguindo a vontade e os interesses da maioria dos trabalhadores da base.
- Derrotar o PT na Fentect e na direção da ECT;
- Por um comando de luta e uma diretoria sem maioria de pelegos;
- Não à traição de Emanuel e do PSTU
- Pela unidade da categoria, não à divisão a serviço do patrão
- Por um sindicato nacional, por uma maior unidade, não à divisão dos trabalhadores.

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