Estão
participando da atividade 14 regiões do país representadas na Conferência
através de dirigentes e trabalhadores de base.
No
primeiro ponto, o balanço do movimento sindical da categoria dos Correios,
representantes de diversos estados fizeram uso da palavra.
Falaram
representantes do Piauí, Amazonas, Santa Catarina, Goiás, Ceará, Minas Gerais,
São Paulo, diretores de sindicato, trabalhadores de base e membros da
coordenação política da Corrente Ecetistas em Luta.
Em todas
as análises foram colocado claramente que a situação dentro do movimento
sindical da categoria está aberta e favorável para a oposição que saiu
vitoriosa no XI Contect.
O
primeiro a falar foi o atual secretário-geral Edson Dorta, que apresentou um
histórico da luta da categoria, lembrando momentos desde a época em que sequer
existiam os sindicatos, passando pelo período de domminação política do PSTU,
até os acordos que levaram à dominação do PT e do PCdoB nos maiores sindicatos
do país e da Fentect, até o momento atual que abre grandes perspectivas para os
setores combativos para retomar as entidades sindicais para as mãos dos
trabalhadores.
“Com a
eleição de Lula, o PT agrupa o em uma aliança mais firme o PCdoB, através de
uma larga distribuição de cargos, fora os do PSTU que também assumem cargos na
empresa. PT e PCdoB assumem o controle da Fentect”, disse.
Dorta
lembrou que o período de traições foi marcado pela traição de diversos
diretores sindicais que assumiram cargo na empresa. “PCCS, saldamento do
postalis, bianual, tudo feito em acordo pelo PT/PCdoB e o apoio disfarçado do
PSTU”.
Ele
explicou que tudo isso criou uma situação insustentável para eles se manterem
na Federação. Por isso, agiram violentamente no último período tentando
esconder sua falência e impedir o avanço da oposição.
“No Conrep de 2011 expulsaram nossa Corrente, na base da
violência física. Depois foi a greve de 28 dias. E toda uma luta ao ponto de o
PCdoB em São Paulo e Rio de Janeiro proporem a romper com a Fentect. O que
garantiu a composição do bloco que se apresentou no XI Contect contra o setor
que dirige hoje a empresa e é governo federal e ganhou o Congresso”.
Edson Dorta finalizou o balanço, afirmando que é
necessário fazer o debate e discutir “o desenvolvimento das forças políticas,
junto com uma análise do momento atual para fazer avançar a luta da categoria
contra os ataques da ECT e dos pelegos”.
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