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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Patrões e sindicalistas traidores x Trabalhadores e oposição

De que lado vai ficar o PSTU?
 
Heitor, principal representatne do PSTU/Conlutas no movimento sindical dos Correios no RJ.
Que o PSTU rompa com o PCdoB e a direção da ECT e se junte à Oposição na luta para retomar o Sindicato para as mãos dos trabalhadores
A última campanha salarial dos trabalhadores dos Correios deixou evidente uma enorme aproximação do PSTU/Conlutas da máfia sindical do PCdoB que dirige (graças à fraude nas eleições) o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro (Sintect – RJ).
Para dividir a organização nacional dos trabalhadores e enfraquecer sua luta – ajudando, é claro, os patrões – “Ronaldão-bianual” e os sindicalistas do “Partido dos Capangas do Brasil” (PCdoB) resolveram não participar do Congresso Nacional da categoria (XI Contect), onde foi votada a Pauta Nacional e o Comando Nacional de Negociação e Mobilização dos trabalhadores dos Correios.

Eles perceberam que poderiam ser derrotados pela Oposição (como foram) diante da imensa revolta dos trabalhadores na base frente a derrota da greve de 2011 e os 28 dias de compensação a que os trabalhadores foram submetidos. Assim, pularam fora do barco.

No mesmo período, sindicalistas do PSTU/Conlutas que – supostamente – dirigiam cinco pequenos sindicatos, resolveram fazer uma campanha (que muito agradou a direção da ECT e aos seus marionetes do PCdoB) de que não era possível derrotar os sindicalistas traidores e que o melhor era romper com a Fentect e criar uma “federação anã”. Dessa forma ajudariam os planos dos patrões e do PCdoB de dividir os trabalhadores. E todo mundo sabe que quanto maior a divisão, menor a força diante do patrão.

O dirigente do PSTU/Conlutas no Rio, Heitor Fernandes, foi um dos líderes dessa tentativa de entregar “o ouro para os bandidos”. Rachou com os setores de Oposição no Rio e se opôs a que os trabalhadores da base da Conlutas/PSTU elegesses delegados para votar contra os traidores no Congresso da Fentect.

Essa decisão quase permitiu que o bloco traidor (Articulação/PCdoB) continuassem no comando da Fentect. Como o Congresso reflete a vontade da base de forma muito distorcida (pois há uma grande presença de dirigentes sindicais) as votações foram apertadas e a Oposição ganhou a maioria da direção da Fentect e outras votações importantes por apenas um voto.

A maioria dos sindicalistas do próprio Conlutas foram forçados pela base da categoria a rejeitar esta política de divisão e capitulação e votar contra o bloco PCdoB/Articulação e a defenderem a unidade da categoria na Federação.

Durante a campanha salarial, ficou evidente que a política de divisão do PCdoB estava à serviço dos patrões. Procuraram sem legitimidade, apresentar uma Pauta rebaixada para facilitar o golpe da direção da ECT, que nas negociações era liderada, justamente, por um ex-sindicalista do PCdoB, “Eduardo Ceará”.

Como sempre, nos sindicatos do Rio e SP, realizaram assembléias fajutas nas quis os trabalhadores de base e a Oposição eram impedidos de falar e sabotaram as assembléias democráticas convocadas pela Fentect.

Para criar confusão e legitimar o golpe dos traidores do PCdoB sindicalistas do PSTU/Conlutas no Rio de Janeiro (como também em SP) apoiaram a política divisionista de “Ronaldão”, “Diviza” e Cia., procurando ajudar a diretoria do Sintect - RJ, colocada em enorme apuros, já que não queria a greve nacional dos trabalhadores dos correios.

Começaram dizendo que apoiavam as assembléias fraudulentas do PCdoB, em nome da unidade da categoria.Ou seja, apoiavam os pelegos que racharam com a federação de mais de 30 sindicatos em nome da “unidade”.

Em troca de tamanha submissão, o PSTU ganhou do PCdoB – que não deixa os trabalhadores da base da categoria e a oposição (maioria na direção da Fentect) falarem na Assembléia – a gentileza de ter acesso garantido ao microfone.

No Rio, o PSTU falou várias vezes quando o PCdoB cedeu a palavra aos candidatos patronais nas eleições do Rio de Janeiro, como o advogado do sindicato e vereador do PCdoB apoiado na TV pelo prefeito fascistóide Eduardo Paes ou o ex-diretor regional, candidato pelo tucano PPS, enquanto a palavra é negada aos candidatos operários e socialistas do PCO, presentes na assembléia.

O PSTU falou, elogiou e apoiou a política da direção do Sindicato e da empresa.

Juntos defenderam furar a greve nacional aprovada para o dia 11 de setembro (defendendo o seu adiamento). Unidos (PCdoB e PSTU) defenderam o rebaixamento da Pauta (pedir menos para não ganhar nada) e até mesmo a proposta miserável apresentada por uma ministra do TST contra os ecetistas.

Na assembléia que referendou este golpe no Rio (19/9), o PSTU teve dois oradores inscritos pela diretoria do PCdoB (que mais uma vez negou a palavra à oposição que dirige a Fentect) e seus representantes do PSTU/Conlutas, Heitor Fernandes (foto) e Yuri, defenderam junto com “Ronaldão” e o PCdoB a proposta do TST.

Não fizeram sequer a ressalva de que a proposta do TST ataca o direito de greve dos trabalhadores (ordenando que 40% dos trabalhadores furem a greve) e que ela significa que os trabalhadores devem abrir mão de lutar pela reposição das perdas salariais, ou seja, dos mais de 30% que foram roubados dos seus salários nos últimos anos.

Encerrada a campanha salarial a diretoria convocou – sem a devida divulgação – uma assembléia armada para controlar o processo eleitoral e, desta forma, manter a ditadura no Sintect-RJ.

O Movimento de Oposição ao Peleguismo (MRL, Ecetistas em Luta, MUTE, Alternativa Ecetista) publicou um boletim, denunciou o golpe e procurou mobilizar a categoria contra a fraude.

Os setores que defendem a unidade da categoria na Federação se articularam em uma chapa única para impedir que “Ronaldão” e a máfia do PCdoB controlassem sozinhos o processo eleitoral.

Mesmo com fraudes no credenciamento - com o PCdoB distribuindo crachás para pessoas de fora da categoria contratados - agressões a diretores da Fentect e trabalhadores (incluindo uma mulher, a companheira Estela), o PCdoB acabou sendo derrotado (pela primeira vez em muitos anos) em uma assembléia dentro do Sindicato: foram 197 votos contra 194. Mesmo com muitos trabalhadores de base indo embora (por conta das agressões) ou sendo impedidos de votar.

E o PSTU/Conlutas de que lado ficou nessa votação apertada e decisiva para o processo eleitoral?

Mostrando que o “espaço” que lhe era concedido na campanha eleitoral era um favor dos pelegos para que defendessem a política dos patrões, o PSTU/Conlutas tinha o apoio de apenas 13 trabalhadores e, ao invés de votar com a oposição contra o pelego, que fraudou as últimas eleições contra a chapa de oposição integrada também pelo PSTU, buscou semear a divisão, lançando uma chapa própria na assembléia que teve menos de 4% dos votos, mas que por pouco não permitiu a vitória do PCdoB.

O resultado nas eleições para vereador no Rio também mostrou que o PSTU não tem apoio na base da categoria à sua política. Mesmo com o “empurrão” do PCdoB apresentando seu candidato nas assembléias e atos e com a ampla campanha do partido, o partido obteve cerca de 300 votos.

Mesmo nestas condições amplamente desfavoráveis o PSTU/Conlutas passou a anunciar que vai inscrever chapa própria para as eleições do Sintect-RJ. O grupo liderado por Heitor que argumentava que não adiantava ir ao Congresso da Fentect porque não seria possível ganhar a direção, agora quer à todo custo lançar uma chapa cujo única serventia seria, sem sombra de dúvidas, tentar dividir a oposição e oferecer alguma chance de vitória para os traidores do PCdoB.

Contra esta política reacionária, chamamos os militantes da Conlutas de todo o País e a todos os ativistas classistas dos Correios a se pronunciarem, rejeitando esta política criminosa e divisionista do PSTU/Conlutas que serve apenas aos interesses dos patrões.

Pela unidade dos trabalhadores e da Oposição para derrotar a máfia do Partidos dos Capangas do Brasil, de “Ronaldão-bianual” e Cia. e devolver o Sintect – RJ para os trabalhadores.

Chapa única de Oposição para derrotar o “Ronaldão” e tira o Sintect – RJ das mãos do patrão.

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