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domingo, 11 de novembro de 2012

Trabalhador de Jirau participa da Conferência para denunciar perseguição política

O debate sobre a situação política foi aberto com a participação do companheiro Gerson Lima, da Liga Operária, e Carlos Moisés Maia da Silva, trabalhador demitido e processado ilegalmente.

Eles apresentaram a situação dos operários das obras do PAC, de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia.

"Estamos fazendo uma nova campanha. Em solidariedade aos trabalhadores diante do julgamento de 24 operários, marcada para 29 de novembro.
A Força Nacional de Segurança continua ocupando o canteiro de obras e efetivos das forças armadas pararam os ônibus nas estradas revistando os operários numa campanha de criminalizar reprimir e intimidar os trabalhadores.

A realidade é de trabalho escravo, repressão, e rebeliões nas obras obras de usina hidrelétrica do PAC e no Minha Casa Minha Vida.

São constantes as humilhações e péssimas as condições de trabalho.
A Justiça age de maneira muito rigorosa com trabalhadores, mas é leniente com os poderosos.
Os 24 trabalhadores são acusados de incêndio, formação de quadrilha, furto qualificado entre outros.
Na denúncia acatada pelo juiz, o promotor acusa 24 trabalhadores. Muitos foram presos no presídio anexo da Penitênciária Urso Branco, de Rondônia. Mas apenas 11 foram libertados. Faltariam 13. Um oficialmente considerado foragido dos outros ninguém tem notícia.
O problema se agrava, porque são todos migrantes:14 do MA; 7 do PA; 1 AM; 1 do Pauí; 1 de Rondônia. 
Durante o julgamento a maioria sequer estará presente. O Juiz decretou revelia para os 13 desaparecidos. E emitiu nova ordem de prisão. Os outros estão citados para comparecer na audiência. O Raimundo é um caso mais grave. No dia da repressão com reforço federal, em abril, houve um incêndio no alojamento que partiu da empresa pra justificar a aumentar a repressão. Ocorreu a morte de trabalhador. E a o Raimundo foi preso e torturado acusado de ser um dos incendiários.

Ele teve julgamento e foi absolvido por falta de provas. Foi julgada improcedente a acusação. Ele quando foi preso, foi levado sem nada. Quando saiu da prisão, voltou na empresa, mas não encontrou sequer seus documentos.

Na audiência trabalhista que movemos para ele recuperar seus direitos trabalhistas o juiz falou para o Raimundo desistir da ação e deu 24h. Ele manteve, mas o juiz não deu mais resposta nenhuma, desde o dia 24.

E no dia 30 de outubro ele foi preso novamente. Acusado de tentar roubar um estudante. Está em prisão preventiva com todos seus direitos negados.

O sindicato ficou do lado da empresa, do governo. Tentou acabar com a greve e deu propina para membros de negociação. Os que não se dobraram foram presos e agora serão julgados".

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