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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

MOPE busca unidade da Oposição para devolver o Sindicato para as mãos dos trabalhadores

Correios – RJ: Movimento de Oposição trabalha pela unificação de todos os setores de oposição para derrotar a máfia do PCdoB que leva adiante a política patronal de dividir a categoria em favor dos interesses dos patrões
Em uma série de reuniões realizadas nos últimos dias, o MOPE/RJ (Movimento de Oposição ao Peleguismo) deliberou a política e os eixos para a intervenção no processo eleitoral no Sintect-RJ, segundo maior sindicato da categoria – de um total de 35 – e um dos poucos que ainda encontram-se sob o domínio dos sindicalistas do PCdoB/CTB e que, na recente campanha salarial da categoria, depois de romper com a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect), trabalhou abertamente contra a unidade da categoria, contra a greve nacional e pelo rebaixamento da Pauta de Reivindicações, causando sérios prejuízos aos mais de 120 mil trabalhadores ecetistas de todo o País.

O MOPE integrado Peleguismo no Rio pelo MRL, Ecetistas em Luta/PCO, MUTE e Alternativa Ecetista deliberou lutar pela unidade geral de todos os setores dos trabalhadores (sem chefes) da Oposição para derrotar os traidores da diretoria do Sintect-RJ, comandados por “Ronaldão-bianual”, e por retomar o Sindicato para o controle dos trabalhadores, reunificando-o com a categoria em nível nacional.

O MOPE interveio de maneira unificada na recente campanha salarial, e é a expressão no Rio do Movimento que garantiu a vitória dos setores classistas no Contect (Congresso Nacional da categoria) que derrotou – pela primeira vez – o bloco traidor PT/Articulação-PCdoB na eleição para a direção da Fentect, aprovando um conjunto de mudanças na política e no funcionamento da entidade.

Na campanha salarial deste ano essa frente publicou boletins convocando as assembléias da Fentect do Rio e fez um balanço do bloqueio para a luta da categoria que representou a quebra da unidade (greve nacional iniciada no dia 11 apenas em MG e PA) e o rebaixamento da Pauta de Reivindicações da categoria, impulsionado pelo PCdoB, que foi seguido por setores da própria Federação.

Com base no balanço dessa situação geral e na crise do Sindicato do Rio, há cerca de 15 anos dominado por uma ditadura do PCdoB que afastou totalmente a entidade da defesa dos interesses dos trabalhadores e o transformou em uma verdadeira agência de defesa dos interesses dos patrões da direção da ECT e do governo), o MOPE deliberou um conjunto de propostas com as quais está procurando todos os setores que se reivindicam de oposição para debater a necessidade de uma chapa comum que materialize uma frente única pela retomada do sindicato para os trabalhadores e pela unidade nacional da categoria.

Eixos Centrais

As reuniões do MOPE deliberam os seguintes eixos para debate com a categoria e os diferentes setores oposicionistas:

* DEMOCRACIA NO SINDICATO

- Soberania irrestrita das Assembléias (todos falam, categoria decide); que devem ser convocadas regularmente para decidir os destinos do sindicato sobre todas as questões fundamentais

- O Sindicato é dos Trabalhadores; chefe e patrão não têm que meter a mão no Sintect - RJ. Exclusão de sindicalistas que se passarem para o lado dos patrões aceitando cargos na empresa

- Fim da ditadura no Sindicato. Diretoria realmente colegiada, pondo fim ao "presidencialismo": Rodízio entre os titulares na Secretaria Geral e Secretaria de Finanças

* UNIDADE DA CATEGORIA

- Uma só categoria em todo o País, uma só luta, uma só Federação Nacional, um Comando único, com representantes de todos os Sindicatos para dirigir a mobilização da categoria

-Fortalecimento da organização de base em nível local e nacional: Congressos regulares, comandos de mobilização com trabalhadores eleitos nos locais de trabalho etc.

* PROGRAMA (reivindicações) DA CHAPA DE OPOSIÇÃO

Ter como centro as Deliberações centrais do XI Contect, tais como as lutas:

-Pela Reposição integral das perdas salariais;

-Não à privatização da ECT

-Fim do regime de escravidão: SAP, SARC etc.

-Fim do excesso de serviço e da terceirização: contratação de 30 mil ecetistas

-Acordo Bianual não! Data-base anual em dezembro

Sobre a composição da Chapa Unificada da Oposição

O MOPE fazer um chamado na base da categoria e a todas as forças organizadas que se apresentam como sendo de oposição à atual diretoria do Sintect-TJ (PT, racha do PCdoB, PSTU/Conlutas, MR, Independentes etc.) no sentido de construir uma chapa de oposição unificada propondo que a mesma tenha representantes de todos os setores da base da categoria, de oposição (organizados e "independentes").

Também aprovou a defesa de que a campanha eleitoral da Oposição deve dar ênfase à defesa da UNIDADE DA CATEGORIA e à necessidade de DERROTAR RONALDÃO E OS TRAIDORES e DIVISIONISTAS DA CATEGORIA. Que a campanha deve estar centrada nestas questões, da denuncia das traições do PCdoB e na defesa dos interesses da categoria e não na divulgação de sindicalistas que integrem a chapa, propondo um peso igual na divulgação dos integrantes dos diferentes setores que componham a chapa de oposição (sem "presidencialismo").

O prazo para a inscrição de chapas termina no próximo dia 29 e a tarefa central, neste momento, é dar a batalha para assegurara as melhores condições para a derrota dos maiores traidores da categoria no Rio e em todo o País.

A derrota da diretoria na assembléia que elegeu a Comissão eleitoral tornou ainda mais evidente sua fraqueza diante da revolta da categoria.

Mesmo apelando para dezenas de capangas e com agressões a sindicalistas de oposição - incluindo mulheres -, roubo de votos, saída de dezenas de trabalhadores da assembléia (ameaçados por capangas do PCdoB)... mesmo assim a oposição saiu vitoriosa, só não ficando com a maioria da Comissão por um golpe da diretoria que – por meio de uma mudança fraudulenta no Estatuto – reservou para si o direito de indicar um dos seus membros (do total de cinco).

Acabar com a ditadura do PCdoB e recuperar o Sindicato para as mãos dos trabalhadores, colocando-o à serviço das suas lutas e da unidade da categoria nacionalmente deve ser o objetivo maior dos trabalhadores e de todo o ativista classista, não só dos correios, mas de todo o movimento operário.

È preciso também denunciar os que se oponham à esta política – sob que pretextos forem – como elementos à serviço do PCdoB e dos patrões (como vem fazendo a direção do PSTU/Conlutas) e fazer da campanha eleitoral do Sintect-RJ dicato um momento de ampla denuncia da política da máfia sindical do PCdoB, dos seus crimes contra os trabalhadores dos correios.

Oposição unificada com todas as forças que se disponham a atuar para derrotar a ditadura de “Ronaldão - bianual” e seus comparsas, para garantir – pelos meios que forem necessários - eleições livres e democráticas para que os trabalhadores dos Correios do Rio tomem em suas mãos os destinos do Sintect – RJ.

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