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domingo, 11 de novembro de 2012

Debate de balanço da campanha salarial


O debate sobre a Campanha Salarial foi amplo. Várias falações confirmaram o entendimento de fortalecer a luta independente dos trabalhadores dos Correios e o bloco oposicionista no movimento.
 

Eduardo - GO
Nós aprovamos a greve no dia 10 em Anápolis. Mas em Goiânia a maioria da direção do sindicato ganhou a assembleia com uma diferença apertada de votos. Adiaram a greve para o dia 18.

Nós de Anápolis iniciamos a greve, mas diretores do sindicato foram lá para acabar com a greve. O Elizeu foi lá pessoalmente.
Nós tivemos que sair da greve sem nenhum informe do Comando.

Agora estamos sofrendo retaliação e as reuniões nos setores apenas estão acontecendo na presença dos chefes.
Outra coisa é que precisamos incluir nas campanhas, a defesa do trabalho de seis horas para atendente comercial.

Maior parte dos diretores que estavam no sindicato de Goiás e hoje estão na empresa se recusaram a defender os atendentes.
Nós nos filiamos ao sindicato dos bancários para ganhar ação na justiça por horas extras. E estamos ganhando.

O processo começou com ação em 2005, uma paralisação dos trabalhadores que fomos no TRT entrar contra os Correios. Em defesa das seis horas. Eu hoje já estou trabalhando seis horas e essa é a luta que tem que ser feita em todo o País.
 

Rui Costa Pimenta - da Coordenação de Ecetistas em Luta

O PT/PCdoB/PSTU foram para a campanha salarial para impedir a realização da greve. Por orientação da empresa.
Toda essa história de marcar greve para o dia 25, ou 18, nada mais foi que uma tentativa fracassada de impedir a realização da greve dos Correios.

Outra coisa, a greve mais ou menos geral, só aconteceu porque a Corrente Ecetistas em Luta tomou a decisão de entrar em greve no dia 11, os companheiros da diretoria e da base do sindicato de Minas Gerais bancaram a decisão, entraram em greve e colocaram em xeque a tentativa de impedir a greve na campanha salarial. Contamos com a iniciativa dos aguerridos trabalhadores do Pará. E também de outros companheiros, que apesar de não terem entrado imediatamente em greve, apoiaram, entenderam e aderiram ao movimento.
Mais. O problema do rebaixamento da pauta. Essa politica não traz ganho para os trabalhadores. Essa é uma exigência descarada dos patrões.

Essa campanha salarial provou isso.
Os companheiros Edson Dorta (Fentect), Robson Silva (Sintect-MG), tiveram a oportunidade de ver o lamentável espetáculo de sindicalistas bajulando os ministros do TST.

Primeiro o PCdoB, rebaixou. Não adiantou nada. Depois a articulação e membros do comando, fizeram um papelão de rebaixar a pauta para nada. Com a Conlutas apoiando essa política.
 Isso é feito para desmoralizar as reivindicações dos trabalhadores. Os patrões pedem o rebaixamento para demonstrar que a pauta não vale nada. Que o trabalhador está pedindo, mas não vai ganhar.

O comando pressionado, pela empresa se submeteu ao ridículo de rebaixar e pedir uma esmola.
 Mas é preciso entender que você não precisa abandonar sua reivindicação. Isso precisa ficar claro. Você faz a luta, pode conseguir ou não. Depende da mobilização. Mas nada jsutifica abrir mão de suas reivindicações.

É preciso organizar uma luta de grande envergadura, massiva. Só assim nós vamos conquistar mais. Essa lição tem de ser tirada da greve.
Ou fortalecemos um núcleo independente, sem rabo preso com a empresa. Disposto não apenas a fazer discurso, mas a fazer a luta em todo o país. Ou não há como sair vitorioso.

O núcleo desse núcleo, é a Corrente Ecetistas em Luta. É a única organização que levantou a bandeira de defesa dos trabalhadores e nunca abandonou. É a única Corrente que demonstrou isso todos esses anos. Que não veio para fazer demagogia, para ganhar cargo, para ganhar sindicato em benefício particular. A Corrente que nessas eleições sindicais vai procurar intervir em todos os lugares para derrotar o PT e o PCdoB, tendo ou não candidato nas eleições.
Mas a construção dessa corrente depende do esforço de todos. Precisamos ter condições de tirar o boletim para oferecer informações; de viajar; organizar. Precisamos de gente que distribua o boletim nas bases. Ajude a arrecadar finanças. Precisamos de uma participação ativa de todos que estão aqui.

Precisamos filiar 1.000 pessoas. Garantir que o boletim chegue a todo o país, porque é o único que trabalha nesse sentido. Melhorar o trabalho na internet. Apoiar e garantir a ações como a que é necessária agora no Rio de janeiro. Ou nós somos um grupo de pessoas combativas que vai lá e faz; ou seremos sempre um grupo de pessoas que faz discurso dizendo que o sindicato tá na mão da empresa.

A luta não é só na campanha, é também para organizar os trabalhadores em torno de um programa de luta.

Precisamos ter uma discussão muito séria com o bloco de oposição, porque há muita gente boa, mas há muita gente vacilante.

Precisamos discutir com os companheiros mais ativos. Ampliar a Corrente Ecetistas em Luta para abarcar esses companheiros. Nós da direção achamos que chegou a hora de fazer esse debate.

E ainda temos de construir um núcleo mais sólido, mais convicto para dirigir o bloco de oposição. Para evitar que aconteça como aconteceu na campanha salarial, quando uma parte foi arrastada pela empresa, através do PT.

Por isso precisamos fortalecer a corrente Ecetistas em Luta.

Fazer com que as eleições sindicais desequilibre a favor dos trabalhadores
Discutir com os aliados uma organização mais ampla da Corrente Ecetistas em Luta.

Esse debate não se encerra aqui. Mas vamos iniciar esse debate porque é necessário.

Conquistar a direção da Fentect foi apenas o primeiro passo. Nós não estamos dispostos a no próximo Congresso entregar de volta a Federação para os traidores.

É preciso extirpar o sindicalismo pelego, direitista e patronal.

Nós não queremos dividir o bloco, mas fortalecer a esquerda. Não dá para ter uma unidade sem travar uma luta política. A unidade não exclui essa luta.
Na campanha salarial houve uma ruptura no bloco. A data tava aprovada e um setor tratou de abandonar isso. Nós evitamos a ruptura, mas o conflito se abriu, claramente. Existem contradições.

O que nós estamos querendo é fortalecer a ala esquerda. Por exemplo, o sindicato do Ceará foi denunciado por não organizar a greve. E está no Bloco. O Goiás também. O relato foi feito aqui.

Chamamos a formação do bloco. Mas não podemos em nome da unidade ignorar a luta que se abriu durante a Campanha Salarial. Não propomos a ruptura, apenas fortalecer a política de esquerda.

Não estamos querendo fazer investida sobre os aliados, nem impor nenhuma decisão. Mas é preciso ter claro. Queremos a unidade.


Duarte - PI

Foi muito positivo o Comando ampliado. Apesar de ter membro do Comando que não se engajou. Mas mostrou sua importância porque a empresa não teve sequer a possibilidade de tentar qualquer golpe.

Sobre o acesso às dependências, lá no Piauí foi feito BO contra sindicalistas. Precisamos então fazer campanha forte para isso. Porque o que está escrito no acordo coletivo é muito genérico.

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