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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Por uma ampla campanha em defesa do Plano de Saúde da categoria

A Conferência de Ecetistas em Luta aprovou: a luta pela manutenção do convênio médico dos trabalhadores dos Correios é parte da luta contra a privatização da empresa
A II Conferência Nacional da Corrente Ecetistas em Luta aprovou uma campanha nacional em defesa do convênio médico dos trabalhadores dos Correios. Esse direito é um dos mais importantes da categoria e há anos vem sendo atacado pela direção da empresa.

Na greve desse ano, por muito pouco os trabalhadores não foram derrotados e tiveram uma enorme perda no serviço médico. A empresa não negociou durante toda a campanha salarial, mas tentou a todo o custo enfiar goela abaixo dos trabalhadores uma mudança no convênio médico.

No final da campanha salarial, a direção da ECT admitiu que sua intenção era cortar gastos com o plano de saúde. O objetivo é introduzir mensalidades, diminuir os dependentes e aumentar as dificuldades para o acesso ao convênio.


Quanto vale o convênio médico dos Correios?


O plano de saúde é uma conquista da luta dos trabalhadores dos Correios. Mais do que um direito do trabalhador, o convênio representa um aumento substancial no salário.

Para se ter uma ideia, o preço de um plano de saúde da Unimed (bem mais simples do que o dos Correios) para uma pessoa de 29 a 33 anos de idade, é R$ 142,19 por mês. Ou seja, em um ano, o convênio custa mais de R$ 1.076. Mas esse valor é muito maior, pois a maioria dos trabalhadores possui pelo menos quatro pessoas na família.

O corte do convênio médico pode representar uma perda salarial de, no mínimo, R$ 513,94 por mês, ou R$ 6.167,28 por ano, para um trabalhador cujo convênio cubra ele e sua esposa (os dois com uma idade entre 34 e 38 anos) e duas crianças. Esse valor pode aumentar muito mais, já que muitos trabalhadores têm idade superior a essa média e o convênio dos Correios dá direito à inclusão de pai e mãe dependente.

Não é à toa que a empresa quer atacar o plano de saúde. O ataque ao plano significa um rebaixamento salarial.

 
Parte da privatização da ECT

 
Existe uma luta da direção da empresa e do governo do PT para entregar os Correios nas mãos da iniciativa privada. Em 2010, Dilma Rousseff, Paulo Bernardo e Wagner Pinheiro aprovaram a mudança no estatuto da empresa, abrindo o caminho para transformar a ECT em uma Sociedade Anônima.

Além disso, a manutenção do esquema da franquias, o bilionário banco postal e a terceirização são políticas adotadas pela ECT para distribuir o dinheiro aos capitalistas à custa dos trabalhadores e de todo o povo.

O ataque ao convênio é parte do corte de gastos com o trabalhador. Mais precisamente, ao diminuir os custos com o convênio, a ECT está impondo um grave corte salarial à categoria. Assim, a empresa diminui os gastos com os funcionários para agradar os capitalistas que estão colocando as mãos no dinheiro dos Correios.

O que vai manter o convênio médico da categoria é a luta contra a direção da ECT. Foi a mobilização dos trabalhadores que conquistou o convênio médico e todos os direitos e será com a mobilização que esse direito será garantido. Por isso a conferência da corrente Ecetistas em Luta decidiu realizar uma ampla campanha na base da categoria em defesa do plano de saúde dos trabalhadores.

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