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terça-feira, 6 de novembro de 2012

O PCdoB nos correios: Uma extensa folha corrida de serviços prestados aos patrões

 
Grupo que comanda o Sintect – RJ esteve diretamente à frente dos maiores golpes contra a categoria nos últimos anos. Todas as traições têm a assinatura de “Ronaldão” e sua corja

A presença de “Ronaldão-bianual” e de seus comparsas do PCdoB à frente do Sintect – RJ (bem como do Sintect – SP) não é o resultado da vontade da categoria, nem tampouco obra do acaso.

O PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e sua “central sindical”, a CTB (Central dos Trabalhadores Brasileiros) - criada com verba federal para ajudar a dividir os trabalhadores – foram colocados no comando destas entidades diretamente pela direção da ECT, que apoiou e patrocinou a fraude e o uso de violência nos dois maiores sindicatos da categoria, para garantir que à frente destes estivessem seus elementos de maior confiança.

Da mesma forma, essa máfia comandou por vários anos a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) compondo o bloco traidor com a Articulação/PT, que assinaram todos os acordos feitos contra os mais 120 mil trabalhadores dos correios e recebendo em troca mais de 500 cargos de chefia e direção na empresa.

Todo trabalhador dos Correios viu na última campanha o trabalho sujo feito pela direção do Sintect – RJ e todo o PCdoB que, com quatro sindicatos buscou dividir a categoria na negociação com os patrões rompendo com a federação nacional (34 sindicatos).

Essa conduta, no entanto, não é uma novidade.

Desde que assumiu a direção dos Sindicatos do Rio e São Paulo, o PCdoB é o principal ponto de apoio da direção da ECT para liquidar com as campanhas salariais.

A importância nacional das bases sindicais desses dois sindicatos é usada por suas direções para dividir o movimento e forçar um retrocesso da luta da categoria em nível nacional.

Sempre que os patrões se viram encurralados pela mobilização dos ecetistas, esses dirigentes sindicais do PCdoB trataram de realizar assembléias fraudulentas (sem trabalhadores, em local de difícil acesso, sem convocação etc.) para impor o fim da greve e dividir a categoria e assinaram acordos que provocaram enormes perdas para os trabalhadores; depois dos quais sempre ganharam cargos para seus apadrinhados.

Veja abaixo uma parte da extensa lista de serviços prestados pelos sindicalistas do PCdoB à direção da ECT contra os trabalhadores:


1)Assinaram a mudança da data-base para agosto


A data-base da nossa categoria era em dezembro, mês que todo ecetista sabe que o número de serviço triplica. Os trabalhadores tinham um poder de barganha muito maior com a empresa, pois qualquer greve significava maior prejuízo para a ECT. Pois bem, quem assinou o acordo que tirou a data-base de dezembro e jogou para agosto foi o sindicalista do PCdoB Luís Eduardo do Ceará. Traidor que foi premiado com vários cargos na direção da ECT e na campanha salarial deste ano foi o líder da comissão de negociação patronal e o principal inimigo da reivindicação da categoria de retorno da data--base para dezembro. Por isso também, na pauta entregue à direção da ECT por “Ronaldão” e sua turma do PCdoB eles pediram a manutenção do mês de agosto. O que os patrões querem, é o que ele fazem.


2)Assinaram o Banco de Horas que abriu caminho para a famigerada “compensação”


O PCdoB foi também responsável pela aprovação do banco de horas na greve de 2008, junto com o grupo que hoje compõe a minoria da Fentect.

Naquele momento, o banco de horas foi o precursor da compensação das horas na greve, como a dos 28 dias da greve de 2011. Os trabalhadores que fizeram a greve foram punidos, tendo que realizar horas-extras interminável sem ganhar nada mais por isso. O PCdoB, que já fazia parte da diretoria do Sintect-SP e Sintect-RJ, aprovou o banco de horas, soltando até rojões na assembléia da traição para comemorar a derrota dos trabalhadores.


3)Assinaram o PCCS da escravidão


O PCdoB também fez parte da comissão que assinou o PCCS 2008, conhecido na categoria como PCCS da escravidão. Esse documento abriu caminho para a privatização da ECT. Ali estão contidos os principais ataques contra os trabalhadores, como o cargo amplo, o desvio de função, a terceirização, o próprio banco de horas, as metas e tudo o que a direção da ECT conseguiu fazer para retirar direitos dos trabalhadores.



4)Ronaldão assinou pelo PCdoB o famigerado Acordo bianual


Na greve de 2009, em plena mobilização dos trabalhadores, o PCdoB tendo À frente o presidente do Sintect – RJ, “Ronaldão”, foi o principal articulador e defensor do acordo bianual, que deixou os trabalhadores sem reajuste e sem campanha salarial por dois anos.

Primeiro, o PCdoB fraudou a assembléia do Rio de Janeiro e impôs o acordo já na primeira semana de greve. Depois, na semana seguinte, foi a vez de “Diviza” e “Peixe” do PCdoB fraudarem a assembléia de São Paulo e também impor o acordo.

A participação de “Ronaldão” foi decisiva. Ele integrava o Comando de Negociação da categoria (composto, então, por apenas 5 membros). Os que eram a favor do acordo (do lado dos patrões) ficaram em minoria e “Ronaldão” levou adiante um plano da direção da ECT para impor o acordo contra a vontade dos trabalhadores.

Primeiro tentou assinar o acordo, mesmo estando em minoria, e teve de ser impedido por trabalhadores da base de MG, SP, Campinas e do DF, mobilizados em Brasília foram para cima para dar uma coça no traidor.

Por ordem de seus “donos”, na direção da ECT, “Ronaldão” e outros sindicalistas do PCdoB, viajaram com o dinheiro do trabalhador para Mato Grosso e Tocantins para fraudar as assembléias nesses estados, para aprovar o acordo bianual com uma maioria de chefes mobilizados pela empresa e assim obter uma maioria fajuta de sindicatos a favor do golpe.


5)Sabotaram a greve de 28 dias, em 2011 e aceitaram a compensação de horas


Fizemos em 2011, a maior greve dos últimos anos. Depois de muita luta e de muitas tentativas do PCdoB tentar acabar com a mobilização, a categoria levou

um golpe final desses pelegos.

Os patrões desesperados diante da nossa combativa mobilização usaram a ditadura do TST (Tribunal Superior do Trabalho) contra a greve. Os sindicalistas patronais do PCdoB disseram amém e passaram a comandar uma debandada da greve, aceitando – sem discutir com os trabalhadores – a decisão do TST.

No Rio de Janeiro (como também em SP), “Ronaldão-bianual” praticamente obrigaram os trabalhadores a voltarem ao trabalho, sem assembléia, encerrando a greve em pleno feriado do dia das crianças.

Quem pagou por esse golpe fomos nós trabalhadores que tivemos de trabalhar feito escravos (incluindo fins de semana) na compensação dos dias parados imposta pelo TST e aceita pelos sindicalistas traidores sem discussão.


Expulsar os traidores


Por essas e por outras é que os patrões vão apoiar a permanência do PCdoB à frente do Sintect – RJ. Por isso mesmo, mais do que nunca é necessária uma grande mobilização da categoria – do Rio e de todo o País – para colocara para fora do Sindicato estes vendidos e devolver a entidade para seus verdadeiros donos, os trabalhadores dos Correios.

Este deve ser o objetivo central de todo ativista classista, de todo trabalhador dos Correios.

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