Os agentes patronais no
sindicalismo:
O partido de Ronaldão “Bianual” e do Diviza
“Onista”, que estão nos sindicatos do Rio de Janeiro e de São Paulo, é nesse
momento o principal representante da direção dos Correios dentro do movimento
sindical
Todos os trabalhadores conhecem que é o PCdoB/CTB.
Mas como recordar é viver, vamos lembrar um pouco quem são os traidores que
estão na diretoria dos dois principais sindicatos dos Correios: o Sintect-SP e o
Sintect-RJ. A turma do Diviza e do Ronaldão estão nesses dois sindicatos para
defender os interesses dos patrões. PCdoB: base do governo federal Sabe esse
governo que há anos vem arrochando os salários dos trabalhadores? Esse governo,
da presidenta Dilma Rousseff, que é do PT, tem como principal aliado o PCdoB. O
PCdoB e sua central sindical de mentirinha, a CTB, não são aliados do governo
federal apenas porque têm ministérios, secretarias e centenas de cargos em todas
as entranhas da burocracia. ![]() |
Ao centro com roupa de carteiro, o Diviza, do Sintect-SP ao lado da Presidenta Dilma, carrasca dos ecetistas. |
O PCdoB é base aliada no governo também porque cumpre um papel dentro dos sindicatos: defender os patrões e não impedir que os trabalhadores se revoltem contra o governo. É isso o que acontece nos Correios, tudo mundo sabe. PCdoB: o patrão dos trabalhadores dos Correios O fato de o PCdoB/CTB fazer parte do governo federal já seria suficiente para provar que os elementos desse partido são na realidade patrões dos trabalhadores dos Correios, já que é o governo que dirige a ECT. Mas não é apenas indiretamente que o PCdoB faz o papel de patrão.
Na direção da ECT existem uma dezena de elementos que fazem parte da cúpula da empresa e fora indicações do PCdoB para ocupar esses cargos de chefia. Um exemplo que todo mundo conhece é o do senhor Luís Eduardo o Ceará. Esse elemento do PCdoB foi o gerente das negociações da bancada patronal nas duas últimas campanha salariais. Isso quer dizer que o PCdoB foi o responsável direto pela derrota sofrida pelos trabalhadores, os baixos salários, a compensação e o desconto dos dias parados etc. Por fim e não menos importante, Luís Eduardo do Ceará era sindicalista entes de receber seu cargo Assim como Ronaldão “bianual”, Marcos Santáguida, Elias Diviza-Onista e Ricardo Adriane “Peixe Podre”, diretores dos sindicatos do Rio e de São Paulo, todos do PCdoB/CTB, Luís Eduardo do Ceará prejudicava a categoria quando antes de receber seu cargo na empresa e prejudica agora que é chefe. E continua sendo do PCdoB. Serviços prestados à direção da ECT Ronaldão, Diviza e cia estão no caminho certo da defesa dos patrões.
A lista de prejuízos à categoria que esses elementos causaram já é bem grande. Os principais articuladores do acordo bianual foram eles. Depois de terem fraudado as assembleias no Rio de Janeiro e em São Paulo, usaram o dinheiro da categoria para ir até Tocantins e Mato Grosso ajudar a fraudar as assembleias nesses estados.
Ronaldão, inclusive, fazia parte do Comando de Negociação e assinou o acordo passando por cima da maioria do comando, isso lhe rendeu uma coça dos trabalhadores de Minas Gerais e São Paulo que a corrente Ecetistas em Luta organizou até Brasília para impedir a traição. Não é à toa que ele ficou conhecido como Ronaldão Bianual. Na greve de 2011, que durou 28 dias, os primeiros a comandarem a debandada geral e aceitar de joelhos o que o TST e a empresa falaram, foram os elementos do PCdoB/CTB.
No Rio de Janeiro, Ronaldão, Marcos Santáguida e cia mandaram os trabalhadores voltarem ao trabalho pela internet. Em São Paulo, Diviza e Peixe marcaram em cima da hora uma assembleia fantasma com cerca de 50 pessoas, em plena noite de feriado do dias das crianças, e mandaram todo mundo voltar ao trabalho. Isso faz do PCdoB/CTB o maior responsável pela compensação dos dias parados e de todos os ataques após a greve. Essas traições foram as mais recentes, mas o PCdoB/CTB foi o responsável pela assinatura do banco de horas, do PCCS 2008 da Escravidão, da mudança da data-base de dezembro para agosto e a lista continua.
O PCdoB e seu maior crime: a divisão da categoria No início desse ano, a direção da empresa viu que os trabalhadores estavam muito revoltados e que a burocracia sindical não iria conseguir segurar essa revolta. Então, a direção da ECT, por meio do senhor Luís Eduardo do Ceará, deu uma boa ideia para os pelegos dos sindicatos do Rio e São Paulo. Dividir a categoria para retirar da campanha salarial as duas maiores bases sindicais. Assim, como todos puderam ver na campanha, a categoria ficaria confusa e dividida e a empresa conseguiria impor uma derrota aos trabalhadores.
Qualquer pessoa minimamente inteligente faz a seguinte pergunta: se o PCdoB/CTB de Ronaldão, Diviza e cia sempre foram os maiores responsáveis pelas traições da Fentect, por que saíram dela? A resposta é simples. Foram incentivados por Wagner Pinheiro e os patrões da categoria a dividirem o movimento dos trabalhadores.
O divisionismo é uma política patronal, basta ver os elogios que a empresa fazia aos sindicatos divisionistas durante a campanha salarial.
Derrotar os traidores da máfia patronal do PCdoB
A condição para a vitória dos trabalhadores dos Correios é a derrota desses elementos patronais dentro do movimento sindical. A presença de agentes que respondem diretamente aos interesses da direção da empresa dentro dos maiores sindicatos é um fator de contenção das lutas. Por isso, o primeiro passo é organizar oposições sindicais dos trabalhadores na base para passar por cima dos traidores. Depois é necessário que essa oposição se organize para derrotar os traidores também nas eleições sindicais. No Rio de Janeiro, o processo eleitoral está aberto. Propomos a unidade de toda a oposição em torno da derrubada do PCoB/CTB de Ronaldão Bianual e cia e a defesa da unidade da categoria em nível nacional.
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