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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Chega ao Senado Medida Provisória que privatiza os Correios

Senado quer votar à toque de caixa Medida Provisória de Dilma


Na última quarta-feira, 25, o presidente do Senado, José Sarney, anunciou ao Plenário a entrada na pauta da votação o Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 21/11, ou seja, a votação referente à Medida Provisória de privatização dos Correios.
O anuncio foi feito logo após a votação das emendas pela Câmara dos Deputados, que aprovou o que restava da MP 532. O texto final elaborado pelo relator do projeto, o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), foi aprovado com uma ampla folga, com mais de cem votos de diferença. Dentre os pontos da MP está a mudança do Estatuto da empresa, criando a possibilidade dos Correios criarem empresas subsidiárias, adquirir o controle acionário de empresas privadas, aumenta a possibilidade de firmar parcerias com capitalistas etc. Na prática, as mudanças irão possibilitar que capitalistas nacionais e estrangeiros controlarem a empresa.
A proximidade da votação da privatização dos Correios coloca como tarefa central para o movimento operário a organização de uma ampla mobilização na categoria para impedir, por meio da força do trabalhador, esse que é um dos maiores ataque do governo contra a classe operária.
É evidente, e a votação na Câmara dos Deputados não deixa dúvidas, que O Senado espera votar a favor do governo, com ainda mais rapidez do que fizeram os corruptos deputados que sustentam o governo da privatização de aeroportos e, agora, do Correio.
Dos 81 senadores, 63 são compõe a base aliada do governo, o que representa mais de 77% de toda a bancada do Senado.
A decisão no Senado, totalmente contrária à vontade dos trabalhadores, segue o calendário das negociatas do governo. Isso sem falar no fato de que o Senado é conhecido justamente pelo conservadorismo extremo dos parlamentares.
Nesse sentido, acreditar que a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos será impedida pelos parlamentares, por meio do “convencimento” desses políticos que são capazes de cometer as maiores barbaridades contra o povo brasileiro, em troca do mensalão, da liberação de verba de emendas parlamentares, que todo mundo sabe é desviada no caminho entre o caixa do congresso e as obras públicas que deveria financiar.

Organizar já a mobilização da categoria em defesa dos seus empregos e contra a privatização da ECT 

Como fica evidente a privatização dos Correios está batendo a porta. A burguesia já montou todo o esquema para entregar a maior estatal brasileira em número de trabalhadores para os grandes capitalistas e especuladores estrangeiros.
Essa política criminosa está sendo defendida no meio dos trabalhadores pela burocracia sindical. O Bando dos Quatro (PT-PCdoB, PSTU, Psol) estão trabalhando unidos para facilitar ao máximo os ataques do governo, isso pode ser facilmente visto pelo fato de a burocracia está, por um lado, propondo a divisão do movimento, por meio da criação de uma nova federação – a federação anã do PSTU, e por outro, por meio da aliança com o DEM e PSDB, como os partidos que historicamente estiveram a frente das privatizações no Brasil.
O PSTU, como o apoio e incentivo do PCdoB, está fazendo uso de todas as manobras para dividir os trabalhadores, usando o velho argumento de combater os “governistas” da Fentect para justificar essa aberração.
Em contrapartida, esse mesmo partido está numa frente não só com os mesmo “governistas” da Fentect (PT e PCdoB), como também com os parlamentares de direita. Ou seja, não seria viável manter a unidade na Fentect para organizar a luta dos trabalhadores, mas é viável se unificar com a burocracia quando se trata de fazer turismo em Brasília para o trabalho de “convencimento” dos parlamentares corruptos.
É obvio para qualquer pessoa que está minimante interessada em organizar a luta dos trabalhadores que o congresso nacional não vai mudar de posição, por mais “conversa” que seja feita. Esses políticos burgueses não estão nem um pouco interessados nos trabalhadores, mas unicamente em ganhar dinheiro com a venda de mais uma estatal e com o aumento da exploração dos trabalhadores.
A única linguem que esses corruptos conhecem é a mobilização da categoria. Apenas a organização de uma greve forte, que inevitavelmente teria que ter um enorme nível de radicalização, inclusive com ocupação da empresa, poderia barrar o avanço da privatização. Esse é o único poder de fogo dos trabalhadores, a única arma da classe operária na luta contra os patrões. Nesse sentido o que se coloca para os trabalhadores é a organização imediata de uma greve nacional, por tempo indeterminado, com paralisação no próximo dia 31, como preparação para a greve geral por tempo indeterminado no próximo dia 15. 
- Greve geral da categoria contra privatização da ECT, por 74% de reajuste, pela imediata contratação dos concursados;
- Campanha nos Correios e junto a toda a população trabalhadora contra a Privatização dos Correios, abaixo a política de privatização do Governo Dilma Rousseff do PT-PMDB e PCdoB através da Medida Provisória 532;
- Contratação de mais de 35 mil novos ecetistas por concurso público sem a farsa do teste de aptidão;
- Fim do trabalho nos finais de semana, com a incorporação dos 15% aos salários de todos os trabalhadores;
- Jornada de 35 horas semanais; sem redução dos salários;
- Fim do excesso de serviço com redistritamento dos setores feito pelos próprios trabalhadores;
- Não à retirada do convênio médico dos trabalhadores do Correio, decisão que a empresa vem colocando em prática, através da restrição de guias médicas, do cancelamento de hospitais e clínicas conveniadas e das limitações para realização de exames e cirurgias;
- Plenária nacional da oposição classista e de luta dias 3 e 4 de setembro em São Paulo

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