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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Uma devastação nos direitos dos trabalhadores: direção da ECT está acabando com o serviço médico da categoria

Para aumentar a exploração dos trabalhadores e encher os bolsos dos capitalistas nacionais e estrangeiros que querem colocar as mãos nos lucros dos Correios com a privatização


Os trabalhadores de São Paulo estão sofrendo com o completo descaso no atendimento médico nos ambulatórios dos Correios. No CTP Jaguaré, maior setor da ECT em nível nacional, um trabalhador denunciou que, mesmo sem ninguém na fila para retirar a guia médica, os funcionários ficam recebendo chá de cadeira.
Esse problema é freqüente nos ambulatórios dos Correios e nos hospitais que fazem o atendimento pelo convênio da empresa.
Uma das causas do descaso é a terceirização. A empresa eliminou os funcionários contratados que faziam o atendimento nos ambulatórios e substituiu por terceirizados. A partir daí o atendimento está cada vez pior, as filas aumentaram, faltam funcionários para fazer o serviço e os trabalhadores têm grandes dificuldades para conseguir a guia médica, que é uma verdadeira tortura.
O cenário, que se repete em todos os ambulatórios de São Paulo, também ocorre na maioria dos estados. A empresa está em um ataque aberto contra o serviço médico da categoria com o objetivo de destruir esse direito conquistado pela luta dos trabalhadores.
Outro grave problema que está acontecendo é a diminuição de hospitais que realizam o atendimento pelo convênio dos Correios. Muitas regiões estão ficando defasadas de hospitais, obrigando o trabalhador que necessita de atendimento médico a se deslocar por horas até um hospital.
Em algumas regiões, como no interior de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, foi denunciado que a ECT rompeu o contrato com o plano de saúde Unimed. Os trabalhadores de algumas cidades menores têm que viajar para serem atendidos.
O ataque a esse direito da categoria tem um motivo: a privatização da ECT. Ao mesmo tempo em que está colocando em prática a privatização, com a aprovação da MP 532 na Câmara dos Deputados, o governo e a direção dos Correios atacam os direitos dos trabalhadores para aumentar os lucros da empresa que serão destinados aos capitalistas nacionais e estrangeiros que irão colocar as mãos na ECT.
O convênio médico é um dos principais alvos da privatização pois representa um aumento substancial no salário do trabalhador. Para se ter uma idéia, o preço de um plano de saúde da Unimed, mais simples do que o dos Correios, para uma pessoa de 29 a 33 anos de idade, custa R$ 142,19 por mês. Ou seja, em um ano, o convênio custa mais de R$ 1.076. Esse valor, no entanto, é muito maior, pois a maioria dos trabalhadores possui pelo menos quatro pessoas na família.
O corte do convênio médico, que está sendo preparado pela direção da ECT, pode representar uma perda salarial, no mínimo, de R$ 513,94 por mês, ou R$ 6.167,28 por ano, para um trabalhador cujo convênio cubra ele e sua esposa ( os dois com uma idade entre 34 e 38 anos) e duas crianças.
Essa é a explicação para os ataques ao convênio médico dos Correios. Do mesmo modo que as terceirizações e as demissões e a extinção dos concurso públicos, é mais um ataque para rebaixar os ganhos dos trabalhadores para encher os bolsos dos capitalistas.
- Fim das terceirizações nos ambulatórios;
-Pela ampliação do plano de saúde dos Correios sem o compartilhamento do pagamento das despesas feito pelo trabalhador;
-Substituição das guias médicas por cartão magnético;
-Auxílio-creche para homens;
-Revogação do Saldamento do Postalis;
- Greve geral da categoria contra a privatização da ECT, por 74% de reajuste, pela imediata contratação dos concursados.

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