ESSE BLOG MUDOU

PARA CONTINUAR ACOMPANHANDO AS NOTÍCIAS DOS CORREIOS ACESSO AO LINK olhovivoecetista.wordpress.com
Este blog será desativado em 30 dias

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Não à privatização dos Correios. Todos à Plenária Nacional da Oposição

A Corrente Ecetistas em Luta convoca todos os trabalhadores a participarem da plenária Nacional da Oposição, que será realiza nos próximos dias 3 e 4, em São Paulo, para organizar a luta contra os ataques do governo Dilma Rousseff e contra a privatização da ECT

Os trabalhadores dos Correios estão acompanhando de perto os ataques que o governo Dilma Rousseff, do PT, está promovendo contra a categoria por meio da privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou seja, a entrega da maior estatal brasileira em número de trabalhadores para as mãos dos capitalistas internacionais.
Diante desse ataque violento do governo , a burocracia que dirige a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores do Correio) está atuando abertamente na defesa da privatização.
Não é segredo para ninguém que o Bando dos Quatro negocia abertamente o apoio ao governo em troca de cargos na empresa. Por isso a total paralisia da Fentect, escondendo as informações dos trabalhadores e contando os dias para que a empresa coloque em prática, integralmente a privatização.
Contra esta situação a Corrente Ecetistas em Luta, que organiza nacionalmente a luta contra a maioria da Fentect, está organizando a Plenária Nacional da Oposição, que ocorrerá nos próximos dias 3 e 4 de setembro, em São Paulo.
A atividade é um chamado para todos os trabalhadores e sindicatos de luta que querem lutar contra a entrega da ECT para os capitalistas internacionais. Um chamado ao rompimento com os bloqueios que a burocracia sindical está impondo para que não haja uma luta efetiva contra esse que é um dos maiores ataques contra a classe operária de todo o Brasil.
Os trabalhadores não podem permitir que a privatização seja imposta, como pretende o governo e a burocracia sindical, goela abaixo da categoria sem que haja qualquer luta. É preciso organizar uma ampla mobilização em todos os setores e em cada local de trabalho. Apenas os trabalhadores, organizados em um movimento unitário e de luta em defesa da categoria,, podem barrar o avanço do corte de direitos e conquistas dos trabalhadores e a entrega de mais um patrimônio nacional para os empresários nacionais e estrangeiros que nunca contribuíram em nada para criação desta importante empresa estatal.
Convocamos todos os que desejam lutar contra a privatização a participar da plenária e organizar a campanha de mobilização, convocando todos os companheiros colegas de trabalho a comparecerem na atividade, onde será discutido e analisado a situação dos Correios, bem como organização nacional da luta contra a privatização da ECT.

Privatização é apoiada abertamente pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB, PSTU, Psol)

A privatização dos Correios está sendo colocado em marcha através da Medida Provisória nº532, que entre outras coisas modifica o estatuto da empresa para que os Correios possam constituir empresas subsidiárias, participar como sócios majoritários ou minoritários de empresas privadas etc. As mudanças também modifica o chamado “modelo de gestão" da ECT, que passa a ser gerido por meio das leis das Sociedades Anônimas. Ou seja, os Correios – que atualmente possui características de empresa pública, com finalidade de atender o interesse público da população de receber correspondência em todo o território nacional – passaria a funcionar como um S.A., visando unicamente o lucro, o que terá como consequência, por exemplo, o fim da entrega de cartas na maior parte do País fora do Sudeste.
Trata-se de um atentado não apenas contra os quase 110 mil funcionários dos Correios, mas contra toda a população brasileira, que irá sofrer com o aumento das tarifas e queda na qualidade do serviço. No caso do Nordeste, por exemplo, a população irá perder quase que completamente o serviço de entrega de cartas e correspondências nas residências.
No caso dos empregos, a privatização dos Correios promoverá a troca quase que total dos funcionários efetivos, concursados, por terceirizados, ou seja, promoverá o aumento da exploração dos trabalhadores, além do corte de direitos como o convênio médico. A demissão em massa, como ocorreu com as privatizações durante o governo do PSDB de Fernando Henrique Cardoso, será outra consequência imediata da privatização.
Esse ataque violento contra a classe operária é defendido abertamente, dentro do movimento sindical, pela burocracia que compõe a maioria da Fentect e pelos sindicalistas do PSTU/Conlutas, que entre outras coisas, estão propondo a divisão do movimento e a criação de uma federação anã, que corresponde nem a 10% da categoria nacional e que não terá outro papel que não o de facilitar os ataques do governo em defesa da privatização dos Correios.
Essa burocracia, que compõe o Bando dos Quatro (PT,PCdoB, PSTU e Psol), possui um longo histórico de traições contra os trabalhadores. Para se ter ideia do absurdo, desde que o governo Lula assumiu, estima-se que cerca de 500 sindicalistas tenham ganhado cargos dentro da empresa em troca da traição aos milhares de trabalhadores.
Diante da possibilidade real da privatização dos Correios, o Bando dos Quatro voltou a se articular para tentar de todas as formas barra a luta dos trabalhadores, facilitando com isso os planos do governo e dos capitalistas internacionais. O PSTU, que se apresenta como a ala mais esquerda do bando, está promovendo em conluio com o PCdoB a divisão da categoria, por meio do rompimento com a Fentect. O que chama atenção é que essa divisão está sendo proposta justamente no momento crucial para a luta. Qualquer um sabe que apenas a unidade dos trabalhadores pode garantir a conquista dos direitos, seja ele qual for. Dividir a categoria nesse momento é assinar a privatização dos Correios.
Outra aberração é a campanha de que os deputados corruptos que sempre quiseram privatização os Correios, principalmente da bancada do DEM e PSDB, teriam mudado de lado e estaria agora na defesa dos trabalhadores e contra a privatização da ECT. Trata-se de uma piada de muito mau gosto com a inteligência dos trabalhadores. Ou seja, de acordo com a proposta defendida pelo Bando dos Quatro, a luta na base da categoria não precisaria ser organizada. Basta organizar meia dúzia de sindicalistas para fazer turismo em Brasília, que pronto, a privatização seria barrada na Câmara ou no Senado.
Essa proposta criminosa revela que o que menos a burocracia deseja é organizar a luta dos trabalhadores. Fazer turismo em Brasília é uma desculpa para não organizar a mobilização contra a privatização. É defender abertamente que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos seja entregue aos capitalistas conforme está planejando a presidenta Dilma Rousseff.
Essa aberração deve ser combatida pelos próprios trabalhadores, que devem se unir e organizar uma ampla mobilização contra os ataques do governo. Todos a plenária Nacional da Oposição. Paralisação nacional para o próximo dia 31, como preparação para a greve geral por tempo indeterminado no próximo dia 15.

- Greve geral da categoria contra privatização da ECT, por 74% de reajuste, pela imediata contratação dos concursados;

- Campanha nos Correios e junto a toda a população trabalhadora contra a Privatização dos Correios, abaixo a política de privatização do Governo Dilma Rousseff do PT-PMDB e PCdoB através da Medida Provisória 532;

- Contratação de mais de 35 mil novos ecetistas por concurso público sem a farsa do teste de aptidão;

- Fim do trabalho nos finais de semana, com a incorporação dos 15% aos salários de todos os trabalhadores;

- Jornada de 35 horas semanais; sem redução dos salários;

- Fim do excesso de serviço com redistritamento dos setores feito pelos próprios trabalhadores;

- Não à retirada do convênio médico dos trabalhadores do Correio, decisão que a empresa vem colocando em prática, através da restrição de guias médicas, do cancelamento de hospitais e clínicas conveniadas e das limitações para realização de exames e cirurgias;

- Plenária nacional da oposição classista e de luta dias 3 e 4 de setembro em São Paulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário