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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Empresa dá calote nos terceirizados no Espírito Santo

A empresa contratada para fornecer mão-de-obra temporária (MOT) no Estado do Espírito Santo atrasa salários de mais de 900 trabalhadores que prestam serviços em todo o estado

A empresa Sintonia Gestão de Pessoas e Serviços Temporários, contratada pela ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) para prestar serviços terceirizados, quer dar o calote em mais de 900 trabalhadores em todo o estado do Espírito Santo.
Os trabalhadores estão há mais de um mês sem receber salário e nenhum benefício trabalhista da empresa contratada.
O descaso é tamanho que nenhuma negociação para a resolução do problema foi apresentada pela empresa aos trabalhadores, deixando todos os empregados sem nenhuma garantia de recebimento de seu ordenado.
Diante desse fato, os trabalhadores estão se mobilizando para entrar em greve e exigir seus direitos. Cerca de 100 trabalhadores estão em greve contra essa situação e os outros não entram em paralisação, pois estão sofrendo o assédio moral realizado pela empresa terceirizada ameaçando demitir os trabalhadores.
Diante desses ataques aos trabalhadores, a diretoria patronal interventora do Sintect-ES não realiza nenhum esforço para apoiar a luta dos terceirizados. Não faz nada para mobilizar a categoria em torno do assunto.
Esse é um exemplo do que os patrões querem para a ECT com a privatização com mais exploração e desrespeito à legislação trabalhista. A terceirização já se encontra em um processo avançado no Espírito Santo, o efetivo dos terceirizados já é próximo da metade dos trabalhadores concursados.
O processo de terceirização apenas traz prejuízo aos trabalhadores da ECT, pois há uma pressão para arrocho salarial da categoria porque o terceirizado não tem nenhuma garantia salarial, muitos menos os mesmo direitos dos concursados.
É necessário barrar o processo de terceirização e ampliar o quadro de funcionários efetivos com a abertura de novos concursos e incorporação dos terceirizados que já estão trabalhando aos quadros da empresa.
Todo apoio à luta dos trabalhadores terceirizados do Espírito Santo contra os ataques dos patrões, pela greve imediata até o pagamento dos salários atrasados. Pela unidade de terceirizados e concursados na greve nacional da categoria por tempo indeterminado, contra a privatização e pelo aumento de 74%.

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