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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Emanuel Ditadura e sua corte, no desespero, ameaçam militantes da corrente Ecetistas em Luta

O tratamento é o mesmo dispensado aos trabalhadores e é uma demonstração de desespero diante da desmoralização de sua política aberta de aliança com o PSDB e o DEM

Na última quarta-feira, 17, o secretário-geral do Sintect-PB, Emanuel Ditadura, deu mais uma demonstração do seu descontrole e partiu novamente para o ataque pessoal, inclusive com ameaças físicas, contra os militantes da corrente Ecetistas em Luta.
O incidente aconteceu no COA (Complexo Operacional e Administrativo), quando dois militantes da corrente Ecetistas em Luta estavam distribuindo boletim na porta do setor. Os insultos contra os militantes, em especial contra o PCO, tiveram início já durante a fala do sindicalista no carro de som.
Assim que terminou sua fala no microfone, o secretário-geral do Sintect-PB partiu para cima do militante do PCO, André Sarmento, com ataques pessoais do mais baixo calão e ameaças de violência. Emanuel Ditadura gritou em alto e bom som que iria bater no militante. Não só isso, visivelmente descontrolado, o militante do PSTU passou a xingar a companheira Lourdes Sarmento, uma pessoa pública que já foi candidata diversas vezes pelo partido, chegando ao absurdo de chama-la de “rapariga”.
Os ataques, no entanto, não pararam por ai.
Enquanto Emanuel Ditadura esbravejava e ameaçava fisicamente o companheiro que estava distribuindo o boletim para os trabalhadores, no outro portão, a militante do PCO, Sarah Sarmento, estava sendo ameaçada fisicamente por outro diretor do Sintect-PB, braço direito de Emanuel, Carcará, outro sindicalista do PSTU/Conlutas . A companheira só não foi agredida por Carcará porque alguns trabalhadores viram e o segurança do COA segurou o descontrolado sindicalista.
A ameaça de agressão, inclusive contra mulheres, não é nenhuma novidade. Esse é o modus operandis de Emanuel Ditadura com todos aqueles que se opõem à sua política, inclusive dentro do próprio sindicato com o restante da diretoria, basta ver o caso do companheiro Duarte, que era diretor do sindicato e que, por não concordar com a ditadura que estava sendo imposta por Emanuel e sua corte, pediu renúncia do cargo. Exemplos é o que não falta para relatar a forma truculenta com que o secretário-geral do Sintect-PB controla o sindicato. Todos os diretores do sindicato que ousaram se opor à sua opinião, inclusive os poucos que o estão apoiando neste momento, já foram tratados aos gritos e com ameaças de agressão.
O que fica evidente com todas essas ações é que o sindicato da Paraíba se transformou em uma espécie de máfia de pessoas desclassificadas que ameaçam bater até em mulheres.
Essa atitude truculenta deve ser amplamente repudiada pelos demais diretores, que não foram eleitos para cumprir as ordens de uma pessoa que se acredita dono do Sintect-PB, mas para representar os interesses da categoria de forma democrática. Os diretores que ainda apóiam Emanuel devem se envergonhar de deixar uma única pessoa mandar e desmandar no sindicato para atender a interesses próprios, que estão na contramão dos interesses da categoria. Toda a direção do sindicato deve ser posicionar sobre a tentativa de agressão contra os militantes do PCO, inclusive contra uma militante mulher, até porque esse é o tratamento que os próprios diretores recebem dentro do sindicato pelo ditador, são tratados como capachos. Devem se posicionar, também, sobre a política de aliança com a direita e de apoio aos pelegos da Fentect.

O que está por detrás das ameaças de violência e do descontrole do secretário-geral do Sintect-PB?

O que os trabalhadores precisam ter claro é que o descontrole do secretário-geral do Sintect-PB, em especial contra o PCO, não é por acaso.
O PCO e a corrente Ecetistas em Luta são atacados por ser o único grupo a denunciar os acordos criminosos que estão sendo articulados pela burocracia, governo e empresa, contra os trabalhadores. Um exemplo é a denúncia contra a aliança entre o Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU, Psol) com os parlamentares do DEM e do PSDB. Ou seja, ao invés de organizar a luta dos trabalhadores, os sindicalistas da Fentect e da federação anã do PSTU se reuniram para fazer turismo em Brasília com o dinheiro dos trabalhadores, alegando para a categoria que é impossível organizar a luta contra a privatização dos Correios, e que a única forma de evitar o ataque seria esperar que os “companheiros” do DEM e do PSDB, partidos que foram responsáveis pelas maiores privatizações já feitas no País, tomassem “consciência” e votassem contra a privatização. O resultado dessa política extremamente “combativa” foi a aprovação na Câmara dos Deputados, da Medida Provisória que abre as portas para a privatização da ECT e para um ataque sem prececentes contra os direitos dos trabalhaodres ecetistas.
Emanuel Ditadura ataca e ameaça os militantes do PCO porque não que lutar contra a privatização dos Correios, porque quer fazer demagogia com os trabalhadores, fingindo que está lutando, quando na verdade está passeando em Brasília à custa do suor dos trabalhadores.
Outro cinismo que deve ser explicado é a campanha de que o PCO faz meros ataques pessoais ao ao sindicalista do PSTU, tentando impedir as denúncias contra a sua política oportunista e pelega. Ataque pessoal é tentar agredir os militantes que estão denunciando os golpes contra a categoria, é chamar de “rapariga” uma companheira que está há anos na luta e que sempre atuou em defesa dos trabalhadores. Isso é ataque pessoal. O que nós estamos discutindo não é a vida pessoal do secretário-geral do Sintect-PB, mas os golpes que estão sendo aplicados, a exemplo da assembleia fantasma que foi feita em Patos, com o objetivo único de aprovar a federação anã do PSTU que já havia sido rejeitada pelos trabalhadores em João Pessoa e Campina Grande. É o fato de um sindicalista que se diz de esquerda fazer campanha aberta para os parlamentares corruptos do DEM e PSDB, apresentando os mesmos como se fossem os maiores lutadores, as pessoas que irão barrar a privatização dos Correios, quando na verdade foram esses mesmos políticos os primeiros a tentar privatizar a empresa. Estamos discutindo o fato de Emanuel Ditadura está tentando dividir o movimento nacional dos correios com a criação de uma federação anã, composta por meia dúzia de sindicatos.
É sobre isso que os trabalhadores devem se posicionar e é isso o que a diretoria do sindicato deveria explicar aos trabalhadores. Não adianta tentar intimidar a categoria nem os militantes da corrente Ecetistas em Luta, pois o sindicato não vai ser controlado na base do grito e das ameaças.
Nesse sentido, o que está colocado para a categoria é a necessidade de organizar a luta e a mobilização contra a privatização e os ataques do governo, com uma greve geral por tempo indeterminado. Essa é a única forma de barrar a privatização.

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