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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

“Diga-me com quem andas que eu te direi quem és”

Emanuel Ditadura agora quer aliança com direita
“Diga-me com quem andas que eu te direi quem és”
Na última quarta-feira, o secretário-geral do Sintect-PB, Emanuel Ditadura, declarou de público, em carro de som e em reunião nos setores de trabalho, que os sindicalistas do PSTU foram à Brasília em busca de uma aliança com os parlamentares do DEM e do PSDB de FHC e Serra


Na última quarta-feira, 10, os secretário-geral do Sintect-PB, Emanuel Ditadura, fez um discurso no carro de som para os trabalhadores do COA (Complexo Operacional e Administrativo), onde deixou bem claro qual de fato é o interesse dos sindicalistas do PT, PCdoB e PSTU com o circo que foi montado em Brasília para impedir a luta contra a privatização da ECT.
Durante sua intervenção, o sindicalista que pensa ser dono do Sintect-PB afirmou em alto e bom (no carro de som) que o sindicato estava procurando uma aliança com os parlamentares da direita, principalmente com a bancada do DEM e PSDB, para lutar contra a privatização dos Correios. Apesar de todo o discurso inflamado, a declaração do Emanuel Ditadura revela qual é a verdadeira política dele e do partido ao qual pertence, o PSTU.
De acordo com a posição do secretário-geral do Sintect-PB, a forma mais importante de luta contra a Medida Provisória seria uma aliança com a direita por meio do envio de meia dúzia de sindicalistas a Brasília, para beijar a mão dos parlamentares da direita corrupta e pedir que os maiores privatizadores do País, os partidos remanescente da Ditadura Militar, barrassem a privatização dos Correios. Emanuel ditadura esconde dos trabalhadores que o DEM e o  PSDB são os partidos que mais estão a favor das privatizações, que privatizaram quase todas as empresas estatais como a Vale do Rio Doce e Telebrás em negociatas milionárias. Esconde também que estes partidos sempre foram favoráveis à privatização da ECT.
Ou seja, Emanuel ditadura e seus cupinchas estão tentando vender para os trabalhadores a ilusão de que os partidos que sempre estiveram no poder e que mais privatizaram o Brasil seriam agora os salvadores da pátria e os únicos capazes de impedir que os Correios sejam privatizados.
O fato de o secretário-geral do Sintect-PB, Emanuel Ditadura, está defendendo abertamente uma aliança com o DEM e PSDB, colocando essa alternativa inclusive como a principal forma de luta para barrar a privatização, deve ser entendida como uma defesa aberta da privatização dos correios.
Qualquer um sabe que não serão os parlamentars, que comem na mão das empresas que querem privatizar os correios, menos ainda os parlamentares de direita, que vão barrar a privatização dos Correios.
Qualquer um sabe que muitos parlamentares fazem discurso contra a privatização, para depois apoiar a privatização.
Agora, querer fazer acreditar que Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Geraldo Alckimin, Tasso Jereissati e esta corja toda vai ficar ao lado dos trabalhadores contra a privatização, é pensar que o trabalhador do correio é muito bobo.
Emanuel Ditadura, junto com os pelegos da Fentect do PT e do PCdoB, ou seja, dos partidos do governo, montaram um circo em Brasília para dizer que estão lutando contra a privatização, procurando parlamentares de direita e vendendo a ilusão de que vão conseguir um bloco para barrar a privatização porque os parlamentares seriam conscientes bem intencionados.
Na verdade, o que eles não querem é mobilizar os 100 mil trabalhadores dos correios para lutar contra a privatização.
A manobra consiste jogar para os parlamentares a decisão de privatizar ou não a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ao invés de organizar a luta dos trabalhadores, os únicos que de fato podem impedir a entrega da empresa para os banqueiros e empresários.
O interesse dos sindicalistas do PT, PCdoB e PSTU com o “ato” em Brasília é justamente o de não organizar a luta dos trabalhadores na base da categoria. É evidente que o DEM e o PSDB, os partidos que foram os responsáveis pelas maiores privatizações que ocorreram no Brasil, a exemplo da Vale do Rio Doce, que foi negociada a preço de banana; Petrobras, onde atualmente para cada trabalhador concursado existem quatro terceirizados; Celb (Companhia Energética da Borborema) que foi privatizada por Casio Cunha Lima, telefonia, CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) maior indústria siderúrgica do Brasil e da América Latina etc., não irão votar contra a privatização, até porque o interesse da burguesia sempre foi o de entregar a riqueza do País para os abutres internacionais. Inclusive não é nenhuma novidade o governo do FHC tentou inúmeras vezes privatizar os Correios.
Porque agora os trabalhadores deveriam confiar os seus empregos nas mãos daqueles que foram os responsáveis pela demissão em massa de milhares de trabalhadores, pela entrega das maiores empresas estatais?
Trocar a luta dos trabalhadores por uma audiência pública com parlamentares da direita é assinar a privatização dos Correios. Essa é a política que vem sendo apresentada pelo Emanuel Ditadura e toda a sua corte, a proposta que a federação anã do PSTU que empurrar goela abaixo dos trabalhadores como se fosse uma proposta de luta, quando na verdade consiste numa capitulação vergonhosa diante da privatização dos Correios.
Ao mesmo tempo, Emanual Ditadura e PSTU deixam cair a máscara e mostram aquilo que sempre procuraram esconder: que são aliados da direita e, portanto, não defendem o interesse dos trabalhadores.
Nada de aliança com a direita, a privatização tem que ser barrada por meio da luta dos trabalhadores
O que deixa ainda mais evidente que a proposta de “luta” da federação anã do PSTU não passa de um engodo para apoiar a privatização dos correios, e ainda por cima levantar a bola dos parlamentares corruptos do DEM e PSDB foi o que ocorreu no Rio Grande do Sul.
Revoltados com a possibilidade de ser aprovada a Medida Provisória que privatiza os Correios, os trabalhadores da base do Sintect-RS pressionassem a diretoria para que a mesma aprovasse a paralização de um dia, uma forma de mostrar para o governo que a categoria não vai aceitar esse ataque. A proposta foi rejeitada pelos sindicalistas do PSTU, que alegaram “não haver tempo para mobilizar a categoria”, mesmo argumento que a corte do Reizinho da Paraíba reproduz. Ou seja, o tempo não é suficiente para organizar os trabalhadores o que em outras palavras significa dizer que é impossível mobilizar a categoria contra o maior ataque do governo e que teríamos que esperar pelos “companheiros” do DEM e PSDB.
A resposta que a categoria deu a essa aberração foi uma votação esmagadora contra o PSTU. Dos mais de 300 trabalhadores presentes na assembleia, apenas nove votaram contra a paralisação.
Na Paraíba essa situação não é diferente. Emanuel Ditadura e sua corte só se mobilizaram para fazer a aliança com o DEM e não promoveram qualquer ação efetiva na base para se opor a Medida Provisória. Aqui, não houve proposta de greve nem nenhuma outra proposta, porque Emanuel Ditadura está gastando o dinheiro do sindicato para uma curriola, chefiada pelo conhecido Robson do PT, fazer turismo em Brasília. Enquanto isso, na Paraíba, os trabalhadores sequer foram informados.
A diretoria do Sintect-PB soltou um único boletim falando sobre a Medida Provisória, e mesmo assim o principal tema do informativo era atacar o PCO por não ter participado da farsa e da aliança com a direita e não estar fazendo turismo em Brasília com o dinheiro do trabalhador.
Sobre os ataques que são feitos ao PCO e a corrente Ecetistas em Luta, aqui é importante destacar que a campanha é feita justamente porque o Partido da causa Operária não está aliado com a direita nem com o governo.
Dentro da ECT, está em andamento uma verdadeira luta de quadrilhas pelo controle da empresa. De um lado, está o PT, aliado a uma ala do partido de direita, PMDB. De outro, Outra ala do PMDB e o PCdoB, aliada com o DEM e o PSDB. Emanuel ditadura não quer lutar contra a privatização, mas está interessado na luta de cargos entre PT, PMDB, DEM e PSDB. Por isso, não há mobilização na base.
A luta que o PCO está travando é completo oposto da política que vem sendo adotada pela Fentect e pela federação anã do PSTU, ou seja, para nós o que está em jogo é organizar a luta dos trabalhadores na base, organizar uma ampla mobilização e barrar a privatização dos Correios por meio da luta dos 110 mil funcionários da ECT.
Nós dizemos claramente para todos os trabalhadores dos correios. O ecetista não tem aliado nenhum em Brasília, nem do PT, do PCdoB, do PMDB, DEM, PSDB ou qualquer outro partido patronal. Os trabalhadores só podem contar com a força da sua mobilização, sua organização, sua unidade e seu número.
Os parlamentares, o governo e os tubarões capitalistas que querem privatizar o Correio para enriquecer às custas da miséria dos trabalhadores só entendem uma linguagem, da mobilização ampla, radical, unitária e organizada dos trabalhadores. Este é o único caminho.
Os trabalhadores não podem se enganar com essa manobra direitista que está sendo imposta pelos sindicalistas do PSTU/Conlutas. Nem PT, nem PSDB, muito menos o DEM irá se juntar aos trabalhadores para lutar contra a privatização dos correios. Esses são os partidos que sempre dominaram a empresa e, portanto, são os maiores interessados em privatizar os Correios e entregar mais uma estatal aos banqueiros e empresários a preço de banana, como fez o DEM com a Vale do Rio Doce. A privatização só será barrada por meio da organização da luta dos trabalhadores, coisa que nem a Fentect nem a federação anã do PSTU pretende fazer. Nesse sentido está na ordem do dia organizar uma ampla mobilização da categoria para impedir na pratica a votação da Medida Provisória que privatiza a ECT.
-      Pela mais completa independência do sindicato e do movimento dos trabalhadores diante dos partidos patronais do Congresso!
-      Nada de turismo em Brasília com o dinheiro dos trabalhadores!
-      Organizar já um dia nacional de paralisação contra a Medida provisória!
-      Não à privatização dos correios!
-      Por um Sintect-PB a serviço da luta dos trabalhadores!
-      Por um sindicato democrático e de luta, que os trabalhadores decidam!

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