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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Deputado do PCdoB, preferido dos sindicalistas da Fentect, votou a favor da privatização

Daniel Almeida (PCdoB-BA) coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Correios votou a favor da MP 532 e mostra que o PCdoB defende com unhas e dentes a privatização da ECT

Existe no Congresso Nacional uma Frente Parlamentar em Defesa (...da privatização) dos Correios para fazer demagogia com os trabalhadores e toda a população de que há alguma defesa dos Correios, mas que na realidade serve como instrumento de pressão e lobby entre parlamentares e capitalistas pela disputa do dinheiro da ECT.
Apesar de não ser necessário muito esforço para saber que essa frente parlamentar não tem nenhum interesse em defender os trabalhadores, os sindicalistas traidores que dominam a maioria da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) são os maiores propagandistas dos deputados corruptos que participam da frente. Isso porque, o interesse dos sindicalistas é muito parecido com os desses deputados, ou seja, conseguir algum privilégio (cargos e privilégios) através de negociatas dentro do congresso.
Dois integrantes dessa frente parlamentar são justamente os dois deputados preferidos do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol): Vicentinho (PT-SP) e Daniel Almeida (PCdoB-BA), este último coordenador da Frente.
Vale lembrar que os dois foram convidados de honra, do Bando dos Quatro, e participaram da mesa de abertura do último Conrep (Conselho de Representantes da Fentect), onde puderam fazer propaganda de si mesmos de que seriam os “maiores defensores dos trabalhadores”, em defesa dos Correios e dos Ecetistas.
Agora, o que pode dizer o Bando dos Quatro depois que o óbvio aconteceu? Os dois deputados queridinhos da burocracia sindical votaram a favor da privatização dos Correios.
Votar a favor da privatização é assinar embaixo da devastação de mais uma empresa pública brasileira e do ataque a mais de 110 mil pais de família que dependem, exclusivamente, do miserável salário pago pela ECT, do auxílio alimentação e do atendimento médico para manter seus filhos vivos.
A Medida Provisória de privatização, elaborada pelo Governo Dilma Rousseff, do PT, é um projeto quase que idêntico a outro projeto já apresentado pelo governo FHC em 1999. As mudanças na empresa irão possibilitar a criação de subsidiárias e a sociedade com empresas privadas, além de transformar a administração da empresa de acordo com a lei de Sociedade Anônima. Isso tudo é sinônimo de terceirização, demissões, rebaixamento salarial e corte de direitos, exatamente como ocorreu com as empresas que foram privatizadas até hoje.
Daniel Almeida e, todo o PCdoB incluindo os dirigentes sindicais deste partido, elogiam justamente essas mudanças, com a conversa cínica de que o Correio precisa ser modernizado.
A votação revelou ainda mais claramente a farsa que o Bando dos Quatro está montando no Congresso Nacional para fingir que luta contra a MP 532. Todo o palanque dado a Daniel Almeida e a todos os deputados pelo PCdoB e o resto do Bando dos Quatro serviu mesmo como uma moeda de troca para que os sindicalistas traidores pudessem ganhar alguma vantagem particular no jogo político corrupto do Congresso.

PCdoB: no movimento sindical para defender os capitalistas

Não precisaria ser muito esperto para saber que os deputados do PCdoB e do PT votariam a favor da privatização, proposta pelo próprio governo do qual fazem parte. Contudo, nunca é demais lembrar a atuação do PCdoB/CTB dentro do movimento sindical, em particular dos Correios.
O PCdoB, junto com o PT e o restante do Bando dos Quatro acumula um histórico de traições contra a categoria. Aí vai uma lista apenas das mais recentes: banco de horas em 2008, assinatura do PCCS da escravidão, acordo bianual em 2009, intervenção patronal nos sindicatos (São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Roraima, Amazonas, entre outros), tudo isso acompanhado de uma verdadeira farra de distribuição de cargos de chefia.
O PCdoB é um dos principais agentes da direção dos Correios e da privatização. Esse grupo de mafiosos está na diretoria de três dos principais sindicatos do País (Sintect-SP, Sintect-RJ e Sintect-DF). Foram colocados aí graças a manobras financiadas pelos patrões para tirar dos trabalhadores sua representação sindical.
O caso de São Paulo é bem claro. O PCdoB foi colocado na diretoria do Sintect-SP depois de uma intervenção da justiça patronal, que ordenou que uma junta interventora, como nos tempos da ditadura, controlasse as eleições sindicais. Tudo isso encabeçado pelo PSTU e com a participação direta da máfia da Força Sindical, que deu a vitória ao PCdoB justamente no momento em que o governo iniciava sua maior investida para privatizar.
O papel do PCdoB no Sintect-SP e nos demais sindicatos fica bem claro: conter a luta dos trabalhadores, através de traições e acordos escusos com a direção da ECT. Dessa maneira, atuam diretamente a favor da privatização da empresa.
O mesmo golpe dado em São Paulo está sendo tentado em Minas Gerais (terceiro maior sindicato do País). O Sintect-MG é dirigido pela corrente Ecetistas em Luta (PCO), única oposição séria contra a bandalheira do Bando dos Quatro e da direção da ECT. Por isso, elementos desclassificados estão sendo financiados pela empresa, como eles mesmos admitem, para tentar dar um golpe nos trabalhadores de Minas Gerais e transformar o sindicato em mais um sindicato patronal.
As tentativas desses elementos do PCdoB/CTB em Minas Gerais têm sido frustradas, devido ao repúdio dos trabalhadores à sua política patronal.
A votação de Daniel Almeida segue exatamente a política dos sindicalistas do PCdoB/CTB na Fentect e nos sindicatos. Como não poderia ser diferente. Prova que o Bando dos Quatro são os mais árduos defensores da privatização.
Para derrotar essa política abertamente patronal, é necessária a organização independente dos trabalhadores na base. Por isso, convocamos todos os que querem lutar contra a privatização a participar da Plenária Nacional de Oposição, nos dias 3 e 4 de setembro em São Paulo, para organizar a luta e a greve geral por tempo indeterminado.
- Não à privatização da ECT, derrotar com uma ampla mobilização a privatização do Correio;
- Paralisação nacional de advertência no próximo dia 31, contra a privatização;
- Greve geral por tempo indeterminado, por 74% de aumento;
- Plenária Nacional da Oposição, dias 3 e 4 em São Paulo, para passar por cima das traições do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol).

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