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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Derrota da privatização só com greve por tempo indeterminado, com ocupação da empresa e luta aberta contra o governo Dilma Russeff

Na última semana o Sintect-PB divulgou boletim onde sai em defesa do turismo à Brasília e da aliança com a direita, mostrando que o interesse da burocracia, tanto da Fentect quando da federação anã do PSTU, é iludir os trabalhadores para dificultar a organização da luta e facilitar a privatização

No último dia 17, a diretoria do Sintect-PB divulgou mais um informativo para fazer propaganda da burocracia da Fentect e, principalmente, para defender a aliança com os políticos corruptos do DEM e PSDB.
A matéria principal do boletim escrito por Emanuel Ditadura e sua corte, intitulada como “Atividades em Brasília contra a MP-532/2011”, deixa evidente esse alinhamento político entre a federação anã do PSTU e a burocracia da Fentect, que estão a serviço da empresa para facilitar a privatização dos Correios.
O artigo começa fazendo propaganda do turismo que os sindicalistas do Bando dos Quatro (PT-PCdoB, PSTU e Psol) fizeram à Brasília com o dinheiro dos trabalhadores para supostamente “lutar” contra a privatização, por meio do convencimento dos deputados e senadores da direita, principalmente do DEM e PSDB. O cinismo defendido pelo Bando dos Quatro consiste em tentar iludir a categoria e fazer os trabalhadores acreditarem que a Medida provisória 532, bem como a privatização dos Correios, poderia ser barrada se meia dúzia de sindicalistas fosse a Brasília, com tudo pago pelo sindicato, e conversassem com os “companheiros” e “camaradas” dos partidos remanescentes da ditadura militar, o partido de Fernando Henrique Cardoso, conhecido justamente por vender o Brasil para os empresários, de José Serra, dos Cunha Lima etc.
O que, no entanto, é ainda mais escandaloso é que os sindicalistas da federação anã e da burocracia da Fentect continuam insultando a inteligência dos trabalhadores com a proposta de fazer caravanas rumo à Brasília, mesmo depois de os parlamentares já terem votado a MP, na Câmara.
 
Piada de mal gosto: Bandos dos Quatro aposta no Senado Federal para barrar a privatização
 
Qualquer criança sabe, que se o projeto foi aprovada na Câmara, com votação super folgada, só um milagre pode mudar a votação no Senado, conhecido pelo conservadorismo extremo e pela sólida defesa do governo. Evidente, para quem queira ver que, que a derrota da privatização da empresa não se dará através da votação parlamentar do corrupto congresso nacional, mas através da organização de uma luta efetiva da categoria. A derrota da privatização só pode ser conseguida como uma vitória efetiva dos trabalhadores contra a política da empresa, pela força de uma greve que, obrigatoriamente, teria que ter um enorme nível de radicialização, com ocupação da empresa e ações nacionais diretamente dirigidas à sede do Governo Dilma Russef em Brasília.
O congresso nacional não vai mudar de posição, nem por pressão dos trabalhadores, uma vez que, evidente, que os parlamentares não se movimentam levando em conta a opinião pública, mas única e exclusivamente pela compra e venda de verbas públicas comandas pelo governo. A derrota da privatização só é possível através da luta aberta contra o governo, o qual, é quem tem o poder efetivo do Congresso Nacional.
A federação anã do PSTU – a mais árdua defensora do turismo à Brasília – faz propaganda aberta de que os trabalhadores devem financiar o passeio da burocracia quando já ficou evidente, basta ver a primeira votação da MP, que nenhum político burguês, em particular os parlamentares da direita, vai sair na defesa dos trabalhadores, muito menos impedir a privatização de qualquer empresa.
Os trabalhadores não podem se deixar enganar pelos discursos demagógicos, que falam em luta contra a privatização, para na verdade, disfarçar a ausência de qualquer mobilização contra a privatização. Os políticos burgueses, tanto do governo quanto da oposição, estão negociando a venda dos Correios para ver quem irá ganhar mais.
Os trabalhadores não podem guardar qualquer expectativa que aqueles que sempre estiveram no poder, que atuam sistematicamente contra os direitos dos trabalhadores, vão agora tomar “consciência” das necessidades da classe operária e se colocar na sua defesa.
A única linguagem que a empresa e os políticos burgueses entendem é a mobilização da categoria. Os trabalhadores só devem, e só podem, contar com sua própria força e com seu poder de mobilização nacional unificada. Por isso, é um crime a proposta de divisão da categoria através da Federação Anã e de defesa das mesmas propostas dos traidores do PT-PCdoB, os quais são os pais da proposta de turismo para Brasília, para negociar favores pessoais com os deputados destes partidos.
É preciso organizar uma ampla mobilização. Greve geral no próximo dia 31, como preparação para a greve geral por tempo indeterminado no próximo dia 15, para impedir, de verdade, a privatização dos Correios.

- Contratação de mais de 35 mil novos ecetistas por concurso público sem a farsa do teste de aptidão;

- Fim do trabalho nos finais de semana, com a incorporação dos 15% aos salários de todos os trabalhadores;
- Jornada de 35 horas semanais; sem redução dos salários;
- Fim do excesso de serviço com redistritamento dos setores feito pelos próprios trabalhadores;
- Greve geral da categoria contra a privatização da ECT, por 74% de reajuste, pela imediata contratação dos concursados.

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