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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Não à privatização da ECT. Corrente Ecetistas em Luta organiza campanha com colagem de cartazes e distribuição de adesivos

Até o momento mais de 900 cartazes foram colados só em São Paulo, apenas no setor do Jaguaré, e ao todo 5.000 adesivos foram distribuídos entre os trabalhadores. A campanha não se resume apenas em São Paulo. Os companheiros de Minas Gerais, Brasília, Paraíba e Espirito Santo, também estão em plena atividade

Na última semana a Corrente Ecetistas em Luta foi às ruas fazer a campanha contra a privatização dos Correios com a colagem de cartazes e distribuição de adesivos entre os trabalhadores.
Até o momento, ao menos 900 cartazes foram colados apenas no Jaguaré, maior complexo dos Correios em São Paulo, que compreende o Edifício Sede da DR-SPM (Diretoria Regional de São Paulo Metropolitana), o CTE (Centro de Tratamento de Encomendas) Jaguaré, o CTC (Centro de Tratamento de Cartas) Jaguaré, o TECA (Terminal de Cargas).
O objetivo é que só em São Paulo sejam colados cinco mil cartazes contra a privatização e outros cinco mil convocando a Plenária Nacional da Oposição, que será realizada na capital paulista nos dias 3 e 4 de setembro. Outros cinco mil cartazes foram distribuídos entre Minas Gerais, Brasília, Paraíba e Espirito Santo para serem colados apenas nesta semana. A meta, no entanto, é que essa quantidade de cartazes seja colada semanalmente.
Além dos cartazes contra a privatização da ECT e a convocação da plenária Nacional da Oposição, a campanha também foi feita com a distribuição de adesivos. Em São Paulo, até o momento foram distribuídos cinco mil adesivos entre os trabalhadores do Jaguaré, Teca, Saúde e Santos Amaro. A enorme aceitação dos trabalhadores em torno da campanha deixa evidente que existe uma disposição de luta muito grande na categoria.
A revolta contra a Medida Provisória que abre as portas para a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é latente. Aqui é preciso destacar que essa tendência à mobilização ainda não se concretizou em uma greve forte e radicalizada graças, principalmente, a atuação sistemática do Bando dos Quatro (PT-PCdoB, PSTU, Psol) contra a luta dos trabalhadores.
Essa burocracia vem há anos atuando na defesa dos patrões e dos governos, basta ver a lista de acordos salariais criminosos que foram assinados, a exemplo do Acordo Bianual, PCCS da escravidão – que entre outros ataques à categoria, estabelecendo o banco de horas, a demissão pelo GCR, o corte do adicional de risco e o desvio de função através do cargo amplo, entre outros. Diante da privatização dos Correios, que inclusive já foi votado em primeira instância pela Câmara, a política adotada pela burocracia da Fentect e da federação anã do PSTU, não poderia ser outra que não atravancar a mobilização dos trabalhadores para facilitar o maior ataque contra a categoria.
O carro-chefe dessa política é a divisão da categoria proposto pelo PSTU, como o total apoio e incentivo do PCdoB. Propor a divisão do movimento por meio da criação de uma federação anã, isso no momento em que, mais do que nunca, os trabalhadores deveriam se unir para lutar contra os ataques do governo da Dilma Rousseff, é uma política no mínimo criminosa. Qualquer pessoa, por mais ingênua que seja, sabe que dividir os trabalhadores enfraquece o poder de mobilização da categoria e que essa medida não poderia ter qualquer outra função que não a de facilitar a vida da direção da empresa e do governo.

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