Foram votados destaques ao projeto, que agora vai para a votação no Senado
O resultado, como era de se esperar, é a demonstração mais clara de toda a farsa que a burocracia sindical traidora está montando em Brasília. Em primeiro lugar, os sindicalistas dos próprios partidos do governo não conseguem convencer nem mesmo seus correligionários. Além da Medida Provisória ser uma proposta do governo federal petista, a votação favorável à MP veio massivamente por parte dos deputados da base governista PT-PCdoB-PMDB, ampla e esmagadora maioria do congresso nacional.
Em segundo lugar, o teatro montado pelos sindicalistas do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) encenava a farsa de que negociavam com a oposição de direita na esperança de que DEM e PSDB fossem derrotar a MP, justamente os partidos que foram os maiores privatizadores que o País já viu, sem falar que o Bando dos Quatro cinicamente esconde que mesmo que a direita quisesse lutar contra a privatização (uma verdadeira piada), são ínfima minoritária diante da bancada do governo.
A comprometedora ação dos sindicalistas, serviu apenas para dar certo destaque para os corruptos e privatizadores do DEM, fingirem que são a favor dos trabalhadores; é para isso que serve o circo armado pela Fentect no Congresso.
O resultado não deve espantar ninguém. O PSTU e o PCdoB declararam publicamente, em mais de uma ocasião, que buscavam uma aliança com o DEM e o PSDB...segundo eles, para barrar a privatização.
Não precisa nem dizer que o objetivo desses sindicalistas não é nem de longe fazer alguma coisa contra a Medida Provisória. Na realidade, estão buscando sua migalha na disputa de cargos que nesse momento ocorre dentro do governo. É isso o que está em jogo na farsa do Congresso Nacional e é isso o que explica a demagogia de DEM, PSDB e PPS com os sindicalistas que estão em Brasília. A demagogia fica bem explícita no caso do PPS, justamente o partido do relator da MP, que obviamente fez o relatório totalmente favorável à medida provisória.Colocar as nossas reivindicações e as datas, prazos e propostas de mobilização da greve. Já chamei a atenção desta questão na matéria de ontem
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