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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Apoio à luta dos petroleiros: Assembleia rejeita proposta patronal

Categoria recusa rebaixar pauta de reivindicação e mantém greve por tempo indeterminado

 
Cerca de 15 mil trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) decidiram entrar em greve. A decisão foi tomada durante assembleia realizada no Trevo da Reta, em Itaboraí, realizado no ultimo dia 09.

Os trabalhadores rejeitaram a proposta patronal de reajuste de 7,5%. Os trabalhadores da Comperj reivindicam: aumento salarial de 12%, garantia de “horas in tinere” (pagamento das horas de trajeto casa X trabalho), aumento do vale refeição entre outras.

A obra do Comperj é a terceira maior obra do PAC 2, do governo Dilma, e também o maior investimento individual da Petrobrás na história. A obra possui investimentos calculados em R$ 22,1 bilhões.

No ano passado a categoria travou diversas lutas, realizando três paralisações. Na última greve, 33 operários foram demitidos. Os patrões também utilizaram a Polícia Militar (o braço armado da burguesia) para reprimir os trabalhadores. A mando das empreiteiras diversos trabalhadores foram arrancados dos ônibus.
O sindicato dos patrões já anunciaram que pretendem reprimir o movimento. Para o Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do RJ (Sindemon) e o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), que representam as empresas prestadoras de serviços no Comperj, “consideraram a greve dos trabalhadores abusiva” (www.em.com.br/).

As lutas operárias e populares deram mostras de estar evoluindo no último período. As inúmeras greves são um sintoma do ascenso das massas que se desenha.

No ano passado, as greves tomam contorno no país. Inúmeras categorias se levantam contra a super exploração dos capitalistas impulsionadas pela crise econômica. Um ajudante de obra, por exemplo, recebe pouco mais de um salário mínimo.

Os trabalhadores, com o impulso das mobilizações, quebraram o mecanismo de contenção do conjunto da burocracia sindical abrindo caminho para um movimento de luta.

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