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sábado, 23 de fevereiro de 2013

É preciso mobilização na base para arrancar uma PLR da empresa

ECT continua intransigente: Na reuniões dessa semana a empresa continua sem negociar. Os trabalhadores precisam organizar assembleias e um comando nacional de mobilização imediatamente

 
Mais uma vez a direção da ECT se mostrou intransigente nessas duas reuniões que deveriam ser de negociação da PLR, ocorridas na quinta e nas sexta-feira. A comissão de negociação da empresa, liderada novamente pelo ex-sindicalista traidor, Luiz Eduardo do Ceará, do PCdoB, se recusa a negociar seriamente com os trabalhadores, não apresentam um balanço da empresa, e não querem saber de negociar valores de pagamento.

A comissão da ECT novamente faz o trabalho de capitão-do-mato dos trabalhadores. Quer discutir os critérios, que nada mais são do que uma chantagem para manter o trabalhador escravizado no setor, em troca de uma PLR miserável como tem sido todos os anos.

É hora de virar o jogo completamente. É hora de organizar imediatamente uma campanha de base para exigir da empresa que negocie a PLR. Os trabalhadores estão cansados de serem tratados como lixo. Tem sido assim nos últimos anos, a empresa não negocia, impõe os critérios e paga uma PLR gorda para a cúpula e uma miséria para os trabalhadores.

Mas isso não vai continuar assim. Se a empresa quer tratar o trabalhador dessa maneira, não será com o aval da nova diretoria da Fentect. Os traidores do PT, que hoje formam a minoria da federação, querem aceitar a ditadura da empresa como fizeram durante anos quando eram maioria.

Os pelegos do PT, junto com o PCdoB que hoje faz a mesma coisa nas reuniões divisionistas, são responsáveis pelo fracasso da PLR dos últimos anos. Como todo pelego, eles são capachos da empresa e aceitavam calados as imposições dos capitães-do-mato. Dessa vez não vai ser assim.

Os elementos do PT presentes nas negociações, como é o caso de José Rivaldo Talibã, querem levar os trabalhadores a aceitarem de cabeça baixa a ditadura da empresa. Querem que a Fentect dê um cheque em branco para a empresa pagar o que quer e para quem ela quiser. Isso não vai mais acontecer. Se a empresa quer tratar o trabalhador como escravo, não será com o aval da Fentect.

O Movimento de Oposição ao Peleguismo (MOPe) na direção majoritária da Fentect não vai permitir isso. Por isso, além de denunciar o golpe que a empresa está preparando contra a categoria, vamos imediatamente organizar uma campanha na base.

Por um comando nacional de mobilização

A tarefa imediata é formar um Comando Nacional de Mobilização formado por todos os sindicatos para organizar a luta. Os sindicatos devem imediatamente convocar assembleias para discutir o assunto e aprovar medidas de luta, além de eleger os representantes para o comando nacional, como ocorreu na campanha salarial. Chega de discussão de cúpula com os patrões do PT e do PCdoB! Toda a categoria deve saber o que está ocorrendo, por isso, os trabalhadores também exigem a transmissão ao vivo das negociações.

Trabalhador dos Correios, somente a mobilização vai garantir uma PLR.

Vamos exigir uma PLR de R$ 2.500, pagos igualmente para todos os trabalhadores e o fim dos critérios que servem ao aumento da exploração nos setores.

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