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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Assédio moral: Para ECT, PLR é chantagem e escravidão

Em alguns setores de São Paulo, trabalhadores denunciaram que a chefia está ameaçando que os que não pagarem os dias da greve terão a PLR descontada

 
A empresa está ameaçando cortar a PLR de quem não pagar os dias parados na greve. Os trabalhadores foram convocados a trabalhar em regime de banco de horas. A direção da empresa diz que temos que pagar os dias até 24 de março.

Isso também foi utilizado para garantir que fura-greves trabalhassem dobrado nos setores operacionais. Muita gente do setor administrativo aceita ir para o setor operacional durante a greve fazer o serviço de carteiro e operador de triagem e transbordo (OTT) para ganhar dobrado. Pagamento em dobro para traição dobrada.

Os lutadores que garantem as conquistas da categoria, como na Campanha Salarial deste ano em que garantiram a permanência do Correios Saúde sem alterações, sofrem com a perseguição dos chefes. Já os fura-greves estão ganhando em dobro. O objetivo é dividir a categoria. São as greves que ainda garantem alguma coisa para os ecetistas. Sem luta, a tendência é um salário e uma PLR cada vez menor, além da perda dos tickets e do convênio médico.

A intenção da ECT é intimidar os trabalhadores a abrirem mão de seus direitos sem greve e sem discussão. É cada vez mais gritante a sobrecarga de serviços que os trabalhadores são obrigados a cumprir. O salário, no entanto, só diminui, pois a inflação é muito maior do que os reajustes oferecidos. Qualquer um que vá ao supermercado percebe isso. Os próprios produtos e serviços dos Correios tiveram um reajuste muito maior que os salários no último ano.

A empresa lança diversos cartazes comemorando os altíssimos lucros conquistados, porém se nega a pagar uma PLR descente. Agora querem negar esse direito aos que enfrentam a coação e lutam pela categoria. Devemos nos defender de mais esse ataque, exigindo uma PLR de R$ 2.500 para todos os trabalhadores, sem critérios.

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