Enquanto fraudava escandalosamente a eleição no Rio de Janeiro,
o PCdoB/CTB também fraudava a assembleia do Rio Grande do Norte para dividir o
movimento nacional

As eleição do Sindicato dos
Trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro foi mais uma na lista de fraudes e
golpes contra os trabalhadores colocados em prática pelo PCdoB/CTB. Só assim, o
PCdoB consegue se manter no sindicato. No Rio de Janeiro, a situação é muito
pior, nem mesmo com a fraude, Ronaldão Bianual e sua turma não conseguiram
esconder a enorme insatisfação dos trabalhadores.
Segundo os números oficiais, foram
4.770 votantes nas eleições, de um universo de 13.605 trabalhadores na base do
Rio de Janeiro. Desses votantes, a chapa 1, do PCdoB/CTB teria obtido 1.504
votos, ou seja, dos votantes, o PCdoB não obteve sequer 1/3 dos votos. Se forem
somados apenas os votos da chapa 4 (777) e da chapa 3 (934), seriam 1.711 o que
já passaria o PCdoB, isso sem contar os da chapa 2 (1.279). Isso se pudéssemos
levar a sério os números oficiais que são todos fraudados, nem assim o PCdoB só
conseguiu a vitória porque a oposição foi dividida pela ação “laranja” do PSTU
(chapa 3).
Mas a enorme rejeição dos
trabalhadores do Rio de Janeiro é ainda mais clara se levarmos em consideração o
número de trabalhadores na base. Segundo os votos oficiais, o PCdoB/CTB de
Ronaldão Bianual não tem votos nem de 15% da categoria.
Assim fica claro que para o PCdoB
“ganhar” é preciso capangas, manipulação, golpes e muito acordos de bastidores.
Essa eleição é mais uma que entrou na conta das fraudes do PCdoB.
Profissionais do golpe
Enquanto os olhos do País todo
estavam voltados para as eleições no Rio de Janeiro, o PCdoB/CTB, da mesma turma
do Ronaldão Bianual, colocava em prática outra fraude bem tradicional no Rio
Grande do Norte.
A diretoria daquele sindicato
decidiu se juntar aos seus amigos divisionistas e desfiliar do Sintect-RN da
Fentect para ajudar os patrões a destruírem o movimento nacional.
Foi marcada uma assembleia para a
desfiliação, sem divulgação como sempre. Mesmo assim, prevendo que a proposta de
divisão seria derrotada, a diretoria do sindicato marcou clandestinamente, ao
mesmo tempo, uma assembleia no interior do estado, na cidade de Mossoró. Um
golpe muito fuleiro, de uma burocracia que já não tem apoio de
ninguém.
O resultado do golpe foi o
esperado. A proposta de desfiliação perdeu na assembleia de Natal e ganhou, ou
pelo menos dizem que ganhou, na assembleia de Mossoró.
Há muito tempo o PCdoB sobrevive
nos Correios por meio das fraudes e golpes contra a categoria. A lista é imensa.
Quanto maior é a rejeição dos trabalhadores à sua política patronal, mais
evidente são os golpes.
Resta aos trabalhadores a
organização de um grupo de base, classista e combativo para arrancar esses
elementos patronais de onde eles estejam e devolver os sindicatos para os
interesses da categoria.
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