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sexta-feira, 16 de março de 2012

CDD Jardim Limoeiro muda para local sem as mínimas condições de trabalho

Poucos dias após o Diretor Regional ter feito reunião em todos os setores dizendo que até 2014 o Espírito Santo estaria em primeiro lugar nacional em clima organizacional, trabalhadores são mandados para um local que mais parece um presídio.

A mudança demorou mais de um ano depois que o local já estava definido, sendo que a empresa alegava pela demorava a reforma do novo prédio.
 No momento da mudança, para surpresa geral, nenhuma reforma havia sido realizada.
O novo prédio foi inaugurado com vários problemas relacionados abaixo:
1- Iluminação totalmente precária sendo que em alguns locais do CDD os carteiros trabalham praticamente no escuro, já que a iluminação é desigual, sendo mais claro em alguns locais e mais escuro em outros;
2- O ar condicionado, que foi retirado do prédio anterior, não foi instalado no atual estando jogado num canto para estragar;
3- Como estamos na época de maior intensidade de calor, o local tem que ficar com as portas abertas causando um excesso de barulho já que o prédio fica localizado em frente ao terminal de ônibus de Larasnjeiras e numa avenida bastante movimentada;
4- Excesso de poeira e fumaça dos ônibus que entram e saem do terminal;
5- O piso é inadequado e escorregadio aumentando o risco de acidente de trabalho;
6- O banheiro do refeitório está interditado desde que a mudança ocorreu;
7- Já o banheiro do vestiário masculino possui um sanitário que mais lembra os de presídio já que está no nível do chão;
8- As divisórias que haviam sido retiradas da unidade anterior há praticamente um ano e serviam para melhor a refrigeração do ar condicionado, não foram instaladas na nova unidade e ninguém sabe do seu paradeiro.
9- Com menos de dois meses o novo CDD já foi assaltado por duas vezes e foram levados vários pertences de trabalhadores, como o tênis de uma companheira e a televisão de outro companheiro (televisão que ele disponibilizava já que a da ECT está estragada há meses e não é substituída e nem consertada e os assaltantes também não quiseram levá-la), além de pertences da própria ECT como CPU’s, bicicleta, entre outros;
10-  Como não há divisória e as portas têm que ficar abertas os moradores entram no setor fora do horário de atendimento, que é de 13h às 16h, atrapalhando o trabalho (que já é excessivo devido o pouco efetivo) do pessoal do setor de registrados.
Em relação às divisória elas foram retiradas da unidade anterior com a promessa de que seriam instaladas no novo setor para que o ar condicionado fosse instalado antes da mudança.
Na época a empresa alegou que os trabalhadores teriam que se sacrificar no calor “somente” por uns dois meses até que a mudança fosse concretizada.
O sacrifício durou quase um ano na antiga unidade e continua agora pior ainda na nova unidade já que não há nem divisória nem ar condicionado.
Já os assaltos ocorreram porque não havia a menor segurança no setor sendo que o alarme, que estava instalado na unidade antiga, só foi instalado na nova depois dos dois assaltos.
O problema já foi discutido com a chefia da unidade que alega ter repassado para a direção Regional, mas até agora sequer uma resposta foi dada para os trabalhadores.
O Diretor regional se mostra cada vez mais um Pinóquio e demagogo com suas promessas de melhor clima organizacional do Brasil.
Obviamente, a direção do sindicato dirigida pelo PT-PCdoB, os quais estão na entidade, depois da maior fraude já vista em eleições do sindicato, não faz absolutamente nada, uma vez que depende totalmente da empresa e do judiciário para continuar no sindicato, apesar da repulsa dos trabalhadores.
Não aparecem no setor desde o ano passado, para fazer as reuniões setoriais, que são garantidos por acordo coletivo, isso porque o CDD Limoeiro é um dos mais visitados, por estar em Vitória. Imaginem o que acontece no restante da categoria.
Nos últimos dias a justiça de Vitória negou pedido desta diretoria, a qual tentava se passar pela antiga diretoria do sindicato, para desistir de recurso no Tribunal Regional do Trabalho, pedindo a anulação da eleição feita através de interventor e de juiz que ocupou cargo na área administrativa da ECT.
Abaixo decisão judicial:
"Considerando a extensa lista apresentada às fls. 1009/1012, para que se evite tumulto processual, inclua-se no polo passivo somente o antigo president do Sintect, sr. José Avelar Viana Rocha, representado pela patrona Sra. Iracema Santos de Campos e, desde já, intime-se tal reclamado para nova oportunidade de interposição de recurso em face da sentence a quo, conforme os termos da decisão fl. 994.
Ao 1º reclamado, para ciência da fl. 999: “Reconsidero a decisão da fl. 980, nos seguintes termos: intime-se a atual administração dos Sintect/ES, na pessoa do patrono indicado à fl.971, para que constitua novo advogado, evitando-se assim, a configuração de tergiversação, por parte do patrono constituído, haja vista a existência de conflito de interesses entre autor e réu. Prazo de 10 dias”

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