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terça-feira, 20 de março de 2012

Traidor do PCCS 2008 é representante da federação anã

Ezequiel “Jacaré”, do PSTU/Conlutas foi delegado na Plenária Anã feita pela Federação Anã, será que depois de assinar o PCCS da escravidão dará aval para o SAP?

Segundo está divulgado em seu panfletinho, a Federação Anã teria realizado em fevereiro sua primeira plenária nacional. Dentre os anões presentes, merece destaque uma presença “ilustre”. Lá estava, como delegado da plenária anã, o excelentíssimo senhor Ezequiel “Jacaré”, membro do PSTU/Conlutas de São Paulo.
Ele mesmo... o principal articulador dentro dos sindicatos do PCCS 2008 (Plano de Cargos, Carreiras e Salários), tão prejudicial aos trabalhadores que ficou conhecido como PCCS da Escravidão, era um dos delegados anões. Não que isso seja alguma surpresa para a categoria, que está acostumada a ver o famoso traidor Jacaré pelas assembleias  e atos públicos de todo tipo balançando a bandeirinha do PSTU/Conlutas. É arroz de festa em qualquer evento  convocado pela burocracia...desde que não precise ser eleito.
Mas, como recordar é viver, refresquemos um pouco nossa memória.

PCCS da escravidão: a principal traição dos últimos anos

Ezequiel “Jacaré”, foi um dos líderes da comissão da Fentect que se reuniu com a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) para negociar o PCCS em 2008.
O PCCS foi assinado pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), obedecendo as ordens da direção dos Correios. Para satisfazer os patrões, o Bando dos Quatro assinou a aprovou o documento do PCCS 2008, passando por cima da vontade dos trabalhadores.
É público e notório que Jacaré foi o maior incentivador do PCCS da escravidão. Na ânsia de fazer o gosto da direção da ECT, ligou pessoalmente para vários diretores sindicais para convencê-los das maravilhas do PCCS.
Todo esse esforço para agradar a direção da ECT resultou em um dos maiores ataques já realizados contra a categoria.
O PCCS 2008 pode também ser chamado de PCCS da terceirização. Antes dele, a direção dos Correios tinha dificuldades em contratar terceirizados, era obrigada a ser discreta e a terceirizar setores secundários da empresa. Depois do PCCS da escravidão, a terceirização foi praticamente liberada e o resultado é a verdadeira avalanche de terceirização nos Correios, entre carteiros, OTTs, atendentes e motoristas. E dá-lhe exploração a esses trabalhadores.
Mas não para por aí. O PCCS do Jacaré pode ser também chamado de PCCS do cargo amplo. Ali ficaram estabelecido que os trabalhadores dos Correios serão Agentes de Correios, podendo exercer o cargo que a chefia bem entender. E o resultado? Hoje é uma verdadeira epidemia nos Correios o assédio das chefias para que trabalhadores cumpram funções que não são a deles.
Esses são apenas poucos exemplos de muitos ataques que o PCCS 2008 representou e que os trabalhadores dos Correios estão sentindo na pele nesse exato momento. Como é possível ver, o PCCS foi o que abriu caminho para a direção da empresa colocar mais claramente sua política para privatizar os Correios. Por isso, também podemos chama-lo de PCCS da privatização.

O tiro de largada do SAP

Também é preciso lembrar que o PCCS da escravidão aprimorou todos os mecanismos da ECT para aumentar a exploração dos trabalhadores. O GCR, as metas e a política do absenteísmo.
Depois da assinatura do PCCS da escravidão, ficou fácil para a empresa aprimorar sua política para superexplorar, perseguir e demitir os trabalhadores, como está fazendo agora com o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade).
Por isso, a presença de Jacaré na plenária da Federação anã já indica qual é a política desta entidade: arrumar bons motivos para a apoiar a direção da empresa em sua política de esfolar os trabalhadores, como é o caso do SAP.

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