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sexta-feira, 9 de março de 2012

Trabalhadores enfrentam instalações precárias e péssima situação de trabalho

Os trabalhadores do CDD São Gonçalo, no Rio de Janeiro estão trabalhando com materiais inadequados, instalações precárias, descaso da chefia com a segurança dos trabalhadores 

O CDD (Centro de Distribuição Domiciliária) São Gonçalo, no Rio de Janeiro, é um verdadeiro caos. Os trabalhadores do setor denunciaram uma série de problemas que a direção da empresa não resolve, apesar de ter pleno conhecimento de tudo.
Além de colocar os carteiros em situações constrangedoras, alguns desses problemas representam um risco à saúde e à vida dos trabalhadores.

Segurança do trabalho

O setor tem dois extintores de incêndio e os dois estavam vencidos. A direção da empresa, no entanto, trocou apenas um. Isso porque já houve dois princípios de incêndio no setor que os próprios carteiros tiveram que controlar para que não acontecesse um verdadeiro desastre.
O que provocou os incêndio foram as péssimas instalações elétricas. A fiação é toda velha e é possível ver fios desencapados enrolados de maneira completamente improvisada, com a chefia utilizando fita adesiva comum para enrolar os fios.
O menos grave que poderia acontecer com instalações elétricas nessas condições é um curto circuito e um blecaute. E de fato aconteceu. Os trabalhadores denunciaram que já ficaram sem energia, pois a fiação não deu conta do número de aparelhos ligados.
Em volta do setor há um barranco de terra. Preocupados, os trabalhadores tomaram a inciativa de se informar e descobriram que uma chuva pode ser fatal. A mureta que segura o barranco está cedendo e pode haver um desabamento, colocando em risco os trabalhadores.
Em relação aos materiais de trabalho a situação também é alarmante. Os carteiros motociclistas estão submetidos a um risco iminente de acidentes. As oito motocicletas do setor estão em péssimas condições. Apenas duas têm mínimas condições de sair à rua, apesar de não estarem em boas condições. As demais motos nem podem sair do setor, e nada é feito para consertá-las. Alguns trabalhadores, cansados de esperar, pagam a manutenção do próprio bolso.

Instalações constrangedoras

No setor trabalham cerca de 80 trabalhadores, que têm que se apertar na hora da triagem. Não há ventilação nem ar condicionado ou ventiladores suficientes para compensar o calor e o abafamento do prédio.
Ainda mais grave são os banheiros, que são insuficientes. Os dois banheiros (masculino e feminino) são minúsculo e as instalações velhas e abandonadas. O vestiário também é minúsculo para a quantidade de trabalhadores. De tão apertado, os trabalhadores passam por constrangimentos para utilizar o vestiário para tomar banho ou trocar de roupa.
As cadeiras utilizadas pelos carteiros para a triagem são todas velhas, com pés e encostos quebrados. Tudo isso torna o trabalho muito mais estressante e insalubre.
Também faltam materiais de trabalho, desde de elásticos para amarrar as cartas até bolsas de carteiros. Os trabalhadores estão saindo para a rua com bolsas rasgadas e velhas.
Essa situação precária é comum nos Correios do Rio de Janeiro. A empresa procura deixar os trabalhadores trabalhando no limite de suas forças físicas e psicológicas para explorar cada vez mais a categoria.
A diretoria do sindicato dirigido pela CTB-PCdoB faz de conta que nada está acontecendo e sequer aparece no setor. É uma jogada casada entre a direção da empresa que quer privatizar a empresa e seus capachos na direção do sindicato.
 - Resolução imediata dos problemas do setor ou interdição do prédio, pois trabalhador não é gado para ficar em qualquer cercado!

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